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 - Vamos Kyo-kun! Você vai ficar parado aí? Ande logo, pegue algo para beber e venha se divertir conosco. _ fala Megga enquanto dançava com sua irmã e com a Yabuki.
 
- Não se preocupe comigo, já estou bebendo a minha bebida. _ respondi mostrando o meu copo com suco, o que era a única coisa no local que não continha álcool, já que eram usados para fazer os coquetéis e eu pedi para não misturar.
 
- Isso não é bebida de gente grande, parece que o menininho da mamãe não pode beber bebida alcoólica. Pensava que você era bem mais “quente” Kusanagi-san, por tudo que ouvi falar de você. _ caçoava e desdenhava Alla tentando me ganhar pelo meu orgulho masculino.
 
- Desculpe por desapontá-la, mas estou aqui em missão pelo o próprio Senhor Feudal. Não posso correr o risco de diminuir as minhas habilidades com a bebida, meu principal objetivo é protegê-las e não me esbaldar. _ respondia com um sorriso no rosto a piscar meu olho direito.
 
Nunca foi meu feitio ingerir bebidas alcoólicas, mas alguns meses atrás com certeza estaria lá a dançar com elas e aproveitando o que a vida tem de melhor. Quem diria que Kyo Kusanagi iria recusar a estar a dançar com três lindas garotas no auge de suas formosuras, a usar roupas provocantes e alteradas pelo álcool a subir para suas mentes as deixando mais propensas a abordagens mais intimas. Apesar disso não estava sozinho, Elinor estava ao meu lado. A jovem Aia também era muito bonita com sua pele branca e cabelos escuros. Espantei-me ao saber que ela tem sangue Tyrell a correr em suas veias, pois pelo o que soube os Herdeiros de Lótus possuía cabelos loiros bem claros chegando ser prata a certa luz, mas ela tinha os mesmos olhos verdes e a beleza rara como qualquer Tyrell. Ela era bem inteligente e meiga, gostava muito do seu sorriso algo tímido que ao mesmo tempo era provocador, algo que eu na minha humilde sabedoria não conseguiria explicar. Durante nossa conversa ela sempre colocava o cabelo para trás da orelha e ficava a enrolar ele no seu dedo indicador. Sua voz era muito baixa e o local onde estávamos era bem barulhento, fato que dificultava muito a nossa conversa e para nos compreendermos melhor tínhamos que praticamente falar no pé da orelha.
 
A boate estava com bastante gente, realmente aquela vila era bem “viva” durante a noite. O local era bem propício para divertimentos, o local era escuro e o jogo de luzes ajudava a dar um clima bem provocador. Viam-se alguns camarotes em alguns cantos, onde certas áreas eram extremamente VIP e só os mais bem afortunados poderiam ficar nesses locais. As gêmeas quiserem ir para um desses lugares, mas se fossemos para lá teríamos que dar nomes e mostrar nossos documentos. Não seria muito inteligente, afinal nos éramos menores e além que ficaria bem explicito que as garotas estariam na boate. Tínhamos que ser os mais discretos possíveis, não poderia termos saído dos nossos quartos e tínhamos que ser os mais discretos. Apesar de que ser difícil elas não chamarem atenção com aquelas roupas, mas pelo menos as pessoas só pensariam que eram jovens a querer se divertir e não duas herdeiras de Lótus.
 
Como esperado não demorou muito tempo para os homens começarem a criar coragem para abordar as meninas. Até pensei em encarar eles, mas não seria justo ir enfrentá-los sendo que faria a mesma coisa. A não ser que venha alguém mais abusado não iria interferir, apesar de que não poderia deixar alguém levasse alguma das Tyrell mesmo elas querendo ir. Continuei a conversar com Elinor, era bem agradável a sua companhia, conversarmos sobre muitas coisas o que normalmente era sobre nossas atividades e fetiches. Alguns minutos depois vejo Alla dar um belo tapa no rosto de um rapaz, levanto rápido e vou indo na direção delas. Mai logo fica entre as gêmeas e os rapazes que deviam ser por volta de três, seus olhares mostravam que não estavam de brincadeira e que não gostaram do tapa. Só que conheço bem essa minha amiga, iria acabar com eles em dois tempos, o problema é que armaria uma grande confusão e quanto irritada não a quem a segure, principalmente contra homens abusados e metidos a valentões.
 
- Olá amigos o que posso ajudá-los? _ pergunto aos três ficando entre eles e a Yabuki.
 
- Não queremos nada com você moleque, a não ser que queira realmente arrumar uma briga. _ respondia o homem que tomou um tapa na cara.
 
- Irmão! _ falo a me aproximar e ficar perto do seu ouvido _ Melhor não mexer conosco ou nunca mais irá satisfazer um mulher.
 
Coloco uma kunai na direção de sua virilha, não queria arrumar uma confusão só que não podia o deixar machucar as meninas. Fiquei na esperança que com a ameaça de castrá-lo iria se afastar, por sorte ele entendeu o recado e decidiu recuar e levar os outros dois com ele. Guardo a minha kunai no meu bolso novamente, foi nessa hora que reparei que havia um papel. Olho de um lado para outro para ver se consigo ver algum suspeito, infelizmente seria muito difícil perceber quem foi pelo número de pessoas que tinha ao meu redor. Retiro o pedaço de papel do meu bolso e o abro, vejo algumas palavras escrita nele e começo a ler:
 
 
Não sei quem era esse homem, mas ele sabia quem eu era e sabia quem eram as meninas que estavam comigo. Não era qualquer um, mesmo com muita gente ao meu redor a pessoa tinha que ter grandes habilidades para por o papel no bolso de minha jaqueta sem eu perceber. Fico na dúvida se deixo as meninas sozinhas e vou ver o que ele quer falar comigo ou as levo de volta para a pousada. Decido ir até ele, qualquer coisa a Yabuki também está aqui. Ela também é muito forte e pode proteger as meninas. Vou até perto dela para falar em seu ouvido.
 
- Fique atenta! Vou sair agora, mas quero que vigie as Tyrell. Tenho que ver alguém antes de voltarmos para pousada. Entendeu? _ meu olhar era bem serio e vejo que ela percebe isso e acena com a cabeça de forma positiva. Sei que posso contar com ela, afinal me conhece desde pequeno, fomos criados juntos e tenho confiança em suas habilidades e em sua lealdade _ Bem meninas. Creio que bebi demais e agora preciso ir até o banheiro, então se comportem bem até eu voltar.

Oh raios, o Kyo vai agora meter-se em negócios sinistros. Interessado, vamos haver se encontras por aí o Katsu a vagabundear .

Achei engraçado como o Kyo anda um pouco mais maduro. Maduro ou pelo menos suficientemente responsável para manter uma postura séria a meio de uma missão, mesmo estando rodeado por pessoas que só querem curtir uma boa party. Acho que se não fosse a missão, a taxa de natalidade naquela festa arrebentaria com qualquer escala .

Bom Filler, keep sending!

Agora Kyo está a começar a ver o mundo com outros olhos, quero realmente mostrar o amadurecimento dele. Só que estou a fazer isso de forma mais lenta, pois uma personalidade não muda de uma hora para outra, onde com essas Sagas estou a tentar moldar a personalidade dele sem perder muito sua essência. 

Realmente quero por algo que confunda os leitores para descobrir qual lado ele vai escolher, estou tentando deixar uma dúvida no ar e não ser algo lógico. Não sei se vou conseguir, mas pelo menos vou tentar criar uma historia assim.

Obrigado por ler  

Olha, quem diria que alguém como o Kyo pode mudar a personalidade, mesmo que aos poucos . Foi um bom filler mano, detalhando bem a night nessa vila, em breve irei ler a continuação ^^.

Como já havia comentado antes, estou fazendo os fatos impactantes do Kyo a acontecer no tempo presente, mudando gradativamente a personalidade dele o fazendo amadurecer só que aos poucos.

Obrigado por ler minha historia  

Sei que estou atrasado com seus fillers, mas vou tentar acompanhar
Gostei do Filler, mostrando que o Kyo está amadurecendo e aprendendo a ser responsável. Acho que sei qual é a organização desde homem, se for a mesma das nossas conversas
Eu vou logo ler o resto, estou muito curioso!

Boa sorte e Força na Historia o/

Achei engraçada a forma que Kyo já trata a pessoa que mandou o bilhete no masculino, supondo ser um homem no momento que leu :v

Estou aqui de volta, tenho que terminar de ler essa saga, agora estou com muita curiosidade em quem são os Tyrell

p.s.: Juro que até eu, que detesto tumulto e bagunça, fiquei a querer ir à essa cidade curtir um pouco