Está é a nova imagem do Hayato (Jounin):
- Spoiler:
Filler 1 - Onde raio estamos? [SAGA2]
Estava pronto para defender Konoha. O título de Jounin fazia agora parte do meu "currículo" e era o meu deve estar a essa altura. Tudo estava diferente apesar do pouco tempo que havia passado desde aquele grande momento ou, pelo menos, em relação a mim. Suna continuava grande, apesar das suas perdas na guerra, e Konoha continuava a precisar de proteção, porém todos me olhavam de forma diferente, incluindo o meu próprio sensei.
- Hayato, está na hora - disse-me dando-me uma pequena pancada no ombro - a gente precisa de mostrar que os Uchiha ainda estão no topo.
- Hai - afirmei com a cabeça olhando para o mar de areia que eu estava prestes a navegar até à Vila Oculta na Folha. Olhei para trás e vi todos aqueles que interferiram no meu Jounin Shiken, incluindo o Kazekage e o próprio Jounin que eu havia derrotado, acenei e depois de um grande sorri, comecei a andar pelas areias do País do Vento.
A aragem quente daquele deserto entrava-me pelas folgas da roupa e os raios intensos do astro-rei abrasavam a minha pele esbranquiçada. Estávamos todos calados até que Ryuku decidiu parar por um bocado, para beber água.
- Vou parar - disse, fazendo uma breve pausa - preciso de beber água e descansar, vocês podem continuar - esbracejou apontando para nós enquanto levava a garrafa à boca e nós, encolhemos os ombros sincronizadamente e continuamos viagem.
- Tenho um mau pressentimento - disse-me Akane - o gajo não é de parar para beber água e descansar - deu uma espreitadela para trás e disfarçou mexendo no seu cabelo escarlate.
- Meh, está a ficar velho - disse eu dando uma gargalhada. Um silêncio tenebroso quedou-se depois do meu riso estúpido - não te preocupes, está tudo bem - tentei cortar o clima tenso, conseguindo atingir o meu objetivo.
- É, espero que realmente esteja tudo bem... - ela sorriu para mim e imediatamente a seguir vi um vulto atrás dela, e isso foi a última imagem que me passou pela cabeça. Pelo menos até eu acordar em frente a um enorme portão de pedra, escuro e húmido. Akane estava deitada ao meu lado, inconsciente, provavelmente.
- Au! - dei um berro, quase inaudível naquele espaço tão grandioso que aparentava ser algo como uma entrada para algo ainda mais grandioso. A minha cabeça doía-me, e daí o berro. Passei por lá a mão mas não senti nada a não ser um pequeno alto, e na minha mão não havia restos de sangue também. Levantei-me sem fazer barulho e tentei acordar Akane com alguns abanões bruscos. Não foi lá muito difícil, a rapariga tinha o sono leve.
- Ei... onde é que nós 'tamos pá? - disse olha com um olho meio fechado, olhando em volta e reparando que não estávamos, de todo, no deserto.
- Não sei... e não me parece que possamos ir a algum lado. Já estive a dar uma olhadela por aí e não há nenhuma saída.
- Então só temos outra opção... - ela disse aquilo e olhamos ao mesmo tempo um para o outro e seguidamente para o portão.
- 'Tá bem - olhamos novamente um para o outro e em sincronia batemos com toda a nossa força no portão, repetidamente. Começou a abrir-se lentamente, como era de esperar de um portão maciço daqueles. Por detrás do portão estava um homem relativamente baixo, com umas vestes negras que contrastavam com o seu chapéu típico de monge laranja de palha. Olhou-nos de cima abaixo e olhando para as nossas vestes fez-nos sinal para entrar.
- Venham - disse ele com uma voz serena e calma. Nós acatamos a ordem, apesar de não conhecermos o homem de lado nenhum. Inspirava confiança... acho que era que isso que nos fazia mover, isso e curiosidade de saber o que havia por trás de tal portão. Percorremos um corredor com uma boa iluminação, porém era feito de algum tipo de pedra negra que não refletia a luz emanada das tochas.
- E para onde é que nós vamos? - disse Akane com uma voz esganiçada. Eu ri-me, mas fui o único e portanto decidi conter o resto do riso. Ele não respondeu, e continuamos a andar por mais alguns minutos até chegar a uma porta feita do mesmo material do portão de há pouco. O monge, sim, era isso que ele parecia, colocou a mão no portão e com algum esforço abriu-a.
- Sō, os Uchihas chegaram - observamos um grande salão, dividido em quatro. Uma parte era provavelmente o refeitório, onde estava uma mesa baixa com tigelas e umas quantas almofadas no chão. Outra parte era com certeza uma espécie de campo de treinos, que estava no lado oposto da zona onde se meditava. E outra era, evidentemente, onde estava sentado outro monge, provavelmente o chefe daquilo tudo por estar sentado em frente a uma estátua de Buda.
- "Estamos lixados... quem é esta gente toda?" - pensei.
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Filler de regresso, hope you like it.