- Spoiler:
Saga: "O Anjo Negro"
- "1ª Parte"
- "2ª Parte"
- "3ª Parte"
- "4ª Parte"
- "5ª Parte"
- Kyo-kun é tudo que lhe peço é que traga Anya para casa, por favor, não a deixe morrer. _ fala Joy em meio a lágrimas e soluços.
Coloco a camisa em meu corpo, prendo minha espada a minha cintura, coloco meu colete por cima da minha blusa preta e prendo bem meus equipamentos shinobis. Estava determinado que conseguisse resgatar o meu “anjo negro”, volto até o pé da cama e seguro as mãos da Burakku mais velha e digo para ela.
- Não se preocupe, eu prometo que deixarei Anya em seus braços novamente. Não deixarei que a La Hermadad a leve, tem a minha palavra. _ falo a olhar fixamente em seus olhos me comprometendo com ela e comigo mesmo que a resgataria.
“O Anjo Negro”
6ª Parte
La Hermandad uma sociedade que pretende criar a paz no mundo, só que eles querem a paz e serem também os donos do mundo. Também não se importam que a paz venha através da morte de muitos, desde que eles consigam seu objetivo no final. Eles não acreditam que a paz possa ser conseguida sem ter um senhor dominante, onde não tenha a democracia. Não são tão diferentes da Akatsuki, só que a La Hermandad não é feita apenas de shinobis renegados, mas sim de todo tipo de pessoas da sociedade. É uma sociedade secreta onde possui membros de todas as classes como shinobis, samurais, mercenários, assassinos e outros guerreiros. Além de pessoas do alto escalão e com muita influencia na sociedade como comerciantes, burocratas, senhores feudais, entre outros. Eles agem nas sombras e muitos integrantes não sabem quem são os outros integrantes da organização e nem quem é seu verdadeiro líder. Por isso dificilmente consegue acabar com ela, pois ela possui dois ditados: “Corte uma cabeça que mais duas aparecerão” e “Não importa os meios e sim os fins”. Que significa que não tem só um líder e por isso se conseguir deter um aparecerá outro, também que o importante não é a forma que vai agir para conseguir seu objetivo e sim se o resultado final foi alcançado. Pela sua complexidade e por sua influência é muito difícil deter-la, onde a guerra contra essa organização é dura e longa.
Alguns dias atrás recebi uma missão da Kage de Iwa para investigar um roubo que ocorreu em um dos templos sagrados. Foi algo estranho, pois não levaram ouro ou objetos valiosos do lugar, mas sim uma pequena caixa hexagonal com símbolos de uma língua estranha. Por sorte os ladrões deixaram pistas no qual me levaram até um esconderijo. Consegui penetrar na cova dos ladrões usando minhas habilidades de infiltração, recuperarei o objeto e descobri o que ele realmente era. Era uma chave para abrir um portal situado na divisa do país da Terra, onde que através dele consegue abrir a porta do submundo. As criaturas desse mundo são conhecidas como Youkais e são seres perigosos, dizem algumas lendas que o próprio Juubi veio desde mundo. Não poderia deixar um artefato que pode abrir os portões do inferno nas mãos de bandidos, pois poderia sair outro Juubi daquele portão.
Infelizmente não consegui sair sem que os bandidos descobrissem o meu furto, mas por sorte consegui esconder o artefato. Em meio à luta eles conseguiram me envenenar, sendo assim não tinha forças para combatê-los e minha única opção era fugir. Como eles pensavam que eu estava com o artefato me seguiriam, fui emboscado em um penhasco e acabei sendo jogado no abismo caindo dentro do rio. Fui resgatado por uma jovem chamada Anya Burakku, que me levou para sua casa e me deixou aos cuidados da sua irmã mais velha. Joy Burakku era seu nome, uma médica da pequena aldeia chamada Yumi. A aldeia toda me acolheu muito bem e senti fortes sentimentos pela a jovem Anya no qual a chamo de meu Anjo Negro. Consumimos esse sentimento numa noite mágica para mim e ela, só que minha paz durou pouco tempo e a La Hermandad descobriu onde eu estava. Eles torturaram os aldeões para contar onde eu me encontrava, eu apareci e tive um pequeno combate contra eles. Só que eles aproveitaram para capturar Anya, agora estou em uma encruzilhada, eles querem trocar o artefato pela vida da Burakku.
Agora estou aqui no ponto onde praticamente tudo começou, para pegar de volta o artefato e trocá-lo pela vida do meu Anjo. Uma pequena colina de uma vegetação leve e baixa, onde o vento percorre sem nenhuma restrição deixando o clima que apesar de um pouco seco e quente ser bem agradável. Olho em volta procurando uma elevação de rochas peculiar como se fossem três grandes chifres curvados, pois foi à frente delas que escondi a “chave do inferno”. Quando finalmente acho uso um dos meus jutsu Doton, que a deixar fluir chakra pelo meu corpo começo a penetrar no solo, quando saio de dentro do solo já apareço com o artefato em mãos. Quando estava a fugir achei melhor esconder em um lugar muito difícil de descobrir, então usei esse meu jutsu para não deixar vestígios que o terreno foi alterado, dificultando em muito a descoberta do local do esconderijo. Agora que já tenho em mãos o que eles querem, é hora de ir até o local de encontro para resgatar Anya.
Chego ao local o qual onde foi marcado troca, era nas antigas ruínas do País da Terra. As pedras eram colocadas em forma de portais, onde tinha duas grandes colunas que seguravam uma grande viga de rocha deitada. Devia ter mais de vinte estruturas daquela que rodeava o campo que ao seu centro havia um altar feito de pedras. Os quatros homens que me perseguiram estavam lá, junto com um senhor de barba branca que era o líder deles chamado Twin. Com eles estava a Burakku no qual foi seqüestrada, com uma lâmina junto ao pescoço sendo segurada pelo homem menor com cara de psicopata denominado Choi.
- Muito bem meu jovem, trouxe de volta o que você nos roubou? _ fala o velho ao alisar sua espessa barba branca.
- Sim, está aqui comigo. _ respondo para em seguida colocar a mão em meu bolso e tirar a chave, levanto minha mão para mostrar a eles o objeto _
Aqui está, agora soltem Anya que lhe entregarei a chave para vocês. - Não é você que dita as regras garoto. Primeiro você entrega o artefato a mim, quando eu constatar que é a verdadeira aí sim lhe entrego a garota. _ retruca o velho ao soltar um leve sorriso de canto de boca, em seguida se levanta e ficar de braços estendidos para eu lhe entregar o artefato.
- Mas como eu terei certeza que soltará ela? _ também questiono a honestidade do seqüestrador.
- Você não terá certeza nenhuma rapaz, mas para mim tanto faz que ela viva ou morra. Caso não me entregue eu a matarei isso é certo e depois irei atrás de você para recuperar a chave. Só que prefiro fazer as coisas do modo mais fácil, por isso seja um bom garoto e me entregue o meu tesouro e deixarei você ir com ela. _ volta a argumentar Twin se mostrando bem convicto.
Por algum momento fico receoso a em entregar, mas não tinha muita escolha. Se eu não entregasse era certo que ele a mataria, consegui percebe a seriedade de suas palavras e sua convicção no seu olhar. Ainda poderia atacar eles, mesmo depois de entregar o artefato, era só deixar Anya segura que poderia partir para cima deles sem nenhuma hesitação. Minha demora em decidir parece irritar o velho Twin, que reparando a minha dúvida resolve agir.
- Não vai me entregar? Choi sabe o que fazer. _ fala o senhor ao seu subordinado que ao ouvir de imediato pega a faca e faz um pequeno corte em sua bochecha _
Ande logo, o próximo ataque será em seu pescoço para matar. _ grita me pressionando para ceder.
- Espere, por favor, tome aqui está a sua chave. _ falo ao entregar a ele o que tanto queria jogando em suas mãos _
Agora já tem o que queria, me entrega Anya e acabaremos por aqui. - Primeiro me deixa confirmar se é verdadeiro. _ o velho começar a olhar por todo objeto e quando vê que é legitimo da um grande sorriso _
Muito bem meu jovem, homens sabem o que fazer agora. _ fala ao se retirar abrindo uma passagem subterrânea no altar e descendo as escadas.
Vejo o olhar maligno de Choi, seu sorriso de dentes afiados já me mostrava que ele iria fazer algo de ruim. Ele dá uma grande lambida no local onde cortou a Burakku sentindo o gosto do sangue dela, em seguida olha para mim. Usando a afiada lâmina que tinha em sua mão direita corta o pescoço do meu Anjo, fazendo um corte de uma ponta a outra quase decapitando a menina. Fico paralisado sem reação pensando que aquilo era apenas uma ilusão, o tempo parece que parou, não conseguia ouvir nada. Apenas vejo o gordão a agarrar a minha amada e a jogar em minha direção. Seguro-a firme em meus braços antes que caia no chão e vejo que não parava de sangrar o seu pescoço, seus olhos olham para mim como se estivesse a querer pedir ajuda, mas que não conseguia falar. Eu completamente impotente nessa hora não podia fazer nada a não ser a ver morrer em meus braços, foi então que cai em si e vi que eles tinham tirado da minha vida a pessoa que no qual havia prometido levar para casa segura.
- NÃÃÃOOO!!! _ grito de forma desesperada com lágrimas a escorrer pelo meu rosto.
Continua...