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[Saga "A Lenda de Nai Yama"] Sétima página - Sangue a ferver EJWNGUN
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[Saga "A Lenda de Nai Yama"] Sétima página - Sangue a ferver EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Saga "A Lenda de Nai Yama"] Sétima página - Sangue a ferver

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Tio Tsu

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Tio Tsu

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MensagemAssunto: [Saga "A Lenda de Nai Yama"] Sétima página - Sangue a ferver   [Saga "A Lenda de Nai Yama"] Sétima página - Sangue a ferver Icon_minitimeDom 1 Mar 2015 - 3:39

Sangue a ferver


Os três guardas falavam calmamente entre si, tomando o seu tempo para reunirem, e consequentemente discutirem, todas as informações que tinham conseguido coletar sobre as fugitivas. Infelizmente, as informações eram vagas e pouco interessantes, centrando-se basicamente no aspeto das duas raparigas. Embora essenciais para as identificar, não eram úteis para preparar os guardas para o tipo de inimigas que estavam a enfrentar (considerando que um deles era bastante inexperiente, sendo esta a sua primeira missão). A ignorância era tanta que nenhum dos três sabia o que fazer. Queriam capturá-las para assim receberem as recompensas e, quem sabe, umas tão merecidas promoções, mas, ao mesmo tempo, queriam evitá-las, por desconfiarem que elas podiam ser demasiado fortes para eles…
- Opah! – Um gemido feminino ouviu-se ao fim de uma das ruas para qual os guardas estavam de costas, fazendo-os virarem-se para procurarem a responsável – Por aqui não! – Uns cabelos vermelhos reluziram sobre o fraco luar antes que o semblante desaparecesse exatamente por onde tinha aparecido.
- Cabelos vermelhos! Uma das procuradas é ruiva! – Falou o mais inexperiente, a sua voz incapaz de esconder a ansiedade que sentia por estar na sua primeira missão como guarda.
O trio não demorou a agir, partindo em alta velocidade pela rua fora no encalço da ruiva. O mais velho dos três pensou em avisar os esquadrões mais próximos da localização das criminosas para assim se entreajudarem numa captura mais fácil, mas a voraz velocidade dos seus companheiros de esquadrão nunca lhe daria tempo para isso e ele simplesmente não se sentia bem em deixar os novatos sozinhos com as criminosas (temendo também que nenhuma recompensa fosse partilhada com ele por simplesmente não ter estado no local caso os mais novos as tivessem capturado sozinhos).
Quando viraram pela esquina, depararam-se com uma rua normal e completamente vazia. Os altos postes de eletricidade transmitiam uma luminosidade demasiado intensa, capaz de cegar quem encarasse apenas por alguns segundos. Mas os guardas não tiveram tempo para se preocuparem com isso. Não. Tinham de capturar as criminosas antes que os outros o fizessem.
O mais inexperiente foi o primeiro a dar um passo em frente, mas foi o mais velho a reparar que o pé a dar esse primeiro passo pisou involuntariamente um estranho padrão vermelho. Reconheceu imediatamente o Ninjutsu, algo simples e básico, e foi veloz o suficiente para agarrar no inexperiente pelo colarinho e puxá-lo para trás a tempo de salvá-lo do súbito pilar de pedra que surgiu. O inexperiente alarmou-se pela armadilha que havia em caído, não conseguindo nem pensar num agradecimento próprio ao seu salvador.
- Tinhas razão, Sokei. O Ninjutsu ia mesmo falhar. – A mesma voz feminina de há pouco fez-se ouvir e os guardas procuraram a sua origem. Encontraram-na no semblante para lá da intensa luminosidade de um dos postes daquela rua. Quando repararam, já tinham olhado por demasiado tempo e ficado momentaneamente cegos – Raiton – Hiraishin… - Incapazes de ver alguma coisa, os dois guardas mais experientes apenas sentiram um intenso choque a atravessar-lhes os corpos antes de caírem desmaiados no chão.
Então, outro semblante apareceu, também ele acima de um dos postes com a luz demasiado intensa. Este pouco barulho fez, limitando-se a aproximar do restante guarda, o mais inexperiente, e a derrubá-lo com uma potente patada no pescoço.
- Não foste bruta demais? Podias partir-lhe o pescoço… - Falou Yuumei com o seu habitual sorriso, ignorando que algumas faíscas de eletricidade ainda lhe percorressem o corpo.
A Fukeru não respondeu de imediato, olhando aos seus pés para fitar o corpo do guarda que acabara de derrubar. A ruiva observou-a, esperando detetar remorsos ou frustração. No entanto, surpreendeu-se ao ver nada mais que um olhar calculista e… frio.
- Não, os ossos dele são mais resistentes do que parecem. Embora o corpo não esteja acostumado a receber golpes físicos, possui uma boa resistência para a sua idade. Além disso, não tenho força suficiente para andar a partir ossos. – Respondeu a loira, desviando finalmente o olhar do corpo do inexperiente guarda para então fitar a sua companheira, que lhe devolvia a atenção com a cara a conter uma gargalhada.
- És tão estranha! – Falou a Rinsa num tom divertido – “… do que parecem”? Para mim, os ossos dele não parecem nada! Não digas coisas dessas em público, Sokei! – Soltou uma leve gargalhada, por muito que Sokei ficasse inexpressiva ante a sua diversão, e então parou. Mais séria, olhou para o horizonte, para onde Nai Yama estava – Há tanto tempo que o meu sangue não fervia assim…
Duas kunai surgiram da escuridão sem aviso prévio, ameaçando cravar-se nas costas da Fukeru. Esta notou-as graças ao som que fizeram a rasar o ar e virou-se em sobressalto para as encarar.
O seu coração palpitou.
Demasiado rápidas! Nunca conseguiria escapar-lhes a tempo!
Outra palpitação.
Um braço de pedra surgiu à sua frente, bloqueando sem vacilar os dois projéteis que se cravaram na dura pele. O olhar assustado de Sokei desviou-se para o lado, para ver a sua protetora, Yuumei.
- Ficamos demasiado tempo na conversa, fomos encontradas. – Falou a Rinsa, não devolvendo o olhar para a sua amiga – Estamos cercadas.
A loira desviou a sua atenção para os telhados que as rodeavam: cheios de ninjas com as bandoletes de Moya a fitarem-nas com semblantes agressivos. Todos tinham, pelo menos, uma kunai ou katana desembainhadas com as suas pontas afiadas direcionadas para as goelas das duas fugitivas. Ela não seria capaz de analisar os corpos deles (alguns nem conseguia ver por estarem escondidos em sombras) antes que um ataque começasse.
- O plano foi-se, devem estar aqui uns vinte ninjas só para nós as duas. – A ruiva não tremia, nem por um segundo que fosse. Numa postura igualmente agressiva, o seu olhar destemido fitava os oponentes, tentando mantê-los a todos sobre vigia, como se fosse possível. Sokei não conseguiu deixar de admirar essa coragem – Não consegues pensar em nada?
- Não hesitem! Elas são fortes, ataquem a matar se for necessário! – Gritou um dos guardas, provavelmente o que tinha maior estatuto dentre eles todos.
Os restantes gritaram em uníssono ao seu lado, mas apenas um parte deles, uns cinco, se atirou para cima das fugitivas. Enquanto Yuumei se preparava para o embate, Sokei deu-se ao luxo de desviar a atenção para o ambiente à sua volta.
- A rua é apertada para grandes confrontos e somos duas contra vinte. – Contou cautelosamente todas as medidas daquela estrada, ignorando os ruídos da batalha atrás de si entre Yuumei, que parecia não importar-se com o facto da sua companheira estar distraída ao invés de a ajudar, e os guardas. – É lógico que os vinte nunca conseguiriam lutar ao mesmo tempo contra nós. Demasiado congestionados, nenhum dos lados seria capaz de lutar propriamente. Haveria até uma maior probabilidade dos guardas se magoarem entre si do que nós duas. Os que ficaram nos telhados não tentarão usar Ninjutsu para não correrem o risco de magoarem os seus que desceram para nos confrontar. Por muito que pareça o contrário, nós é que estamos em vantagem!
- Katon: Karyūdan! – Vociferou a ruiva, cuspindo um curto e intenso fluxo de fogo que foi contra a espada de um dos guardas, derretendo o seu metal mas incapaz de atingir o seu portador. Desarmado, o guarda limitou-se a buscar uma kunai e partir novamente para atacar a Chuunin, que se defendia com o que podia dos quatro guardas, um deles havia sido derrubado enquanto Sokei pensava num plano de fuga, com os seus dois braços endurecidos com pedra. Como a Fukeru não representava qualquer tipo de perigo, perdida nos seus pensamentos, nenhum dos guardas se focava nela.
- Mas eles têm a vantagem dos números. A nossa vantagem vai desaparecer quando a Yuumei derrotar metade, ou um pouco mais, do esquadrão deles. Vai ficar cansada e perder muito rendimento. Temos de sair daqui antes que isso aconteça! – Sokei continuava no seu mundo, observando, sem prestar real atenção, à Rinsa a cuspir mais fogo ou a munir o seu corpo de eletricidade para afastar os ataques coordenados dos guardas e assim conseguir lidar com todos ao mesmo tempo. Foi a olhar para o fogo da sua amiga que, subitamente, se lembrou de algo.
A Yuumei estava a ser uma autêntica guerreira com as suas técnicas elementais. Os guardas suavam para conseguirem sequer chegar perto dela com tantos jatos de fogo ou vagas de eletricidade e, quando finalmente conseguiam estar à distância de uma boa espadada, viam-se bloqueados por defesas de pedra inquebráveis. Mesmo que assustados pela habilidade da mulher, estavam conscientes que ela não conseguia atacar propriamente sem levar danos sérios e que, eventualmente, estaria demasiado esgotada para continuar.
Era o momento perfeito para o plano de Sokei.
Um dos guardas que conseguiu esquivar-se a um jato de chamas esticou a sua espada em frente e tentou cortar Yuumei no seu pescoço, julgando que finalmente encontrara o ponto fraco da kunoichi. Para seu desgosto, a área que até então lhe parecia frágil rapidamente foi coberta por pedra, ricocheteando a lâmina sem sofrer qualquer tipo de dano. Os braços do espadachim tremeram devido ao choque e recuou alguns passos. Nesse exato momento, uma adolescente loira surgiu-lhe à frente, apanhando-o desprevenido. Num pontapé a espada tinha-lhe sido arrancada das mãos e os seus braços ainda tremiam demasiado devido ao ricochete para conseguir agarrar outra arma. Tinha sido descuidado e preparava-se mentalmente para a morte que lhe caía em cima. No entanto, para sua surpresa, a loira não parecia querer matá-lo. Pelo contrário, apenas agarrou-lhe nas mãos com uma certa brusquidão.
- O que… - Tentou o guarda falar, os braços ainda demasiado fracos para resistirem ao aperto da sua adversária.
- Tanuki Neiri no Jutsu! – Proferiu Sokei, fazendo selos com as mãos do guarda e atingindo-o com uma descarga de chakra. No segundo a seguir, o guarda jazia adormecido nos braços dela. Não demorou para colocar o guarda perto do seu corpo, por muito pesado que fosse, com o seu pescoço rodeado por um dos braços – Já chega! – Trovejou, sobressaltando os guardas e Yuumei, que olharam para ela com um adormecido aos braços – Vocês não querem que um dos vossos se magoe, certo?
Como esperado, a restante guarda hesitou e, por uns momentos, deu descanso a uma ofegante Yuumei, que não revelava qualquer intenção de voltar a lutar com eles todos. Eram a força da vila, pelo que não ficariam bem vistos capturarem as criminosas e ignorarem que um dos deles fossem mortos durante o processo. Não se pudessem negociar para evitarem isso…
Ninguém disse nada durante uns momentos, todos os olhos postos em Sokei. Teve de ser um dos homens em cima dos telhados, muito certamente o que há pouco ordenou o ataque, a falar.
- Calma! Nós vamos baixar as nossas armas, então, por favor, não o matem! – Pediu o capitão, baixando a sua espada e deixando-a cair sobre as telhas. Os outros não o seguiram de imediato, hesitando inicialmente por não gostarem da ideia de ficarem desarmados à frente da ruiva, que era tão forte, mas o olhar severo do capitão convenceu-os de imediato. Uma a uma, kunais e espadas iam-se encontrando ou nas telhas ou no chão, enquanto os braços dos seus portadores se erguiam ao alto, num sinal de submissão – Vocês não podem fugir da vila. Temos as muralhas repletas de guardas, não vão conseguir sair daqui. Então, por favor, deixem esse pobre rapaz em paz e entreguem-se! Não há nada que possam fazer a não ser arrependerem-se pelos crimes que fizeram!
- Ei! – Gritou Yuumei, que ainda não conseguira controlar a respiração, sendo obrigada a descansar em intervalos enquanto falava para não correr o risco de asfixiar – O único crime que cometi desde que entrei aqui foi ter bebido demasiado do vosso hidromel! Que coisa tão deliciosa! A enxaqueca é que está a arruinar tudo…
O capitão fingiu não ter ouvido a ruiva e continuou com o seu discurso na tentativa de convencer a loira a largar um dos seus subordinados e a entregar-se pelos crimes que cometera. Não se calou um segundo nas suas fúteis tentativas, nunca reparando que a Fukeru nem lhe estava a prestar atenção.
Não.
Na sua mente, ela e Yuumei estavam finalmente fora de Moya.


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MensagemAssunto: Re: [Saga "A Lenda de Nai Yama"] Sétima página - Sangue a ferver   [Saga "A Lenda de Nai Yama"] Sétima página - Sangue a ferver Icon_minitimeSex 13 Mar 2015 - 18:17

Uma coisa: então do trio dos guardas, um deles, pelo menos, é novo. E depois falas que eles pensam numa "merecida promoção". Say what? Ser promovido quando chega ao trabalho? Isso nem no mundo de Naruto, just saying xd

E continua-me sem fazer sentido essa conversa dos crimes... Seriously. Falam de uma montanha, são criminosas. Great. Era a mesma coisa que alguém falar da Serra da Estrela e ir preso por um crime anti-patriótico.
Tenho bem noção que a Nai Yama será mais que uma montanha, mas tipo... A população da vila está a ser ridícula. Elas claramente não sabem de nada ._.
Há algo aí que não me faz o clique...

Vá, continua o/
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Tio Tsu

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MensagemAssunto: Re: [Saga "A Lenda de Nai Yama"] Sétima página - Sangue a ferver   [Saga "A Lenda de Nai Yama"] Sétima página - Sangue a ferver Icon_minitimeDom 19 Abr 2015 - 19:14

Shibiusa escreveu:
Uma coisa: então do trio dos guardas, um deles, pelo menos, é novo. E depois falas que eles pensam numa "merecida promoção". Say what? Ser promovido quando chega ao trabalho? Isso nem no mundo de Naruto, just saying xd

E continua-me sem fazer sentido essa conversa dos crimes... Seriously. Falam de uma montanha, são criminosas. Great. Era a mesma coisa que alguém falar da Serra da Estrela e ir preso por um crime anti-patriótico.
Tenho bem noção que a Nai Yama será mais que uma montanha, mas tipo... A população da vila está a ser ridícula. Elas claramente não sabem de nada ._.
Há algo aí que não me faz o clique...

Vá, continua o/

Bem, acho que é justo alguém que comece a trabalhar queira sempre uma promoção (embora isso varie de personalidade para personalidade), ainda mais quando logo no primeiro dia de trabalho gera-se logo alto hype por duas raparigas criminosas que de tão procuradas fazem mover toda a guarda da vila à procura delas. Qualquer um pensaria numa promoção caso apanhasse tão desejadas criminosas, no? xd

Tenho de admitir que falhei nesse quesito da Nai Yama. Sim, embora os guardas estejam atrás das raparigas por elas quererem visitar a montanha, eles não sabem as razões, apenas estão a seguir ordens. Eu devia de ter esclarecido isso, escapou-se-me :V.

Obrigado pela leitura, sis!
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