O clã Saitobi. – Bem, vamos embora.. Prepara-te para amanhã.E assim foi, Kiba foi directo para casa. Durante o jantar, que por acaso estava delicioso, virou-se para Shibisata e começou a explicar a situação.
- Hahaoya (mãe), tenho que te pedir e/ou dizer uma coisa. – Kiba, depois de várias brincadeiras com a sua mãe, como era habitual, pousou os talheres na beira do prato e fez uma expressão séria.
- Então, que se passa?
- Bem, Saito-sensei quer-me levar para a zona do clã Saitobi por um tempo indefinido, e partimos já amanhã.
- Nem me vou enervar, já conheço o Saito. Primeiro, o que vão fazer? – Shibisata estava tranquila, tinha trabalhado com Saito durante vários anos e conhecia-o bastante bem, até bem demais.
- Eu não sei, pelos vistos vou ter que falar e treinar com os anciãos do clã. Parece que a minha espada é lendária e tal... – Kiba estava com um ar despreocupado.
- Estás a gozar Kiba!? A tua espada é a Mugen no Ken!?
- Não estou a gozar, mas acho que sim que se chama assim... – a expressão de Kiba era aterrorificamente estupida. Ele não percebia qual a importância da espada, nem o que ela fazia, nem nada do género.
- Essa é uma espada lendária! Uma espada que “aparece” de quinhentos em quinhentos anos, ou coisa do género. Só as pessoas de mais poder dentro do clã Saitobi é que a desbloquearam.. e agora ela está nas tuas mãos (ou melhor, nas costas). O teu chakra é que te permitiu activá-la.
- Mas isso significa basicamente o quê?
- Eu não sei, apenas o Saito é que te pode explicar isso tudo direitinho. – Shibisata estava a empilhar os pratos, talheres e copos para os ir colocar na cozinha. Kiba não respondeu e foi para o seu quarto, deitar-se. O quarto estava à “média luz” , com apenas um candeeiro ligado.
Já deitado na cama, Kiba pensava no que seria a sua espada. E no episódio da cartomante, aquelas vozes que ele tinha ouvido na feira.
- “Tenho mas é que dormir, até amanha Zanpakutou.” – diz Kiba passando a mão na espada negra que estava encostada à sua cabeceira.
O sol estava a sair por “trás” das dunas de areia, dava uma sensação fantástica, uma sensação de infinito e poder estupendo.
Kiba espreguiçava-se, já as suas malas estavam feitas e preparava-se para ir tomar banho. Pegou numa toalha e colocou-se rapidamente no chuveiro. De banho tomado e roupa vestida, Kiba desce rapidamente as escadas e chega à cozinha, onde já se encontra Saito a falar com Shibisata.
- Mas achas que é mesmo ele Saito!? – Shibisata batia com a mão na mesa.
- Acho Shibi, acho mesmo. Tu já viste como ele evoluiu , ele tem apenas catorze anos e já é Chuunin!
- Konnichiwa, pessoal. – Kiba estava ainda um pouco ensonado e não havia percebido bem a conversa.
- B-bom dia Kiba! Vamos? – Saito estava realmente ansioso por levar o seu pupilo até à grande “cidade” do clã Saitobi. – Dá um beijo à tua mãe e vamos.
Kiba dá um abraço e um beijo a Shibisata e ainda chega a perguntar se esta os queria acompanhar, mas imediatamente recebe um “não”.
Lá saíram Kiba e Saito de casa, em direcção à pseudo-cidade que se encontrava a poucos quilometros a Sul de Suna.
Durante o caminho, Kiba levantou uma questão interessante.
- Mas afinal, o que é esta espada?
- Como é que eu te hei-de explicar... Bem é assim. A lenda conta que a Mugen no Ken foi usada em todas as guerras shinobis, desde o inicio da era ninja até à actualidade. Diz-se qu é um cículo. Todas as Zanpakutou do nosso clã “despertam” para um novo estado, mais poderoso e tornando-se mais do que uma espada. Mas a Mugen no Ken é especial, apenas aparece de geração em geração e tem três estados. O primeiro estado é denominado de Asauchi, que é o estado normal. É apenas um item cortante, uma espada normal. O segundo estado é denominado de Shikai, é uma espada, normalmente, condutora de chakra e com algumas caracteriscas diferentes de pessoa para pessoa. E depois, o terceiro, que existe apenas na Mugen no Ken, é denominado de Bankai. Reza a lenda que neste estado a espada possuí alma e que consegue comunicar com o usuário em forma de alucinação visual e/ou auditiva.
- Sugoi! Vou-me empenhar tanto, Saito-sensei. Vou deixa-lo orgulhoso de mim e espantar os anciões do seu clã. Prometo. – Kiba estava determinado, e fechava o punho.
Em alguns minutos chegaram à “cidade”. Aquilo era grotesco. Via-se um portão enorme que guardava três pirâmides construidas por detrás desse portão.
- Toma Kiba, este é o símbolo do clã. – Saito entregou uma espécie de hitaite com um simbolo que aparentava ter bastante significado.
- Spoiler:
- Tem algum tipo de significado, Saito-sensei?
- Hai. Significa as várias triades da vida.. no nosso clã existe uma grande triade que é Kenjutsu, Genjutsu e Ninjutsu (Doton). – Saito preparava-se para mostrar os simbolos ao que aparentava ser um guarda shinobi da cidade.
Com uma combinação de selos fantástica, o guarda colocou as duas mãos na parede e estas num movimento demorado separam-se, abrindo-se horizontalmente.
Aquilo era um mundo. Era quase tão grande como Suna, o que não aparentava ser por fora.
Muita coisa esperava Kiba naquela cidadezita.
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Que tipo de jutsu foi aquele que o guarda usou no portão?
Será que Kiba vai conseguir activar o estado “Bankai” da espada?
Como serão os anciões do clã?