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Naruto RPG
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E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
Knock, knock. Alguém batera à porta a meio da discussão, Kamui como era o rapaz mais perto dela caminhou e espreitou pela lente. Lá fora estava um rapaz de cabelos azuis com um arco preto nas costas feito de eras e trepadeiras. Era Akechi, com o cabelo agora curtinho. Desde a sua luta com Suurin tinha-se passado exactamente um mês. Era também Akechi o rapaz escolhido por Genza para espiar os ninjas de Kuraigakure e esta reunião nada tinha a ver com ordens dadas por Suurin ou Mori. O rapaz estava ali com o propósito de entregar um cachecol azul que Tsubame havia deixado no bar. Aproveitou para se aproximar deles e talvez ganhar a sua amizade. A rapariga agradeceu bastante por este ter-lhe entregue o pertence e de seguida preparou-se para sair. “Vais muitas vezes àquele bar?”, questionou Kamui tentando demonstrar alguma simpatia para aquele gesto. “Costumo ir todas as noites.”, respondeu Akechi. “Da próxima vez junta-te a nós.”, convidou-o Rokuu. A partir desse dia foram-se juntando várias vezes naquele bar. Começaram a conhecer melhor Akechi, chegaram inclusive a treinar com ele. O rapaz ganhou-lhes a sua confiança, mas também conseguiu confiar neles tornando-se bons amigos. Contou-lhes vários pormenores da sua vida, incluído que já fora um ninja mas deixara de o ser. Não adiantou o porquê nem de que vila havia sido ninja, mas conseguiu confiar-lhes isso sem estes questionarem muito.
Certo dia…
“Akechi, não é mais necessário que espies os ninjas de Kuraigakure.”, disse Genza, o líder de Hantoumei. “Eles não são ameaça nenhuma e agora temos coisas bem mais importantes para tratar.” “Hai! Se me permitir vou continuar a ser amigo deles, são boas pessoas.”, respondeu Akechi à primeira frase do seu líder. “Diga-me que coisas são essas mais importantes.” “Sabes, a guerra está quase a rebentar, segundo os rumores. Ainda ninguém nos convidou”, declarou o homem. “Estão a esquecer-se de que nós…”, este nós não era Hantoumei mas outra coisa ainda desconhecida por parte do rapaz de cabelos azuis. “…aqueles que são fortes o suficiente para acabarem com o lado Oeste, somos nós.” “Nós quem Genza-sama?”, inquiriu atónito por perceber que Genza não falava de Hantoumei. “Tudo a seu tempo Akechi-kun.”, disse apaziguando o rapaz com as mãos a fazerem gestos para o rapaz ir com calma.
Nesse mesmo dia
O rapaz entrava no bar de ambiente perverso com cortinas rosa-choque a enfeitar um salão espaçoso onde haviam mesas e sofás destinados a table dances. Como ainda era de dia, raparigas de seios volumosos apertados contra soutiens de coro colorido com decotes enormes e os mamilos muito salientes. Mini-saias, mas mesmo muito mini, escuras e rendilhadas com enfeites também eles cor-de-rosa. Patinavam à medida que limpava o bar. Elas olhavam para ele com olhares sedutores querendo fazer dinheiro para o dono, mas não era por elas que o rapaz ali estava. Conteve a erecção quando uma das raparigas lhe roçou os seios na cara e avançou para o seu destino. Arredou duas cortinas e entrou num sitio bem mais calma, sem aquela música sensual e sem as garotas provocadoras. “Então Akechi, como foi com o líder”, perguntou Mori sentado ao lado de Suurin assim que o rapaz de cabelos azuis chegava. “Já não preciso de espiar aqueles ninjas de Kuraigakure, mas confesso que fiz amizade com eles e são todos boas pessoas.”, anunciou o jovem. “Mas agora ele disse-me que tenho de me preparar para o que aí vem. Ele tem planos maléficos, mas não desembucha nada.” “Temos de lhes sacar esses planos.”, dizia Suurin sempre com o habitual sorriso feliz na cara. “Outra cena, o gajo disse-me «aqueles que são fortes o suficiente para acabarem com o lado Oeste, somos nós», quando lhe perguntei quem eram o nós ele enmerdou-se e não disse mais nada.”, informou o rapaz. “Está complicado, mas se ele já te disse isso é porque confia em ti e vai acabar por te dizer o resto.”, falou Mori revelando o que pensava. “Vai continuando a fingir que estás a ir muito bem.” “Está bem, estão a ver aqueles ninjas de Kuraigakure que andava a espiar? Bem, são todos bastante fortes, e eu confio neles. Acho que se lhe contar-mos tudo eles são capazes de eliminar o Genza sem problemas.”, disse Akechi. “Por agora ainda não, temos de tentar saber qual o plano dele.”
Apartamento de Kamui
Estava uma manhã bem calma, e fria por sinal. Kamui não ia fazer nada naquele dia, apenas se sentou em frente à lareira e deixou-se estar enquanto a janela lhe iluminava toda a sala. Lembrou-se de que o seu amigo Suzako, já não o via à bastante tempo, saía cedíssimo e chegava tardíssimo. Devia estar bastante forte porque passava os dias a treinar desde que tinham chegado à dezanove dias. Ouviu um estrondo a bater contra essa janela, que estava atrás de si e virou-se num ápice. Era um pequeno falcão mensageiro. Abriu a janela, pegou na ave e trouxe-a para dentro, antes de abrir a mensagem tratou do pássaro. Deu-lhe comida, tratou de um ferimento de viagem que tinha e então leu a mensagem.
”Kamui, recebi a tua carta sobre os teus descontrolos com o teu novo elemento. Acho que isso ocorre por alguma falha genética tua e enquanto não dominares o elemento ao máximo esses ataques não vão deixar de existir. É por isso que tive de tomar medidas e arranjar um sítio para onde ires treinar o Raiton sem que haja perturbações. Como podes calcular Hantoumei é um mau sitio graças às tempestades que ocorrem ocasionalmente, e como sabes Iwagakure um sitio bastante isolado de relâmpagos graças ao seu clima rochoso também não poderá ser por culpa da Karasuemu. O sítio certo será Ishigakure no Sato, uma pequena vila semelhante a Iwagakure que fica entre o País do Vento e o País da Terra.”