Mas o homem continuava calado a olhar para ele, aqueles olhos castanhos lama a olharem para Gokuro intensamente… e Gokuro retribuía olhar.
Gokuro: “ Responde! Senão arriscaste a não sair daqui com vida! “
E o homem ao ouvir isto esboçou um leve sorriso, o que deixou o pequeno rapaz com raiva, ao ver que estava a ser troçado pelo desconhecido. E ocasionalmente desviou os olhos do homem por uns segundos para reparar melhor como ele era e reparou que trazia uma bandana com o símbolo da Pedra no braço, mas, não era igual às normais, esta tinha um risco feito de um lado ao outro da bandana, o que alertou rapidamente que era um shinobi renegado, sem vila. Visto isto Gokuro lançou-se para frente com a kunai na mão tentando atacar o estranho sem pensar primeiro e o homem apenas deu um passo para o lado na altura certa e deu uma cotovelada nas costas de Gokuro que foi a arrastar alguns metros por causa da velocidade que tinha apanhado. Gokuro levantou-se e lançou a kunai contra o estranho, este deu um mortal para trás e com os pés mandou a kunai para cima. Quando acabou de completar a sua defesa acrobática olhou para a frente e Gokuro já corria para ele para lutar com Taijutsu. O estranho esperou por ele e quando Gokuro o atacou com um pontapé na cabeça de maneira a acertar-lhe com a canela e deixá-lo k.o., mas o estranho baixou-se e deu um murro no estômago ao jovem, Mas mal atingiu Gokuro este desapareceu.
Desconhecido: Ah? Bunshin?
E o olhou para os lados e para trás para ver se via Gokuro e nada, então só lhe restavam 2 alternativas, mas ele ainda não tinha aprendido uma, logo, por cima! Olhou para cima e Gokuro estava a cair a uma velocidade impressionante com a kunai na mão, e o estranho não se conseguiria desviar a tempo.
Gokuro: Sim, foi um bunshin, aproveitei o teu truquezinho de circo fiz um bunshin para te distrair, subi a uma árvore a correr com o kinobiri e apanhei a kunai e agora, tu vais morrer!
E dito isto atingiu o shinobi desconhecido em cheio na cabeça, o outro nem teve tempo de se desviar e tombou sem vida para o chão.
Gokuro aterrou em cima das mãos e dos pés como os gatos com a kunai na boca e exibiu um sorriso de vitória. Agarrou na kunai e virou-se para encarar o seu oponente morto mas, no seu lugar surgiu um tronco.
Gokuro: (sobressaltado) Kawarimi no Jutsu!
Ainda com a kunai na mão virou-se ao ouvir um som atrás dele.
Desconhecido: Afinal és melhor do que pensava puto.
O rapaz começava a concentrar chakra nos pés para arrancar com mais impulso em direcção ao estranho…
Desconhecido: Tem calma, não estou aqui para te fazer mal, caso não tenhas reparado foste tu que me atacaste!
Gokuro: Tem calma? És um shinobi renegado da folha! Só podes estar aqui por uma razão: para me matares! Seu traidor.
Desconhecido: Tem calma… o meu nome é Eroi… deixa-me contar-te a minha historia, por favor houve.
Gokuro: Não!
E deu um salto que cobriu a distância entre os dois por causa do chakra que concentrou nos pés, mas ao aproximar-se Eroi desviou-se ele deixou de o ver, sentiu uma pancada leve no pescoço e a escuridão invadiu-o…
Gokuro acorda ainda no campo de treino dentro de um saco de cama, abre devagar os olhos e cheira-lhe a comida, o que o faz lembrar que não come nada desde do almoço e pela luz já deviam ser horas do jantar. De repente lembrasse da última coisa que aconteceu antes de ter desmaiado, o desconhecido chamado Eroi, o renegado da folha e levanta-se rapidamente.
Eroi: Tem calma rapaz, ainda desmaias outra vez…
Gokuro olhou para ele assustado e tentou alcançar a kunai, mas esta não estava na bolsa.
Eroi: Estas à procura disto?
Perguntou Eroi com o dedo dentro do buraco do cabo da kunai e fazendo movimentos circulares com ela.
Eroi: Antes que tomes alguma atitude parva, pensa… se eu te quisesse matar porque e’ que não o fiz quando te pus inconsciente?
Gokuro ficou muito pensativo “ realmente… o que e’ que ele quererá? Já me podia ter morto se quisesse. Agora estar a arriscar-se a eu fugir e avisar a vila… o que e’ que ele terá na manga? Decerteza qu.. “
Eroi: Tens fome rapaz?
A pergunta certeira de Eroi tinha cortado a linha de pensamento de Gokuro.
Gokuro: Não! Quem és? O que fazes aqui? O que é que queres de MIM?
E acabando a frase um grunhido saiu da sua barriga. Eroi riu-se e Gokuro envergonhado virou a cara para o lado.
Eroi: anda lá rapaz, come lá um pouco, este peixinho está tão bom, está tão tenrinho que até parece um naco de carne.
E o estranho ofereceu um peixe de tamanho considerável num espeto a Gokuro.
Eroi: Aqui está, acabadinho de fritar. He he
Gokuro aceitou sem mais demoras, estava cheio de fome e se tivesse que lutar outra vez contra o desconhecido tinha que ter as suas energias carregadas.
Com a boca cheia Gokuro perguntou:
Gokuro: Awina naw esbondeste awch mwinhax peguwntx.
Eroi: Nao percebi patavina rapaz, tenta falar de boca vazia, não sabes que isso e falta de educação, falar de boca cheia!
O rapaz engoliu e repetiu:
Gokuro: Ainda não respondeste às minhas perguntas. Quem és tu? O que fazes aqui? E o que queres de mim!?
O desconhecido tirou um cachimbo, pôs-lhe erva e acendeu com um fósforo, deu uma longa passa e deitou o fumo fora.
Eroi: Como te disse antes, o meu nome é Eroi, sou um shinobi da folha que foi expulso de Konoha, por uma coisa que eu não fiz, estava a passar por Suna para comprar uns mantimentos e ouviu-te aqui a treinar e vim cá a ter. O que eu quero de ti? Tu tens potencial rapaz… tu podes ser grande!
Gokuro no inicio estava ouvir desconfiadamente, mas quando Eroi acabou o seu discurso, ele ouvia-o com grande atenção e fixou a ultima parte… “ tu podes ser grande “… o seu sonho… naquele momento foi como se tivesse sido mandado para trás no tempo, quando os seus pais foram mortos por aquele grupo de bandidos, e ele pensou se nessa altura eu fosse um shinobi, se soubesse lutar, se tivesse o poder para os proteger… Sentiu uns abanões nos ombros e voltou ao presente.
Eroi: Tas bem rapaz?
Gokuro: Estou, e pára de me chamar rapaz, o meu nome é Gokuro.
Gokuro não percebera a preocupação de Eroi, ele apenas tinha estado a sonhar acordado! Depois sentiu molhado nas bochechas e percebeu que tinha chorado enquanto estava a viajar no tempo… envergonhado rapidamente limpou o rosto e voltou-se para Eroi.
Gokuro: Mas afinal o que é que fizeste, para seres expulso de Konoha?
Eroi: Eu fiz aquilo que me mandaram… um amigo veio ter comigo e disse que lhe tinham roubado um pergaminho muito valioso e como eu lhe estava a dever uma de à muitos anos atrás eu fui atrás do ladrão, e descobri que estava numa casa lá em Konoha, durante a noite entrei lá e levei o pergaminho, mas quando ia embora apareceu o suposto ladrão e eu acabei com ele, depois vim descobrir que era um pessoa importante de Konoha, e que o pergaminho não era do meu amigo e ele fugiu assim que eu o entreguei, ele tinha passado para o lado da vila do Som, traidor de uma figa, e eu depois entreguei-me e confessei. Como confessei tudo eles não me mataram nem aprisionaram, e decidiram expulsar-me, era o mais adequado a fazer… e pronto, agora estou aqui à tua frente, esta a minha história.
Gokuro sentira compaixão por Eroi, até mesmo uma pontinha de pena.
Gokuro: Seres castigado por uma coisa que tu não tiveste culpa… isso e’ muito mau…
Eroi: Pois é… e quanto à questão do que quero de ti, decidi treinar-te, isto é, se tu aceitares!
Gokuro: (espantado) O quê?
Eroi: O quê o quê puto? Tas à espera de te tornares alguém sem receberes treino? Não não, as coisas não funcionam assim.
Gokuro: Mas tu percebes alguma coisa de shinobis?
Eroi: Então não percebo puto? Eu costumava ser um Jounin da Folha!
Gokuro: Uau Jounin? Que espectáculo! E pára de me chamares puto senão…
Eroi: Senão…
Gokuro: Nada esquece, eu aceito ser teu discípulo.
Eroi: Muito bem, já se faz tarde.
Gokuro olhou à volta, já estava escuro, tinha estado ali tanto tempo e não tinha percebido?
Gokuro: Muito bem, vou para casa. A que horas amanhã aqui velho?
Eroi: 2 horas depois de almoçares, quero que faças a disgestão para não vomitares nada. Ah ah
Gokuro: Muito bem, eu aguento tudo o que tu arranjares para eu treinar!
Eroi: Veremos…
Gokuro despediu-se do seu novo mestre, virou costas e foi para casa descansar, esperava-lhe um grande dia para amanhã!
Fim de 2ª parte, não e’ bem um treino, mas eu gosto de escrever, por isso ;n deve fazer mal ;p
Peço desculpa nao ter muito palavreado e pouca acção, mas estou à espera do momento oportuno na minha história para inserir um pouco de porrada da velha