No dia seguinte, Nido estava encharcado. Nessa mesma noite tinha chovido. A erva estava molhada e o lago estava mais cheio. Nido sentiu a água gelada da noite em seu corpo e teve um arrepio. Tinha de fazer um abrigo. Desembainha a Katana e leva-a para a árvore. Enquanto cortava dizia:
-Para a frente – e levava a Katana para a frente. – Para trás – e trazia a Katana para perto dele.
Nido já tinha suor a escorrer pela cara e a árvore ainda nem estava a meio. Mas tinha de continuar. Segurou bem na Katana e recomeçou. Saltava farpas da árvore, e uma foi direitinha à mão esquerda de Nido:
-Ahhhhh!
Era um pouco profunda. Nido vai lá com a mão direita e tenta tirá-la, o que simplesmente aprofunda mais a farpa. Nido com dores na mão esquerda decide tirar a farpa com a Katana. Leva a Katana à mão e, com cuidado tenta tirá-la. Nido tinha pouca perícia cortando um pouco de carne e libertando um bocado de sangue. Nido foi ao lago, lavou a mão esquerda e voltou a árvore. Pegou na Katana que estava pousada no chão e recomeçou. Embora Nido fosse musculado já sentia dores nos braços, que mal aguentavam com a Katana. Aproveitou agora que a árvore já estava quase cortada para dar pontapés. Move-se para a direita e começa a pontapear a árvore. Dava dois com a direita e depois um pontapé aéreo esquerdo. Demorou pouco tempo, à volta de 20 pontapés até a árvore cair no chão fazendo um barulho tremendo. Nido tinha de restabelecer as forças. Correu para o mercado que já conhecia, utilizou o Henge no Jutsu e transformou-se numa mulher. Nido andou pelo mercado à procura de uma banca com comida. Encontrou uma banca com várias frutas. Mas, esta estava muito exposta. Era correr o risco ou almoçar mais tarde. Nido escolheu correr o risco. Pegou na melancia e perguntou ao homem do balcão:
-Quanto custa?
-66 Ryo.
Nido pegou na melancia e fugiu. De repente, aparece um remoinho de folhas e mais tarde de trás de uma barraca sai o pai de Nido. No canto da boca um fio de sangue, várias kunais espetadas no corpo. Nido ficou em choque:
- Ajuda-me, por favor, eu sou teu pai…
Implorou o pai de Nido. “Genjutsu?” pensou Nido. Nido fez um selo e disse:
-Kai.
Então o pai de Nido desapareceu. Nido corre mais um pouco até que vê a sua mãe no chão, com um Fuuma Shuriken espetado na barriga:
-Por favor, Nido…
Nido novamente faz um selo e diz:
-Kai!
Então a mãe de Nido desaparece. Nido volta a correr e aparece sua avó, e vários homens a atirar-lhes kunais. Nido já farto daquilo pega na Katana e com a ponta desta corta-se na perna. O sangue caía da perna de Nido, que com dificuldades aguentava. Pelo menos já não sofria desgosto de nenhum Genjutsu. Chegado à clareira, Nido pegou na Katana, lavou-a e cortou a melancia. Estava divinal. Apesar de ter imensos caroços, Nido não ligava e limitava-se a comer. Depois de comer a melancia, Nido preparava-se para um treino de concentração de chakra agilidade. Chega-se ao pé de uma árvore e procura um ramo. Assim que o encontra vai afastando-o ligeiramente do sitio onde este era. Mais tarde larga-o com objectivo de se desviar. Mas, apanha com o ramo na cara, o que foi doloroso. Não desistindo, Nido tenta outra vez. Novamente, Nido acaba por se aleijar. Então Nido tenta de novo. Só mais tarde é que Nido consegue abaixar-se a tempo, apoiando-se nos braços. Nido volta a tentar mais algumas vezes, para ter a certeza que conseguia. Agora faltava treinar a concentração de chakra. Nido prepara-se e começa a correr para o lago. Sem saltar, sempre a correr Nido entra pelo lago a correr, coisa que o faz cair. Sai da água e volta a tentar. Desta vez, Nido conseguiu. Nido pensa durante um bocado e lembra-se de uma coisa. Chega-se atrás e salta para uma árvore. Nido toca na árvore e cai para trás. Nido fica a pensar “Talvez tenha que alterar a forma como controlo o chakra na árvore e na água…” Volta para a pista inicial, faz o que tinha feito e quando está no ar, pronto para tocar na árvore, Nido muda a maneira como controla o chakra e dessa maneira consegue andar na árvore. Nido salta da árvore e deita-se no chão. Antes de dormir fica a pensar “E o abrigo? Pode ficar para a próxima…”