Administrador | Kumo
Sexo : Idade : 28 Localização : Nárnia, where unicorns tend to live! Número de Mensagens : 5771
Registo Ninja Nome: Shikaku Kinkotsu Ryo (dinheiro): 0 Total de Habilitações: 24 | Assunto: [História Especial] Dia dos Namorados - Katsu&Kimera Seg 24 Fev 2014 - 18:17 | |
| Dia dos Namorados - Katsu&Kimera Kimera... Uma mulher de mediana altura, loiras e olhos verdes. É o cume da minha noção de beleza e perfeição. Sinto que é a mulher pela qual me apaixonei e loucamente e que nunca (mesmo nunca!) consegui esquecer. "-Tsutao... Tsutao... - A adolescente abanava o corpo incosciente. No seu tom de voz não se notava o habitual desespero do acordar de alguém inconsciente, mas uma impaciência por tal fardo - Acorda, homem! O inconsciente era mais um adolescente da mesma idade. Encontrava-se num estado lastimável: manchas de sujidade, hematomas, cabelo e barba consideravelmente grandes e as roupas parcialmente esfarrapadas. Dava a sensação que fora espancado por algo ou alguém violento, e talvez fosse essa razão da sua incosciência. Por entre os enormes cabelos da franja, os olhos abriram-se. Um a seguir ao outro, viram apenas uma realidade turva e uma mixórdia de cores. Pestanejou, assustado, até que os seus olhos se acostumassem à parca iluminação do local, para depois... Para depois verem uns belíssimos cabelos dourados a dançarem desorganizadamente, duas intensas e sedutoras esmeraldas a fitá-lo e uns atraentes lábios carnudos a pronunciarem repetidamente "Tsutao"." Não sei o que aconteceu comigo. Por mais que tente, sinto que algo varreu todo o meu passado antes de encontrar Kimera. Ela foi a primeira mulher que eu vi após a minha amnésia, a única pessoa que sabia o que havia acontecido comigo, mas nunca quis explicar nada. "Os dois adolescentes pararam após horas de longa caminhada. O rapaz tinha de apoiar-se nos ombros de Kimera por causa do atrofio nas pernas de ter estado um mês incosciente. Estava exausto, atirando-se imediatamente para o chão mal a rapariga parara. - Chegamos... - Anunciou Kimera, retirando do bolso um isqueiro e um cigarro, colocando este último à boca e acendendo-o. Mesmo que ofegante e com o pensamento submerso no conforto que seria dormir ou pelo menos descansar as pernas, o rapaz olhou à sua frente. Uma imponente muralha de pedra separava-os intimidantemente do que residia no seu interior. Estava protegida por incontáveis homens nas suas torres, que fitavam os dois trausentes ao seu portão. A loira já estava impaciente pelo portão não se ter aberto logo que os Imagawa a viram. Talvez tivessem desconfiados por, desta vez, trazer um estranho consigo... - Takumi, porra! - Gritou após uma inspiradela no cigarro - Anda abrir esta merda! O rapaz estava tão maravilhado com a muralha em si que teve de ouvir Kimera para aperceber-se que o portão conseguia ser ainda mais impressionante que o resto. Era muito mais trabalhado que o resto da muralha, que era exclusivamente feito de pedra sem nenhum adorno, com um belíssimo símbolo do clã daquele local. Todavia, ele estranhou que o símbolo se assemelhasse muito a um pente... - Bem-vindo ao clã Imagawa!" Foi ela que me introduziu ao clã Imagawa, que futuramente se torna muito importante, como uma verdadeira família. No tempo que lá passei, Kimera teve a paciência (algo incomum nela), de ensinar e treinar tudo o que eu esquecera sobre o mundo. Mesmo quando nenhuma das minhas memórias pessoais voltou, Kimera nunca desistiu de mim, alegando que eu tinha algo de especial. O clã Imagawa não demorou a adotar-me como um deles e foi nesse momento que aprendi toda a sombria história entre eles e o clã de Kimera, os Fukeru: uma insana guerra pelo controlo de Kusagakure. Fiquei fascinado pelo desejo dela de parar a batalha, aliando-se ao "inimigo" Imagawa para travar o seu próprio pai. Ele era o vilão por detrás de tudo aquilo. Enquanto que os preparativos para tirar Kusa do poder ao seu pai não tivessem preparados, Kimera formou uma pequena equipa de mercenários: eu, ela e Takumi Imagawa, um orfão que fora adoptado para o clã, tal como eu, e que se tornará um grande amigo. Os dois anos que passei com o clã e com esta equipa foram indescritíveis. Aprendi todos os costumes e apaixonei-me imediatamente pelas suas ideologias. Tudo graças à Kimera. "- Não te lembras do teu nome, certo? - Perguntou Kimera, fitando-me com aquelas intensas esmeraldas e com o seu habitual semblante divertido. O rapaz negou com um embaraçado abanar de cabeça. Ainda não tinha muita confiança naquela estranha e violenta mulher, mas algo desconhecido nela atraía-o loucamente... - Então, a partir de agora, vais chamar-te de Katsu! - A atitude autoritária dela, como se fosse dona de tudo e de todos, era algo habitual, apenas ganhando poder quando usada contra a passividade daquele pobre amnésico - O "Tsu" do teu antigo nome com o "K" e o "A", primeira e última letra do meu nome. Katsu! Perfeito, certo?" Cada momento e dia com aquela mulher era sempre algo extraordinário e interessante. Aos poucos, formou-se um laço inquebrável e incomparável entre nós. Aprendemos tudo sobre o outro (apesar dela ter mais informação para dar que eu, obviamente) e o afeto pelo outro foi quebrando barreiras impressionantes. Foi com ela que aprendi e experimentei muito. A nossa primeira missão e recompensa, o meu primeiro cigarro (primeiro e último, odiei), a minha primeira bebida, a primeira vez... "O ambiente do salão era extremamente animado e alegre. Os convivas dançavam, cantavam, riam-se, magoavam-se e riam-se ainda mais. Era o caos naquela festa, mas um caos criador de felicidade, conforto e diversão. Naquelas longas horas, celebrava-se o tratado de paz entre os Imagawa e os bárbaros de Yukigakure, como apenas os dois clãs sabiam fazer. As longas mesas de madeira foram preenchidas por diversos alimentos típicos de Yukigakure, por honra ao local da festa, e com quantidades abomináveis de álcool. Ninguém conseguiu ser indiferente a tanta variedade e número de bebida, pelo que muitos não demoraram a ficarem imediatamente bêbados. No meio de toda a animação, uma mesa em especial era afetada pelas cantorias de Katsu, Kimera e Takumi, agarrados pelos ombros, demonstrando as suas horríveis e alegres cantorias. - Eish, porra! Tenho de ir mijar! - Gritou Katsu entre uma sonora gargalhada, que apenas originou muitas outras mais. Levantou-se da cadeira, cambaleou e quase se estatelou no chão se não fosse a mão rápida de Kimera a agarrar-lhe o braço. - Precisas de ajuda, oh bêbado?! - Perguntou esta, não conseguindo controlar uma intensa risada. Recomposto, Katsu limitou-se a piscar-lhe o olho e a dar um beijo desajeitado na face, que a Fukeru aceitou com um riso aprovador. Quando ele se afastou, esta levantou-se repentinamente, erguendo a caneca e vociferando a vontade de beber. Takumi imitou-a, gritando para todos e para ninguém em especial o quanto amava o seu clã. Puxando as calças para cima, a latrina rodopiou aos olhos de Katsu e por momentos este perguntou-se se teria realmente acertado no buraco. Demasiado bêbado para continuar a preocupar-se com isso, saiu do apertado cubículo e ziguezagueou até à bacia de água mais próxima. Todavia, a sua atenção fora atraída com Kimera a surgir do nada, andando e rindo na direção dele. - Kimera! Acabei agora o serviço! A gargalhada que tencionava seguir-se foi interrompida por um súbito beijo. Incapaz de conter a atração por muito mais, Katsu correspondeu com intensidade, agarrando-a pela cintura e puxando-a mais para si. - És lindo! És tão lindo! - Arfava a Fukeru por entre os sucessivos beijos - Não aguento mais, Katsu! Ela não precisava de dizer mais nada e ele de ouvir. Como se a bebedeira desaparecesse com o calor e atração do momento, Kimera e Katsu envolveram-se numa frenética e lasciva dança de carícias e beijos, com o constante desejo de alcançar sempre mais. Sem conseguirem controlar-se, depressa encontraram um quarto vazio, à espera deles. Tiraram as roupas um ao outro. Beijos prolongados e toques sensuais. O momento intenso em que os dois conseguiam, por fim, ter-se no braço um do outro..." Aquela noite foi inesquecível para nós, mesmo que a bebedeira me impedisse de relembrar cada pormenor dela. No entanto, Kimera não tinha a minha sensibilidade quanto a estes assuntos. Sempre mostrou um enorme afeto por mim, e foram inúmeras as vezes em que a paixão era incontrolável, mas eu não queria apenas isto... "Os dias no Acampamento Imagawa eram calmos e entediantes quando não haviam contratos. Como líder de alguns esquadrões de defesa do local, Takumi preenchia esses dias a proteger as muralhas, deixando Katsu e Kimera um com o outro. Alguns desses dias eram Dia do Mercado, que Katsu adorava, e noutros os dois saiam do Acampamento para treinarem em privado. Contudo, muitos desses dias eram dominados pela intensa preguiça de ambos, passando-os a relaxem. Num desses dias, Katsu decidira passar a calorenta tarde deitado num ramo de uma árvore da Praça do Acampamento. A Praça era o local mais natural de todo o Acampamento, feito propositadamente como o máximo de conforto para qualquer Imagawa, e Katsu não era excepção. Vendo o seu parceiro confortável, Kimera apressou-se a juntar-se-lhe, subindo a árvore e colocando-se propositadamente entre as pernas dele, pousando a cabeça no peito. Para provocar ainda mais, foi mexendo o corpo até se colocar devidamente confortável, testando ao máximo o controlo masculino do adolescente. O tempo foi passando e a atitude provocadora de Kimera transformou-se em sonolência devido à confortabilidade do corpo do seu amigo, que a abraçou pela cintura, para que esta não caísse, e passando a mão desocupada pelo cabelo. O peito de ambos batia freneticamente, mas era óbvio que Kimera escondia melhor o seu nervosismo, talvez por estar com sono, enquanto que na cabeça de Katsu passavam incontáveis pensamentos. O turbilhão de ideias foi, gradualmente, ficando mais e mais confuso, acompanhando o aumento de intensidade do palpitar do coração. Ela estava ali, ele sabia o que sentia! - Eu amo-te, Kimera - Sussurrou-lhe ao ouvido, sentindo o seu peito quase a explodir e incontáveis formigueiros na pele originados pelo nervosismo. No entanto, para seu desgosto, a rapariga deu a entender que não ouvira com um som gutural e preguiçoso, aproximando uma das orelhas para desta vez ouvir. O nervosismo apenas piorou só com a ideia de ter de repetir as palavras, mas ele fizera-o uma vez e conseguiria novamente! - Eu amo-te, Kimera! Os seus olhos encontraram-se mal Katsu acabara de pronunciar as palavras. O nervosismo fazia-o sentir-se inseguro e sentir que ela o avaliava com aquele olhar intenso, como se o submetesse a alguma espécie de prova ou avaliação. - Não sejas idiota, fofito! - O olhar de Katsu gelou, o seu coração parou subitamente e os formigueiros evaporaram-se, não mais necessários - Não brinques com coisas sérias!" Naquele momento percebi que eu ainda não era suficiente para a Kimera. O amor e desejo entre nós era evidente, mas algo, qualquer coisa, impedia-a de confessar o que sentia... Descobri, meses mais tarde, que Kimera amava mais o seu povo, os Fukeru, que a mim quando esta disse que preferia não envolver-se em relacionamentos sérios enquanto fosse a nova Kage de Kusagakure. Nessa altura, fui forçado a afastar-me dela (motivos que não interessam nesta história) e sempre lhe guardei rancor por me ter rejeitado duas vezes quando esta me desejava... Nesse rancor, percebi o tempo que ela me dedicou, o quanto pensou em mim, o desejo, a preocupação, o amor... Como eu estupidamente me zanguei por ela apenas não conseguir meter em palavras tudo o que já havia feito por mim. Percebi que a quero demais, que as saudades agora me matam aos poucos. Tornei-me forte, decidido, mas tudo isto foi graças a ela, e, agora que não a tenho, perde todo o significado. Portanto, decidi que vou atrás dela. Não interessa se agora sou um criminoso procurado e ela uma líder de respeito, se se passaram dez meses desde a última vez que a vi, ou se ela até pode pertencer a outro homem. Eu amo-a e quero-a de volta, só isso é que interessa! Eu amo a Kimera, só isso interessa!
Katsu Imagawa 14 de Fevereiro |
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Moderador | Konoha
Sexo : Idade : 26 Localização : Não olhes para trás neste momento... Número de Mensagens : 1776
Registo Ninja Nome: Uchiha Takeshi Ryo (dinheiro): 630 + vale de 200ryos na loja de armas Total de Habilitações: 257,5 | Assunto: Re: [História Especial] Dia dos Namorados - Katsu&Kimera Seg 24 Fev 2014 - 18:31 | |
| Boa OVA, gostei, muito amorosa, lamechas e tal... Vou rir se ao chegares lá ela tá casada, com cinco filhos e gorda que nem um texugo. Ahahaha partia-me a rir! Continuado: finalmente movimento teu Tsu e continua grandpa. |
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Administrador | Kumo
Sexo : Idade : 28 Localização : Nárnia, where unicorns tend to live! Número de Mensagens : 5771
Registo Ninja Nome: Shikaku Kinkotsu Ryo (dinheiro): 0 Total de Habilitações: 24 | Assunto: Re: [História Especial] Dia dos Namorados - Katsu&Kimera Qui 27 Fev 2014 - 14:28 | |
| - Rich escreveu:
- Boa OVA, gostei, muito amorosa, lamechas e tal... Vou rir se ao chegares lá ela tá casada, com cinco filhos e gorda que nem um texugo. Ahahaha partia-me a rir! Continuado: finalmente movimento teu Tsu e continua grandpa.
Partias-te a rir? Coitada da minha Kimera ahah. E não foi lamechas, foi com a pitada certa de romance! Obrigado pela leitura caro neto e sobrinho ^^ |
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Administrador | Iwa
Sexo : Idade : 36 Localização : Em algum lugar de lugar nenhum Número de Mensagens : 3387
Registo Ninja Nome: Kyo Kusanagi Ryo (dinheiro): 14350 Total de Habilitações: 733,75 | Assunto: Re: [História Especial] Dia dos Namorados - Katsu&Kimera Qui 6 Mar 2014 - 22:26 | |
| Imaginava que Kimera voltaria a aparecer em algum momento, cheguei até a pensar que ela iria aparecer no Templo da Placa das Almas. Não sei se realmente o Katsu pretende ir atrás da Kimera agora ou se isso foi apenas algo que escreveu para esse filler, mas seria interessante ver como os dois se sairiam agora ela sendo a líder (eu acho) e ele sendo um integrante da Akatsuki, sem contar como ela vai reagir ao ver a “filha” do Emogawa. Boa historia irmão |
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Administrador | Kumo
Sexo : Idade : 28 Localização : Nárnia, where unicorns tend to live! Número de Mensagens : 5771
Registo Ninja Nome: Shikaku Kinkotsu Ryo (dinheiro): 0 Total de Habilitações: 24 | Assunto: Re: [História Especial] Dia dos Namorados - Katsu&Kimera Qua 12 Mar 2014 - 18:12 | |
| - Bruno Moraes escreveu:
- Imaginava que Kimera voltaria a aparecer em algum momento, cheguei até a pensar que ela iria aparecer no Templo da Placa das Almas. Não sei se realmente o Katsu pretende ir atrás da Kimera agora ou se isso foi apenas algo que escreveu para esse filler, mas seria interessante ver como os dois se sairiam agora ela sendo a líder (eu acho) e ele sendo um integrante da Akatsuki, sem contar como ela vai reagir ao ver a “filha” do Emogawa.
Boa historia irmão Tu estás uma beca obcecado para o reencontro dos dois . Sim, ele vai acontecer, mas não será para já. No entanto, quando acontecer, vai ser muito interessante ^^. - Eve escreveu:
- Kimera: a garota que gosto e desgosto na mesma proporção humpf.
Ótimo filler, fofito :)Adorei o toque romântico, apesar de saber que Tora faria o Katsu mais feliz hohoho. Confesso que já estava a sentir falta deste casal *-*E vamos lá Imagawa, vá atrás de ser feliz! A Kimera é awesome e terrível ao mesmo tempo, confesso que a adoro como personagem . E eu tinha saudades suas e dos seus comentários, tenta não sumir outra vez! |
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