- Algumas informações relevantes:
Yamanaka Misaki é a mãe de Hana.
Yamamoto Yashin é o pai de Hana.
Esse filler se passa na adolescência dos pais de Hana e tem como finalidade contar como os pais se conheceram, como entraram num relacionamento, como nasceu Hana e por fim mostrar o que houve à Yashin.
Pode ser que haja durante essa “saga” vários vai-e-volta, entre passado e presente^^
- Anteriormente:
_ O que houve? Você se machucou? Aconteceu algo? O que foi Yashin-san? – perguntava a garota enquanto corria na direção do amigo. O pai e mão de Misaki tinham chegado à porta para ver o que havia ocorrido, estavam jantando quando foram interrompidos pela gritaria.
_ Misa-chan – não conseguia falar pela respiração difícil, mas nesse momento Misaki o abraça fortemente, seu corpo era pequeno se comparado ao do Yamamoto, mas foi capaz de fazer ele se tranquilizar e acalmar. _ Misa-chan, eu te amo.
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Misaki estava paralisada, seus olhos azuis não piscavam mais, o abraço antes forte agora se mostrava enfraquecido.
_ Misa-chan... – falava Yashin com alívio por ter tirado esse peso da consciência.
_ Yashin-san, que brincadeira é essa? – dizia a garota a interromper o rapaz.
_ Seu idiota, eu quase acreditei em você, que raiva disso. – falou a menina largando o corpo de Yashin e mostrando sorriso forçado.
_ Mas... Misa-chan, isso não – tentava continuar Yashin, mas novamente era interrompido por Misaki.
_ Yashin-san, isso não é uma brincadeira saudável, você chega correndo a gritar na casa dos outros e acha isso engraçado? Brincar com os sentimentos dos outros não é uma coisa muito legal, seu idiota. – dizia a Yamanaka com os olhos a se encherem de lágrimas.
_ MISA-CHAN! – gritou Yashin a pegar a garota pelo braço.
_ Eu te amo, isso não é brincadeira, não finja que não entendeu. Tem ideia do quanto está sendo difícil para mim te dizer isso? Você que deve parar com essa babaquice. VOCÊ que está a brincar com meus sentimentos. Você roubou minha vida, meus pensamentos, meus desejos, meu coração. – falou o rapaz enquanto Misaki começava a chorar.
Nesse momento os pais de Misaki, que se encontravam na porta a assistir a cena, se retiram e entram na casa. Misaki ainda se encontrava em prantos, mas Yashin a abraça e ela consegue sentir o calor do seu corpo e a segurança dos seus fortes braços. Era a primeira vez que Yashin conseguia passar segurança para alguém. Misaki leva suas mãos até as costas do rapaz e responde o abraço enquanto o rosto se apoiava no seu tórax.
_ Vou pensar... – foi tudo o que Misaki respondeu.
(...)_ Misa-chan, quer nos dizer alguma coisa? – falava a mãe de Misaki quando sua filha entra em casa com os olhos avermelhados pelo choro.
_ Não mamãe, só que estou feliz, nada mais. – disse a garota com toda sua inocência a exalar um dos mais puros sorrisos para seus familiares.
_ Não vou continuar o jantar, pode deixar a loiça que depois eu lavo, tenho uns relatórios para revisar até amanhã. – falou a menina a subir as escadas e correr para o seu quarto. Ao chegar lá, deita na cama e abraça com muita força uma abelha de pelúcia que tinha recebido de Yashin no aniversário de 10 anos. Misaki sorria com os olhos fechados, como se estivesse a sonhar.
_ Quem diria... Yashin-san me amar. – falava ela para a abelha.
_ Mais estranho ainda é que estou feliz por isso. – terminou ela.
(...)Yashin foi dar uma volta na vila para espairecer um pouco. A noite estava fria e com muito vento, o céu claro pela forte luz da lua cheia mostrava tantas estrelas, e estas só eram ofuscadas por algumas nuvens que passavam rapidamente pela frente.
_ Yashin-san. – falou uma voz meiga e delicada.
_ Misa-chan! Como.. é.. Mas... Já... – gaguejava o rapaz ao ver aquela linda garota com os longos cabelos loiros a voar. Aliado à luz da lua a banhar seu corpo, fazia parecer um sonho.
_ Outra vez te digo, sou rastreadora Yashin-san, estou com você há tantos anos que se não conhecesse seu chakra não poderia me chamar de rastreadora. E há algumas horas foi você quem foi atrás de mim para dizer algo, essa é a minha vez. – falou Misaki se aproximando do rapaz muito mais alto. Ela segura em seu rosto e dá um beijo calmo e tímido, mas o rapaz a toma nos braços e beija-a de um modo mais ardente e profundo.
(...)Os dois estavam deitados em uma colina que havia fora da vila a observar estrelas, ela deitada nos braços dele e ele a fazer carinho no rosto dela, quase não se falavam, bastava sentir que o outro estava lá.
_ Lembra-se daquela abelha de pelúcia que você me deu há alguns anos? Pois, ainda a tenho em cima da minha cama, hahahah. – falou a garota.
_ Nossa, ainda tens aquela pelúcia? Hahahaha. Lembro-me que dei aquela abelha para ti porque você se parecia com uma flor, naquela época eu nem gostava muito de você, mas era impossível negar o quanto você era, e ainda é, tão doce e meiga com todos, mas ao mesmo tempo forte e confiante. Seu nome significa beleza e florescer, então percebi que a abelha era o presente que mais tinha sentido para você. – falou o rapaz agora apertando Misaki em seus braços.
E assim continuaram por toda a madrugada, relembrando fatos do passado e trocar alguns carinhos a ver estrelas.
(...)(...)Misaki se levanta da cama e vai lavar o rosto, as lembranças do passado voltavam a atormentá-la, tinha que esconder qualquer problema para que Hana não percebesse e se prejudicasse nos WarGames. Seu filho é muito atencioso, se a mãe está mal, ele também fica, Misaki não podia permitir isso. Ela então vai até a cama de Hana, deita ao seu lado e abraça o filho que era quase uma cópia da mãe e então dormem agarrados naquela noite fria e com muitos ventos.
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