Vidas Passada: Lavagem Cerebral
O corredor da escola e algo sombrio, janelas grandes e sempre abertas, cortinas negras, piso branco com detalhes marrom a iluminação da lua era a sua luz, cheiro de lavanda e paredes brancas cor de neve. Um barulho abafado como a batida de um travesseiro seguido de um gemido forte acorda parte dos alunos, no entanto nenhum deles sai de sua cama para ver o que esta acontecendo ou o que causa aquela comoção no corredor. Um jovem loiro estirado no chão tentava se levantar, mas não conseguia. Anna a ruiva segurava um taco coberto por borracha ela se abaixava para falar com Kenji, seu vestido subia cerca de cinco centímetros deixando sua coxa exposta.
– Hora, hora, Kenji achava mesmo que poderia sair impune. Falava de forma sombria com expressão de posse, Anna olhava nos olhos de Kenji.
– Mesmo se tratando da escola de “Jashin”. Segurava nos cabelos de Kenji e puxava sua cabeça para cima.
– Acha mesmo que pode matar que pode fazer o que bem entende. Soltava a cabeça de Kenji ela se chocava no chão.
– Você recebe hoje seu castigo. Outro forte golpe com seu porrete na cabeça de Kenji, apenas para fazer o rapaz desmaiar, Anna calculava suas ações para não matar o jovem.
*
– Acorde! Um jato de água atinge a face de Kenji ele esta amarrado.
– Vamos acorde. Anna parece irritada com a fragilidade de Kenji.
– Sabe por que seu pai te trousse aqui? Questionava Anna olhando para Kenji.
– Não... Um não saiu da boca de Kenji, mesmo que de forma espontânea como um mecanismo de fuga.
– Devo lembrar você do seu talento. Mais uma vez Anna o intimida com aquele olhar.
– Você e um membro do “Jashinismo”. Uma pequena pausa.
– Porem não pode sair matando assim querido Kenji.– Não me interessa o que você pensa Anna tudo que eu fiz foi em honra ao deus “Jashin”. Kenji flecha o olhar na direção de Anna, babando e gritando se mexendo.
– Por tanto. Uma pausa a respiração ofuscante volta ao normal.
– Cale-se menino isolente. Antes que Kenji complete a frase um forte soco na boca do estômago pode ser sentindo por ele sua baba viçosa com gotas de sangue jorram pelo chão. Anna fica inquieta andando para um lado e outro, o barulho do seu sapato e como uma sinfonia de enterro e simplesmente assombroso. O jovem loiro segue amarrado em uma madeira como se estivesse crucificado. Dois instrutores iniciam uma reza perturbadora as palavras não podiam ser decifradas, mas de alguma forma seja ela física ou psicológica estava afetando Kenji.
– Bem um cada cem consegue realmente a imortalidade cultuando o Jashinismo. Com uma voz suave aparentemente Anna fala e depois continua.
– Mesmo que nessa escola apenas ensine como rezar a vocação vem de você. Uma pequena pausa.
– E você não consegue botar nessa merda de cabeça que você tem um dom, mas me parece que você esta fora de si, no que esta pensando? Afobava-se Anna ficando muito inquieta.
– Ha... As palavras se embrulham, Kenji ainda tenta recuperar o fôlego do soco.
– Hanna... Ele consegue completar o nome. Os olhos de Anna enchem e quase saltam pelo seu rosto.
– Hanna, o que aquela... Uma pausa Anna puxa uma cadeira e coloca na frente de Kenji a reza continua no fundo como uma orquestra sinfônica.
– O que tem Hanna? Conclui Anna colocando sua perda esquerda sobre a cadeira, seu vestido sobe cerca de dez centímetros, parte de sua calsinha fica amostra, Kenji não percebe sua cabeça continua baixa.
– Hanna e sua filha. Uma pausa, Kenji respira fundo.
– Ela sabe o que passa na minha cabeça. Mais uma respirada funda.
– Por que ela pensa igual. Um olhar de tristeza surge.
– Como Hanna pode compreender algo, ela tem apenas dez anos igual a você. A voz de Anna levanta uma oitava, sua mão toca o queixo de Kenji levantando sua cabeça de forma suave.
– Podemos ser novos por fora, mas nossa cabeça não. Kenji suspira olhando para o rosto de Anna.
– O Jashinismo já me mostrou o caminho e não vai ser você que ira me ensinar. Agora e a voz de Kenji que levanta uma oitava.
– Nem defini-lo e Hanna já percebeu isso. Uma pequena pausa, alguns suspiros.
– No momento que ela me viu, ela percebeu.The End