Eram seis da manhã. Okami ainda estava no seu quarto a dormir. As cortinas estavam fechadas não entrando nem um raio de sol.
Akenokoru: Okami?! Vá lá, acorda filho! Tens de te preparar!
Okami: Ah…. O q-quê? – Disse ainda meio a dormir.
Akenokoru: Vá lá, acorda! – Disse abrindo as cortinas. – Tens de fazer as malas!
Okami: As malas? Para quê?? – Perguntou já mais acordado enquanto se espreguiçava.
Akenokoru: Para quê… Para os Exames, ora!
Okami: Xii, é verdade. Já me tinha esquecido. Pensava que era para a semana. – Disse, enquanto se ponha em pé o mais rápido possível e se dirigia para a casa de banho. Quando estava a passar pelo corredor ouviu uma espécie de gemido. Olhou para o seu lado esquerdo e viu Megumi sentada no sofá.
Megumi: Uh, bom dia Okami.
Okami: Bom dia Megumi. – Respondeu envergonhado. – Bem, eu vou-me vestir e volto já. – Disse começando a correr para a casa de banho para não ficar mais tempo com os boxers à mostra.
Já na casa de banho, Okami tomou um duche, vestiu a roupa e dirigiu-se para a sala.
Okami: Estou pronto! Então, tudo bem?
Megumi: Sim e contigo?
Okami: Claro! – Respondeu sorrindo.
Megumi: Ainda bem. Bem, só te vim desejar boa sorte para os Exames. Peço desculpa por não poder ir contigo mas tenho uma missão… - Afirmou, triste.
Okami: Vá, não te preocupes! Não faz mal! E que tal uma ultima taça de rámen antes de eu partir? – Propôs, sorrindo.
Megumi: Sim, vamos lá.
Os dois jovens amigos partiram para o restaurante habitual. Pediram um rámen especial com tudo. Comeram lentamente, apreciando todos os bocados de rámen e da companhia um do outro pois em breve Okami partiria para Konoha.
Quando acabaram a refeição foram dar uma volta pelas ruas de Kumo para relaxar um pouco.
Okami: Vou ter saudades disto. Deste ambiente, deste cheiro…
Megumi: Não te preocupes, não vais estar muito tempo fora.
Okami: O que queres dizer com isso? Achas que não vou durar muito??
Megumi: Calma! Não é isso que quero dizer. O que quero dizer é que os Exames não são assim tão compridos.
Okami: Ah acho bem! – Disse, rindo.
Megumi: E que tal se fossemos até à montanha?
Okami: Sim, vamos.
Okami e Megumi começaram a andar lentamente em direcção à montanha.
Quando chegaram ao topo olharam à volta apreciando a magnífica vista sobre Kumo. Okami conseguia ver o lago onde falava com Kenshu, a sua casa, a montanha onde tinha treinado com o seu pai… Todos aqueles sítios magníficos provocam um misto de tristeza e de alegria em Okami. Vendo isto, Megumi abraçou Okami para este se sentir melhor. Okami apenas sorriu e sentou-se numa rocha encostado para relaxar um pouco. Megumi fez o mesmo, apreciando todos os bocados da companhia de Okami antes de este partir.
Estiveram na montanha durante cerca de uma hora. Estava quase na hora de Okami partir por isso desceram e partiram em direcção à casa de Okami, no bairro do clã Giyu. Quando lá chegaram Atamakabu e Akenokoru estavam à espera dos dois. O resto do clã despediu-se do Gennin e desejou-lhe boa sorte para os Exames.
Megumi e os pais de Okami acompanharam-no até ao barco. Infelizmente eles não poderiam acompanhar Okami por todos tinham missões mas ele não se sentia triste, sabia que todos lhe desejavam sorte e isso era o suficiente.
Era hora de embarcar. Megumi deu um último abraço a Okami e os seus pais fizeram o mesmo. Okami pegou nas malas e entrou no barco. Poucos minutos depois, este partiu. Okami acenava a seus pais e a Megumi e estes retribuíam.
Atamakabu: Adeus! Boa sorte filho!
Akenokoru: Não te preocupes! Vais ganhar!
Megumi: Adeus Okami! Boa sorte!
Okami: Obrigado! Adeus! – Gritava, abordo do barco.
Já não via os seus pais nem Megumi e Kumo estava distante. O Gennin pegou nas malas e dirigiu-se para o seu quarto. Deitou-se na cama para dormir um pouco antes de chegar.
Após várias horas de viagem…
Okami: Aqui estou. – Disse Okami em frente aos portões de Konoha. Eram dois portões gigantescos. Pessoas entravam e saiam da vila. Estava um dia solarengo e um pouco de calor. – Participantes do Exames Chuunin, preparem-se! Okami do clã Giyu chegou!! – Gritou enquanto entrava na vila. Sentia-se mais confiante de nunca. Sabia que os seus amigos e familiares o apoiavam e isso dava-lhe força.