Parte 2
Musica
- Mas como? Como é possível… - Questionou-se Ankuko.
- Também em mim, corre o sangue de Asuro, nosso pai.
- Então é mesmo verdade… tu e eu…
- Sim, é mesmo verdade.
- Então... agora pudemos finalmente viver como irmãos! Poderemos treinar juntos, ir em missões, sei lá, ter uma vida em irmandade!
- Não foi para isso que aqui vim. Não nutro qualquer tipo de sentimento por ti.
- Mas..então..o que cá viste fazer?
- Chegou-me aos ouvidos que havia alguém em Suna capaz de usar também este poder que nos corre no sangue. Vi logo que serias tu, pois apenas eu e o meu irmão eramos portadores de tal capacidade. Foi então que inicie uma jornada para te encontrar.
- Isso não responde à minha pergunta!
- Calma. Não sejas apressado. Atravessei o deserto em busca desta maldita terra, até que finalmente no horizonte ela se ergueu tal muralha de pedra. Foi então que de pessoa em pessoa consegui finalmente chegar a ti, nao foi dificil de encontrar já que parece que passar despercebido não é teu hábito. Foi então que... - De subito, para, e num vomito, mancha o chão a seu lado de vermelho. O seu sangue, borbulhava. Ankuko nunca havia visto nada assim, parecia que o seu sangue estáva a ferver. Cuspiu no chão e continuo - Esta é a razão pela qual vim em tua procura. À cerca de 1 ano, o meu organismo entrou em colapso e fui assolado por febres intensas, que me deixavam e brasa. Essas febres, eram originadas pelo meu sangue, que fervia no meu interior. Uma doença dada pelo nome de "Sangue em Chamas", que apenas foi relatada 2 vezes em toda a história da nossa família, uma mutação no gene que possui a KG origina esta doença.... Esta doença, sem causa aparente, torna o sangue em ácido, destruindo as células envolventes, danificando o nosso corpo pouco a pouco.
- Mas a doença, tem cura certo? - Perguntou Ankuko apavorado.
- Têm, e é por isso que vim a teu encontro. A unica forma de curar esta doença é repor totalmente o sangue do usuário, mas infelizmente esta doença torna o portador incompativel com qualquer tipo de sangue, exepto, o sangue de alguém que também possua a linhagem no seu organismo. E esse alguem és tu! Foi por isso que vim cá! Preciso do teu sangue para viver! Nem que isso signifique a tua morte!
- Mas...somos irmãos, como conseguirás matar-me?
- Já te disse que tu me és indiferente! Para mim não és nada, apenas a esperança de uma vida nova!
- Mas, espera aí! Ainda á pouco colocas-te do teu sangue em mim....significa que também eu sou portador da doença! Seu
c#"$"o. - Ankuko estáva completamente revoltado.
- Calma. A doença não é infecciosa, e mesmo que fosse, a quantidade era facilmente combatida pelo teu corpo. Não sou burro ao ponto de colocar em risco a minha vida... que neste momento é a tua. - Dizendo isto, uma nova vaga de vomitos seguiu-se, a sua cara estáva palida, e a sua boca ferida do sangue. - Raios. Se continuar assim não vou durar muito, preciso de ir para a... - Um novo vomito seguiu-se. - A tua sorte, é eu não estar nas melhores condições, e o meu estado de saúde demorar algum tempo a normalizar. Raios.. agora que estáva tão perto! Mas eu voltarei!
- Antes abalares! Ao menos podes-me dizer o teu nome? E precisas de ir aonde? Eu posso te ajudar.
- Nunca ninguem me deu nome... - E abalou em seguida num manto de sangue.
- Á raios. Preciso de aliviar a cabeça.
Já em casa, Ankuko sentou-se na cama, com as mãos na cabeça.
- Raios, raios, raios! Mas porque é que isto só me acontece a mim? Primeiro um tipo qualquer que me queres levar ao meu tio, agora um Irmao gémeo que me quer matar por ter uma doença marada que só o meu sangue o pode salvar. Mas porque é que de repente tanta gente anda atrás do meu sangue... preciso de ajuda...pai...mãe... por favor... Já Sei!
É algo que já devia ter feito à muito tempo. Tenho de ir a Konoha.. os meus pais merecem pelo menos uma visita... está decidido! E nem irmão nem anormal qualquer me vai impedir.