A missão de captura de Jeferias havia terminado e com sucesso e por isso Takumi estava de regresso a casa. Mal chegara, foi dormir e mal acordou comeu um pequeno-almoço que equivalia a quatro almoços de homens adultos normais. Mal acabou o seu banquete privado, Takumi foi à sala ter com o seu tio (Stantaku).
- Então tio? Como vai isso? O que tens feito na minha ausência?
- Boas Takumi… tenho feito algo que não vais gostar muito de saber apesar de ser para o teu bem…
- Não me digas que estás metido num grande sarilho…
- Não besta! Estive a trabalhar num plano de treinos rigoroso para a te preparar para jounnin!
- Uhhh… não sei se o facto de tares a planear tal coisa é muito bom sinal…
- Dias difíceis se aproximam rapaz…
- Porquê? Guerra?
- Não besta! Por causa dos treinos!!!
- Ah, isso… - responde Takumi, suspirando de alívio.
- E eu que pensei que já tinhas a inteligência bem desenvolvida… vou ter que alterar os planos afinal. Vou acrescentar mais uma hora de treino diária para que seja possível meter para aqui treino de inteligência que eu tinha pensado dispensar-te…
- Bah… Uma pessoa acaba de comer uma bela de uma refeição e tu só sabes dizer coisas tristes…
- Essa tua atitude ainda vai piorar a situação… - avisa Santaku
- Quero lá saber… já estou por tudo… - responde Takumi, com um ar de desprezo – Hana! Necessito de falar contigo! – grita Takumi começando a andar para a parte do casarão reservado aos membros da família de Hana.
Takumi teve que perguntar a vários primos e tios de Hana até descobrir onde realmente esta estava. Hana encontrava-se num canto bastante escuro. Takumi não entendia porque raio ela se encontrava ali agachada e de cabeça baixa.
- Hana… estás bem? – murmura Takumi, com uma voz suave.
Takumi como resposta ouvira apenas um “snif! Snif!”.
- Hana… o que se passa contigo? Partiste uma preciosidade qualquer foi? Eu pago-te isso rapariga… o que se passa contigo?
- …Snif!snif!.. o q-q-que se pa-passa comigo é q-que… - ao dizer isto, Hana levanta o rosto permitindo que Takumi notasse que esta possuía metade da cara literalmente morta, enquanto a outra metade estava no seu estado normal.
Ao deparar-se com tal coisa Takumi ficara completamente paralisado ao ver tal coisa. Hana, uma rapariga tão bonita possuía metade da face completamente morta… o que se passara ali?
- O..O…O QUE RAIO SE PASSOU???? – exalta-se Takumi.
- F-Fui infectada co-com uma espécie qualquer de virús o-ou sei lá o que foi que me fez isto à ca-ca-cara…Na-na-não sei se isto va-vai continuar assim…
Um pequeno silêncio se deu e Takumi pregou um abraço muito apertado em Hana como se Hana lhe tivesse a fugir. Hana chorou ao ombro de Takumi e Takumi limitou-se a passar com meiguice a mão pelos cabelos ainda suaves e lisos de Hana.
- Porque nenhum ninja médico te cura?
- Já te disse que os membros da minha família nascem para servir, não para sobreviver… se alguma doença mortal os afecta, não vale a pena o esforço… somos uma família sem talento… só servimos para empregados domésticos.
Um sentimento de revolta inundou Takumi. Neste momento Takumi apenas tinha vontade de saber fazer ninjutsu médico para poder ajudar Hana… aliás… Takumi acabara de decidir que tinha mesmo que aprender ninjutsu médico! Ele não podia de maneira alguma deixar Hana, a sua grande amiga, morrer.