Devido a muitos shinobis terem perdido a vida, ou estarem bastante feridos por causa da guerra, os Kages das principais vilas do mundo shinobi, decidiram juntar forças e distribuir shinobis que se encontravam "livres" da guerra, sendo estes grande parte dos participantes dos Wargames entre as vilas para as protegerem, sendo que eles próprios os iriam ajudar. Através da habilidades conhecidas de cada um, os Kages chegaram a um consenso e dividiram as equipas de forma equilibrada.

Enquanto shinobis de alta patente e da confiança destes trabalhavam num selo, para que não houvesse qualquer falha no selamento dos lobos e outros shinobis disponíveis e mais surpresas desagradáveis por parte de alguém. Era uma semana de loucos com grande parte dos Kages a partir com um grupo de shinobis para protegerem o mundo shinobi.

• O evento terá de ter pelo menos duas voltas, ou seja, se forem quatro membros, terão de haver pelo menos oito posts, dois de cada (de preferência).
  
• Os lobos irão acompanhados por 1 subordinado do Kiba
  
• Depois desses oito posts, irão entrar em cena personagens que iremos indicar para ajudar no selamento dos lobos.
  
• Terão de proteger as vilas, habitantes e a vossa equipa e enfraquecer os lobos, para que estes possam ser selados facilmente e não com dificuldades e tirar o subordinado de fora de cena (matar como exemplo)

PS: O subordinado é Fuuijn Daiki
Nota: O Kiba virá a Sunagakure

Boa sorte a todos!

Ordem de postagem:

• Kiba (Uchiha Hayato)
  
• Orochi (Kimura Endo)
  
• Vini (Arano no Chi)
  
• Soeuetu (Yushiko)
  
• Hikaru (Hikaru)

Atenção: O Kazekage (Arashi) encontra-se com a equipa

Informações sobres os Kages: http://www.narutoportugalrpg.com/t1035-os-kages

Percorria os desertos do País do Vento a uma velocidade halucinante. Havia sido destacado como líder de uma equipa de defesa contra um ataque em Suna, e nada mais me havia sido dito sobre isso.
Quando cheguei, vi ao longe um enorme lobo e um tumulto desenfreado por toda a aldeia. Reuni-me com os meus colegas e com o Kazekage no local indicado, uma praça não muito grande, mas grande o suficiente para cabermos lá. Combinamos ir contra o lobo apenas depois de assegurar-mos que todos os civis estariam seguros dentro dos bunkers de Suna.
- Tu, o Kimura e o Yushiko vão para este – disse Arashi, num tom forte e confiante para mim e mais dois jovens – e vocês os três vão para oeste. Eu vou para norte tentar atrasar o lobo enquanto vocês se encarregam de deixar todos os civis a salvo. Atenção que foram avistados alguns macacos guerreiros, provavelmente uma Kuchiyose do subordinado do Kiba, a tentar fazer das pessoas reféns. Mal acabem o que têm de fazer, venham ter comigo para enfrentar aquilo – disse-nos o Kazekage apontando para a majestosa criatura de chakra.

- Hai – respondemos os cinco em uníssono, avançando cada um para os seus lados que haviam sido decididos. Em poucos minutos chegamos ao local onde havia mais civis, todos abrigados na academia ninja de Suna.

- Boa tarde a todos! – disse eu, num tom alto e confiante, tal como Arashi havia feito para nós – tenham calma, confiem nos ninjas do mundo!
- Como é que queres que confiemos em tipos desses?! – disse um homem agarrando no filho e apontando para os ninjas de Kumo e Kiri – ainda há uns meses nos atacaram com tudo o que tinham!
- Eu acho que aquilo – disse apontando para uma janela, de onde se podia observar o lobo – fez os cegos dos nossos Kages verem que os seus cidadãos são mais importantes que todo o poder ou falsa paz que uma guerra poderia vir a trazer.
- Vamos – disse o pequeno rapaz que estava a ser abraçado. O homem levantou-se e com ele toda uma multidão se levantou também, deslocando-se para as saídas. Com cautela e rapidez, os três shinobis da equipa destacada para Suna por parte da outrora Aliança Shinobi faziam com que os civis se deslocassem em direcção aos bunkers.

Já perto dos tais bunkers, num pequeno largo aberto e bastante espaçoso encontravam-se três macacos, dois com duas espadas cada um e um com uma espécie de bastão.
- Vocês não vão a lado nenhum – disse o da esquerda, sorrindo.
- Pois não, pelo menos não enquanto vocês não nos deixarem em paz – disse o rapaz de pele pálido, semicerrando os seus olhos amarelos.
- Ah, e como tencionam fazer isso – o do meio sorria, enquanto se apoiava no bastão – vão-nos fazer desaparecer?
- Se tiver que ser – disse Yushiko. Eu dei uma pequena gargalhada, juntei os dedos em forma de “t” e formei dois clones que ficaram em posição de defesa a guardar a multidão de civis.

Peguei numa kunai e lancei-a para o macacóide do meio, ele defendeu-se agilmente com o bastão, levantando-o e rodopiando-o.
- Muito bem – deixei o meu Doujutsu ativar-se e sorri – vamos a isto rapazes. Já sabem o que têm de fazer – disse eu, apontando para os dois macacos com as espadas.



(peço desculpa por ser tão pequeno mas o tempo não me permite muito mais que isto x:)

Bloqueie isso! - Gritou o Uchiha inspirando ar para os pulmões, e logo cuspindo esferas de ar quase invisíveis. Rapidamente, num guincho primata, os macacos se espalharam, esquivando-se dos repetidos ataques que resvalavam no chão e nas paredes próximas, criando buracos perfeitos em sua superfície. Os dois com espadas correram para o flanco esquerdo do grupo, enquanto o símio com o bastão, que parecia seu líder, corria para o flanco direito, sempre com um sorriso no rosto, como se desafiasse o Uchiha para mais um embate. Kimura esperou algum sinal que o autorizasse a engajar combate e deixar os reféns, por isso atrasou-se mais que os outros ao avançar contra os dois macacos que vinham pela esquerda. Olhando para seus colegas em plena carga, Kimura olhava para os lados, confuso. "Protegia os civis, ou atacaria os inimigos?" - Pensava. Nunca havia estado em uma guerra antes, e estava com medo de errar.

- Kimura, o que você está esperando?! - Gritou Hayato.
- E os civis? - Perguntou o genin.
- Deixe que eu cuide deles! Agora vá!

Correndo feito um desesperado para alcançar os outros, Kimura saca uma kunai. Os dois macacos param ao vê-los se aproximar, tomando posição e brandindo as duas espadas que carregavam. Yashiko chegou primeiro, já com suas soqueiras em punho, saltou em direção ao símio que ficara na esquerda, dando um golpe duplo utilizando as partes protuberantes de suas armas. Seus golpes descendentes foram aparados com certa dificuldade por uma das espadas, escorregando na lâmina, fazendo-o aterrissar ao lado do inimigo. O símio riu, pois viu que o ninja havia deixado suas costas desprotegidas, girando sua espada num golpe mortal. Foi então que Hikaru, com sua foice, aparou o golpe do macaco, salvando seu companheiro, que deu um rolamento no chão, para flanquear o macaco.

Enquanto isso, Chi cerrava os punhos em ódio por ter sua vila atacada. Não se importou em ter cobertura ou esperar Kimura, já chegou ao macaco socando o vazio, pois o macaco inclinou-se para trás, esquivando-se e logo girou seu corpo com as duas espadas paralelas, num ataque duplo que visava o estômago do genin. Vendo isso, Kimura sacou três shurikens e arremessou-os no símio, que, percebendo que seria alvejado, parou seu ataque, saltando para trás, bloqueando um dos shurikens em pleno salto. "Elas são ágeis." - Pensou Kimura, chegando à Chi, e pondo a mão no seu ombro com um sorriso magro. Chi não aguardou. Com um grito, ele avançou para o símio sorridente, já com uma kibaku fuda na mão esquerda. Kimura resolveu acompanhá-lo na corrida desenfreada. Os civis, ainda protegidos pelos clones de Hayato, suspiravam em susto a cada lance de espadas, prontos para entrarem em pânico no menor dos acontecimentos.

Hayato, por sua vez, saindo em perseguição ao líder do esquadrão de macacos, arremessou quatro granadas de fumaça misturadas com uma granada de luz. O símio esquivou-se das granadas de fumaça saltando para trás, mas não da granada de luz, que explodiu com uma luz intensa, fazendo-o fechar os olhos. Neste momento, Hayato, que já esperava pelo efeito da granada de luz, sacou diversos shurikens amarrados às linhas shinobi e os arremessou numa grande velocidade pela cortina de fumaça. Controlando os fios shinobi, Hayato consegue prender o macaco ainda cego pela intensa luz, o qual grita de dor ao sentir os shurikens entrando em suas costas, caindo em seguida. Ainda estava vivo, mas muito ferido. Hayato então arremessa uma kunai com uma kibaku fuda amarrada e diz: - Boa Noite. Virando-se logo em seguida, enquanto o grito do macaco é abafado pelo barulho da explosão.

A explosão chamou a atenção dos dois grupos que se digladiavam. Kimura girava suas pernas numa forte rasteira e enquanto o símio saltava para proteger-se, Chi tentava grudar a sua kibaku fuda na testa, mas nunca dava certo, pois o símio usava sua calda para deter o avanço do braço do garoto. Socos, chutes e ataques com kunais, nada parecia ter efeito no macaco, que saltitava e ria do esforço dos genins. Agora seria a vez dele. Saltando para trás, o macaco girou as espadas noutro ataque duplo. Chi inclinou-se o quanto pôde para trás, vendo uma das espadas passarem rente ao seu nariz, enquanto Kimura agachou-se a tempo, mas mesmo assim, seu quimono foi rasgado na altura do pescoço. Por pouco os dois não estariam mortos. Precisavam agir rápido, perdiam tempo precioso neste embate. "Mas como fazer o macaco parar?" - Pensou Kimura, enquanto Chi tentava mais uma vez alcançar o símio com seu papel explosivo.

Kimura então teve uma ideia. Enquanto saltava novamente para esquivar das espadas do macaco, Kimura concentrou seu chakra nas juntas dos braços. Chi também conseguiu esquivar-se, e viu com espanto, Kimura esticar rapidamente os dois braços e enroscá-los nas pernas do macaco em movimento, fazendo-o desequilibrar-se e cair. Neste momento, Chi conseguiu colar o papel no peito do inimigo e arremeteu realizando o Shunshin no Jutsu para longe. Kimura, então, deixou-se ficar à mercê do animal. O macaco não esperou e logo espetou a espada no genin que sumiu numa fumaça, deixando uma pedra em seu lugar. O símio parecia não ter percebido o papel preso a sua armadura, pois o mesmo levantou-se e sorriu para os dois, explodindo logo em seguida numa mistura de fumaça branca tingida de vermelho.

Mais uma explosão. Mas o barulho não conseguiu distrair os outros dois que lutavam em igualdade com o último dos macacos. Este parecia mais ágil. Girava e se contorcia. Sempre se esquivando dos golpes dos três, pois Katsu também tentava mordê-lo. A foice de Hikaru passava por cima, enquanto Yushiko tentava acertá-lo nas pernas, enquanto Katsu tentava morder sua calda. Via-se que o símio estava na defensiva, mesmo assim, perdiam muito tempo ao tentar liquidá-lo. Percebendo isso, Yushiko, ao se esquivar de uma das espadas do inimigo, saltou para trás, guardou suas soqueiras e concentrou rapidamente seu chakra, fazendo os selos necessários. Ele olha para o oponente, mais preocupado em defender-se da foice e dos dentes, que o atacavam de todos os lados, numa dança furiosa. "Juuryoku Puraso." - Sussurrou Yushiko. Os movimentos do símio começaram a ficar lentos. Parecia que suas espadas pesavam cada vez mais.

Assim, Katsu conseguiu enfim morder a calda do inimigo, fazendo-o gritar de dor, e nesse momento, Hikaru enterrou fundo sua foice no ombro esquerdo do animal, espirrando sangue, fazendo-o cair imóvel. Os civis, que até agora assistiam à brutal luta, vendo que a ameaça havia parado, começaram a correr em desespero até a entrada do Bunker. Os clones de Hayato tentavam em vão conter o avanço desordenado, só lhes restando resgatar as pessoas que caíam para que não fossem pisoteadas. O restante do grupo também se juntou nessa missão, saltando por entre a turba, resgatavam crianças, mulheres e idosos da morte certa. Assim, após alguns minutos de desespero, viu-se que a multidão acalmou-se, apesar das frequentes explosões e gritos que ecoavam pela cidade. Então, quando o último civil entrou no Bunker, alguns ninjas médicos trouxeram os feridos da batalha com o lobo. Aquela cena traumatizou os genins, que olhavam para os corpos desfigurados e queimados, gemendo por suas feridas, pediam ajuda para que fizessem seu sofrimento terminar.

O lobo parecia estar muito próximo. A tempestade que ele trazia ribombava por toda a cidade. O céu estava encoberto de pesadas nuvens e parecia que iria chover torrencialmente. Os pelos de Kimura se eriçaram com eletricidade estática, causando um calafrio. Olhou em volta e percebeu que todos também sentiram a energia fluir em seus corpos. O alto uivo do lobo e o temor da terra só confirmaram que ele havia chegado à passagem estreita na entrada da Vila da Areia. Então, quando O macabro grupo terminou de entrar, um Anbu de Suna surgiu do nada, na entrada do Bunker, e se dirigiu à Hayato dizendo algumas breves palavras, sumindo em seguida. Hayato, olhando para seus subordinados, sorriu e os comandou que fechassem a entrada do bunker para que pudessem ajudar no nível dois da defesa da cidade. "O que seria o nível dois?" - Perguntou Chi.

- O nível um era a proteção e evacuação dos civis. Isso já foi feito. O nível dois... - Fez uma pausa. - ... É o contra-ataque. - Hayato sorriu novamente.

Mais uma vez o calafrio tomava o corpo dos genins que se entreolharam ao ver a grande muralha de pedra que fechava o bunker, deixando-os na cidade vazia e com o sinistro uivo do inimigo que se aproximava. Mais alguns ninjas de Suna se juntaram a eles e só então partiram para a entrada da cidade, onde, no caminho, puderam ver diversos hospitais improvisados em que os médicos agiam para tentar salvar as vidas dos ninjas que caíram feridos. Muitos sacos pretos indicavam que a luta seria feroz. "Então isso é a guerra?" - Pensou Kimura, com tristeza. Os cinco se reuniram nas proximidades da entrada, onde alguns prédios de pedra e areia já haviam desabado, ficando como cobertura dos ataques do lobo. Kimura mal podia enxergá-lo. Sua luz e calor fazia-o tremer. O poder era imenso. Entretanto, lá estava Arashi, comandando os seus. Kimura o viu então concentrar-se e juntar as mãos num grito gutural.

Uma grande tela de metal saiu do chão e fechou a entrada onde o lodo urrava e lançava relâmpagos para forçar sua entrada. Todos ficaram maravilhados com tamanho poder. Kimura achou a tática muito inteligente, pois a tela aterrava os ataques do lobo, tornando-os sem efeito para a cidade. Mas a cada rajada, o metal da tela se avermelhava. Todos então souberam que isso apenas atrasaria a entrada dele na vila, e se prepararam para o embate final. Enquanto isso, Kiba e seu lacaio estavam distantes. Admiravam com superioridade o sucesso de seus planos. Agora era uma questão de tempo para que eles entrassem em combate. Mas até lá, enfraqueceriam a capacidade defensiva da vila, o suficiente para que Arashi não veja alternativa senão vir enfrentá-lo pessoalmente. Pensando nisso, Kiba deu uma gargalhada sinistra e seus olhos se fecharam de satisfação.

Chi via-se uma mera formiga entre de todos aqueles grandes e poderosos shinobis, mas estranhamente seguro e talvez até descontraído mesmo no meio daquele clima de terror provocado pela invasão do lobo libertado por Kiba. Não sabia muito a respeito de tudo aquilo mas também não se tinha de preocupar, naquele momento só tinha de proteger a sua vila e voltar para casa em segurança. Quando voltou a si reparou no grande esforço que o próprio Kazekage estava a fazer para manter a vila segura, mas aparentemente aquilo não iria durar e por isso juntou-se aos companheiros daquela sua equipa temporária.
-- Pronto, bom trabalho a todos. Agora vamos ripostar e devolver-lhes tudo o que nos fizeram com juros! - com esta fala Hayato fez com que os seus companheiros mais inexperientes se acalmassem um pouco, mas obviamente isto não ia ser permanente - Recebemos à pouco notícias que existem dois focos destas criaturas que estão atacar - dizendo isto pegou num mapa e apontou dois pontos, um deles sendo na extremidade Sul da vila e o outro mais a Nordeste mas algo já para o interior. - Vamos ter de nos dividir novamente em dois grupos, Yuchiko, Orochi e Hikaru, dirijam-se para o ponto a Sul. Tu Chi vens comigo para Nordeste.
-- HAI! - ouviu-se em uníssono os quatro shinobis que ouviam atentamente as ordens.

Hayato tentava ir o mais lento possível para que Chi o acompanhasse, mas mesmo assim este tinha se esforçar para o conseguir fazer. Chi ia a frente pois conhecia Suna como a palma da sua mão devido às brincadeiras que fazia quando ainda uma criança. E passado não muito tempo encontraram-se com novos primatas, desta vez eram apenas dois mas viam-se muitos mais ao longe. Os dois primatas eram bastante diferentes, um tinha mais um aspecto de gorila sendo bastante robusto e vestia uma armadura de metal, o outro era bastante parecido com o que encontraram à minutos atrás mas empunhava um par tonfas. Hayato olhou rapidamente para Chi que logo percebeu que se iria ocupar do macaco com as tonfas. Logo então separaram-se...

Chi então desceu da casa onde se encontrava e rapidamente colocou num beco quatro Kibaku Fuudas bem disfarçadas na sombra e assobiou levemente. Logo chegou como esperado o macaco a saltitar e fora então apanhado numa grande explosão, causada pelo Kekkai Hōjin, que logo deitara abaixo as duas casas ao lado do beco. Mas mesmo com aquilo Chi não esperava uma vitória fácil, os macacos eram conhecidos por serem extremamente teimosos e o jovem sabia daquilo. E por isso não foi surpresa nenhuma como o macaco desenterrou-se mesmo que com alguma dificuldade do meio de toda aquela mistura de areia e pedra. Chi então criou três clones com o Bunshin no Jutsu e utilizou um Shunshin para desaparecer. Logo o macaco dirigiu-se aos três clones e começou a tentar deitá-los ao chão, mas mesmo que muito burro não demorou muito a perceber que não eram mais que imagens. Infelizmente para o pobre símio aquele minuto que demorou a perceber fora fatal, Chi do nada aparecera no cimo de outra casa onde com um selo fez uma Kibaku Fuuda por cima do macaco explodir, o local onde estavam estava a sofrer obras e por isso uma coluna de metal caíra sobre o macaco que obviamente não conseguira se quer reagir.

Enquanto este breve combate acontecia Hayato tinha o seu com que se preocupar. O feroz gorila soltava os seus habituais ruídos, era de um tamanho grande até para a sua espécie e a armadura e o grande machado que empunhava não melhoravam nada aquela situação. Num movimento rápido o gorila saltou empunhando o grande machado e tentou cortar Hayato de uma só vez mas assim que o machado passou pelo corpo do Uchiha que se transformou em diversos corvos que rapidamente dispersaram-se deixando o gorila confuso. Hayato então rapidamente de forma a nem se quer deixar o gorila reagir colou diversas Kibaku Fuudas em volta do mesmo e com um selo os papéis começaram a queimar explodindo com a armadura do animal que parecia estar algo preocupado. mas aquilo não tinha causado muitos danos ao próprio animal que começou então a quase que "gritar" ainda mais alto de forma a que se deve ter ouvido por mais de metade da vila, talvez sendo abafado pelo barulho do combate que decorria. Foi por esta altura que Chi acabara o seu combate e tentara ir ajudar Hayato, mas este último fez-lhe sinal para continuar em frente... Hayato então executou alguns selos e depressa soltou o que parecia ser uma bala de vento através da boca que foi de encontro à mão do oponente que se tentou defender, para sua surpresa esta explodiu atirando a mão, ou pelo menos o pouco que restava para longe. O gorila já irritado largou o machado no chão e num grande salto foi parar bem à frente de Hayato dando-lhe um poderoso soco que o shinobi conseguiu defender alguns danos pondo os braços à frente. Hayato que fora empurrado pouco mais de dois metros para trás deu uns passos mais para trás e dissera.
-- Isto já foi longe demais! - então tirou o seu leque de guerra e com bastante força agitou-o de uma só vez gritando - Okamaitachi! - cortando o gorila na diagonal e deixando uma fenda no chão. Com isto apressou-se para junto de Chi que já se encontrava em frente a mais alguns destes primatas.

-- Chi, qual é a situação aqui? - perguntou Hayato pegando por instinto numa Kunai Santtotan.
-- Parece que aquele gorila que derrotas-te era o líder desta zona, por isso assim que foi derrotado por este bando começou a agir por conta própria e digamos que atacam indiscriminadamente sem pensar. - então apontou para uma casa ainda em relativamente bom estado onde se concentravam uns cinco macacos que grunhiam. - Ali estão presos uma criança e uma mulher, provavelmente a mãe, os macacos tentam entrar na casa que está trancada por dentro e tem algo a prender a porta.
-- Temos de salvar os dois daquele bando, tu que conheces - perguntou Hayato.
-- Por acaso há, existe uma chaminé por onde eu às vezes passava, o filho da dona daquela casa e nós costumávamos brincar juntos... Mas a história fica para depois... Bem eu ainda sou capaz de conseguir passar posso salvar os dois, mas tu tens de ficar cá fora nem que seja só a distrair os macacos que estão à porta para eu sair.
-- Ok, então vamos começar... - dizendo isto Hayato dirigiu-se pela frente aos cinco macacos à porta da casa enquanto Chi subia utilizando o Kinobori até ao telhado onde entraria pela chaminé.

Enquanto isso Yushiko, Orochi e Hikaru tinham se dirigido para o segundo foco daqueles primatas e mesmo ainda de longe percebia-se pelo barulho que algo de errado lá se passava...

((Desculpem a demora, só ontem vi que tinhamos começado e fiquei um pouco à nora :S mas pronto. Não foi tão grande assim mas acho que também não foi pequeno ))

O vento trazia ruídos de terror e desespero. Ao longe, os dois assistiam a besta elétrica chocando-se intensamente contra uma imensa rede de metal. O ruído aumentava a cada choque de forças e o calor gerado pela resistência era intenso, gerando um brilho avermelhado que chegava, às vezes, a cegá-los. A besta uivava e lançava incessantes raios em direção à Suna, mas não surtiam efeito, pois se aterravam na rede e sumiam na imensidão do deserto. Enquanto isso, centenas de shinobis batalhavam em todos os becos, esquinas e estabelecimentos. A guerra cumpria seu papel: Destruição, morte e desespero. Um dos dois vultos se regozijava com a bela visão do caos que criara, enquanto o outro recebia os diversos recados dos subordinados que o visitavam com rápida frequência. Recebia as notícias do resultado da investida contra o mundo ninja que desprezavam. Entretanto, a informação de que a resistência nas outras vilas era muito maior do que a esperada, fizeram-no interromper a alegria de Kiba com um sussurro áspero no ouvido esquerdo. "- Estamos enfraquecendo em todos os fronts." - Sussurrou Daiki.

- Talvez tenhamos suberstimado nossos inimigos. - Respondeu calmamente, continuando. - Já é hora. Quero saber onde Arashi está.
- Sim senhor. - Respondeu Daiki, mordiscando o dedo e tocando na areia. - Kuchiyouse no Jutsu!

Um águia gigante de cor cinza surgiu em meio a fumaça com todo o seu resplendor. Daiki então saltou sobre ela e esta alçou voo em direção à Vila sitiada. Rapidamente ultrapassando o lobo aprisionado, a águia voava em ziguezague escapando dos projéteis que vinham de baixo, enquanto seu evocador fazia mais um selo tocando seu dorso. Os olhos de Daiki então brilham numa cor avermelhada e agora podia ver a vila com os olhos da águia. E assim testemunhou um dos grandes feitos da batalha. Derretendo e atravessando a rede, o lobo passou, e num uivo de vitória, lançou mais um raio. Dessa vez o raio explodiu no sul de Suna, fazendo um dos prédios de pedra desabar com grande tremor. Assim, Daiki viu o que restou da rede transformar-se em pequenos grãos de metal e moldando-se em imensas correntes, enrolando-se no lobo elétrico que mais uma vez urrou aprisionado.

- Agora! - Gritou Arashi.

O grito ecoou tão alto que Daiki pôde ouvi-lo lá do alto. Direcionando os olhos da águia, pôde ver Arachi rodeado por Anbus, cambaleando pelo esforço e sendo aparado por seus subordinados. Já tinha sua resposta, já o havia achado. Mas se surpreendeu quando viu centenas de catapultas elevando-se do alto de todos os prédios da cidade. Lançando grandes projéteis em direção ao lobo, que lutava para se desvencilhar das correntes e coleira. Explosões e espigões gigantes de madeira convergiram até a frente da vila. E, juntamente com toda a parte inicial da cidade, ficaram cravejadas e destruídas pelo incessante bombardeio. Suna, agora, estava em vantagem. Daiki então comandou a águia que retornasse até o onde Kiba o aguardava. Liberando a grande ave, Daiki surgiu ao lado de seu mestre, sussurrando e seu ouvido mais uma vez. - Achei-o. Ele está fraco. O momento é agora. - Disse ao mesmo tempo em que o semblante de Kiba com um sorriso sinistro.

- Então já é hora de fazermos uma visita ao moribundo. - Respondeu.



Momentos antes...


- Arghhhh... - Gritou o último símio, caindo imóvel no chão e sumindo em fumaça. A praça era um verdadeiro palco violento. Haviam investido para ajudar um grupo de genins de Suna que lutavam para que o inimigo não flanqueasse o grupo principal mais adiante. "Bravos garotos." - Pensava Kimura ao ver que apenas cinco dos genins havia sobrevivido à primeira investida. O jovem pálido olhou com dificuldade em volta e o que viu não era animador. Os cinco genins de Suna estavam feridos, fora de combate. Um deles mortalmente golpeado com uma espada no peito, mantinha-se de pé por orgulho. Hikaru estava sentado no bando da praça tentando estancar o sangue de seu antebraço, ele o usou para aparar um golpe de espada que cravou fundo até o osso. Yushiko estava em seu lado, guardando as suas soqueiras, sentou-se e levantou a calça do quimono, mostrando um grande hematoma na perna, que parecia ser muito dolorido. Ele próprio estava com um corte fundo no supercílio esquerdo que o obrigava a fechar o olho, pois o sangue ardia demais. Consequência de um bloqueio mal sucedido que resvalou, machucando-o.

De repente, ruídos de inúmeros passos vindos da retaguarda, que se sobressaltaram sobre os uivos desenfreados do lobo e assustaram a todos da praça. Kimura levantou-se e limpou o sangue dos olhos na tentativa de adivinhar o que viria. Todos temiam que o combate reiniciasse, pois, no estado em que estavam certamente estariam mortos. Entretanto, todos se tranquilizaram quando cerca de dez chunnins acompanhados de alguns ninjas médicos apareceram para rendê-los. Iniciando os procedimentos lá mesmo, a equipe médica se surpreendeu com a tenacidade dos genins em impedir a passagem dos símios. Sentando-os encostados à parede, os chunnins tomaram posição e aguardaram a próxima investida do inimigo. Kimura escutou um choro baixo, sofrido, o que chamou sua atenção a um dos cantos da praça. Enquanto recebia alguns pontos e tinha a cabeça enfaixada, ele pôde ouvir algumas orações vindas dos genins de Suna, que, reunidos em volta do mais ferido, rezavam para que ele encontrasse a paz. - Seu sacrifício não será esquecido. - Disse um dos ninjas médicos ao fechar os olhos do garoto que mal passava dos treze.

- Aí vem eles! - Gritou um dos chunins.
- Equipe médica, levem os feridos e recuem ao hospital. - Falou o que parecia ser o líder.

Os médicos então se apressaram e começaram a retirar os feridos. Kimura, Hikaru e três dos quatro genins de Suna que sobreviveram, dispensaram a maca, pois ainda podiam caminhar. Entretanto, Yushiko, que parecia ter quebrado a perna, foi posto em repouso na maca e logo transportado pelos médicos, enquanto outro deles usava seu chakra para tratá-lo enquanto acompanhava. Assim, iniciando o retorno ao hospital central, corriam pela cidade deserta. Por becos estreitos e ruas largas, dentro de estabelecimentos destruídos e às vezes por corpos de shinobis. Estavam sob o sol estorricante do meio-dia, enquanto os ecos que o vento trazia eram de destruição e morte. Somando-se aos ruídos aterradores do lobo, os médicos começaram a mostrar seu desespero com a situação. Kimura e Hikaru ainda se ofereceram para carregar algumas macas, para ajudá-los, mas preferiram deixá-los de fora. Talvez por desconfiança dos estrangeiros, ou por simplesmente terem comprometimento com a função. Mas após alguns minutos de correria, chegaram ao hospital central. Onde os feridos mais graves eram levados.

Kimura e seus colegas foram postos do lado de fora, enquanto os genins de Suna entraram. Lá fora Kimura começou a perceber a máquina de guerra funcionando. Cada pessoa tinha sua função, e cada ferido que chegava, passava por uma rápida triagem até ser encaminhado para dentro. Coisa que Kimura percebeu que não acontecera com eles três. Talvez por serem estrangeiros. Entretanto esses pensamentos não interromperam suas observações. O hospital ficava no encontro entre três grandes ruas de onde transitavam inúmeros shinobis que traziam feridos, água e mantimentos hospitalares. Segundo mapa afixado na entrada, a rua nordeste ficava o centro urbano da cidade, onde os símios resistiam com ferocidade, e para onde Hayato e Chi haviam sido chamados. Na do centro ficava o front da praça central, de onde os mantimentos e a maioria dos feridos, transferidos dos outros hospitais distritais passavam. E a rua do sul era o front de onde vieram. O hospital, em si, nada mais era do que uma grande tenda de cor areia. Possuía mastros altos para melhor ventilação e cerca de cinquenta leitos, todos ocupados por feridos graves. Muitos deles inconscientes.

Numa sombra do lado de fora, os três puderam ver a movimentação frenética que os médicos e enfermeiras faziam. Observaram também uma imensa fileira de sacos pretos perfilados e etiquetados, no lado oposto a eles, do outro lado da rua. Aquela visão fez Kimura gelar, sua dúvida quanto o resultado da batalha dificultava sua fé. E se Suna caísse? O que aconteceria com eles, membros de outras vilas? Todas essas dúvidas distraíram o genin que não viu quando um grande uivo fez toda a cidade tremer e um imenso raio partiu a base de um grande prédio ao nordeste que os fornecia sombra, tombando em seguida num ruído estrondoso, levantando poeira que de tamanha nuvem, escureceu o sol. Todos caíram ao solo com o impacto. Yushiko buscou apoio em Hikaru para poder se levantar novamente, enquanto Kimura protegeu seu nariz e boca da fina camada de areia que flutuava. Gritos de desespero por todos os lados. A tenda do hospital voou pelos ares com o deslocamento de ar, juntamente com alguns feridos e médicos. O caos tomou conta do local. Quando de repente, o lobo uiva novamente, como se sua garganta estivesse pressionada.

Demorou alguns minutos até que a poeira baixasse. Um silêncio estranho se fez no campo de batalha. Os genins se entreolharam quando conseguiram ver que o desabamento havia bloqueado as ruas nordeste e central, deixando apenas a rua sul de passagem. À suas costas apenas o paredão de pedra que protegia a cidade. No hospital, os médicos e enfermeiras corriam para pôr de volta os feridos em suas macas, enquanto outros, juntamente com outros shinobis foram reparar a tenda que havia caído. Kimura e Hikaru ajudaram no conserto. Era trabalho duro. Utilizaram suas forças restantes para puxar a corda pela roldana, fazendo o seu lado levantar e criar novamente sombra aos feridos. E após dez minutos, a tenda estava novamente no lugar, agora só restava o trabalho de limpeza nos ferimentos abertos, agora sujos de areia. Água foi trazida enquanto os genins descansavam sob o sol. Mais uma vez se surpreenderam quando escutaram o eco de um grito muito alto: AGORA! E logo puderam ver centenas de projéteis nos céus e logo ouviram centenas de explosões num bombardeio incessante. O lobo urrava, eram uivos de dor. A guerra ainda continuava.

- Nossa. Agora a coisa ficou barulhenta. - Disse Hikaru friamente.
- Será que estamos ganhando? - Kimura perguntou, mas não houve resposta.

- Vejam... - Yushiko para a estrada sul, de onde vieram. Um chunnin surgiu todo ensanguentado atravessando a fina nuvem de poeira. Ele estava com o braço fraturado, além de diversos cortes em todo o corpo. Os três ficaram assustados, afinal, reconheceram aquele chunnin. Era o líder do grupo que os rendera lá na praça. Agora ele estava muito ferido. Então, sem se preocupar com eles, ele passou pelos jovens a toda entrando na tenda. Curiosos, os três genins acompanharam o chunnin, observando de longe na entrada do hospital. Lá dentro, ele gesticulava com o único braço que ainda se movia. Ele apontava para a estrada sul e gritava coisas tão rápido que nenhum dos três entendia. "Algo sério aconteceu. Algo muito sério." - Sussurrou Kimura. Os outros dois ainda teimavam em tentar escutar pelo menos um pouco do que o médico chefe e o chunnin conversavam. Logo entraram mais fundo na tenda, agora seria impossível escutá-los. Então os genins retornaram a descansar. Logo escutaram uma voz grossa e tranquila vindo de dentro, sobrepujando-se ao ensurdecedor ruídos das explosões. Era a voz do médico-chefe, que calmamente explicou a situação:

- Senhoras e senhores, temos uma urgência. Com a queda do edifício que bloqueou as estradas nordeste e central, o inimigo resolveu utilizar essa passagem para chegar até o centro de comunicações à direita. Como nossos exércitos estão engajados em outras frentes, solicito que quem estiver em condições de lutar, que se prepare para defender o hospital. - Nesse momento houve gritaria. - Acalmem-se, acalmem-se. - Retrucou o médico, continuando. - Este esforço é até que o reforço atravesse os destroços e dê-nos suporte. Portanto, quem de vocês lutará? - Perguntou.

Todos eles perceberam a enrascada em que se meteram. Logo a poucos metros de onde estavam, havia um prédio que se parecia apenas com um prédio residencial. Enganaram-se, pois ali estava o centro nervoso da máquina de guerra em Suna. Precisavam defendê-lo com todas as forças, ou então seriam derrotados. Então, todos os genins de Suna que estavam de pé levantaram as mãos, juntamente com alguns chunnins feridos. Kimura, Yushiko e Hiraku também levantaram suas mãos. Eram poucos contra muitos. Chegara a hora da verdade. Logo se reuniram para discutir estratégias. O chunnin ferido, já com o braço enfaixado, faz a contagem e descobre que eram apenas doze, um grupo formado por genins em sua maioria. Iria ser uma luta difícil, estavam em menor número. "Estamos em menor número." - Indagou o chunnin. - "Sabemos que o inimigo vem em bandos de quinze a vinte. Então precisamos formar defesas intercaladas." - Concluiu. Sem terem a mínima ideia do que seria uma defesa intercalada, os três genins estrangeiros concordaram. Assim, uma vez que a estratégia estava definida, algumas enfermeiras passaram uma badeja com diversas pílulas. Os chunnis as pegavam e as colocavam na boca e mastigavam, sentindo-se melhores.

- O que são estas pílulas? - Perguntou Yushiko.
- Zoketsugan e Hyorogan. - Respondeu Kimura, mastigando e engolindo as duas. - Ajudam no combate.

Kimura sentiu-se revigorado. Poderia lutar por dias sem se cansar. A sensação era incrível. Então, os doze tomaram os medicamentos e saíram da tenda, onde pessoas já retiravam os enfermos de suas macas, colocando-os numa espécie de porão que utilizavam para guardar alimento e remédios. No prédio de comunicação, diversos pombos saíam e chegavam com informações. O grupo então fez um círculo em volta do chunnin, que os dividiu em grupos de três. Kimura permaneceu com os outros genins que o acompanhavam. Eles ficaram responsáveis pela segunda linha de defesa, logo atrás das barricadas. Kimura quis saber quais eram as barricadas, visto que no caminho que fizeram de volta, não viram qualquer construção que se parecesse como tal. Foi então que ficou pasmo ao ver três dos chunnins controlando doze marionetes gigantes. Tinham forma de tartaruga e pesavam cerca de uma tonelada cada uma. O chão tremia à medida que se dirigiam até o local do grupo de defesa um e dois, como foram apelidados. Os genins ficariam há cerca de duzentos metros do hospital, logo atrás da primeira linha de defesa, composta pelos chunnins que estavam em melhores condições, justamente aqueles que controlavam as tartarugas. Logo os dividindo em grupos de seis tartarugas, com um comando, levantaram seus cascos de metal, formando as duas barricadas distantes apenas por dez metros.

Enquanto isso, os outros dois grupos de defesa escalavam os prédios restantes para atacarem do alto, um pouco recuados, daí o nome da estratégia escolhida: intercalada. Segundo o chunnin que se apresentou por Matsuo, a missão do grupo dois era dificultar ao máximo o avanço do inimigo que passasse pelo grupo um. Os nervos estavam à flor da pele, exceto por Hikaru, que parecia calmo, frio. Todos checaram os equipamentos, Kimura deixou cair alguns shurikens da mochila. Tremia. Yushiko apanhou os shurikens e os devolveu sorrindo. Todos os grupos agora estavam posicionados. Ao longe já podiam ouvir os ecos dos gritos agudos dos símios que convergiam para o local rapidamente, como uma manada enlouquecida. Seus corações batiam forte. A adrenalina obrigou-os a permanecerem mais atentos. Logo Kimura percebeu uma brecha no plano. "E se eles vierem pelas paredes dos prédios?" - Perguntou alto. Nesse momento, pôde ver os primeiros símios terminando a curva que desembocava nas linhas de defesa. Eram vinte ao todo. Muito rápidos, logo entraram em choque com a primeira linha de defesa. Hábeis no uso das marionetes, tendo a proteção dos cascos de metal, eles causaram pesadas baixas no grupo, deixando passar apenas cinco deles que iam em direção aos genins. Vendo isso, os três se prepararam. Kimura rapidamente abriu as lâminas de seu Fuuma Shuriken e concentrou seu chakra fuuton, soprando com vigor, ele o fez girar ganhando força e planando. Logo dando dois passos para trás ele arremessou-o contra os inimigos. Yushiko também encheu os pulmões e iniciou seu bombardeio de projéteis de ar, enquanto Hikaru agachou-se, ganhando feições animalescas.

Kimura e Yushiko acertam três alvos, antes deles alcançarem a segunda linha de defesa. Vendo isso, Hikaru saltou pela barricada, lançando-se com pés e garras noutro, derrubando-o, e assim começou a "fatiá-lo". Restando apenas um deles, foi logo alvejado por uma kunai arremessada por um dos chunnins do grupo três, de cima do prédio. A primeira leva foi neutralizada. Mas a felicidade acabou quando a poeira trouxe um grupo de quarenta símios até o confronto. Lá do alto, Matsuo gritou para que o grupo dois avançasse para a primeira barricada. Todos os três obedeceram. Saltando por sobre os cascos das tartarugas eles se juntaram aos três chunnins que já enviavam suas marionetes ao combate, chocando-se fortemente com a turba. Kimura então percebeu que os chunnis não dariam conta de todos eles, levando os dedos em rápidos selos, criaria um denso nevoeiro com seu genjutsu, mas falhou, pois a umidade era muito baixa para criá-lo. Desistindo do genjutsu, começou a arremessar shurikens, que após alguns selos, multiplicavam-se em dezenas, fazendo várias vítimas no caminho. Vendo isso, Yushiko acompanhou os movimentos de Kimura, também lançando shurikens, transformando-os em dezenas. O barulho era ensurdecedor. Gritos, silvos e shurikens rasgando a carne. Explosões de fumaça. O caos completo. Os símios tentavam escapar das centenas de shurikens arremessados e subiam nos prédios, muitos escorregavam pela poeira levantada que dificultava o kinobiri, outros eram alvejados pelos grupos de defesa três e quatro. Enfim, a defesa intercalada se mostrara bastante eficaz, pois o grupo não conseguiu passar pela primeira barricada. Mais uma vez o silêncio se fez.

- Que espécie de ave é aquela?- Perguntou Hikaru apontando para uma grande águia que pairava sobre a vila.

Então, mais uma vez, o silêncio da estrada foi quebrado por diversos passos. Assustados, todos eles buscaram a proteção das barricadas. Os passos se aproximaram até a passagem côncava que desenbocava onde estavam. E para surpresa de todos, eram um grupo de dez genins e um jounnin, entre eles estavam Hayato e Chi, que retornavam do lado nordeste. E com grande felicidade, informaram que a guerra estava no fim. A ordem agora foi que todos eles se dirigissem à entrada da vila, onde o lobo estava aprisionado, para impedir que o selamente seja interrompido pelo inimigo. Os três genins estrangeiros se entreolham esboçando grande sorriso. Afinal, faltava pouco para retornarem para casa e aproveitar a paz que nem sempre apreciavam, mas que agora a desejavam. Então, após a chegada de mais médicos e auxílio para manter a área segura, todos se dirigiram para a entrada como comandado. Lá, numa praça, sob os olhos furiosos do lobo, uma imensa grade de chakra brilhava no chão enquanto quatro shinobis a vigiavam com olhos fechados, concentrando-se ao máximo no que faziam. Logo, o ritual começaria, e todo o efetivo de Suna se reunia para a batalha final, quando todos escutaram o guincho de uma grande ave no céu, e de repente o chão tremeu. Centenas de símios irrompiam por todas as ruas, convergindo até eles. A batalha final começara.




Segundos antes...

Lá do alto eles tinham grande vantagem em ver todo o campo de batalha. Os dois viram que a parte da frente de Suna estava completamente destruída, e ainda recebia alguns bombardeios, enquanto o lobo agonizava aprisionado a enormes correntes e firme coleira de metal. Surpreso, Kiba pôde ver mais adiante, numa grande praça, quatro shinobis de branco que começavam a preparar uma tela de chakra gigante. Ele sabia que era para selar o chakra do lobo e percebeu que o fim da guerra estava próximo, havia falhado. Entretanto, estava decidido a tomar para si pelo menos um prêmio de consolação: Arashi. E para isso, precisaria de um último esforço de guerra. Comandando que Daiki encontrasse seu adversário mais uma vez, o nukenin não demorou em localizá-lo no alto de um prédio, logo informando a seu mestre. Arashi parecia tranquilo ao ver que seus planos estavam dando certo, entretanto, ele percebeu a águia pairando sobre a vila, e sabia que a luta de sua vida estaria prestes a começar. Lá do alto, como se sentisse que estivesse sendo observado por seu nêmesis.

- Daiki, chegou a hora. - Falou. - Leve nossos exércitos ao encontro da rede de chakra. Atrase-os até que eu consiga o que quero.
- Sim, meu senhor. - Respondeu o nukenin.

Daiki viu seu mestre sumindo num Shunshin, reaparecendo em pleno ar e caindo em queda livre. Só então Kiba fez alguns selos e gritou: Youton, Youganryuu! Seu jutsu faz o chão de Suna tremer e rachar. E das fissuras, a lava surge, criando um imenso dragão de lava que se estica alto no céu, aparando a queda de seu invocador. Que numa gargalhada, olha fixamente para Arachi. - Vim buscar meu prêmio. - Disse, pondo um sorriso macabro no rosto.

- Recuem! Protejam a equipe de selamento! - Gritou Hayato avançando e tentando sobrepor sua voz aos imensos ruídos do campo de batalha, sumindo logo em seguida num shunshin. Situados em volta da grande praça, todo efetivo shinobi de Suna tinha o lobo agonizando em suas costas e hordas de símios a sua frente. Hayato os comandou, juntamente com mais um grupo de genins de Suna para que ficassem na retaguarda, a fim de evitar que o inimigo passasse por eles e assim proteger o grupo de selamento. Enquanto isso, os quatro shinobi aumentavam a energia da tela de chakra, fazendo o brilho e o calor aumentarem. Kimura e os outros, obedecendo a ordem do Jounin, recuaram há cerca de dez metros, onde se dividiram em grupos de dois genins, logo pondo-se em sentinela ao lado de cada shinobi na ponta do quadrado. Kimura fez parceria com Chi, enquanto Yushiko e Hikaru formaram sua própria equipe com outros genins de Suna. A defesa estava armada. Então, em poucos segundos, as jovens sentinelas presenciaram o choque violento das várias ondas de símios que atacavam repetidamente por todos os lados. Kimura sentiu medo. Olhou em volta e viu que não estava sozinho. Precisavam ter forças, pois o pesadelo já estava perto do fim.

Suna estava devastada. Os genins tremiam a cada ataque do lobo que fazia seus pelos se eriçarem pela energia estática. A besta estava completamente coberta por espigões de metal e se debatia nas correntes, esticando-as até seu limite, entretanto permanecia presa, incapaz de lançar raios, pois o metal em sua volta aterrava qualquer eletricidade. "Um bom plano" - Pensou Kimura. Mas seu pensamento foi interrompido quando todos eles viram o lobo abrir a boca, juntando uma enorme quantidade de chakra. Como a linha de frente estava de costas, alguns poucos podiam ver o que estava acontecendo. Os genins precisavam agir. "Mirem nos olhos!" - Gritou outro. E assim o fizeram. Todos os oito sacaram seus shurikens, kunais e senbons, lançando-os freneticamente em direção a gigantesca cabeça. O lobo fechou os olhos e inclinou a cabeça para lateral num urro de raiva, o ataque foi suficiente para que o lobo errasse, libertando toda a energia, que saiu destruindo tudo pela frente até se chocar no paredão noroeste da cidade, numa grande explosão. Um alívio e uma alegria tomou conta dos jovens que comemoravam. Mas a comemoração durou pouco. Logo, uma parte da frente de batalha cedeu e alguns símios passaram. Todos os oito se prepararam.

Citação :

O grande dragão de lava atirou-se contra Arashi e os quatro Anbus que lhe protegiam. Todos eles pularam, esquivando-se da morte certa, enquanto Kiba saltava no terraço do prédio lateral, vendo seu dragão destruir a estrutura, sumindo na poeira. Sua gargalhada ensandecida ecoava em meio ao caos. Então, os quatro Anbus convergiram até o inimigo, enquanto Arashi caiu noutro terraço, pondo-se de joelhos, ainda fraco, pois utilizava todo seu chakra para manter o lobo gigante aprisionado. Kiba aguardou os Anbus se aproximarem, suas máscaras escondiam seus rostos sérios, preocupados com a situação ameaçadora.

Com a linha rompida, a última defesa do grupo de selamento eram os genins. Os símios vinham velozmente, mas todos eles os interceptaram com fúria. O medo já não afetava Kimura, que pulou sobre o inimigo como se não se importasse mais com sua segurança. Sacando sua tanto, ele desferia golpes certeiros nos símios que já estavam feridos da batalha. Enquanto isso, Chi conseguia socar um dos inimigos, pondo-o no chão, fazendo-o acionar uma kibaku fuda que o jovem colocara no chão. Hikaru, com sua foice articulada e força bruta, cortava o ar, levando consigo mais alguns. E Yushiko, lançando dezenas de shurikens, feria os inimigos antes mesmo que chegassem ao combate corpo-a-corpo. Então, em poucos segundos, os oito conseguiram proteger os shinobis da barreira, que já começavam a se levantar. A brecha da frente rapidamente se fechou, tranquilizando momentaneamente os jovens. Kimura e os outros não mais viam Hayato, que sumira em meio à hordas de símios que ainda chegava. Enquanto isso, a águia gigante pairava por sobre todos eles. De lá, Daiki via seu mestre lutar com os Anbus, enquanto Arashi tentava levantar-se, cambaleando. Ele queria agir, mas seu mestre o havia dito que somente ele tocaria no Kage, então controlou sua ansiedade, olhando diretamente para os genins.

Sangue, gritos e suor. Aquela cena fazia os genins em sentinela tremerem. As duas frentes não se moviam. Os corpos dos que caíam permaneciam lá, pisoteados e ensanguentados. Uma cena aterradora. "Pelos deuses." - Sussurrou Kimura. Sua vontade era de ir até lá e ajudá-los. Estava ansioso, inquieto. Todos queriam que aquilo acabasse logo, pelo bem de suas sanidades. Mas não. Uma ameaça ainda maior pairava sob suas cabeças, e estava prestes a iniciar seu ataque. Assim, Daiki ordenou que sua águia matasse um dos shinobis responsáveis pelo selamento. Esta então se inclinou para frente, com Daiki em suas costas, encolhendo as asas para ganhar velocidade, iniciando um longo rasante. "NO ALTO À ESQUERDA!" - Gritou Yushiko, mas já era tarde. As fortes garras perfuraram seu companheiro, um genin de Suna, levando-o junto para o alto ao mesmo tempo em que atropelava o genin estrangeiro. Yushiko caiu machucado, mas conseguiu levantar-se e retornar a sua posição original. Todos eles ficaram horrorizados quando a águia bicou a cabeça do jovem aprisionado, matando-o instantaneamente, jogando-o lá do alto. E novamente a águia fazia mais uma curva para o próximo ataque. Todas as atenções se voltaram para a ave gigante, enquanto os shinobis mais experientes conseguiam manter os símios afastados.

- Aguentem mais um pouco, estamos quase terminando! - disse a shinobi, o último a levantar, elevando a imensa rede de chakra para o alto.

Citação :

Kiba então girou o corpo com a chegada do primeiro Anbu. O Anbu erra o golpe, deixando suas costas à mostra. Kiba preferiu não utilizar essa brecha para matá-lo, então, concentrando seu chakra ele sussurra algumas palavras e, para o assombro dos outros três Anbus que o atacavam, ele entra na sombra do primeiro, que se contorce sem dizer uma palavra ou gemer, caindo ao solo. Os outros Anbus verificam se o aliado estava bem, desviando o olhar à procura de Kiba. Até que um deles é trespassado pelo tanto do primeiro Anbu, que agora, caíra nas mãos de Kiba. "Um está morto. Faltam dois." - Disse.

Numa trajetória descendente, a águia vinha agora em direção à Kimura. Apontando e gritando, não podia abandonar sua posição, senão a shinobi de branco seria morta, então para seu alívio, todos eles lançaram tudo o que tinham à mão sobre o pássaro, que, de tão intenso o ataque, arremeteu para um novo ataque. Kimura não perdeu tempo, concentrando seu chakra fuuton, lançou seus dois Fuuma Shurikens, controlando-os para atacar o inimigo ao longe, todos puderam ver a águia guinar e começar a esquivar dos sucessivos ataques do pálido genin. Seus colegas torciam por ele, gritando palavras de incentivo. Aquilo o fez ganhar mais confiança. Até que a águia, esquivando-se mais uma vez dos Fuumas, guinou em velocidade, descendo, visava a dupla em que Hikaru estava. Mais uma vez, todos eles, exceto Kimura que já perseguia a águia com seus shurikens, aguardando sua arremetida, lançaram projéteis contra a ave, que, como esperado arremeteu mais uma vez. O plano de Kimura havia dado certo. Com um forte golpe descendente, um dos Fuumas shurikens acerta o pescoço do pássaro gigante, degolando-o. Daiki conseguiu saltar a tempo, sendo arremessado contra a janela de um prédio lateral, sumindo na poeira. E, num grito agudo, a águia sumiu numa pequena explosão de fumaça. Os genins comemoravam com brados de vitória, a ameaça para eles havia terminado.

"Pobres jovens e sua impulsividade." - Comentava Daiki ao sair do prédio e caminhar em direção aos genins. Enquanto isso, os quatro shinobis começavam sua lenta caminhada até o lobo, que ainda se debatia, mas enfraquecido pelos constantes ataques, já mostrava sinais de cansaço. A tensão era grande entre os jovens e o nukenin. Daiki não acreditava que puderam pensar que apenas genins pudessem impedir o plano de Kiba. Então, com confiança, avançou por sobre os garotos. Kimura controlou seus fuumas em direção ao rapaz, que defendeu um deles com sua manopla e esquivou-se do outro com um grande salto giratório. Logo, uma pequena marionete surgia, lançando algumas senbons envenenadas, fazendo-o recuar em diversos saltos. Então, enquanto recuava, Yushiko concentrou seu chakra e cuspiu diversos projéteis de ar, mas, para a surpresa de todos, o nukenin apenas esticou o braço, absorvendo todos os projéteis através de uma marca na palma da mão. Kimura nunca havia visto aquilo. Uma mórbida admiração tomou conta do jovem que mais uma vez atacava-o com seus shurikens. Entretanto, sem mesmo baixar o braço que usou para absorver o chakra, da outra marca uma grande chama azul-clara atingiu os shurikens, marionetes e os genins, enxotando-os para todos os lados.

Citação :

O último Anbu cai sob a espada de seu antigo companheiro, que põe a mão na cabeça, enquanto Kiba sai de sua sombra. Ainda atordoado, o Anbu tem seu pescoço quebrado, caindo pesadamente ao chão, deixando Arashi desprotegido. Enfraquecido pelo constante uso de chakra, Arashi se vê sozinho contra um inimigo poderoso e descansado. Levantando-se, Arashi salta o parapeito e utiliza o shunshin em direção ao centro da vila. "Ha, ha, ha, ha... Isso mesmo Arashi... Corra!" - Gritou Kiba em perseguição. A luta no solo ainda era árdua. Os shinobis de Suna começaram a empurrar os símios, ganhando terreno. Arashi via que a vitória estava próxima. Ele tinha um plano, mas para isso, teria que arriscar tudo.

Achando que já havia liquidado os genins, Daiki se pôs a correr em direção ao grupo que já se aproximava do lobo. Mas logo parou, ao ser impedido pelos genins que, mesmo com queimaduras pelo corpo, tomaram a frente, prontos para dar sua vida à causa. Daiki sorriu mais uma vez, afinal, a garra destes jovens o surpreendia, principalmente a garra de um pálido genin que servia de apoio para Yushiko. Daiki viu a hayate de Kirigakure e sentiu um pouco de nostalgia da sua antiga vila, mas logo esse momento foi interrompido por mais um uivo do lobo, quando viu a barreira fixar-se sobre ele baixando lentamente prestes a prendê-lo. Daiki então acordou e avançou com fúria, sacando uma katana. Chin tomou a frente, levando uma kibaku fuuda à mão, ele as jogava no chão enquanto corria ao inimigo. Os outros três genins de Suna arremessaram projéteis enquanto Kimura e Yushiko avançavam com suas lâminas. O combate foi furioso. Sabiam que não poderiam utilizar jutsus contra ele, então partiram para o mais básico dos ensinamentos ninja: taijutsu e kenjutsu. Chi tentou acertar Daiki, mas este o segurou pela mão, levantando-o e pondo-o como escudo humano às investidas das duas marionetes. E quando viu que os genins de Suna não agiriam contra o refém, Daiki perfurou-o com sua espada, jogando-o para o lado.

- Se não estiver disposto a sofrer sacrifícios, você não poderá ser considerado um ninja. - Gritou para os seis, apontando para Chi gravemente ferido.

Aquilo fez o sangue de Kimura ferver. Olhou em volta e viu que estavam em uma enrascada. Feridos e ofegantes, os seis genins teriam que atrasá-lo mais alguns minutos. "Mas, como?" - Pensava, enquanto via Daiki avançar mais uma vez, desviando-se das kibaku fuuda que Chin havia derrubado. Marionetes avançaram com sua ausência de medo. Daiki as quebrou com facilidade. Hikaru com sua foice fez o inimigo recuar novamente, enquanto senbons eram lançadas pelos genins de Suna que acabaram de ver suas marionetes serem quebradas. Era a vez de Yushiko. Som suas soqueiras, ele partiu em direção ao inimigo, golpeando-o com força, mas o nukenin sempre o aparava, até que sua lâmina cortou o estômago do garoto, que segurou o corte e caiu gemendo. A situação não era das mais fáceis, Kimura precisava pensar em alguma coisa, ou então morreria juntamente com todos. Chi e Yuhiko estavam fora de combate. Os genins de Suna estavam feridos e sem suas marionetes, o que diminuía suas capacidades. Kimura não conseguia pensar em nada. Então viu Hikaru tomar a iniciativa mais uma vez. Brandindo sua foice, ele leva dificuldade no avanço de Daiki que, com um forte pontapé afasta-o. Uma vez sem aliados por perto, Kimura foi o único a avançar. Podia morrer, mas cumpriria seu papel. Com sua tanto, ele tentava acertar o inimigo nas pernas.

Citação :

Correndo em direção à praça central, Arashii parou no topo do hospital que havia sido abandonado. Usando seu chakra e virando-se, o Kage sentiu todo o metal que seu adversário carregava. "Tem que ser agora." - Sussurrou sob o lenço. Com a aproximação de Kiba, Arashi concentrou seu chakra, apontando o dedo indicador para o inimigo. Kiba então sentiu seu equipamento de metal vibrar e impulsioná-lo em direção à Arashii, desequilibrando-se. Nesse momento, o Kage tremeu de esforço e gritou: - Hekindan - Chi no Bunri! - Enquanto todos os fios de cobre que serviam para conduzir eletricidade para vila se rompem rapidamente e enrolam-se no corpo de Kiba, paralisando-o em pleno ar enquanto se aproximava. Pondo-o em forma de cruz, Arashii, ofegante do esforço, efetuou um último selo, usando o pouco que restava de seu chakra para apertar os cabos de cobre com grande força.

Daiki levantou-as num salto e só então jogou sua perna esquerda com toda força no rosto do genin, que voou entre os destroços. Então, ao se levantar, ele presenciou a cena mais aterrorizante que vira durante toda guerra. O lobo, em seu último suspiro, novamente juntou uma imensa quantidade de chakra em frente à boca e o disparou. Seu tiro foi reto. Em direção ao nukenin e a todos que ali estavam não haveria como escapar daquele poder. Entretanto, os três genins de Suna, corajosamente, surgiram de surpresa do fundo da terra e agarraram firmemente as pernas do nukenin, num grito de desespero e esforço. Daiki viu sua morte. Não tendo como esquivar-se do grande raio de chakra, pôs-se apenas a tentar absorvê-lo. O barulho era ensurdecedor. As pedras voavam e o chão tremia. Kimura apenas podia ver a sombra de um homem com o braço estendido contra aquela grande emanação de chakra, que diminuía de poder a cada milésimo de segundo, até que num grito de dor, todos os quatro sumiram numa gigantesca explosão, cujo poder foi amortecido, não o suficiente, pois acabou por destruir a praça, mas, poupando a vida dos quatro genins que restavam. O lobo ainda uivava enquanto a barreira finalmente fechou-se sobre ele. O selamento estava quase completo. Kimura, com diversas fraturas, procurou por seus companheiros de Suna, mas encontrou apenas quatro cadáveres carbonizados, num macabro abraço.

- Se não estiver disposto a sofrer sacrifícios, você não poderá ser considerado um ninja. - Kimura sussurrava aquelas palavras enquanto ofegava.

Citação :

Kiba sentiu a pressão gigantesca sobre ele, e com um som de estalo, após um grito, o seu corpo tornou-se escuro e explodiu em pequenas pedras que atrapalharam a visão e a respiração de Arashii. – Um clone de pedra explosivo – Dizia enquanto ajoelhava-se exausto, tentando ver através da densa cortina de poeira. Entretanto, para sua surpresa, um braço de pedra saiu do chão, agarrando seu pescoço com firmeza. Arashii se debatia e tentava alcançar sua espada, mas não houve tempo. Logo, Kiba surgia através do chão, vagarosamente, agarrando sua mão, impedindo-o de se armar. O Kage, com a garganta pressionada, pôde apenas ver nos olhos do inimigo que o duelo terminara. Estava sem chakra e sem forças. O enfrentamento com o lobo lhe tirara toda chance de combatê-lo de igual para igual. Sabia disso, mas devia proteger Suna. Nem que isto lhe custasse a vida.

Citação :

Logo, os gritos de vitória ecoaram na cidade. Aquilo tranquilizou Arashii quando tomou a decisão mais difícil de sua vida. Utilizando as últimas energias que o mantinham vivo, este se concentrou em oração, levantando uma das mãos, ele atraiu todo o metal que o verdadeiro Kiba continha, grudando-o a si com extrema força magnética. Kiba, surpreso, tentava mexer os braços, buscava dar o comando para que a mão de pedra quebrasse o pescoço do Kage, mas não conseguia. Estavam presos. – Nos encontraremos no inferno! – Gritou Arashii, fazendo o último selo com a mão livre. Logo, centenas de Kibakus Fuuda surgiram do chão da cobertura do hospital, enrolando-os quase que por completa. Kiba gritava ao ver que elas começavam a queimar. Até que, numa imensa explosão, todo o teto do hospital desabou, e quando a poeira do desabamento assentou, dois corpos jaziam em cima dos destroços. Os dois ninjas estavam mortos.

A batalha chegara ao fim. Já não existiam mais símios para se combater, e o lobo finalmente era selado num grande pergaminho. Os quatro shinobis sentam-se na areia num suspiro de alívio ao mesmo tempo em que escutam a comemoração por todos os lados. Assim, passados alguns breves momentos, Kimura e os outros foram postos em macas e levados. Cansados, mas felizes pela vitória, os genins fitavam o céu à medida que eram levados ao hospital. Entretanto, ao chegar, uma comoção generalizada tomava conta da população que fazia vigília em frente à praça aonde iam os genins. - O que aconteceu? - Perguntava enquanto via com estranheza o choro desesperado de todos à sua volta. - O QUE ACONTECEU?! - Gritava e se debatia. Até que, para sua infelicidade e a dos outros três genins que o acompanhavam, ouviram a crua e fria resposta: - Parece que Arashi está morto. - Sussurrou um dos que passavam. Então o frio no estômago tornou-se imensuravelmente forte. Kimura pediu para deixar a maca e começou a caminhar. Ouvindo alguns gritos abafados, ele não se conteve quando obteve a confirmação: Passando através da mutidão, uma maca carregada por Anbus seguia em procissão lenta até entrar no hospital, perdendo-se de vista. Realmente era verdade. Arashi descansava em paz. Seria o fim de uma era. A morte de um grande ninja que se sacrificou para proteger os seus. Para proteger Suna.

Só o Orochi fez dois posts então só ele merece ser avaliado e ter recompensa completa, sorry for the others ^^

Kimura Endo:

Habilitações Ninja:
Ninjutsu: 21,75+0,5=22,25
Taijutsu: 15,25
Kenjutsu: 15+0,75=15,75
Genjutsu: 4,25
Selos: 6
Trabalho de Equipa: 3,75

Habilitações Corporais:
Força: 12,5+0,25=12,75
Agilidade: 17,25+0,5=17,75
Controlo de Chakra: 20+0,5=20,5
Raciocínio: 4,5+0,25=4,75
Constituição: 19,75+0,25=20

Total avaliado:3/7
Total de Habs:140,25+3=143,75

Comentários:

Citação :

”… o lodo urrava e lançava relâmpagos para forçar sua entrada.”

(LAMA QUE DISPARA RAIOS… YEAHHHH)
Foi bom, gostei bastante. Poderia ter ficado melhor se o Orochi contasse com a ajuda dos companheiros, mas sobre isso não há nada a fazer. Caro Orochi, concentraste-te tanto a descrever guerra e a falar sobre ela que as partes da ação acabaram por ficar esquecidas (daí os poucos pontos que ganhaste ) mas quando ela existiu pelo menos foi frenética e bastante boa. Não gostei da maneira rápida como o KIb foi derrotado, esperava algo mais épico, mas sobre isso também não posso fazer nada ^^.

Recompensa completa (só para o Orochi)

Habilitações Ninja:

Citação :

Genjutsu: 4125

Oh yeah! Porei o mundo num genjutsu eterno... mwahahahaha!

Citação :

Comentários:

Citação :

”… o lodo urrava e lançava relâmpagos para forçar sua entrada.”

(LAMA QUE DISPARA RAIOS… YEAHHHH)

Eu estava com enxaqueca quando li isto... ri muito e agora passou.
Só o tio pra me fazer rir num momento como este...

Citação :

Caro Orochi, concentraste-te tanto a descrever guerra e a falar sobre ela que as partes da ação acabaram por ficar esquecidas (daí os poucos pontos que ganhaste ) mas quando ela existiu pelo menos foi frenética e bastante boa.

É que alguém comentou que o texto não seria avaliado... my bad.

Não goze com a minha avaliação jovem sobrinho , ou quem cai num Genjutsu eterno és tu

Já atualizei com a Avaliação do Killer pronto para atualizar na tua Ficha ^^

Tudo actualizado