Kosehiko - Filler 9 - A morte d'um herói
Sueji não queria acreditar que aquilo tinha realmente acontecido. Sentia-se vazio por dentro, como se lhe tivessem arrancado o estômago.
O seu tio jazia no chão, com uma espada fina espetada no peito. Escorria-lhe também um fio de sangue pela boca.
- Boa... sorte... na... vida... - O tio falava baixo, e com uma voz muito fraca - Tu e o teu irmão... merecem.
Os seus olhos perderam a luz, e com um sorriso abandonou esta vida.
- Parabéns miúdo, estás oficialmente na Sapientes Gladius! Anda ter connosco à base... Tenho coisas para fazer.
O homem entroncado que vinha com ele deu um salto, e desapareceu.
- Morreu! O meu paizinho foi-se! Hahaha.
À frente dos gémeos, estava o seu primo. Não, ele não era louco. Os dois não falavam, mas ambos estavam com um ódio crescente dentro deles.
- Porque fizeste isto ?! - Sueji falava baixo, mas todos os presentes o compreendiam.
- Porquê? - respondeu o primo, ainda a rir-se - Foi o que
eles me mandaram fazer, para entrar na SG! E eu a pensar que era algo mais díficil...
- Seu cabrão - agora falou Katsutu - o teu pai nunca te ensinou a respeitar a família?
- Oh, ouviram a historinha do que ele fez pelo Suigetsu? Que sentimental...
- ESTÁ CALADO! NÃO FALES SEQUER NO NOSSO PAI COM A TUA BOCA SUJA.
- Vocês respeitam mesmo os laços familiares? O nosso pai é apenas o homem, que nos meteu dentro da nossa mãe. E a nossa mãe é isso, uma espécie de mula que nos carrega até nascermos.
- Não... Tu não és maluco. Tu és completamente demente. Achas mesmo que os teus esforços valem a pena apenas a entrada para uma organização?
- Eu não acho, eu tenho a certeza - o primo sentou-se, começando a lamber a lâmina que tinha morto o pai. - pelo menos tenho de ter. Vocês não compreendem, ainda são muito novos. Eu meti-me nisto... E não podia recusar.
- Claro que podias! Vinhas ter com o teu pai, e ele defendia-te. Ele era muito boa pessoa, até connosco, que não o conheciamos muito bem!
- Eu no ínicio não queria que nada acontecesse ao meu pai. - enquanto falava, o primo já tinha pegado num cantil com Whisky e bebido um bom bocado - Mas não sabia que a prova de entrada iria ser isso. Se eu recusasse... Eles matavam toda a minha família, incluindo vocês.
- Isso não é desculpa...
- Pois não! Por um lado confesso que até gostei de o matar. É um sentimento... Inexplicável.
- Mas é pena que nunca vás gozar a tua estadia na SG. Eu e o meu irmão vamos ser as últimas caras que vais ver - respondeu Katsutu.
- Achas mesmo, rapaz? Eu matei um Jounin de alto nível, nível de ANBU possívelmente, e achas que não consigo fazer em pó dois Gennins? Cresce, e depois persegue-me.
Ia-se preparar para fugir, mas a Samehada bloqueou-lhe o caminho. O primo tentou agarrá-la, mas acabou com a mão cheia de buracos visto a Samehada tinha feito crescer os espinhos. Nesse preciso momento, teve de saltar para o lado, para a Zambatou não o cortar ao meio...
(...)
- Katon, Goukakyuu no Jutsu! - depois de ter dito as palavras, os gennins usaram o Kinobiri e subiram a uma árvore. Da árvore saltaram-lhe para cima, com Kunais na mão e surfando na Samehada...
(...)
Já cansados, os dois Gennins criaram cinco clones de água cada um, e meteram-nos a atacar o enfraquecido inimigo. Este, mais a sua Welda, cortaram-nos todos, mas não tavam à espera que cerca de quinze Shurikens viessem na sua direcção...
(...)
A Welda partira-se em duas partes. A espada que ele havia dito que tão dura era, partiu-se em duas, acabando ali a sua legacia do mal...
(...)
- Não são dois gennins que me vão acabar! Eu pertenço à Sapientes Gladius! Katon, Karyuu Endan! - Os gennins só tiveram tempo de criar o máximo de clones de água possivel, e esconder-se atrás deles...
(...)
- Esqueçe, estás acabado. A luta acabou para ti - dizia Sueji, olhando para o primo, caído no chão - Podemos ser apenas Gennins, mas a vontade de viver que nos une, é muito mais forte que qualquer Jutsu que possas usar. E preferes que acabe aqui a tua vida miserável, ou apodreças numa cadeia?
- Tu... um dia ainda vais engolir as palavras que disseste.
- Sueji... Não o mates. Não vamos sujar as mãos com o sangue deste merd4s. É preferível mandarmo-lo para a prisão de mais alta segurança de Kirigakure. Lá pode ser que tenha espaço para demonstrar os seus belos jutsus.
E assim o fizeram. Agarraram o primo (que por esta altura estava inconsciente) e levaram-no à ANBU. A certa altura, Sueji sentiu pena dele. Quando tinha tomado aquelas acções estava fora de sí; mas mesmo assim não o desculpava.
Foram buscar também o corpo do tio, e organizaram um funeral decente. Despediram-se do tio antes do funeral, mas não compareceram a este. Os dois gémeos não gostavam muito de funerais, e preferiram o seu momento a sós com ele.
E assim, outro Hozuki morreu.
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A versão completa da luta vou fazer em treino, para ganhar pontitos. =P hehe.
PS: Treino escrito na viagem até Aveiro