Broly (segurando Kristea, impedindo-a de cair) – Kristea!!! (pousando-a no chão) Desgraçado! Não tens consciência do que acabaste de a fazer passar?
Kristian – Estas a começar a tirar-me do sério, não penses que tens o direito de m…
Broly interrompeu repentinamente o discurso de Kristian com um valente murro no rosto, projectando-o contra uma árvore. Foi o primeiro murro que levara de um jovem desde sempre.
Kristian (limpando o sangue que escorria dos lábios) – Desgraçado, quem achas que és? Não deves ter bem noção da diferença de nossas forças.
Num piscar de olhos, Kristian apareceu diante Broly e respondeu-lhe com um murro idêntico ao que a pouco levara e, para ficar em vantagem, deu um pontapé na sua cabeça antes de cair no chão, fazendo Broly “limpar” o chão durante uns instantes.
Broly (desenrolando um pergaminho) – Agora vais ver se a nossa diferença é assim tanta seu…
Kristea (metendo-se no meio deles) – Parem! Já chega, eu estou bem.
Kristian – Ele é que começou mas…de qualquer maneira não tenho tempo para o aturar, estou de saída.
Depois da sua saída, Broly ficou ainda mais mal-humorado mas a prioridade dele naquele momento era Kristea e ajudou-a a ir para casa. Esta nem comentou o facto de ele a ter acompanhado, seguiu todo o caminho calada e só falou quando chegaram.
Kristea – Obrigado por me acompanhares, mas não devias ter te metido com o meu irmão… Não era caso para tanto, Broly, ele só estava a ajudar-me…
Broly – Eu quase que o odeio tanto como odeio o Makimoro…e se queres ajuda para o teu treino então eu vou te mostrar como é que se faz. Vai dormir um pouco que eu fico no telhado à espera, depois vamos treinar os dois
Kristea nem soube que dizer, ficou simplesmente surpreendida a olhar para ele. Teria ele dito aquilo apenas porque a quer ajudar a treinar ou por querer ultrapassar o seu irmão?

Uma hora depois
Kristea acordou por vontade própria e dirigiu-se para o telhado para avisar Broly. Ele devia estar lá a apanhar uma seca, mas, na verdade, ele estava a dormir.
Kristea – …Broly…
Broly – hum...já acordaste…que fixe, já podemos ir. Vou-te levar ao meu local favorito, também vais adorar.
Kristea – Ah…ok…obrigada Broly.
Chegaram ao local. Kristea já o tinha visto antes mas não o observou direito. Passava por lá um rio muito belo, tinha muitas árvores, tanto plantadas como arrombadas e um subterrâneo que parecia ser muito antigo.
Broly – Aqui é o subterrâneo do meu pai e onde treino sempre sem que nenhum chato me interrompa. Ali é o rio onde costumo pescar. Aquelas montanhas são os locais altos onde costumo ir desenhar e mais além é o cemitério onde eu enterro os cri…não interessa, vamos começar!
Kristea (baixinho) – Yosh…
Broly (pensando) – Pois…como sensei não sou lá muito bom… as minhas habilidades resume-se a minha linhagem sanguínea e golpes de fogo…
Kristea – Eu não sou muito boa em justus de fogo, o meu melhor é o vento.
Broly – Óptimo, isso mesmo. Já te vi usar o Katon: Housenka no Jutsu, lança-o contra mim.
Kristea hesitou um pouco, mas não acreditava que aquilo pudesse mesmo magoar Broly, por isso lançou-lhe várias bolas de fogo. Ele respondeu com o seu Housenka que alem de ser mais potente, era lançado em maior numero e ao destruir os seus golpes, quase que atingiu Kristea se ela não se desvia-se.
Broly – Realmente é fraco e tem pouco alcance (pensando) “se ela o usa-se a sério teria sido mais forte um pouco” simplesmente tenta atingir-me com essas bolas de fogo e eu vou me desviar sempre.
E assim foi, Kristea lançou por várias vezes o seu Housenka que cada vez se encontrava mais preciso a medida que ela perdia o medo de magoar Broly, mas, mesmo assim, ele se esquivava sempre com grande velocidade e agilidade.
Ficaram a treinar assim durante 20 minutos, onde o Broly já não se esquivava com tanta facilidade e tinha de ocorrer ao Sumi Chakra (escudo de tinta) para proteger a pele.
Broly (pensando) – Tem muita stamina a rapariga…vou responder-lhe com um golpe meu de tinta (desenhando um escorpião) Choujuu Giga!
Um escorpião de tinta de 2 metros de altura e 3 de cauda foi invocado e com um acabar da mesma cauda desfez o Housenka de Kristea que já sem voz estava de tanto gritar esse nome e que depois se dirigiu contra ela que, sem pensar duas vezes, usou seu Aian Nakkuru mesmo ar, onde efectuou seu ultimo Housenka e cortou esse escorpião com suas duas espadas, para alguma surpresa de Broly.
Broly – Nada mal Kristea…mas já chega de fogo…que mais achas que precisas de aprender.
Kristea (sem precisar de pensar muito) – Genjutsu…
Broly – …-_-…e que tal kenjustu? Já vi que tens jeito mas mais pratica não faz mal, pois não?
Broly sempre lhe ensinou tudo isso com um tom de voz rude que aos poucos se estabilizava. Agora até parecia estar a gostar de ensinar o que também deu alguma força a Kristea para continuar o treino, afinal ela gostava muito de Kenjutsu
Kristea (com um olhar mais desafiador que o costume) – Muito bem Broly, mas agora é melhor teres cuidado porque acho que és tu que vais aprender umas pequenas lições.
Broly surpreendeu-se, foi a primeiro coisa energética que ela disse desde que começaram a treinar. Broly nunca treinou ninguém nem esperava por o fazer, nem gosta de falar muito e aceitou treina-la para desafiar o irmão de Kristea, mas ele apercebeu-se que por acaso até esta a ser divertido e ainda mais ficou depois do desafio de Kristea.
Broly (sacando a katana) – Muito bem então, mostra-me o que vales!
Kristea lançou-se primeiro para o ataque, eram duas espadas contra uma katana, mas Broly defendeu-se e contra-atacou bem no primeiro golpe apenas com ela, tinha desvantagem numérica mas vantagem de experiência. Ele não pretendia magoa-la mas sim desarma-la e tentou o fazer durante algum tempo, mas ela se safou sempre muito bem.
Kristea num salto dirigiu-se para uma arvore e de balanço atirou-se contra Broly e num golpe vertical o tentou atingir, mas ele defendeu novamente e, com um golpe horizontal com a outra espada, tentou ferir o braço esquerdo de Broly mas ele com uma kunai parou o golpe que, nem vinha com força suficiente para o magoar a sério. Depois num golpe de força, Broly e Kristea se separaram um pouco.
Broly – Nada mal, mas podia ser melhor se não estivéssemos a ter cuidado para não ferir o outro…pessoalmente eu não preciso…
Kristea – Convencido! Agora é que vais ver o que acontece quando me irrito, Aian Nakkuru!
Com esta habilidade, Kristea com seu controlo de vento aumentou a alcance do corte das espadas e com vários golpes duplos e agressivos saltou para cima de Broly que recuava enquanto defendia.
Broly – Isso já é um pouco injusto, não tenho nenhum jutsu que possa usar com a minha katana, num confronto assim estou em desvantagem
Kristea (sem abrandar os golpes) – I don’t care!
Broly parou de defender e usou o golpe do fantasma de tinta que consiste em desfazer seu corpo em tinta e se deslocar livremente por onde quiser e o fez para ir para o cimo de uma árvore. Kristea achava nojo daquela habilidade mas não o demonstrou e partiu para um corte na árvore onde ele se tinha deslocado, mas quando ela o procurou já não estava lá ninguém. Ela olhou para traz e viu-o a andar na sua direcção e usou seu Housenka no jutsu e, para sua surpresa, ele foi atingido e caiu lentamente no solo, o que lhe deixou preocupada e correr rapidamente ao seu encontro.
Kristea (agarrando-o) – Broly! Estas bem? Responde-me Broly!
Kristea estava tão assustada que nem reparou que o corpo estava demasiado frio para ser o verdadeiro, pois, era um Sumi bushin que ele tinha feito as escondidas que se derreteu aos seus olhos. Mas as surpresas não acabaram por aqui, pois, uma arvore apareceu desde o solo e envolveu Kristea a amarrando.
Kristea – Isso e genjustu? Mas eu achava que ele não sabia nada sobre isso. (trincando os lábios) rompe-te genjutsu!....
Mas o suposto genjutsu não desapareceu e Broly apareceu do nada a sua frente lhe apontando a Katana para o rosto de pasma que ela fizera naquele momento.
Broly – Isso não é genjutsu, mas sim Choujuu giga, consigo dar vida a qualquer coisa que desenhe, mesmo uma arvore, bastou dar-lhe as cores para te confundir (baixando a katana e fazendo desaparecer a arvore de tinta) Aprendi algo útil para usar no chuunin shiken, obrigado…
Kristea (corando, juntando as mãos e virando o rosto) – Não fiz nada, tu é que me treinaste por vontade própria…obrigada…
Broly (corando mas fazendo-se indiferente as suas palavras) – Qual quê? Espero é que tenhas visto como e que se treina a sério, não é até cair pró lado como o estúpido do teu irmão…
Embora tenha provocado seu irmão, Kristea sorriu ligeiramente e, para desconsolo de Broly e de tudo o que tentou fazer até agora, desmaiou de cansaço aos seus olhos. “parece que não sou o mais indicado para dar lições de moral” pensava ele enquanto a levava novamente para casa, dirigindo-se depois para o seu local de treino recordando as estratégias novas que acabara de aprender. Mas não é tempo para ficara pensar, a 2º fase do exame esta prestes a começar!