Filler | Título com Link |
1 | Sayonara Konoha |
2 | A Ilha Erótica |
3 | Femmes Fatales (Parte I) |
4 | Femmes Fatales (Parte II) |
5 | Femmes Fatales (Última Parte) |
6 | Hanami High School (parte I) |
7 | Hanami High School (parte II) |
8 | Hanami High School (parte III) |
A Flor e o Tigre de Konoha
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Saga Conjunta - Yamanaka Hana e Nara Tora
Filler 3 - Femmes Fatales (Parte I)
_ Nadeshiko no Sato! – disse Hana do alto enquanto aterrissavam da telecinese.
_ Ahn? – pergunta Tora.
_ Não ouvistes falar? – pergunta Hana, mas ao ver o rosto de Tora percebe que a resposta seria não e logo continua. _ Essa é uma vila baseada no sistema matriarcal, o único lugar no mundo. Minha avó tinha um livro que falava um pouco daqui, as mulheres governam, possuem os cargos mais altos e mandam nas famílias, é preciso ser derrotada por um homem em um duelo para que possam se casar, e parece que não é nada fácil vence-las, treinam arduamente. – falava Hana com sabedoria.
_ Ui, me gusta mulheres dominando. – disse Tora toda animada enquanto ambas caminhavam rumo ao grande portão e obviamente já tinham sido avistadas ao longe, mas não foram alvo de nenhuma ofensiva por serem mulheres.
_ Identifiquem-se forasteiras! – gritou uma das guardas que já estava a esperar.
_ Prazer, Yamanaka Hana e Nara Tora de Konoha. – disse a loira.
_ Mais habilidoso clã de técnicas mentais e o famoso clã dos estrategistas... Aguardem um momento. – disse a mulher e logo depois de 7 minutos ela retorna ao portão. _ Nossa líder Shizuka-san disse que podem entrar. Sigam-me. – falou a guarda.
Muitas mulheres passavam a portar armas, outras treinavam, algumas vestidas com roupas formais e maletas, nenhum homem foi visto pelas kunoichis de Konoha.
_ Não há homens na vila? – perguntou Tora para a guarda.
_ Sim, devem estar nas casas a preparar comida ou a cuidar das crianças. – respondeu séria a mulher.
_ É fascinante esse lugar, eu mesma não conseguiria nunca deixar de cuidar dos meus filhos e do meu marido. – disse Hana e nesse momento a guarda se vira.
_ Por causa de garotas como você que o mundo é machista assim. Yamato Nadeshiko! – falou a mulher furiosa a virar as costas e continuar a caminhar.
_ Yamato Nadeshiko não são aquelas esposas submissas, habilidosas na cozinha e no artesanato, bonitas e que sempre agradam o marido? – perguntou Tora em voz baixa para Hana, mas a guarda havia ouvido.
_ E tímidas. Mulheres submissas e sem iniciativa. Escórias da sociedade. Vergonha para todas as mulheres. – dizia a guarda enquanto caminhava.
_ Hey, quem você pensa que é para falar assim da minha amiga? – disse Tora a puxar o braço da mulher.
_ Tora-san, somos visitantes, não podemos fazer baderna. – dizia Hana com a cabeça baixa e a voz quase inaudível.
_ Viu o que quis dizer? Essa garotinha é uma vergonha. Se todas mulheres fossem iguais à mim ou à você, garota Nara, o mundo seria menos opressor e teríamos mais direitos e mais visibilidade. – disse a guarda e nesse momento Tora para para pensar.
_ Hana-chan, creio que ela esteja certa... você não pode deixar todos pisarem em você, precisa ter mais iniciativa, ser mais forte e independente. – falava Tora que via bastante afinidade com a vila de Nadeshiko.
_ Chegamos, Shizuka-san as aguarda. – disse a guarda a abrir a porta e deixar as jovens entrarem.
_ Olá ninjas de Konoha. – disse Shizuka com uma voz firme e forte.
_ Prazer em conhece-la, já ouvi falar bastante da sua força. – disse Hana a se abaixar para cumprimentar a líder.
_ Onde arrumaram essa Yamato Nadeshiko? – pergunta a bela líder. _ Só de olhar você por 1 minuto já dá para ver que é uma mulher submissa ao mundo machista... Nós mulheres aqui na vila nos tratamos como iguais, não importa o cargo, somos todas mulheres acima de tudo. – dizia a líder, Hana estava sem palavras, qualquer coisa que dissesse poderia ser motivo para ser atacada pelas habitantes da vila.
_ Ok, então sem enrolações, estamos aqui para pegar uma coisa que está marcada no mapa, só passamos aqui para avisar mesmo. – disse Tora um pouco nervosa ao ver a amiga sempre reprimida.
_ Gostei de você, tem o espírito da nossa vila. Não gostarias de se mudar para cá? Precisamos de mais jovens como você. – sorria a líder a olhar para Tora que arregala os olhos. _ Acho que isso foi um não, certo? Ah, e como vai Naruto? – pergunta a líder.
_ Hokage-sama vai muito bem, ele está a – dizia Hana quando interrompida.
_ Perguntei à ninja de cabelo azul... – diz Shizuka. _ Faz muito tempo que não vejo aquele loirinho, vocês tem muita sorte de ter alguém tão fantástico quanto ele, mesmo sendo homem. – riu a líder juntamente de Tora, que ao ver Hana olhar estranho interrompe o riso rapidamente.
_ Olha, por mais que queiramos conversar contigo, temos que pegar isso que está no mapa, é urgente. – diz Tora.
_ Mas o que é isso? – pergunta a líder.
_ Algo que meu pai deixou para mim. Nem eu sei o que é, ele só marcou aqui e disse que com isso poderia chegar até ele, não o vejo há muitos anos. – respondeu Hana.
_ Então por causa da loirinha estar atrás de um homem... pois bem, apesar de sermos “diferentes” eu compreendo e respeito sua forma de pensar, desculpe as brincadeiras de antes, querida, juro que eram só brincadeiras da minha parte. – sorriu a líder. _ Só porque gostei bastante de você, garota de cabelo azul, permitirei que cacem esse tesouro, mandarei duas guardas, elas se responsabilizarão por vocês. – terminou a líder.
_ Arigatou gozaimasu! – exclamaram as duas konohanins em uníssono e logo depois saem acompanhadas de duas guardas da vila.
Enquanto caminhavam Hana comentava o quanto a líder tinha sido legal por deixa-las explorar a ilha, uma das guardas que estava à frente não se contem.
_ Nossa vila deve alguns favores à Konoha, só por isso Shizuka-san permitiu isso... onde já se viu, deixar uma Yamato Nadeshiko andar livremente por aí... – dizia a guarda revoltada.
_ Sim, há alguns anos essa vila não é mais a mesma, desde que Shizuka-san assumiu o poder isso está a virar uma bagunça. Não se respeita mais as tradições, agora até casar-se por amor é permitido. – falou a outra guarda.
_ Ei ei ei, acalmem-se, não queremos participar desse tipo de discussão. – falou Tora.
_ Nosso problema não é com você, é com a loirinha. Provavelmente as filhas dela serão submissas como a mãe, e assim serão as netas e com isso o mundo vai se infestando de Yamato Nadeshiko’s. – disse a guarda ruiva com uma lança muito próxima ao rosto de Hana.
_ Tsurume, não precisa de tanta violência... ela é só uma pobre coitada vítima do mundo machista. – disse a outra guarda de cabelos escuros.
_ Hyuume, você sabe muito bem porque odeio essa garota... – falou Tsurume para sua amiga.
_ Por favor, alguém pode me explicar o que está a acontecer? Eu não fiz nada contra vocês, não sei porque sou tão odiada, só peço que me desculpem por qualquer coisa, não queria que – dizia Hana e nesse momento Tsurume acerta um soco no rosto da Yamanaka que é lançada a alguns metros.
_ Vocês estão malucas??? – disse Tora a ir ajudar Hana. _ O que deu em vocês, o que ela fez? – pergunta a Nara.
_ Ela nada, agora o pai dela... – disse Tsurume a tirar suas vestes compridas e mostrar uma roupa negra com o kanji 日光 em amarelo, demonstrando ser um dos membros da Nikkō.
_ Não pode ser... – se assusta Hana ao reconhecer o símbolo. _ Por que vocês trabalham para o meu pai? – disse Hana enquanto se levantava e Hyuume tirava suas roupas mostrando a mesma roupa negra com kanji amarelo.
_ Ele nos derrotou em um duelo... o certo seria ele vir à nossa vila e se casar, mas se negou e por ter vencido... – dizia Hyuume, mas não conseguia.
_ Seu pai é um cretino, esse é o resumo! – falou furiosa Tsurume. _ Ele venceu o duelo contra Hyuume, então eu o desafiei para tentar livrar Hyuume daquele homem mau, porém ele também me venceu logo depois de vencê-la... e ao invés da nossa mão ele nos levou para um laboratório onde fomos mantidas presas enquanto faziam experiências... – falou Tsurume enquanto uma lágrima escorria em seu rosto.
_ Foram muito dolorosas as experiências e o pior é que ele implantou chips em nosso cérebro que a qualquer momento podem ser ativados para nos matar. Ele nos observa a todo momento, sabe o que fazemos, aparece do nada, transformou nossa vida num inferno. – falou a garota a chorar.
_ PARE DE CHORAR HYUUME! Não pareça uma mulherzinha, já não basta aquele cretino nos submeter ao domínio machista dele... E sem mais conversa, vamos acabar com essa garota, assim será uma boa forma de faze-lo pagar. – disse Tsurume.
_ E se ele estiver a nos observar? Não podemos fazer isso. – falou a outra guarda com medo.
_ Ele nos disse que elas viriam, talvez queira que a filha morra, mas não quer sujar as próprias mãos... – sorriu a guarda de cabelos vermelhos.
_ Verdade... levemos à ele um pouco de toda a dor que passamos... aquele canalha. – comentava Hyuume enquanto tocava em sua barriga. _ Vamos matar essa vadia. – falou ela a retirar seu arco e flecha das costas e sua parceira tirar algumas garras de metal.
Hyuume lança uma flecha perfeitamente mirada na cabeça de Hana, mas a flecha cai ao chegar perto da Yamanaka. As ninjas de Nadeshiko se assustam, mas para prevenir um contra ataque, Tsurume corre para cima das moças a investir vários golpes, todos defendidos por Tora com duas kunais em mãos.
_ Hana-chan, não podemos... – falava Tora quando interrompida.
_ Sim, não podemos lutar, tudo isso é por causa do meu pai, então eu tenho que arcar com as consequências. – falou a loira a usar a telecinese para lançar Tsurume a vários metros.
_ Não, estamos juntas nessa. Nem adianta falar nada, nos defenderemos juntas. – disse Tora a retirar seu grande leque e Hana colocar as palmas das mãos à frente, como no estilo Hyuuga, mas para usar seus jutsus mentais.
Hyuume lança várias e várias flechas, todas inúteis já que Tora balançava seu leque com chakra fuuton para mudar o trajecto delas, sempre que Tsurume se aproximava investia golpes e mais golpes que seriam mortais se não fosse o escudo mental de Hana e posterior uso da telecinese para afastar a inimiga.
_ Não queremos lutar com vocês, só gostaria de pedir desculpas em nome do meu pai, eu não o conheço, mas peço que o desculpem. – dizia Hana enquanto Tora se esforçava para não deixar que nenhuma flecha se aproximasse delas.
_ AAAAAAHHHHHH!!!! Cada minuto aumenta meu ódio por você!!! – dizia Tsurume nervosa.
_ Tsurume, talvez ela esteja a falar sério, ela não tem culpa, não é justo descontarmos o ódio do pai, nela. – falou Hyuume a abaixar seu arco.
_ Há 2 minutos você estava a concordar comigo. Hyuume, lembre-se de todos cortes, todas perfurações, todas modificações que sofremos... sequer poderemos ter filhos por causa daquele homem perverso... Hyuume, essa é nossa única chance de levar um pouco de dor à ele. – gritava Tsurume descontrolada enquanto Hyuume só tocava em seu ventre.
_ Não poderemos ter herdeiras do espírito de Nadeshiko... – murmurava a guarda a tocar em sua barriga. _ Não poderemos ter filhas... – continuava ela. _ Não poderemos... – falou ela até as palavras sumirem e as lágrimas rolarem pelo seu rosto. De repente começava a modificar todo o físico da mulher, suas pernas e pés pareciam de cavalos, atrás dela crescia algo como um corpo de quadrúpede, a cada segundo a mulher gritava de tanta dor, ao término se mostra um centauro.
_ Isso, não podemos deixar isso passar. – sorriu Tsurume e logo depois seu corpo também começava a se modificar, pelos cresciam por todo seu corpo, garras apareciam a rasgar suas mãos, uma cauda nascia e patas tomavam os lugares dos pés. Toda a transformação era dolorosa ao extremo, gritos e sangue prevaleceram por toda parte, agora só olhares de fúria seguiam as kunoichis de Konoha.
_ Ha...na... -chan.... – dizia Tora pausadamente, mas a amiga estava em choque e não respondera. _ Ha... na... -chan.... o que faremos? – perguntou Tora a engolir seco, mas mal teve tempo de ter resposta e a mulher ruiva agora com características de guepardo parte para cima de Hana e num piscar de olhos surge à sua frente a acertar uma patada no rosto da loira, com a distração Tora não percebera uma rápida flecha atingir seu braço esquerdo.
_ Não sairão daqui vivas. – falou Tsurume a mostrar as presas.
- Spoiler:
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Nota: As atitudes das guardas não refletem o Espírito Nadeshiko, esse feminismo extremo é algo delas e não deve ser atribuído à todas habitantes da vila.