Missão Rank B - Romeu e Julieta

Rank da missão: B
Titulo da missão: Romeu e Julieta.
Descrição: Duas famílias muito ricas estão em guerra a décadas, no entanto, seus filhos, Romeu e Julieta estão apaixonados e fugiram juntos, criando uma situação ainda mais complicada entre a família.Sua missão, é encontrar os jovens e devolve-los cada um a sua respectiva família, mas é necessário cuidado, pois as famílias se odeiam e, caso uma dos batedores da família de Julieta encontrar Romeu irão mata-lo, e o contrário também irá acontecer.
Número de Ninjas: 2/3 ninjas
Recompensa: 1200 ryos + 1 scroll de novo jutsu + 1 ponto de cumprimento
Pessoas Inscritas: Kride Uchiha (BigBoss)

Assunto: Re: Missão Rank B - Romeu e Julieta Ter 26 Jan 2016 - 17:01

Iscrevo-me!

Assunto: Re: Missão Rank B - Romeu e Julieta Qua 27 Jan 2016 - 13:36

Inscritíssimo, espera um pouco para ver se mais alguém se junta à tua party (apesar de não haver muito mais gente pa se juntar ahahha)

Assunto: Re: Missão Rank B - Romeu e Julieta Sex 29 Jan 2016 - 16:40

Visto que ninguém se pronunciou podes entao começar a missão.

Era uma manhã solarenga em Konoha e eu debruçava-me sob dois pergaminhos com perfis de dois jovens diferentes, que me haviam sido entregues pela secretária do Hokage. Um tal de Romeu Montague e uma Julieta Capuleto. Fumava um cigarro enquanto analisava ambos. Deitava as cinzas no vaso de uma planta da mesa da secretária quando reparei em frases invertidas em ambos os perfis. “Os Montague odeiam os Capuleto. Vivem em guerra feroz há vários anos.” e “Os Capuleto odeiam os Montague. Vivem em guerra há vários anos.”
- Kride-sama - chamou a secretária, saindo do escritório do kage - O Hokage irá recebê-lo agora.
- Hai - respondi, apagando o cigarro no vaso e caminhando em direcção ao gabinete.
- Bom dia, Kride - cumprimentou o Hokage Naruto - Penso que já terás visto os perfis do casal.
- Afirmativo.
- Bem, vamos diretos ao assunto. Os dois jovens são um casal e fugiram das suas famílias para poderem viver o seu romance. No entanto, o nosso cliente, informou-nos que ambas as famílias têm batedores à procura dos respetivos e estarão dispostos a matar o elemento da família rival, nos dois casos - informou - Portanto, a tua missão será devolver ambos às famílias, sãos e salvos.
- Muito bem. Estarei a caminho, então - respondi- Alguma outra informação?
- Temos um mapa com as rotas estimadas dos batedores - disse, esticando-me a mão com o pedaço de papel.
Sem mais perdas de tempo, despedi-me e pirei me do edifício do Kage, começando o meu rumo à vasta floresta que rodeava Konoha, na direcção da Vila Tanzaku, que era para onde as rotas dos perseguidores pareciam apontar. Uma vila de jogo e mulheres seria realmente o local menos provável para um casal se ir meter, e portanto, um bom esconderijo. Apressei-me a criar dois clones de corvos, usando algum chakra e manuseando-o com selos, para que estes me acompanhassem no caminho, para cobrir mais área. Se neutralizasse um dos grupos de batedores poderia certamente descobrir mais sobre o paradeiro do casal.
Após uma hora de corrida na floresta, saltando entre árvores, um dos clones desfez-se, transmitindo-me a informação que tinha, efetivamente, encontrado batedores. Mudei automaticamente de trajeto, seguindo por entre ramos, até à localização que o clone me tinha indicado. Em breves minutos, alcancei o grupo e comecei a segui-los de uma distância de segurança. Eram três, observei, enquanto delineava um estratagema de ataque.
Aproximei-me então, diminuindo a distância, ainda que estes não se apercebessem da minha presença. Fiz um selo, e libertei algum chakra em direcção ao que seguia mais atrás, e depois fiz outro selo activando uma ilusão. Na sua frente, via agora uma árvore, e rapidamente se desviou dela, indo contra uma árvore verdadeira em cheio, caindo depois para o chão.
- Tão!? Tás parvo? - gritou-lhe um dos outros dois, enquanto o observavam no chão.
Aproveitei o momento e, reunindo algum chakra nas pontas dos dedos, formei um bando de corvos e lancei-os contra os dois restante, fazendo-os voar caoticamente em torno deles, obscurecendo-lhes o campo de visão. Novamente, foquei algum chakra na palma da mão e estendia em direcção ao bando de corvos, e depois de alguns selos com o braço livre, disparei um raio contra um dos homens, deixando-o o caído, sem sentidos. Preparei-me então para atacar o batedor que permanecia de pé quando este lançou uma bola de fogo, queimando os corvos na sua frente e se afastou dos mesmos. Surgiu, quase que instantaneamente na minha frente, e tentou enfiar-me com um soco, mas graças aos reflexos do Sharingan, consegui evitar o golpe, tal como o pontapé que tentou mandar logo de seguida. Esquivei uma série de golpes e pontapés de seguida, mas quando menos esperava, ele rodopiou velozmente sobre si mesmo e atingiu-me no torso com um fortíssimo pontapé que me fez soltar um grunhido de dor, enquanto era projetado contra uma árvore, em que choquei de forma igualmente violenta. Sem que me pudesse recompor e ainda abananado, era novamente atingido, agora por um soco na cara. Seguiu-se um chute. Contraí todo o meu corpo para absorver o impacto do mesmo e depois, enquanto o batedor ainda erguia a perna no ar, coloquei o meu pé atrás da sua perna de apoio e empurrei-o para trás, fazendo-o cair. Aproveitei para saltar para trás e ganhar alguma distância, enquanto meditava sobre como agir de seguida. Colocando a mão no cabo da espada que carregava à cintura, sorri, só de imaginar a ideia.
Saquei a minha kusanagi e preparei-me para atacar. Corri em direcção ao inimigo, enquanto executava selos com a mão esquerda, e enviava energia até as pontas dos dedos. Quando me aproximei dele, lancei um bando de corvos voando para a esquerda, e com um rápido Shunshin, desviei-me para o lado oposto, confundindo-o por uma fracção de segundo, suficiente para que eu atingisse com a espada no torso. Nesse momento, e já cravada a espada, foquei-me na sua lâmina, e embebi-a em eletricidade, paralisando-o, mesmo a jeito de um interrogatório.
Agarrei-lhe o cabelo e fiz o seu pescoço torcer-se na minha direcção, de forma a que me olhasse diretamente nos olhos. Forcei então o meu chakra e submeti-o ao genjutsu do Sharingan.
- Diz-me… - hesitei, e olhei as suas vestes, procurando uma insignia, até encontrar a marca dos Capuleto - onde anda a Julieta?
- Em.. Tanzaku - respondeu, não trazendo nenhuma informação nova para a mesa. Foquei então mais chakra nos olhos
- Isso eu sei, mas onde, ao certo? - indaguei.
- No.. - hesitou por momentos, mas por fim cedeu por completo ao genjutsu - Hotel Furano.
- Arigato - agradeci, sorrindo-lhe maliciosamente, sabendo que a informação era fidedigna.
Carreguei a lâmina com mais eletricidade, eletrocutando-o até não estar mais acordado. Subitamente, notei a falta de uma presença. Olhei em volta, e reparei que o primeiro batedor a ser atacado estava em fuga. “Não tenho tempo para lidar com ele agora”, disse a mim mesmo, “Se o perseguir sou capaz de não chegar a tempo”. Apressei-me então a alcançar a pequena vila Tanzaku. Após uma jornada de meia hora, finalmente alcançava a vila. Pedi informações aos locais e em pouco tempo, encontrei o tal hotel Furano. “Certamente terão explicado a situação a alguém do hotel”, constatei, “Duvido que alguém me vá contar facilmente, a menos que eu represente alguém de confiança.” Rapidamente usava o Henge no Jutsu para me transformar no meu sensei, Itachi Uchiha, e entrei no hotel. Reparei de imediato no olhar de espanto ao me ver entrar no estabelecimento.
- Boa tarde - cumprimentei.
- Boa tarde, Itachi-sama - respondeu, prontamente e meio atrapalhado o homem que ficava atrás do balcão - O que o traz por cá?
- Shhh! Não diga o meu nome tão alto - avisei - Procuro um casal jovem, alojado neste hotel.
- Na.. Não temos nenhum casal aqui, agora! - cuspiu, com um ar bastante nervoso.
- Por favor, diga-me - pedi-lhe - Provavelmente terão-lhe contado sobre um amor proibido, entre duas famílias que se odeiam. Não é assim? - Questionei vendo o seu ar de cúmplice - É a história que usam de fachada, mas são Nukenins extremamente perigosos. Diga-me o que sabe, antes que morram mais pessoas…
- Oh, eu não imaginava! Eles estão no 37B! Desculpe não ter dito mais cedo e por favor, prenda-os e acabe com essa situação.
- Arigato gozaimasu, Kenchou-Sama - declarei, enquanto lia o seu nome de uma etiqueta na sua farda - Estou indo.
Subi a escadaria que levava ao quarto onde estariam alojados, enquanto desfazia o Henge, sem poder acreditar no quão eficazes tinham sido as minhas mentiras. Encostei a cara à porta e conseguia ouvi-los a falar, de dentro do quarto. Estava no sitio certo, agora, era só convencê-los a voltarem para casa.

Decidi então, com um forte encontrão, forçar a abertura da porta. Via por fim os dois jovens que tencionava encontrar. O rapaz colocou-se em frente da rapariga, segurando uma espada nas suas mãos.
- Quem és tu!? - cuspiu, alarmado.
- Baixa mas é a espada, antes que te magoes - avisei - E eu sou o vosso bilhete de regresso a casa com vida.
- Nós não vamos voltar! - rugiu o rapaz.
- Sim, nós vamos ficar juntos! - acrescentou a rapariga.
- Se vão ficar juntos ou não, é vosso problema… Eu apenas vos tenho de levar às vossas respetivas famílias, e eu não falho missões - informei, apontado firmemente para o meu hitaite da Folha - Ou podem ficar aqui e deixar que as vossas famílias vos matem aos dois, e mais uns quantos pelo meio desta rivalidade familiar. Ambos me olharam com um ar confuso.
- Não sabiam, é? Dois grupos de batedores estavam a vir para cá. Tratei de um deles.. - constatei olhando para a rapariga, de modo a que entendesse que eram os da sua família - O que significa que os outros não estarão longe - clarifiquei - Ah, e estão bem dispostos a matar-vos. Reconsiderem a vossa decisão, depressa.
Um ruído findo do fundo do corredor, de uma porta a bater com força, formou o terror na cara dos dois apaixonados.
- São eles!? - disse a rapariga, com um ar de pânico.
- Só podem ser eles - respondeu o rapaz - Nós vamos contigo!
- Muito bem… Romeu, as tuas aptidões ninja serão suficientes para conseguires saltar com ela pela janela e aterrar em segurança. Façam-no, depressa - comandei, já com um plano em mente.
O rapaz seguiu o meu comando e depois de abrir a janela, saltou com a namorada ao colo. Eu por minha vez, aproximei-me da janela aberta, e comecei a encher os pulmões de chakra, enquanto o moldava através de vários gestos manuais. Soprei então uma nuvem de gás inflamável, invisível e inodoro, e esperei. Porta a porta, o som ia ficando mais próximo, e eu já sabia quando iriam entrar. Uma porta, outra porta, e finalmente, estavam no quarto. Entraram de rompante e eu, sentado na janela, sorri-lhes e expirei uma pequena bola de fogo e deixei-me cair janela abaixo, de costas. Uma explosão deu-se no quarto, enquanto eu ia caindo em múltiplas cambalhotas no ar. Aterrei com um joelho no chão, mesmo ao lado do casal.
- Ikuzo! - ordenei - Isto vai mantê-los parados durante um bocado, mas daqui a pouco vão estar de volta à corrida. Temos uns cinco minutos de avanço, por isso, usem a merda das pernas e corram, o mais depressa que conseguirem.
Corremos por uma meia hora, em direcção a Konoha, sem qualquer percalço, mas estavamos a começar a abrandar. A rapariga estava demasiado cansada e cada vez corria menos, e a certa altura, já estávamos praticamente a andar. Por fim, páramos no meio da floresta. “Ainda temos uma hora de viagem até à vila”, pensei, “Isto não é nada bom: os Montague já nos devem estar quase a apanhar e anda o outro que escapou por aí, fazendo sei lá o quê.” Depois de um pequeno descanso, começamos a caminhar, vagarosamente, para o nosso destino. A caminhada mostrou ser inesperadamente calma, e assim continuamos, cada vez mais perto da vila. Ao fim de duas horas, avistávamos a vila no horizonte.
- Bem, já estamos qua.. - começava a dizer quando vi notei um grupo a vir na nossa direcção - Merda! Temos de recuar, corram!
Iniciamos uma fuga em sentido contrário, mas em vão. Assim que virámos costas, consegui ver o chakra dos Montague que tinha queimado na explosão. Parei e segurei os meus protegidos. Saquei duas kunais e meti-as junto aos seus pescoços, e girei, deixando cada um virado para os batedores das respetivas famílias.
- É a única maneira - sussurei para ambos.
- Devolvam-nos a Julieta! - gritavam os Capuleto.
- Vocês é que raptaram o Romeu! - cuspiram os Montague.
- CALUDA! - gritei, austeramente - Ninguém vai devolver nada a ninguém. Ninguém tem nada aqui. Apenas eu! Tenho a vida dos herdeiros dos vossos clãs nas minhas mãos, por isso, é bom que façam como eu disser!
- Nós somos muito mais que tu - troçaram uns.
- Vais fazer o quê contra nós? - gozaram os outros.
- Mato-os os dois mais depressa do que vocês conseguem somar um mais um - retorqui - E aí vocês vão ter de regressar às vossas famílias com um falhanço da vossa responsabilidade - constatei, sorrindo com um ar maquiavélico.
- Romeu… Julieta… - sussurei novamente - Vou precisar que vocês se baixem quando eu largar as kunais, com toda a velocidade possível.
“Isto é o tudo ou nada… Nada pode falhar, ou vamos estar em maus lençóis. Comecemos com a distração.” Comecei a concentrar chakra na ponta dos dedos e larguei, ao mesmo tempo de deixava cair as kunais e os jovens se baixavam, um bando de corvos que nos rodeou, voando em todas as direcções. “Não vão arriscar ferir quem não devem. Parte dois.” Libertei mais algum chakra e no meio da confusão de corvos, alguns alglomeraram-se e formaram um clone de sombras. Em espelho com o clone, estendi o braço direito enquanto este fazia o mesmo para o esquerdo, e comecei a enviar algum chakra até à palma da mão, enquanto, com a mão livre, moldava a sua natureza para Raiton. A eletricidade começava então a chiar bem alto, alertando os adversários. “Acabou-se o tempo, é agora!”
Com um salto, saí com o clone em direcção oposta, arrastando o Chidori nas mãos. Atingi o primeiro da fila, e dei um passo rápido ao lado e estendi o braço atingido o próximo. Esticando a perna direita um pouco, contornei o segundo e acertei no terceiro e com um ágil movimento, evitei o quarto, e último, elemento da fila de Capuletos, que tentava atacar-me e acertei-lhe com a energia restante do Chidori. Olhei na direcção oposta e vi então que o meu clone também tinha atingido com sucesso todos os adversários. Os ataques não tinham sido letais, apenas eletrocutantes ao ponto da perda de sentidos, mas mesmo assim, bastante desgastantes. Pousei um joelho no chão e recuperei o folego. Tinha sido uma estratégia bastante arriscada confiar tanto chakra a uma hipótese de atingir todos, mas felizmente tinham funcionado.
- Não se preocupem, eles estão só a chonar - assegurei ao Romeu e à Julieta, vendo os seus rostos preocupados - Agora temos de ir, já estamos quase lá.
Prosseguimos então em corrida para a vila e em alguns minutos chegamos aos portões da vila. Caminhamos então calmamente aí, indo primeiro até à residência dos Capuleto. Chegando ao portão, via rostos enfurecidos que miravam tanto a rapariga como o rapaz atrás de mim. Estiquei um braço em frente dele, e olhei seriamente para todos eles, demonstrando que atacar o rapaz estava fora das possibilidades.
- Julieta, até te levava à porta - disse - Mas aqui o Romeu ainda não está em segurança. Daqui para a frente estás por tua conta.
- Hai… Obrigado pela ajuda - agradeceu. Depois desviou o meu braço e beijou o rapaz em frente aos velhos da família que rugiram indignados e entrou.
De seguida, retornei o rapazito à sua residência e pôs-me em marcha para o edíficio do Hokage. Entrei e sorri para a sua secretária que me olhava com ar de quem não me esperava tão cedo. Entrei no escritório e fixei o rosto do Kage da Folha.
- Tragédia romântica evitada com sucesso. Missão concluída.

FIM

Reservo

Avaliação de Uchiha Açoriano #1

Habs Ninja
Ninjutsu: 50,75 + 1 = 51,75
Taijutsu: 16,75
Kenjutsu: 24,5 + 0,25 = 24,75
Genjutsu: 27 + 0,5 = 27,5
Selos: 34,25 + 1,25 = 35,5
Trabalho em Equipa: 3

Habs Corporais
Força: 8 + 0,25 = 8,25
Agilidade: 25 + 0,5 = 25,5
Controlo de Chakra: 55,5 + 1 = 56,5
Raciocínio: 11,25 + 0,75 = 12
Constituição: 29,25 + 0,5 = 29,75

Rendimento da Missão: 6/7
Total de Habilitações: 285,25 > 291,2

Spoiler:

Tudo atualizado e recompensa atribuída!

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