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[Filler 55] - Talvez ainda haja esperança para o emo! EJWNGUN
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[Filler 55] - Talvez ainda haja esperança para o emo! EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Filler 55] - Talvez ainda haja esperança para o emo!

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Dark_Akira

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Dark_Akira

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MensagemAssunto: [Filler 55] - Talvez ainda haja esperança para o emo!   [Filler 55] - Talvez ainda haja esperança para o emo! Icon_minitimeDom 13 Mar 2016 - 21:36

A ténue luz do sol coberto por nuvens descobria a fraqueza na defesa das pressianas do quarto do rapaz. Os fracos raios de sol atingiram-lhe os olhos despertando Zehel do seu sono profundo. Já era de manhã, as noites passavam a um ritmo estranho, profundo, lento e acima de tudo sozinho. Ykarus não voltara ainda de Sunagakure e ele achava estranho dormir ali sem o corpo dela, o vazio no lugar ao lado da sua cama desconfortava-o.
Arrastando-se para fora dos lençóis passou as duas mãos pela cara esfregando a sua pele, precisava de um duche rápido para retirar a gordura que se acumulara na sua pele durante a noite. Pegando na sua vestimenta deslocou-se até ao quarto de banho para se colocar debaixo do chuveiro que cuspia uma cascata de água gelada. Os seus músculos endureciam ao sentir o líquido gelado a roubar-lhes o calor noturno que haviam acumulado, de manhã nada lhe sabia melhor que um belo banho gelado, despertava-o, colocava-o alerta. Tinha de aproveitar enquanto podia tomar banhos daqueles, quando Ykarus tomava banho com ele não podia meter a água fria, eles eram opostos extremos, ele adorava água gelada, ela água a ferver.

Saindo do seu banho refrescante, colocava rapidamente a sua roupa e preparava-se para sair de casa. Os seus pais ainda descansavam no seu quarto pelo que ele não os incomodou com a sua saída.

- Hmmm, se eu o conheço bem... Vai haver outro pobre coitado a sofrer das costas hoje. - pensou para si o chunnin.

Ele já estivera naquela posição, por isso sabia perfeitamente o que esperava ao reguila daquela equipa. Aplicando força nas pernas, partiu em corrida na direção dos armazéns de kirigakure, fora ali que tudo começara com ele e quase de certeza que também era ali que um dos recém gennins ia começar. Saltando de telhado em telhado a grande velocidade sentia a sua cara e cabelo a deixarem um rasto de gotas de água atrás de si, a humidade estava no seu pico naquele dia.

- Pobre coitado, há de ficar tão encharcado no final. - suspirou Zehel enquanto mudava a sua direção na parede de um prédio.

Chegara à zona de armazéns de kirigakure, não estava muito habituado a andar por aqueles lados porém lembrava-se vagamente do local onde tinha começado. Caminhando descontraído avistou uma imagem que lhe era bastante familiar, um jovem, com uma bandana brilhante sobre a sua testa, sentado em cima de uma grande caixa. Fora exactamente assim que tinha começado. Afastando os olhos daquele quadro nostálgico, avistou uma caixa com cintas pretas que lhe era familiar. Aquilo fora o desafio que Shimimaru lhe tinha dado no primeiro dia. Mas havia algo estranho, a caixa estava sozinha e abandonada, sem ninguém que pegasse nela para entregar ao rapaz.

- Pensaste mesmo em tudo não pensaste sensei. - sussurrou para si mesmo o rapaz apercebendo-se quem deveria entregar aqueles apetrechos ao jovem.

Aproximando-se da caixa agarrou-a com as duas mãos e ergueu-a quase sem esforço.
- "Era assim tão leve?" - pensou o chunnin ao ver o quão fácil lhe era transportar a caixa que no inicio o deixou miserável.

- Acho que tenho algo que te interessa, o teu sensei pediu me para te dar isto. - falou Zehel para o jovem que se sentava na caixa com ar aborrecido.

Os cabelos negros do rapaz caiam-lhe para a frente da cara numa madeixa grossa que lhe cobria um dos olhos. Com um movimento de cabeça o miúdo afastou a madeixa com um suspiro de desdém.

- E o que faria eu com isso? - ripostou o miúdo com um tom aborrecido.

- Deverás dirigir-te ao monte que existe na floresta. Com isto às costas. - esclareceu Zehel pousando a caixa pesada com um estrondo e sorrindo abertamente para ele.

Percebia-se logo porque tinha sido ele o freguês escolhido para levar a caixa, o estilo emo do rapaz e a atitude aborrecida e desrespeitosa poderia vir a endireitar-se à medida que as suas costas ficassem cada vez mais arqueadas pelo esforço e peso de levar a caixa.
Agarrando nas duas alças negras presas à caixa, enfiou-as nos braços do miúdo de modo a que ele ficasse com a caixa às costas.

- Pronto? - perguntava o chunnin com um sorriso.

- Aff, whatever. - suspirou o miúdo claramente despreocupado.

Logo Zehel largou as cintas, colocando todo o peso da caixa nas costas do gennin. Soltando um grito de espanto o miúdo desequilibrou-se para trás e caiu de rabo no chão. Zehel afastou-se rindo pelo facto do ar superior do gennin ter sumido da sua cara.

- Boa sorte rapazola. - disse gozando com ele enquanto se afastava do local caminhando na direção oposta da floresta.
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Oculto pelas sombras das folhas, o chunnin seguia o emo-gennin na sua erranda dolorosa. Já havia largado uns 15 palavrões e ainda ia a meio do caminho, o suor caia-lhe pela testa encharcando a sua camisola preta. Aquilo não era um desafio nada fácil, então subir a montanha era ainda o pior. Porém ele iria optar claramente por tomar a via mais longa, ia subir as escadas e não a parede de pedra, escusado seria dizer que ia chegar atrasado e bem atrasado.
O chunnin teria já de começar a planear o que deveria fazer para subir com ele a escadaria uma vez que não havia sitio onde se ocultar. Era necessário um plano que o mantivesse bastante perto dele e o mais rápido possível pois estavam-se a aproximar demasiado do inicio da escadaria.

- O truque do velhinho resulta sempre. - falou o zetsubõ estalando os dedos. Com um shunshin desapareceu do local onde estava movendo-se a alta velocidade pela ramagem das árvores até alcançar o inicio das escadas.

Ai ele transformou-se com um henge de modo a adquirir a aparência de um velho de 80 anos de aspecto débil o suficiente para subir as escadas ao mesmo ritmo que ele sem parecer estranho. Adoptara uma altura de 1,40 metros e uma bengala negra e polida na mão direita. Um bigode branco e frágil cobriu-lhe o lábio superior e ondas brancas de cabelos invadiram-lhe a cabeça de modo a produzirem uma quantidade suficiente para atar num rabo de cavalo. O seu kimono castanho claro escondia a totalidade do seu pequeno corpo, não deixando à vista os seus chinelos que só se agarravam ao pé por um corajoso fio de couro preso entre os dois primeiros dedos.

As ramagens dos arbustos agitaram-se ferozmente revelando o corpo cansado e molhado do recém-gennin com a caixa às costas. A sua respiração acelerada quase o impediu de proferir mais um queixume angustiado ao ver o que ainda o esperava... Quase.

- Só podem estar a gozar comigo... - falava o miúdo quase sem fôlego nos pulmões.

- Ora ora ora, mas que grande caixa que trazes aí meu querido rapaz. - falou Zehel na aparência de um velhinho aproximando-se com curiosidade.

- Só me faltava mais esta... - sussurrou entre dentes o emo angustiado ao ver o velhinho a aproximar-se dele. - Não tenho tempo para conversas, estou atrasado.

As palavras do rapaz soavam com dureza e repulsa não desejando qualquer contacto com o velhote. Recolhendo de novo as suas forças começou a caminhar ignorando a dor só mesmo para deixar o velhinho para trás. Respirando com velocidade forçava as suas pernas a trabalharem o mais rápido que pudessem para subir os degraus e deixar aquele lugar.

- Huhuhuhu, também vejo que vais subir o monte. - falou o velhinho surgindo do nada ao lado dele. - Que coincidência, também eu estou numa caminhada árdua para alcançar o topo desta escadaria. - falava Zehel chateando o miúdo.

Sem espírito para manter o ritmo acelerado que adquirira para fugir ao velhinho, o emo rolou os olhos esboçando na sua face uma cara de enjoo. Zehel ia massacrá-lo com conversas de treta durante todos os 500 ou mais degraus que aquela escadaria dos diabos tivesse.

- Ainda me lembro quando na minha idade também eu fazia esta escadaria toda com uma caixa pesada ás costas para manter os meus músculos em forma. Sabes tal como tu fui um ninja e fui em muitas missões e vivi muitas aventuras, não há melhor vida se não a de um shinobi hihihihi. - falava Zehel começando o seu grande sermão que enjoaria o recém-gennin.

- Ahhh, sim conte-me mais...- respondeu o miúdo com um tom de sarcásmo sem vergonha.

- Ora ainda bem que pedes meu caro rapaz, tenho imensas histórias! E ainda bem que temos uma viagem tão longa pela frente, terei todo o prazer em partilhá-las com um rapaz tão interessado! - ripostou o chunnin com um tom inocente, fingindo não perceber o sarcasmo.

- Ainda por cima é lerdo... - sussurrou entre dentes o emo.

- Lembro-me de uma vez... - começou então Zehel a vomitar a sua pior e mais secante conversa que iria entreter/castigar o emo que carregava a caixa.

De certa forma ele ainda lhe infernizava mais a vida, mas era necessário que ele perdesse aquela atitude tão enjoadinha para que a sua equipa não fosse toda morta em missões. De certo modo era a sua primeira lição.

A conversa secante do velhinho dava ao emo a força que precisava para acabar o mais rápido que pudesse aquela erranda, não queria ficar uma eternidade preso às histórias de como o seu neto pequeno lhe mostrava as coisas que apanhava no chão, ou como o seu filho quando era pequeno almejava ser um shinobi como ele. Com grande esforço e sofrimento, o recém shinobi erguia as suas pernas com a convicção de que a cada degrau estava mais perto de se livrar do velhinho. Já conseguia ver o topo das escadas pelo que a dor no seu corpo parecia cada vez ser menor, a sua vontade de acabar aquele sofrimento fazia-o esquecer a dor do seu corpo. Ou assim ele pensava, pois na verdade os seus músculos estavam era a chegar ao ponto de quebra e a deixar de responder. A meio de uma elevação de perna os seus músculos desistiram de todo e uma rajada de vento fê-lo desequilibrar-se para trás.
Sentindo o seu corpo a cair para trás lentamente, o emo desistiu de todo de fazer algum esforço e preparou-se para que no segundo trambolhão fosse esmagado ela caixa contra a pedra dura dos degraus. O primeiro trambolhão soou com a caixa a bater na pedra dura e a rolar o suficiente para o colocar virado para o chão, fechando os olhos, ele preparou-se para a maior dor que alguma vez iria sentir e talvez a última. Iria rebolar até ao fundo das escadas sendo sucessivamente esmagado pela caixa.

Um silvo invadiu os ouvidos do gennin às portas da morte e a caixa em queda parou no ar, deixando-o cair com os joelhos no degrau duro. Zehel sairá do henge no jutsu e segurara na caixa em queda evitando que ele continuasse a cair.

- Essa foi por pouco hein puto? - falou o chunnin levantando a caixa de modo a libertar o emo das alças negras.

Ele nem conseguia falar, tanto pelas dores que sentia como pelo medo que o atravessara ao ver que ia desta ara melhor.

- Vem estamos quase lá. - disse o zetsubõ colocando a caixa ao ombro e começando a subir a escadaria.

Em silêncio o emo seguiu até ao topo das escadas, arrastando os seus pés a cada passo que dava sem sentir as suas pernas.

- Zehel? O que fazes aqui? - perguntou Shimimaru ao ver o seu antigo aluno a subir as escadas com a caixa ao ombro.

- Vim trazer-te uma entrega. - disse olhando para o gennin que chegava de rasto ao topo das escadas.

Aproximando-se dele, o seu sensei puxou-o para o lado para conversar mais em privado com ele, deixando assim o miúdo loiro e a miúda com o kimono que iriam formar equipa com o emo.

- Pensei que tivesses ido ter com o Kage, Okashi-sama diz que tem um trabalho melhor para ti, eu pensei que tivesses recebido as noticias. - falou Shimimaru.

- Okashi-sama está à minha espera?! - falou espantado o rapaz. - Bolas é melhor eu ir!

- Obrigado por teres trazido o miúdo até aqui, fico muito mais descansado assim, mas não te atrases mais. Se precisar algum dia da tua ajuda para algum treino tenho a certeza que posso contar contigo. Pelo menos um deles já o conheces-te. - falava Shimimaru despedindo-se de certa forma dele, como se o estivesse a correr dali para não deixar o Mizukage à espera.

Largando a caixa no chão com um estrondo, o chunnin começou a correr com todas as suas forças para chegar o mais rápido que conseguia ao escritório do Kage, libertando o seu cursed seal para as pernas, alcançava a beira das escadas e preparava-se para partir com um sonido, quando nos últimos segundos em que o som conseguia chegar aos seus ouvidos ouviu algo abafado:

- Obrigado!

O emo voltara a recompor-se e adquirira uma postura um pouco mais humilde, podia ser que ainda houvesse salvação para ele.

Continua
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