Primeiro capítulo: aqui!
Segundo capítulo: aqui!
Olivia Mira desaparece misteriosamente depois de aprovar os três jovens como uma equipa: desta forma, não só se declara a formação de uma nova equipa, como também se desvenda o mistério da voz que comunicou a Jacques que se devia encontrar naquele campo de treino.
Mal Olivia desaparece, os três pupilos descontraem e caem no chão. Jacques sentia uma tremenda emoção e tremia; apesar de sempre se ter mostrado confiante de si e das suas habilidades, nunca deixou de ganhar um absoluto entusiasmo depois de ser sucedido em algo e, muitas vezes, tremer. O bicho do orgulho desenvolvia-se dentro de si mas, com vontade, não deixou que engolisse a sua modéstia e esperança de se tornar melhor. Sylvia chorava e sorria; a perna estava óptima e quase que não sentia nada no pescoço. Jacques percebeu que o vazio que não preenchia Sylvia foi, na sua maioria, coberto e que a companheira estava pronta para uma grande evolução. Faust, por sua vez, era o que demonstrava mais a sua felicidade: deitado na relva, estendido, mostrava um sorriso que nunca ninguém vira na sua cara.
E, juntos, dali saíram.
Demorou, mas Jacques chegou a casa. Não vinha na sua mente exibir o seu triunfo e a sua grande glória. Apenas pensava em descansar, comer um delicioso jantar e esperar o amanhã. Jacques, que tinha passado um dia difícil, ao chegar a casa, tinha um aspecto desajeitado – roupa suja, cara marcada.
Ao ver a primeira pessoa que viu, recordou-se de uma coisa – não foi o único a fazer uma avaliação final de estudante.
- Jacques! O que se passa com a tua cara?
- Nada, Nicole. – Jacques via a prima completamente arranjada e tranquila. – Não foste fazer o teu teste?
- Fui. – Disse, como se tivesse sido um acontecimento menos importante do dia. – Voltei há umas horas.Jacques estava estupefacto. Nicole Bernard, a prima de Jacques, era mais velha que ele um ano. Enquanto Jacques tinha passado um dia difícil de esforço e emoções, Nicole aparentava ter passado um dia normal. Viera a saber, depois, por ela, que tivera um teste de luta; o objectivo fora derrubar o mestre. Fácil foi supor que ficara numa equipa forte, com um professor fraco.
Mas nada preocupou mais Jacques. Nicole tem mais experiência, é verdade. Jacques foi comer; o sol já se escondia e ainda não tinha comido nada desde a manhã. Quando foi para o quarto, descansar, pensou no lema que lhe intrigou nessa mesma manhã.
“O frio não me aquece nem me arrefece. O calor não me aquece nem me arrefece.” Jacques pensou se duas coisas diferentes poderiam não ter o efeito que deviam, quando o efeito era óbvio. Comparou o frio e o calor a pessoas e a personalidades e atitudes negativas; pensou se deveria ignorar isso tudo. Considerou se deveria ou não ligar àquilo que lhe incomoda.
Até que, por fim, teve um pensamento feliz, afastado daquele lema:
“Mas se significar ter frio ou calor a dor dos meus amigos ou companheiros, eu vou estar lá sempre para temperar os acontecimentos.”
((Eu sei que é pequeno. Escrevi-o para fazer uma pausa em dois aspectos da minha história: o lema do aquece e arrefece e a prima de Jacques. Ambos vão aparecer mais tarde para acontecimentos de maior relevância.))