Olá
Convidado , obrigado por mostrares vontade de ler o filler. É tudo por agora.
Nota: O filler que se segue pode conter cenas ou linguagem capaz de ferir a susceptibilidade dos leitores.
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Dokizune Kamui
Filler 23 – O Misterioso Revoltado
“Mais uma coisa, vamos usar as hitaiates com o kanji de guerra com um risco no meio, para mostrarmos que estamos contra.”, disse Suurin distribuindo as novas fitas, e todos as colocavam no sítio.
“Encontramo-nos daqui a uma semana, na sala B deste esconderijo.”, disse Akechi visto não haver mais assuntos para se tratar. Tinham ficado de encontrar duas pessoas para os dois lugares que precisavam.
Akechi viajaria com Suurin tentar perceber como é que a Karasuemu iria reagir à guerra. Mori iria partir com Rokuu para Yukigakure para o rapaz não se perder com as beldades do País da Neve. Enquanto Kamui iria viajar pelo mundo em busca de uma pessoa certa para os ajudar.
Os outros já tinham saído, Kamui ia agora subir os degraus para a rua mas Mori chamou-o à parte, queria falar consigo em privado.
“Chega aqui Kamui.”, pediu Mori.
“Uh… Diz.”, disse o Dokizune e pela primeira vez reparou no tamanho longa da espada que Mori transportava.
“Sabes, fiquei com a impressão de que estavas a ser obrigado a estar nesta causa. Mas se não quiseres estar aqui diz, ninguém te obriga.”
“Não Mori, antes pelo contrário eu quero mesmo estar aqui. Esta guerra envolve Suna e como deves saber eu sou de Suna assim como a minha família. Tenho medo que os meus pais, irmãos ou outros familiares mais afastados morram com esta guerra e quando penso na minha família a morrer penso nos outros inocentes que podem ter pais a morrer e entes-queridos por uma razão estúpida.”
“Vejo que partilhas da mesma opinião que todos nós, isso é bom. Fiquei com dúvidas.”, comentou Mori. “Sabes quando a guerra terminar, quero que Oto seja uma vila ninja próspera e com paz. As pessoas do País do Arroz são humildes camponeses que vivem do arroz, precisam de felicidade têm de ter ninjas para os defenderem.”, confessou Mori. “Não só o País do Arroz, mas também em todo o mundo, precisa de paz, estas guerras todas sem significado.”
“Entendo, vou fazer os possíveis para te ajudar.”
Na convocatória da aliança Kyodo
Tanta gente reunida no mesmo local, vários eram os shinobis que ali se apresentavam perante os seus líderes, e os líderes das outras nações envolvidas na aliança Kyodo. Um ninja mantinha-se escondido entre todos os outros, confundido com um simples shinobi como todos os outros que ali estavam. Ouviu tudo até começarem a ser distribuídos as lideranças dos esquadrões por vários ninjas. Saiu da formação alinhada assim que a liderança de um esquadrão havia sido entregue a um ninja da recente Kuraigakure. Os shinobis que preenchiam aquela fileira não estranharam, eram os mais novos gennins de Kusa e pareciam bastante contentes por participar naquela guerra, apesar disso aquela linha fazia parte de uma extremidade o que não alertou ninguém.
Ao passar pelas ruas, os cidadãos achavam que aquele shinobi transmitia uma aura negra à sua volta. Talvez pelo facto de ele vestir roupas negras, usar uma hitaiate que acabava em triângulo que lhe cobria toda a testa, os cabelos também negros caiam-lhe pelas orelhas, e a boca tapada pela gola da camisola negra que se prolongava até à cana do nariz. Os olhos eram completamente verdes quase que brilhavam, envoltos por uma pintura negra em volta dos olhos com cerca de três centímetros e depois a única parte da pele que se via com uma cicatriz profunda na cana do nariz.
Passava por um beco mais escuro com o símbolo de Kusagakure a brilhar, quando saía do outro lado o símbolo verdadeiro era agora revelado, um shinobi que escapara de Iwagakure. Agora que ninguém se encontrava na rua, começava a falar sozinho pois não estava ali mais alguém.
“Então o que achas-te?”, perguntou aparentemente para o ar.
“Sabes, começo a concordar contigo. Esta aliança Kyodo conta com algumas vilas pequenas mas fortes juntamente com Kiri e Kumo.”, disse uma voz invisível. “Contra Suna e Konoha as duas vilas mais poderosas militarmente. Estou para ver a merda que vai sair daqui.”
“Não vai acabar tão rapidamente, e o problema é esse.”, voltou a falar o shinobi de olhos verdes brilhantes com a aura negra. “A esta altura deviam estar todos unidos a tentar acabar com a Karasuemu e extermina-los, acabar com esses cabrões. Mas não, o grande Kawakage…”, disse com ironia no tom de voz. “Decidiu que o que era giro agora era arranjar Paz para os menos favorecidos. Se escolhessem a guerra por Iwa pelo menos as mortes que iam acontecer tinham um significado maior, tentar salvar outras vidas.”, acabava o shinobi de Iwagakure de olhos verde brilhantes.
“Sempre muito patriota.”, comentou o rapaz da voz que continuava invisível.
Aquela voz invisível era audível para qualquer pessoa que ali estivesse, os pássaros pareciam um pouco perturbados com a sensação, parece que se apercebiam de que aquela pessoa de aura negra falava com outra que se mantinha invisível, mas estava bem ali.
Quem também estava presente era Kamui escondido nas sombras a ouvir aquela conversa, de certa forma tinha-lhe agradado o que ouvira. Também ele estava contra aquele aparato.
“Reparas-te?”, perguntou a voz invisível ao shinobi de olhos brilhantes.
“Sim, já o notei há algum tempo.”