Abriram a tenda e empurraram a Midori lá para dentro, fechando-a rapidamente atrás delas. Tora e Tali foram as únicas a aproximar-se da konohanin, impondo-se para a obrigar a tirar o vestido que viam como inútil naquele ambiente. Harima ficou um pouco atrás, meio indiferente ao que estavam a fazer. Se a rapariga não queria, não via porque a obrigarem. Já Lizzy estava agarrada à entrada da tenda, olhando nervosamente para o lado para se distrair. Estava plebe dentro da sua tenda, a fazerem coisas que apenas a plebe faria. Deveria benzer a tenda quando elas saíssem!
- Vá vá, despacha-te lá com isso - disse a kunoichi dos cabelos azuis. - Estamos numa praia, não é preciso estares com essas coisas.
- E não sais daqui enquanto não o fizeres. Isso posso garantir - continuou Tali. A malícia brilhava nos olhos dela, mostrando que estava a ser honesta.
- Mas...
- Não há mas nem meio mas. Apenas tira o vestido. Não compliques as coisas, Ayame... - insistiu a Nara.
Ayame revirou os olhos e tirou o chapéu e o vestido branco, dobrando-o no seu braço para o arrumar na mala. Num instante, amarrou o cabelo num rabo-de-cavalo. Sentiu o olhar das quatro kunoichi nela, reparando no seu corpo e no seu biquíni rosa, e acovardou-se para sair lá fora daquela forma. No entanto, elas estavam apenas aliviadas por ela não ter sido teimosa.
Tali e Tora partilharam uma risada e voltaram a empurrar a kunoichi, desta vez para o exterior.
Assim que a luz do sol bateu na Midori, esta simplesmente encolheu-se e corou, tentando esconder-se um pouco com os seus próprios braços. Não estava definitivamente habituada à ideia de mostrar tanta pele em público.
- Tora! - chamou ela, embaraçada. - Isto é exposição a mais...
- Deixa-te de coisas, mulher! Estás óptima assim! Agora vamos lá arrumar isso na tua mala para fazermos alguma coisa.

_ Por que não deixamos as coisas aqui? É bem grande o espaço e muito cômodo, até poderíamos dormir todas aqui. - sugere Harima a olhar com provocação para Lizzy.

_ Ah, creio que não vem a calhar, talvez mais tarde façamos a fogueira e ficaremos em volta dela... não sei se será divertido dormirmos aqui. Podemos pensar no caso. - fala Tora a pensar.

"Isso, recusem logo isso. Essa faxineira está a se aproveitar que não posso ser grosseira...", pensa Lizzy ao perceber a malícia de Harima.

_ Bem, mas eu aceito a oferta de deixar minhas coisas aqui, podemos todas deixar aqui e depois organizarmos. Você nos permite, Lizzy? - pergunta Ayame docemente a surpreender a princesa que estava a pensar coisas malignas para fazer com Harima em um futuro.

_ Ah, sim, sim. Sou uma princesa bondosa, não se sintam envergonhadas, fiquem à vontade, queridas. - sorriu a garota em seu biquini branco com babado.

_ Pois bem, deixemos tudo aqui e vamos voltar, quero me exercitar. Jogar vôlei será um ótimo exercício. - sorria Tora a sair da tenda e puxar as outras garotas.

_ Ai céus, olha a bagunça que essa gente deixou... - sussurrava Lizzy consigo mesma ao ver várias coisas jogadas pela sua tenda, as garotas tinham pressa para voltar e não se preocuparam muito em arrumar. _ Vamos lá. - suspira profundamente a princesa a fechar a tenda e seguir as outras.

Ao chegar no local já era possível ver algumas pedras a delimitar a quadra de vôlei, tal qual uma rede disponibilizada pelos monitores, parecia tudo organizado para começar a partida.

_ Kuchyiose: Kami no Gyokuza (Invocação: Trono Divino). - e um grande trono é invocado embaixo de uma árvore por Elizabeth.

_ Ué, não vais jogar conosco? - pergunta Tali enquanto a princesa se sentava.

_ Não, não, minha pele é muito delicada, já estou a ficar vermelha. Apenas assistirei ao jogo. - diz ela a se acomodar. _ Ayame, poderias me emprestar o Kousetsu novamente? - pergunta a garota que estava entediada e queria a raposa para se entreter, o jogo da plebe não era algo interessante aos seus olhos.

_ Kousetsu? É mesmo! Onde ele está?!? - pergunta a jovem Midori apavorada pela sua pequena raposa ter se perdido em meio à essa bagunça.

Spoiler:

Off: Devido a vocês terem colocado o meu personagem a fazer muita coisa ao mesmo tempo, vou ter de fazer um post giga-gigante para justificar tudo. Não lamento, a culpa é vossa

Saindo da floresta à qual se dirigira anteriormente, Katsu encaminha-se para o acampamento. Embora ainda se sentisse algo sonolento por ter acordado tão cedo, depressa se sentiu cheio de energia quando a sua pequena filha, Sekima Imagawa, se colocou nos seus ombros e começou a incentivá-lo a ir cada vez mais depressa, no meio de ocasionais gargalhadas divertidas. A pequena fazia inúmeras perguntas sobre o acampamento, claramente não se contendo com tamanha curiosidade do que podia acontecer. O Akatsuki, por sua vez, apenas pensava nas palavras ditas por Gaina.
Chegaram por fim ao centro, no qual Katsu reparou que muita mais gente chegara desde a sua ausência. Satisfeito por ver que a sua mochila não saíra do sítio, abaixou-se e deixou que Sekima fosse para o solo, vendo-a de seguida aos saltos, cheia de energia para ir conhecer outras pessoas.
- Não te afastes muitos e por favor não voltes a adoptar um esquilo. Esses animais são muito irritantes! - Pedi-lhe Katsu, vendo a pequena a sorrir e afastar-se dele com uma corrida. Suspirando por ver a sua filha tão animada e ele tão desanimado, desviou o olhar para as redondezas, percebendo que Azura se aproximou dele - Hohoho, o que temos aqui?!
Gargalhando, pousou as mãos sobre o cabelo vermelho do adolescente mais baixo que ele e abanou-o freneticamente.
- Querido, querido Vidro-boy! Há quanto tempo! Ainda continuas bem morto pelo que vejo! E o que é feito da tua máscara?! - Falava o Akatsuki com algum ânimo, que ia ganhando aos poucos, no meio de gargalhadas. Quando Azura se ia preparando para responder, este observou umas pessoas na praia a colocarem uma placa por cima de uma pequena barraca cheia de mesas e cadeiras à frente. O bar... - Perfeito! Falamos depois, amigo!
Deixando para trás um Azura atónito e sem sequer lhe dar oportunidade de o avisar que eles os dois estavam encarregues de arranjarem comida, apressou-se a dirigir-se para o bar. Quando lá chegou, sorriu por ter chegado mesmo a tempo da sua abertura, constatando que um empregado por detrás do balcão o fitava. No entanto, o olhar de Katsu não se prendeu no dele, desviando-se para a quantidade incontável de garrafas de álcool atrás de si. Estes organizadores das vilas eram uns malandros...
- Bons-dias, caro rapaz! - Cumprimentou o Imagawa, sentando-se à frente do balcão e sorrindo para o empregado que lhe devolveu a alegria - Dá-me o que tiveres de mais forte aqui, já não bebo há muito tempo e tenho certos assuntos para tratar com o meu fígado. Espero que ele não me saia pela boca outra vez! - Vociferou esta última sentença inconscientemente, gargalhando de seguida para um empregado que não sabia muito bem como reagir à situação, limitando-se a cumprir o seu dever.
Vendo o empregado a pousar um copo no balcão, Katsu voltou a rir-se. Afastando o copo de si, esgueirou-se e agarrou logo na garrafa, abrindo-a e começando a beber dela. O empregado olhou para a situação, cada vez mais estupefacto.
- É assim que um Imagawa faz! - Riu-se após o seu primeiro gole, soltando um "Ahhh" e apressando-se a beber mais.
Afastou-se do balcão agora que estava servido para o momento, caminhando para próximo de algumas mesas e olhando para a praia. Nela viu um aglomerado de pessoas a juntar-se e a socializarem entre si, pelo que pensou em participar também mais tarde. Mais preocupado em saber da sua filha, espantou-se quando, na praia, viu uma mulher de beleza e sensualidade incríveis. Sabia quem era: Mei Temuri, a ex-Kage de Kiri e uma mulher de sonho para qualquer homem. E o Imagawa era um homem que gostava de cumprir os seus sonhos. Bebendo outro trago, reparou num jovem de cabeleira loira, algo afastado de si, a babar-se também para a sua deusa. Rindo-se dele, observou-o a "fugir" para uma das mesas perto de si. Que coincidência, era Hiroshi Daisuke, o adolescente engraçado com o qual fizera uma missão há umas semanas atrás.
- Nem olha que ela é minha! - Gritou o Akatsuki, batendo com a garrafa em cima da mesa cujas cadeiras Daisuke se sentara, atraindo à sua atenção com o susto que lhe dera - Prepara-te para beber!

No outro lado, enquanto as raparigas começavam a reunirem-se para qualquer tipo de atividade, apareceu Sekima, de sorriso radiante e Kousetsu aos braços. Pareciam ambos divertidos e muito carinhosos entre si, o que levou todas as pessoas a olharem para os dois com curiosidade.

Nota: O meu char ainda não está bêbado, favor ignorar o post do Jow . Ele quis apressar demasiado as coisas. Caro Jow, por favor não embebede já o meu personagem, espere que ambos se juntem!

Ayame olhava em volta à procura da sua pequena raposa branca, que desaparecera do seu lado quando as outras kunoichi a tinham enfiado dentro da tenda de Lizzy. Ele ainda era um bebé; não conhecia sequer aquele local... Apesar de ser sociável, tinha receio por ele.
O coração dela acalmou quando viu Kousetsu nos braços de Sekima, a criança que reconheceu como sendo filha do seu parceiro no Torneio de Todos os Ranks. Felizmente, ela parecia também ter jeito para cuidar de animais. Aproximou-se dela, que a encarou com aqueles olhos que transpiravam felicidade.
- Obrigada por o encontrares, querida - agradeceu com um sorriso, pousando a mão na cabeça dela. - Estava a ficar preocupada.
Sekima fez um ar de surpresa, continuando a acariciar o pêlo da raposa.
- É tua?
- É pois. É a cria mais nova da kuchiyose do meu clã. Chama-se Kousetsu. Neve.
- Faz sentido. A mãe dele também é branca?
- Por acaso, não, é dourada. O pai dele sim - Ayame riu-se a pensar nisso. Voltou a olhar para a pequena. - Onde está o desgraçado do teu pai?
A menina sorriu, inocentemente, enquanto denunciava os pecados daquele que a acolhera. Estava bem entretida a acariciar a raposa para sequer se importar com isso.
- Ele ficou ali atrás. Não sei a fazer o quê. Acho que encontrou algumas pessoas que conhecia.
- Hum... Vou averiguar o assunto - pausou. A pequena parecia demasiado feliz com o seu animal de estimação. Não era capaz de o tirar dela maquele momento. - Olha, vamos fazer uma coisa. Queres tomar conta dele por agora? Confio em ti. Tens que ter em atenção que ele é um bebé.
Os olhos dela brilharam e acenou rapidamente. Abriu os braços para deixar a raposa ir para o chão e correram os dois juntos pelo areal.
Ayame revirou os olhos e encaminhou-se para o bar. Já sabia onde estaria Katsu. Não esperava é que este estivesse acompanhado por alguém que ela não conhecia. Apresentar-se-ia depois. Tinha coisas a tratar com Katsu, que não tardou a reparar nela.
- Ayame, junta-te aqui a nós e...
- AINDA AGORA É DE MANHÃ E JÁ ESTÁS A BEBER?! Pousa já esse copo e vai conviver como uma pessoa normal, seu bêbedo de meia tigela!
A fúria da kunoichi perante um Akatsuki surpreendeu Daisuke, que começou a rir pouco depois. Era preciso ter ousadia. Ou muito à-vontade.
- Vou já falar com o Itachi; isto assim não pode ser... - devaneava ela, perdida nos seus pensamentos. Ao ver Katsu a tentar levar o copo à boca, ignorando por completo o que ela dissera, deu-lhe uma chapada nas mãos. - Pousa isso, porra! - só depois se apercebeu que não se tinha apresentado ao loiro. - Peço desculpa pela falta de educação. Ayame Midori, prazer!

_ Ei, queridinha. - gritou Lizzy ao ver Sekima com a raposa.

_ Sugoi! - gritou a pequena ao ver Elizabeth sentada num local tão bem adornado. _ Você é uma rainha? - pergunta a garota a correr na direção da loira.

_ Ainda não, sou uma princesa. Jinsei Elizabeth, princesa do País do Demônio. - se gabava a kunoichi.

_ SUGOI!!! Sempre quis ser uma princesa. Sou Sekima-- admirava ela a falar, mas interrompida.

_ Podes me emprestar Kousetsu? - pede Lizzy a sorrir.

_ Eu bem gostaria, mas a dona dele deixou aos meus cuidados. - lamentava a garota.

_ Oras, não vais negar o pedido de uma princesa, vais? - pergunta a Jinsei a fazer um biquinho com os lábios, como se estivesse triste.

_ Gomenasai. - entristecia Sekima.

_ Já sei, que tal competirmos? - pergunta Elizabeth a se levantar. _ Se eu vencer terei o direito de ficar com Kousetsu no colo a fazer carinho, se você vencer eu faço um outro trono para você se sentar comigo. O que achas? Podes até se tornar princesa com um trono próprio. - pergunta a esperta garota da família real.

_ Competição de quem mata mais? - brincou a pequena Sekima.

_ Hahahaha, bem que eu queria... mas que tal... quem pega a concha mais linda da praia? - pergunta Lizzy com uma resposta positiva de Sekima. _ A raposa ficará aqui no trono a esperar a vencedora. - sorriu a princesa a colocar a raposa sentada.

Logo Sekima correu para buscar conchas na praia, Lizzy caminhava calmamente e quando viu que a garota sumiu da vista volta para o trono, segura Kousetsu e acomoda-se para assistir o tal jogo de vôlei que tanto demorava.

"Quando ela voltar eu digo que desisti por causa do sol e faço um trono para ela", pensava consigo mesma a princesa. _ Até lá você é minha, sua coisa fofa. - sorria ela verdadeiramente enquanto levantava a raposa e depois trazia para perto de seu rosto.

- Hiroshi Daisuke! Prazer é todo meu, bela dama! - Cumprimentou também Daisuke, sorrindo e piscando um olho, pegando na mão de Ayame e curvando-se enquanto a beijava, não ignorando as suas formas físicas bastante sensuais - Não sabia que isto ia estar cheio de mulher belas.
A Midori não foi capaz de rejeitar o gesto do Nukenin que acabara de conhecer, não tendo, porém, a certeza se sequer gostara do mesmo. No entanto, o Imagawa estava confiante do que sentia.
- É muita areia para o teu camião, campeão! - Avisou, batendo na bochecha do loiro após o beijo, fazendo-o soltar uma risada provocadora - Que tal em vez de andares a bebericar as mãos da minha parceira bebericasses esta garrafa? - Perguntou, pegando na garrafa, bebendo mais um pouco dela que já ia meio só com ele, e colocando-a muito perto da boca de Daisuke, quase a obrigá-lo a beber, gargalhando enquanto o fazia - Mantém essa boca ocupada, sua raposa matreira!
- Katsu... - Suspirou Ayame, não apreciando muito a sua atitude protetora e algo estranha, muito menos a sua seguinte - JÁ TE DISSE PARA PARARES DE BEBER! - Voltou a gritar, atingindo-o com outro calduço, fazendo-o cambalear levemente e quase cair para trás, se se não tivesse apoiado sobre uma das mesas - Já nem te aguentas de pé, homem! - Resmungou, colocando o braço dele à volta dos seus ombros e depressa sentindo o seu bafo intenso a álcool - Anda, vou apresentar-te umas pessoas para ver se paras de beber...
Observando os dois a afastarem-se, Daisuke continuou na sua, contentado-se com a garrafa semi-cheia de álcool e a visão das belezas na praia, todas de biquíni. O seu olhar incidia especialmente sobre Mei.

Tudo parecia bastante animado, tão... Tão diferente de Kiri. Ainda não estava tão à vontade com tantos estrangeiros reunidos num mesmo local, ainda mais em trajes de banho - sim, podia perceber como a Midori-san estava a sentir-se, pois apesar de ter tirado minha blusa casual, a mostrar a parte superior de meu biquíni lilás, não tive coragem suficiente de tirar meus shorts - que apesar de curtos, cobriam-me consideravelmente. Agradeci mentalmente por ninguém insistir em despir-me por completo como fizeram à konohanin, e aguardava iniciar a partida:

- Vamos lá, ninguém quer jogar não? - ela perguntava de bola em mãos.

- Quais serão as equipas, Tora-san? - a ruiva perguntava.

- Hmm... Não é difícil organizar. Pode ser eu, Ayame, o de calções de cachorro e esse dos óculos estranhos contra Kyo, a de cabelos brancos, Tali e o baixinho. Que acham? - ela perguntava a todos, mas aparentemente não importava-se com a resposta. - Se ninguém tem nada contra vamos lá, vai ser divertido!

- Ficar contra ti, Smurf? Isso parece mesmo que será legal - ria-se o Kusanagi, antes de desviar agilmente de uma bolada furiosa da Nara.

- Quem é baixinho aqui? - Katsuo estava perto de mim e resmungava para si mesmo. Mas de alguma forma a Nara podia ouví-lo. 

- Baixinho, eu também sou pequena, não precisa ficar chateado. - ela declarava a alguns metros de distância.

- Até por seres maior que ela, ahahaha - ria-se o iwanin, já a correr.

- Vou acabar com tua raça, maldito Kusanagi! - brincava ela. - Bem, lembrem-se de não roubar. Nada de técnicas shinobi, seja gen, nin ou taijutsu. Hime-chan, podes marcar o tempo? - ela arremessava um cronômetro na direção da princesa, sem esperar resposta dela. Alguma objeção? - ela finalmente parecia encerrar.

Já havia um tempo desde que Osmar tinha parado de brincar de corda com algumas crianças que nem sequer tinha lembrado de pergunta seus nomes mas não importava afinal tinha de haver coisas a mais para fazer naquele lugar do que somente cabo de guerra.

Na sua direita via uma grande montanha na qual poderia se aventurar no seu meio ou fazer outras coisas relacionadas a mesma.
Na sua frente via um grande bar ou algo do tipo onde passava algumas pessoas também desconhecidas ao uchiha, menos por Itachi que estava a ler alguns papeis numa mesa mas afastado da aglomeração de pessoas.


O garoto já estava indo na direção de Itachi quando nota um grito vindo da praia seguido de alguns risos distorcidos, e resolve ir ver o que estava a acontecer no local.


Apos chegar na praia nota um grupo de pessoas a jogar vôlei do qual nota mais uma Garota de cabelos castanhos muito bonita a jogar fazendo alguns homens mais ao fundo suspirarem e alguns até a babarem por ela.


Dali conhecia somente Young mas como o mesmo estava jogando resolveu o deixar sozinho e já estava indo embora quando sem querer esbarra num homem que usava uma roupa estranha e um óculos preto lhe tapando a visão.


— Yo, Desculpa, Baka Ya Ro. — Falou o mesmo tentando fazer pelo visto algum tipo de Rima ou coisa Parecida.

Um pouco alegre, porém mais do que pronto para ainda muita diversão, Katsu cambaleou até para perto de Elizabeth com Sekima às costas, segurando em Yujin, rindo-se e pedindo ao seu pai para ir mais depressa. Este apenas se ria, dizendo que precisava de mais combustível, olhando para o bar e para o seu álcool, recebendo imediatamente um olhar fulminante de Ayame. A sua troca de olhares foi curta, mas suficiente.
- Parece que hoje não vou beber muito... – Suspirou, soluçando de seguida e gargalhando um pouco, acabando o percurso até perto da princesa que até então ficara em cima do seu trono a observar o jogo, acarinhando ocasionalmente a raposa da Midori, pela qual já havia perdido interesse – Então, tudo bem, sua realeza?
A rapariga olhou para ele, algo desinteressada em qualquer pessoa que a pudesse chamar, mas depressa alterou a sua postura. Apesar das suas bochechas começarem a ganhar cor e do seu sorriso algo parvo, o Imagawa não era um homem qualquer por quem se cruzava e apenas se olhava uma vez. Sem saber como reagir, Lizzy gaguejou sem conseguir dizer uma palavra em concreto, virando repentinamente a cara para o lado e passando uma mão pelo cabelo como para se esconder.
- Ok, eu também gosto de falar à animal de vez em quando, é divertido... – O Akatsuki olhou para cima e fitou a sua filha – Principalmente com esquilos, não é minha maluquinha?
Sekima sorriu, acariciando um pouco Yujin para depois olhar para a amiga que fizera à pouco.
- Posso me sentar no trono agora? – Perguntou, sorrindo docemente para Lizzy, que a fitou com uma cara extremamente vermelha – Papi! Ela está a apanhar um escaldão!
Katsu olhou para a loira, mas esta voltou a desviar o olhar com um intenso “Hmpf”, esgueirando-se para a frente e saindo do trono. Enquanto Sekima tentava falar com ela com as suas palavras doces, Elizabeth apenas se dirigia para a sua tenda rosa com passos decididos e intensos, quase como a marchar. Pelo caminho parecia que resmungava com alguma coisa ou ameaçava alguém de morte, mas ninguém estava realmente a prestar atenção ou conseguia ouvir...
Encolhendo os ombros, indiferente ante a súbita reação, Katsu abaixou-se um pouco e colocou a sua filha no trono vazio. Satisfeito por esta ter ficado toda deliciada, apesar de depressa se ter aborrecido de algo tão monótono, o Imagawa sentou-se na areia perto da rede e finalmente prestou atenção ao jogo de vólei.
- Caramba, a Ayame é mesmo cá uma peça... – Pensou este, observando a sua parceira a realizar alguns passes, olhando depois para as outras raparigas com menos atenção para então focar-se apenas no movimento da bola – E aquela porcaria redonda está a deixar-me com umas náuseas... Preciso de me divertir...

Aquele cara era bem estranho... Na verdade ele movia seu corpo junto com suas rimas horríveis acho eu que tentando dar melhor som a elas.

— Então senhor com licença, Tenho de ir para lá. — Falei enquanto apontava sem jeito abrindo um sorriso para a praia. Me levantei de fininho e já estava a ir para a praia quando o mesmo gritou.

— YOOOOOOOO!!!! Aprecie o Rap Baby, Por que não está se divertindo garoto? — Quando iria responder o mesmo me interrompeu e continuou. — VOCÊ TEM DE SE DIVERTIR COM O ACAMPAMENTO!!!! — Gritou o Jounnin fazendo muitos dos que estavam no acampamento pararem o que estavam fazendo e olhar para ele.

— Eu to me divertindo, inclusive estou indo jogar vôlei com aquelas pessoas. — Falei para o mesmo apontando para um grupo de pessoas que também haviam parado seu jogo graças ao grito anterior.

— Então VÁÁ!!! — Disse aquele homem fazendo um movimento com os pés a parecer que iria correr, no susto me levantei e comecei a correr para a praia ainda sem ver muita coisa graças aos meus olhos que estavão fechados. Quando abro os mesmos vejo que um homem estava na minha frente a segurar uma bandeja graças a proximidade do mesmo não consigo desviar e bato na bandeja fazendo uma grande garrafa de Vodka ir pelos ares de encontro com a cabeça de um cara que estava sentado a areia do local, fazendo a mesma estourar e soltar todo o liquido no homem.

Na mesma hora um cara(Kyo Kusanagi) que estava jogando vôlei caia no chão a soltar altas gargalhadas que rapidamente contagiaram a todos que viram a cena.

Até mesmo a menina que estava a seu lado segurando um animal começou a rir, agora espero que o homem não fiques bravo comigo afinal não foi por querer... Ou talvez Foi???

Aaaaaah finalmente chegara ao tão esperado Acampamento de Verão. Aquela zona balnear era diferente do que eu esperava, visto já ter percorrido quase toda a vila de Cha no Kuni. Um grupo de pessoas jogava volley perto ao mar. Apanhei o longo cabelo num espesso rabo-de-cavalo e apressei-me a ir ter com eles, atirando a mochila todos componentes de campismo perto das tendas deles. Sorri a todos quando identifiquei algumas caras: a pirralhita da Sekima, o Katsu e a bela Ayame. Mesmo a jogar volley ela era magnífica... Abanei a cabeça, tentando acordar do sonho:
- Hey-oh fellows! - cumprimentei
Mas no meio daquela jogatana toda, uma nuvem de poeira levantou-se e, sendo eu muito sensível a isso tudo, espirrei. Qual o espanto quando uma linda bolinha de fogo, com algum ranho á mistura, voou na direção da bola, perfurando-a com tal elegância que ela rebentou em pleno ar. Quando abri os olhos tinha uma data de pseudo-jogadores enraivecidos por ter estragado o seu jogo:
- Desculpem....... - cocei a cabeça
- Calma que ele não morde.....mas queima! - gritou Katsu

Estava a ser divertido o jogo de volley, nada de competitivo algo leve e simples, um jogo amigável. Toda a gente se estava a divertir principalmente os rapazes que não retiravam os olhos da bela Ayame, a cada movimento seu e cada gesto. Por diversas vezes foram marcados pontos devido a distracção dos presentes, mas o jogo não durou muito tempo.
Um rapaz de cabelo ruivo apareceu do nada aos espirros, espirros esses que acabaram por furar a bola deixando-a vazia no meio da areia branca. Toda a gente acabou por olhar para o rapaz novo, que se apressou a dizer o seu nome coçando a sua cabeça.

-Sou o Takeshi, Uchiha Takeshi.

Algumas pessoas pareciam já conhecer o rapaz como era o caso do homem de cabelo negro que dava pelo nome de Imagawa e que se apressou a fazer uma espécie de piada com a chegada do novo rapaz. Mas a que ninguém reagiu *bola de palha gira na frente de Katsu*. E depois do silêncio toda a gente respondeu ao rapaz com um olá simultâneo. As pessoas sentaram-se todas na sombra mais próxima para fugir ao calor que começava a apertar, e conversas paralelas começaram a surgir. Tali começava agora a ficar com sede e levantou-se limpando a sua roupa.

-Com este calor ia bem agora era uma bebida fresca, o que acham.

Falou para a multidão enquanto apontava para o bar.

- Só se for sem álcool - avisou Ayame, que tinha tirado Katsu de lá há pouco tempo. Era cedo demais. - O álcool está agora a ser vigiado por alguém responsável...
A konohanin olhou para Itachi, o seu conterrâneo, que estava ao lado do bar e que lhe fez sinal para que ela ficasse descansada. Álcool só à noite e para quem fosse maior de idade. Ele faria questão de manter isso dessa forma.
Conseguiu ver a cara de desilusão de alguns, nomeadamente de Katsu, que ainda sonhava alto com a companheira da sua vida que lhe fora removida à força, a vodka.
- Há sempre a hipótese de irmos ao mar - sugeriu ela e acabou por divagar um pouco. - E é bem provável que seja isso que vou fazer. Isto aqui ficou muito quente de repente...
- Não é todos os dias que têm a presença do torch man ao vosso lado! - comentou o Uchiha ruivo que estourara a bola com o seu karyuka involuntariamente.
A kunoichi deu-lhe um calduço e cruzou os braços, encarando-o. Estava a esforçar-se para não se rir. Bela entrada que ele tivera.
- Precisamente! Ainda agora chegaste e já fizeste questão de aquecer o ambiente.
- M-mas foi um acidente! - desculpou-se ele.
- Talvez. Mas não significa que não precises de arrefecer as ideias - concluiu a jovem de olhos verdes ao piscar o olho, divertida, voltando-se de seguida para o grupo que os rodeava. - Então, alguém interessado em ir à água?

10 Minutos antes do post da Shibiusa
 
— Consegui sair antes de aquele cara vir atrás de mim... Ainda bem afinal eu derrubei vodka nele, ele se me pegasse talvez fosse me escaldar... — Se relaxará o pequeno uchiha que logo após derrubar vodka em seu contemporâneo utilizou um shunshin para sair de sua vista indo se esconder por entre uma pequena concentração de arvores a sua direita.
 
— Onde você pensa que vai frango? — Disse uma sombra que se espelhou por detrás do garoto o assustando e revelando sua identidade. — Olha desculpa foi sem querer, e-eu não quis derramar bebida em você. Foi somente um acidente. — Disse o garoto tentando explicar ao homem a sua frente o que havia acontecido a alguns instantes atrás.
 
— Frango não se preocupe afinal você derramou meu amor em mim, então não estou tão zangado. — Falou o homem para a surpresa do garoto que parecia não entender o que aquele olhar aterrorizador há alguns segundos atrás tinha significado. — Ta a fim de se divertir, frango? — O mesmo disse para o garoto que somente acenou com a cabeça respondendo que sim. — Então a partir de agora só precisamos invadir aquele complexo... — Disse o homem apontando para a cabana onde estavão os monitores do acampamento.
 
— E por que eu faria isto já que provavelmente irá sobrar pra mim se der merda. — Falou o garoto para o homem que se assustou com o palavriado do jovem.
 
— Crianças como você não deveria falar merda frango... Somente porcaria. — Disse o homem arrancando um pequeno sorriso do garoto afinal parecia que os dois tinha algo em comum, apesar de ambos não saber o que.
 
— Certo, vamos invadir o local, você tem um plano mestre. — Disse o garoto para o Homem de cabelos longos que somente soltou uma contida gargalhada com o garoto.
 
— Claro que tenho, mas preciso de distração. — Falou para o garoto abrindo um sorriso para o garoto que entendo rapidamente o plano também sorrio.
 
— Eu distraio todos sou bom nisto. — Respondeu o garoto abrindo um sorriso e entrando mais a dentro na floresta.


— Ele até que é interessante. — Pensou consigo mesmo Katsu Imagawa. — Não esperarei até a noite para lhe ter de volta... — Continua o pensamento o Homem a olhar para a cabana.

Estava a tentar resolver o estrago que tinha feito quando vejo Sekima a dançar em cima do seu pequeno, mas alto, trono. Não se apercebendo do quão perto estava de cair, a pequena acabou por cair mesmo. A queda podia ter sido suave ao aterrar na areia, mas acabou por ser mais aparatosa que o esperado:
- Sekima! - gritei
Saí a correr ao seu socorro quando o seu braço estalou ao bater num dos lados de madeira do trono. A menina caiu, levantou o tronco, mas quando tocou no seu braço, a dor que sentiu fê-la desatar a chorar. O choro da pirralhita chamou a atenção de todos, especialmente do pai da mesma, Katsu:
- PAPI! - berrou
O Imawaga, ao ver o sofrimento da sua filha, deu um salto até ela, agarrando-a ao colo, mas isso fê-la chorar mais:
- O meu braço, Papi! Tá a doer! - lamentou-se
Em seu auxílio veio a bela Ayame, pronto com os seus jutsu de medicinais. As suas mãos estavam rodeadas com o chakra verde e em pouco tempo curara o ferimento da queda:
- Obrigado enfermeira... - disse limpando as lágrimas - Papi, ficas comigo até à noite?
Katsu sorriu:
- Claro que fico e não te vou deixar, pequena.
A menina abraçou o seu estimado pai e não o ia deixar, ficando sempre ao lado dele até a noite cair e NADA iria fazer o seu pai deixar a sua pequena. Quando a menina mostrou estar melhor, virei-me para o puto do Osmar, encolhi os ombros e disse:
- Ups...

Mantendo a pequena Sekima próxima de si, Katsu começou a caminhar pela praia, tentando afastar-se da confusão instalada no outro grupo, que se dividia entre os que queriam ir nadar e os que queriam continuar a jogar. O Imagawa queria ter-se vingado de quem colocara o trono naquele local, culpando-o pelo que aconteceu com a sua filha, mas Ayame aconselhou-o (com o seu habitual carinho à base da dor) para que ele se acalmasse e fosse dar uma volta para espairecer, e assim ele o fez.
Acabou por descalçar as suas sandálias para assim caminhar descalço sobre a areia. Era uma sensação ligeiramente incomodativa, mas depressa tornava-se confortável quando ele sentia o seu calor sobre a fria planta do pé. Sorrindo e conversa casualmente com a sua pequena, que não parecia tão magoada quanto isso, o seu olhar desviou-se ameaçadoramente para um adolescente afastado de si, sentando na sua paz de vida a olhar intensamente para a sua filha de fato-de-banho.
- Olha lá, oh rapazolas. Estás a gostar da vista? - Perguntou o Akatsuki, com um tom mais agressivo do que desejava - Lá por que deixo a Sekima andar de fato-de-banho não quer dizer que deixe que marmanjos como tu se babem a olhar para ela! Com a tua idade eu só pensava em beber o meu leitinho de manhã e deitar-me cedo para que o papão não me viesse buscar!
Kride despertou quando ouviu a ameaça, abanando com a cabeça e percebendo que até agora esteve a olhar para uma criança. Julgando-se maluco por ter confundido a criança como uma bela mulher, demorou ainda mais a perceber que o homem que tinha à criança aos ombros lhe estava a gritar barbaridades...

Olhei para o homem, que segurava uma criança ao ombro, e que gritava à minha beira. Era um completo monte de coisas dotadas de sentido nenhum, que passavam pela suposição de estar a olhar para a sua filha, que por acaso, era a menina que carregava no ombro.
 - Pára, pára, pára... Tás bêbado, não tás? Mas quem raio é a Sekima? - Vi a expressão que essa última pergunta tinha gerado e disse - Ai, é a tua filha? Peço perdão, mas chill... Eu não estava a olhar para ela.
 - Tavas sim que eu vi! - gritou o homem.
 - Eu sei para quem é que estava a olhar, pah! - retorqui, insipidamente.
 - Ai, é? Era para quem então? - inquiriu o homem embriagado.
 - Não posso dizer...
 - Pois, não podes... Bem me parecia!
 - Pronto, pronto... Era para a Ayame - confessei por fim. Se fosse meu costume corar, naquele momento estaria vermelho que nem um pimento, mas graças aos deuses, mantive a cor.
 - Então tavas a olhar para a Ayame? Estás tramado comigo - informou.

Vendo que ninguém se decidia sobre o que fazer, Ayame encolheu os ombros e foi simplesmente fazer o que lhe apetecia. Estava calor e aqueles momentos de jogo acabaram por aumentar ainda mais a temperatura. E olhara para a água, límpida, calma e tépida, demasiado chamativa, quase como se estivesse a sussurrar-lhe ao ouvido.
Não voltou a pensar e lançou-lhe à água. Podia nunca ter nadado no mar, mas tinha aprendido a nadar nas piscinas de Konoha quando era mais nova, bem como experimentara a de casa dos avós. E uma pessoa que goste daquilo nunca se esquece como se nada.
Depois de uns minutos a descontrair naquele ambiente aquático, acabou por sair. O seu cabelo tinha ficado todo desmanchado, por isso soltou-o, deixando as mechas molhadas livres.
Kousetsu, a sua pequena raposa bebé, veio até si pouco depois, saltitando de felicidade.
- Onde andaste tu, meu pequeno? - perguntou ela, ficando satisfeita ao ver as suas orelhas mexerem com uma expressão de felicidade.
Vozes exaltadas a algumas dezenas de metros chamaram a atenção da kunoichi. À distância, conseguia ver o seu pseudo-sensei (pelo menos, até terminar o torneio e ter que retomar os seus deveres) com a filha aos ombros a gritar com um moreno que lhe parecia familiar. Aproximou-se deles, pronta a terminar com aquilo.
- Hey hey, que se passa aqui? Acham que isto é cena que se apresente a uma criança? - perguntou ela, enfrentando os dois Uchiha que olhavam para ela, surpreendidos como se tivessem visto um monstro. A situação deixou a kunoichi ainda mais intrigada, mas, no fundo, tinha vontade de sair dali para que parassem de olhar para ela tão fixamente.
Sekima gesticulou para Katsu a meter no chão e assim poder abraçar a raposa bebé, pela qual se enamorara. Animais eram o seu grande ponto fraco; não era capaz de resistir à fofura.
- Eles estavam a falar de ti - disse a pequena, inocentemente, enquanto brincava com Kousetsu.
- O quê? - exclamou a morena. Devia ter dado ouvidos à vozinha mental que lhe dizia para se meter fora dali. Agora era tarde.

Reparei no homem que começava a gesticular com a boca com o intuito de falar. Pensei depressa no que fazer, ou ia passar uma enorme vergonha em frente à rapariga.
- A bebida não está proibida? O cabrão do Itachi tá a dar garrafas de vodka ali atrás! - gritei, apontando - Ali!
- Ayame, cuida da Sekima um pouquinho - pediu o Imagawa, ja a correr em direcção ao Itachi.
A kunoichi de Konoha olhou-me com um ar de quem esperava respostas.
- Não me olhes assim! Não disse nada - disse.
- Aqui a Sekima, disse o contrário - retorquiu a Midori.
- Ele estava a olhar para ti, eu ouvi! Nha nha nha nha - e meteu-me a língua de fora.
Ayame mostrou um ar de quem não estava muito satisfeita com o que a garota acabara de dizer.
- Então estavas a olhar para mim? - questionou.
- Nunca saberás - e tentei fazer o meu ar mais inocente possível - Mas, se por alguma razão o estivesse a fazer, seria por todas as boas razões e portanto um elogio, sim?
A kunoichi corou com o que disse e não me respondeu.
- Eu vou beber alguma coisa fresca ao bar! Podem vir comigo, se quiserem - convidei muito subtilmente - E há gelado para a Sekima - Era um golpe baixo usar a criança para conseguir que a kunoichi viesse comigo ao bar, mas era um truque que funcionaria de certeza. Comecei a caminhar em direcção ao balcão.
- Yey, yey, gelado! Gelado! Vamos, Ayame! - disse a garota, arrastando a Midori pelas mão, seguindo-me.

- Tio Takeshi! - gritou a pequena Sekima - Tio Takeshi, anda comer gelado!
A menina soltou-se da mão de Ayame e correu para o colo do seu tio, mas ela estava mais pesada do ele esperava o que fez com que se desequilibrasse, por breves momentos, para cima de uma jovem atrás:
- Desculpe, desculpe! - pediu o ruivo com a pequena ao colo
Eles viraram-se para contemplar uma jovem de cabelos brancos e olhos vermelhos, pouco atrapalhada com a situação:
- Não faz mal. - respondeu
Takeshi colocou a pequena no chão e estendeu a mão para a jovem:
- Desculpe. Sou Takeshi, prazer.
- Harima. - E as suas mãos uniram-se num cumprimento inocente e nada provocado (    )

Com a pequena garota a sair do pé da Midori, ficamos sozinhos. Encostei-me ao balcão e fiz sinal ao Itachi, para que se aproximasse.
 - Pode ser um café gelado, bem gelado. O meu tipo de café - adicionei, piscando-lhe o olho e depois olhei - E a donzela, o que é que vai querer? - Esta ficou com um ar indeciso e meio embasbacado com o facto de lhe ter chamado de "donzela".
 - Não sei... Surpreende-me! - respondeu, com um tom algo provocativo.
 - Bem, algo doce. Uma caipirinha de maracujá, então, se faz favor, Itachi-sama! - pedi.
 O sensei logo voltou com os pedidos, entregando-os no balcão e ambos provamos as nossas bebidas. Reparei no rosto da kunoichi ao sentir o sabor do cocktail.
 - É mesmo bom - constatou.
 - Só fiz o que me pediste - disse, sorrindo, com uma expressão algo marota, que não passou despercebida a rapariga de olhos verdes, que respondeu corando.
 A conversa deu-se com bastante facilidade depois disso, e ficamos um bom tempo a dialogar, enquanto de vez em quando ouvíamos uns gritos de fundo "EU QUERO A MINHA VODKA! ONDE ESTÁ A VODKA!?" do Katsu.
 - Bem, queres ir à água um pouco? Tá a ficar calor aqui - sugeri.
 Sem me responder, atirou-me uma rajada de água para cima, soltando uma enorme gargalhada depois.
 - Tu é que pediste! - disse, ainda rindo.
 - Tu também! - respondi, pegando-lhe ao colo e correndo com ela até à água.
 - Não, não, não! Não me atires! - implorou - Por favor!
 - Está bem, está bem... Não te atiro - disse-lhe, vendo o alívio no seu rosto - O que não significa que não te possa mergulhar. Baixei-me na água, mergulhando o seu corpo nela, soltando uma gargalhada.
 - Mentiroso! - guinchou, quando a levantei, trazendo-a acima da superfície novamente.
 - A culpa foi tua - informei.