Corria com a respiração ofegante pela relva escura, a única coisa que iluminava meu caminho era o brilho do luar que por sorte estava bem forte. Eu não estava em boas condições, tudo devido ao efeito do veneno que ainda corria pelas minhas veias que me debilitavam bastante. Corria de forma um pouco desorientado já que minha vista se encontrava turva, não conseguia pensar direito e meu corpo não respondia direito os meus comandos. Mesmo sem saber direito onde me encontrava e para que direção estivesse a me mover não poderia ficar parado, já que alguns homens dotados de habilidades ninjas estavam a minha procura. Algumas kunais são lançadas em minha direção, normalmente conseguiria esquivar desses ataques facilmente, mas devido a minha debilidade rezo apenas que eles não sejam bons de mira. Minhas orações não foram ouvidas, pelo menos em sua maioria, já que algumas kunais cravam em meu corpo. Uma acertou minha perna direita na altura da panturrilha, outras três acertam minhas costas, onde duas pegam mais para o lado direito e uma perto do meu ombro esquerdo. Por sorte não acertaram em alguma parte fatal onde me causaria mais problemas, mesmo assim dei fortes gemidos de dor.

Chego até um ponto onde era um grande penhasco, no fundo dele se encontrava um grande rio de fortes correntezas. Poderia pular e usar o rio para escapar, porém era uma área desconhecida e não sabia à profundidade do mesmo, “será que haveria possibilidade para dar um mergulho sem correr riscos?” Era essa a minha pergunta que me fazia relutar em seguir em frente. Volto minha vista para meus perseguidores, consigo perceber pelo menos quatro deles, se estivesse inteiro os encararia, mas com minhas habilidades tão debilitadas seria muito difícil eu conseguir vencer essa luta. Um dos homens retira uma kunai com um papel explosivo preso a ela, quando a joga ela cai a minha frente prestes a explodir. A dúvida se devia pular ou não do penhasco foi perdida pela eminente explosão, ou pulava e corria o risco do rio ser raso e me arrebentar nas pedras ou sofreria o impacto certo de uma explosão. Crio coragem e pulo do penhasco, mas parte da explosão ainda me acerta o que me faz perder meu equilíbrio e cair de forma atabalhoada. Sinto aquele forte frio na barriga durante a queda e tento me posicionar para ter um pouso mais suave, sem muito sucesso já que bato forte na água, mas pelo menos a profundidade do rio foi o suficiente para não bater nas rochas situadas por baixo das águas. Mesmo assim foi uma grande dor quando meu corpo se chocou com a água e chego a perder os sentidos por alguns segundos, logo que volto a si nado até a superfície antes que morra afogado. Me seguro forte em um pedaço de madeira já que não tinha forças para continuar a nadar, assim sendo levado para longe sendo movido pela correnteza do rio.

Lá vou eu sendo carregado pelas águas frias, meu corpo já estava praticamente todo dormente, não conseguida sentir direito os meus braços e pernas e minha respiração estava cada vez mais fraca, lutando para não cair ao sono, pois seria meu fim. Só que meu corpo estava fraco, além das fortes dores e o grande cansaço que assolava meu corpo, tinha um grande agravante que era o veneno que percorria nas minhas veias. Agüentei firme até surgir os primeiros raios de Sol no horizonte, depois não sinto mais o meu corpo e acabo por soltar o pedaço de madeira que não deixava as profundezas do rio me reclamar. Começo afundar aos poucos, olhando para superfície vejo o Sol a brilhar através da imagem turva das águas e lembro-me das coisas que vi em toda minha vida. Antes de perder completamente a consciência vejo um lindo anjo negro vindo em minha direção, o sol o iluminava no qual não conseguia ver seu rosto. Sinto sua mão segurar a minha me puxando para me levar, parecia que o Deus da Morte finalmente veio me buscar, nessa hora que tudo escurece e finalmente posso descansar em paz.

(....)

Abro meus olhos e vejo que estou deitado em uma cama coberto por uma coberta, ao lado havia uma escrivaninha onde se encontrava meus pertences e minha espada encostada na parede ao lado. Parecia ser um quarto de uma casa humilde, logo tento me levantar para sair dali, só que não tenho firmeza nas pernas e acabo por cair da cama. Quando olho para meu corpo vejo que tirando algumas ataduras que se localizavam em minhas costelas e perna direita, lugar onde fui acertado pelas kunais, estava completamente nu, ficando sem entender o que realmente estava acontecendo. Tento me mover só que meu corpo não responde direito aos meus comandos, até consigo me mexer um pouco só que não consigo ficar de pé. Vejo a maçaneta se mexer e logo em seguida a porta se abre, uma linda mulher de pele morena que devia ter volta dos trinta anos entra no quarto. Fico encantado com a sua beleza, usava um vestido fino e curto mostrando suas coxas grossas, onde era bem decotado deixando boa parte de seus fartos seios amostra, também tinha um longo cabelo de cor escuro onde havia um lenço que prendia seus cabelos.

- Finalmente a bela adormecida acordou. _ fala a mulher com um belo sorriso no rosto.

Ela olha para mim e começa a rir, percebo que ela não está a me encarar diretamente nos olhos e sim olhando para baixo. Foi quando caio em si e me lembro que estou sem roupa, como estava encantado pela moça estava um pouco “alegre” e ficando numa situação um pouco desconfortável, pego a coberta para tampar as minhas partes intimas e meu rosto cora um pouco.

- Não se preocupe meu jovem já estou acostumada a ver homens, afinal eu sou médica. _ fala tentando me confortar, mas logo penso que não tira o fato de ela ser uma mulher. _ Não precisa ficar tão tímido, pois já vi menores. Apesar de que já vi maiores também. Vamos dizer que o seu se encaixa no tamanho de médio para cima.

Sinceramente não sei se ela está querendo me deixar mais confortável com a situação ou está tirando uma com a minha cara. Tento voltar para cama, mas não tenho forças para isso. A mulher vem ao meu auxilio e me ajuda a levantar, ao me segurar sinto seus fartos seios encostar-se ao meu corpo o que acaba por me “alegrar” de vez. Era difícil resistir e o meu “músculo” agia por conta própria, quando a coberta cai do meu corpo ao chegar à minha região pubiana fica presa no meu membro. Nessa hora que fiquei vermelho de vez, isso já era demais até mesmo para mim.

- Pelo jeito você já está bem. _ fala em meio a risadas a morena _ Vamos animadinho, já para cama. _ ela me coloca na cama para assim eu conseguir me recompor.

- Como foi que vim parar aqui? _ pergunto tentando entender o que aconteceu durante o meu apagão.

- Minha irmãzinha encontrou você no rio de manhã quando estava tomar seu banho, como sou médica ela o trouxe para que eu o cuidasse. Você teve muita sorte de ela te encontrar, pois você estaria morto agora. _ fala a mulher ao sentar na cadeira ao lado da minha cama.

A porta se abre novamente e uma linda morena entra na sala, uma garota tão linda quanto à primeira, por ser muito parecida com a médica já imagino ser a irmã mais nova dela. Então essa era o meu lindo anjo negro que me resgatou quando estava a desistir da vida, o anjo que me trouxe de volta a vida e que me tirou das profundezas da morte. Uma linda garota de pele negra e com um lindo sorriso branco, um olhar angelical de incríveis olhos verdes que são realçados devido à cor de sua pele.

- Olá, é um prazer te ver bem. _ fala a jovem com um olhar muito sedutor que me prende totalmente a atenção me deixando sem palavras.

Continua...

Ui ficou animadinho é? hohohohoho Esse Kyo merece uns bons cascudos, mesmo ainda estando fraco. Pra umas coisas ele continua perfeitamente saudável, né? uashuahsuahsuahsuhsuahsuha

O que ele poderia fazer, já é de sua natureza