Ankuko começava a recuperar os sentidos, o calor do deserto não se fazia mais sentir, e o vento não parecia correr. Ankuko, a custo, abriu os olhos, encandeando-se com claridade. Estáva no interior de uma casa. Mas como era possivel? Ainda à momentos estáva exausto no deserto. Ankuko, quando recuperou os sentidos totalmente, conseguiu ouvir vozes, muito perto de si, ao levantar-se, verificou que estáva numa saca muito diferente das de Konoha, tudo era á base de castanho, e muito pouco tradicional. Ankuko, olhou em volta e viu a origem das vozes. Um velho, estáva sentado a uma mesa, junto com um rapaz mais novo, mas já na casa dos 30 anos. Encostado ao lava-loiça, estáva uma jovem, que ao ve-lo levantar-se sorriu para ele.
Jovem - Avô, Avô, o rapaz acordou!
O velho, olha para trás, e vê Ankuko a levantar-se, e a tropeçar caindo no chão. O homem que estáva na mesa, com grande velocidade, impediu que Ankuko bate-se no chão.
Homem- Calma, ainda estás fraco, estives-te no deserto mais tempo do que o teu corpo te permitiu.
Ankuko- Como vim aqui parar?
Homem- É uma longa história, senta-te aqui, e come um pouco de sopa para ver se recuperas as forças.
Ankuko, cansado de mais para discutir, cedeu. Sentados á mesa, o homem começou a contar o porque de Ankuko estar ali.
Homem- Bem, á coisa de uma semana, um falcão mensageiro chegou a Suna, trazendo uma mesagem para o meu pai, Churou-sama. - Disse apontando para o homem ao seu lado. - Essa mensagem, dizia que daquele dia a 5 dias, o filho mais novo de Asuro viria ao nosso encontro, pois ele, não tinha mais condições para cria-lo no seio daquela familia, tu provávelmente já sabes a historia toda. - Ankuko confirmou. - Então, ps dias foram passando, até que o dia chegou. Para garatirmos que chegavas a salvo, eu decidi rondar o deserto, perto do local de onde provávelmente virias. Após algumas horas, no meio do pó, vi-te a cambalear de um lado para o outro, mas quando cheguei tu já estávas sem sentidos. Foi então que te trouxe para aqui. Basicamente foi isso, o meu pai, é um grande amigo de teu pai, colegas em Konoha, antes do meu pai, decidir abandonar a vila, quando infelizmente, perdeu um braço numa missão...não perdendo a vida por causa do teu pai. O meu, jurou que sempre que Asuro precisa-se, ele estaria disponivel para tudo. Parece que finalmente, havia chegou a altura. Não penses que estás aqui por obrigação. Nada disso, temos enorme gosto em ter te cá, serás tratado como se de um filho para mim te tratasses. Já agora, chamo-me Mitashi. Aquela é a minha filha, Yuna, é da tua idade. O Meu pai, já conheces.
Ankuko- Prazer em conhece-los, e obrigado pela vossa hospitalidade. - Disse, fazendo uma pequena vénia.
Yuna- Heheh, olá. - Disse sorrindo docemente.
Mitashi- Bem, sei que é algo repentino, mas eu ia mesmo agora a caminho para inscrever Yuna na academia, pelo que a carta de Asuro dizia, tambem tu tens essa vontade, certo?
Ankuko- Sim. É o meu sonho, ser um ninja tão forte como o meu pai!
Mitashi- De certeza que sim. Bem, então vou inscrever ambos. Até logo.
A sala fica em silencio. Ankuko termina de comer a sua sopa, e Yuna aproxima-se de Ankuko.
Yuna- Como te chamas?
Ankuko- Ankuko.
Yuna- Ankuko? É giro! Tens quantos anos?
Ankuko- 10, e tu?
Yuna- Tambem.
Yuna era um pouco mais baixa que Ankuko, morena, de cabelos e olhos castanhos, tinha um sorriso doce, sem maldade, os seus olhos eram penetrantes. Algo nela, captava a atanção constante de Ankuko.
Yuna- Para onde estás a olhar?
Ankuko- Nada, nada! - Disse envergonhado, desviando o olhar de uma foto, que estáva em cima da mesa.
Yuna- É a minha mãe. Morreu á dois anos. Uma doença, rara. Esteve de cama vários dias, mas não sobreviveu. Como é a tua mãe?
Ankuko- A minha,mãe...pai...- Sussurou Ankuko é medida que se ia recordando que também não só a sua mãe, mas seu pai, não estariam mais consigo. Lágrimas, começaram a cair dos olhos de Ankuko. Nunca mais os iria ver, e nem sabia o que iria acontecer aos seus corpos, nem visitar a sua campa, se é que haviam tido direito a ela. Sabe-se lá o que a familia havia feito com eles. Mas agora esperava-o uma vida nova, e de certeza que os seus pais, não o iriam enviar para aquela vida, se não quisessem que ele fosse feliz. Tal como sua mãe dizia na carta.
Yuna- Estás a chorar?
Ankuko- Não, não não é nada. - Disse Ankuko, limpando os olhos e sorrindo em seguida.
Yuna- Ainda bem.
Yuna, ofereceu-se para mostrar a vila Ankuko. Ankuko, aceitou, entusiasmado pelo novo mundo que o esperava.