- Não ouviste o que disse? Teu pai criou esse juin jutsu por cobiçar poder tornar até um vampiro num humano, o selo de sangue.
- Não pode ser…então meu pai era um vampiro? – Broly não esperou pela resposta, a cara de Sai já lhe tinha respondido. – Emprestas-me algumas roupas?
Sai tinha um péssimo gosto para roupas ao ver de Broly, apesar de pretas ao seu estilo eram muito curtas. O colete ficava curtíssimo ao Jounin, deixando por cobrir os seus abdominais bem trabalhados, Broly sentia-se ridículo naquele traje, mas o que realmente precisava agora era passear pelas belas ruas de konohagakure, de preferência por onde o silêncio seria absoluto, pensando no passado, em coisas que lhe podiam ter escapado por não saber na altura a verdade sobre seu pai e sobre si próprio.
- Broly, se és um vampiro ou um ogre isso não importa, importa é que não queres fazer mal a ninguém, bem pelo contrario, és uma grande mais valia para konoha, e alguém que fará de tudo para a proteger. Acho que era isso que dirias a um amigo se estivesse na mesma situação que tu…
- Talvez. – Agradeceu num sorriso um tanto deprimido. – Não quero fazer mal, mas será que não farei mesmo? – Broly mal quis pensar na resposta, seu pensamento se centrava noutros assuntos: Pesar, dormir e lutar com Ayame Murasaki…e também tentar evitar Tsuki e Yami.
Hoshigakure, o reino dos vampiros. A maioria das pessoas sempre acreditou que vampiros não passavam apenas de mitos, uma historia inventada pelo homem, e uma importante fonte de inspiração para muitos dos grandes autores. Mas no momento, já ninguém assim pensava.
A porta que conduzia a um gigantesco salão descorado, de solo, paredes e tecto metálicos, abriu-se e por esta entrou Akage Ginkisse, tia de Broly e Chrono, mais conhecida por “Melody”, uma mulher calma, espirituosa e extremamente bela e misteriosa.
Dentro do salão, mais precisamente no centro desta, esta colocada uma magistral criatura, uma pantera negra alada paralisada, entre treze enormes pilares metálicos idênticos aos que Broly formava, todos eles possuindo um papel amarelo pregado, onde um selo estava desenhado. Ao contempla-la estavam Chrono, o Hoshikage, e Keith, um meio-vampiro, responsável por grande parte do desenvolvimento crescente da vila. Ambos apresentavam algumas queimaduras em seus vestuários.
- Parece que ele conseguiu se mover novamente. – Concluiu Akage.
- Ele é impressionante, normalmente bastam cinco destes selos para paralisar uma criatura destas, e ele quase se libertou com dez. – Disse Keith, o meio-vampiro que, devido a prodigiosa recuperação dos vampiros, conseguiu regenerar-se dos seus graves ferimentos causados no passado.
- Suponho que não foi para dizer isso que vieste, fala de uma vez. – Disse Chrono, brutamente.
- A Hakumei finalmente agiu, estiveram atrás de Broly. – Declarou Melody.
- Hum? Aquela organização composta pelos restantes vampiros rank S que se recusaram a submeter-se as leis de hoshi? Não oiço falar deles a anos. – Disse Keith.
- Por minha vez não oiço falar deles apenas a três dias, continuam com aquela conversa ridícula do segredo dos gémeos vampiros. Porque é que eles acreditam em tudo o que as lendas dizem? – Disse Chrono, metendo as mãos nos bolsos e caminhando em direcção ao centro do salão. – Mas há uma lenda é verdadeira, a do Reikyuu (caixão). Já desconfiei mais dos hunters, mas agora começo a suspeitar que a Hakumei é que está a tentar abri-lo.
- Seria um grande problema para nós, desconhecemos a quantidade de superiores que constitui esta organização, suponho que não sejam muitos, mas bem mais que a nossa. – Disse Melody.
- Foi a coisa mais estúpida que já ouvi, detesto essa tua sobrevalorização dos superiores. Só há três vampiros superiores na nossa organização, é certo. E daí? Mais importante que isso é que os nossos soldados são excelentes ninjas.- Retorquiu Chrono, defendendo os seus. – Vê o exemplo do Kirk, apesar de ele ser o único débil entre os capitães, é tão forte ou mais que um superior. – Quando Chrono se virou constatou que Melody já lá não estava. - Maldita. E como sabia ela que eles foram atrás do Bobby? – Questionou Chrono, farto também da tia apenas falar com ele por conta própria para lhe falar do “queridinho” irmão gémeo. – Enfim. Até amanha, Belzebu. – Disse ele a rir com um ar malvado, para a gigantesca pantera alada, o Belzebu de Broly.
Broly despertou um tanto abatido, tivera um pesadelo sobre o pesadelo da sua nova dura realidade, com o facto de não ser humano.
- Toda a vida pensei ser uma mistura de raças, e que esse selo apenas acordava o lado humano em mim, mas na realidade de humano não tenho nada, alem de uma falsa aparência concedida apenas por este selo. – Disse Broly, num som suficientemente audível para Yami e Tsuki escutarem.
- Suspeitava, já vi Chrono, e de facto tive quase a certeza que era um superior, mas achei que tinha me enganado. – Disse Tsuki subindo ao telhado, sentando-se ao seu lado. – Mas isso para mim não muda nada, continuas a ser tu, e sei que nunca nos farias mal.
- Como sabes, se nem mesmo eu sei? – Antes de Tsuki poder responder alguma coisa, Broly partiu dali para o solo. Yami, triste por, mais uma vez, não ter coragem para falar com ele, voltou para dentro naquele lugar onde se sentia útil: Na cozinha.
Tsuki partiu logo atrás dele, o que Broly estranhou, chamando por ele incansavelmente.
- Broly! – Gritava Tsuki. Broly andava a passo muito rápido, a ex hunter teve de correr para o alcançar. – Broly! – Insistiu ela já a sua frente, agarrando--lhe com muita força pelos ombros. – Nunca foste um amuado, não sejas agora. Se começas com complexos de inferioridade eu bato-te, quem se está a afastar és tu.
- Tsuki…- Sussurrou Broly, mostrando finalmente um sorriso simpático, quem nem nos seus melhores dias gostava de exibir. Momentaneamente, um forte vento bateu contra os dois e a expressão de Broly mudou radicalmente. Este estremecia de aflição.
- Broly, estas a tremer, que se passa?
- Estou com um mau pressentimento…sinto o cheiro a sangue…ao sangue da Yami. – Disse Broly, largando Tsuki de imediato e correndo como louco para casa.
A porta de metal do casarão metálico de Broly estava aberta, uma visão que para Broly era um mau presságio, mas não tão mau quanto a horrenda visão que teve ao entrar em casa: Yami estava deitada no chão de frente para cima, com o vestuário completamente rasgado, e sobre uma enorme poça de sangue, proveniente da gravíssima ferida que possuía em seu pescoço. Era, definitivamente, uma marca causada pelas presas de um vampiro.
Tsuki, que vinha a correr atrás, deu um berro bem alto ao ver aquele cenário, levando ambas as mãos a boca. Não demorou muito até verter algumas lágrimas de pavor.
- Ya…mi – Broly estava paralisado com a visão apavorante que seus olhos lhe mostravam, apenas tremia, reacção causada pelo forte odor do sangue da pequena kunoichi.
((escrevi bué no intervalo na escola, e a pressa... erros irão encontrar quase de certeza ^^' quero despachar essa parte por estar ansioso por chegar a outra
souberam também que há outra organização de vampiros alem dos de Hoshi ^^
espero que gostem ^^))