Sipnose do Autor: Seyur encontra um local especial para ele mesmo onde recorda todos os seus momentos bons e maus...Falando em português, este filler é um resumo de tudo o que já escrevi com ele, é bom para quem não acompanha a história... ;D
Cronolgia: Antes da missão uma série de Desgraças - Citação :
No filler anterior
- A tua sova...Prepara-te para a maior que já levaste na tua vida...
”Despertar do Trovão”
Seyur engolia em seco as palavras do pai, Suiho punha-se rapidamente à sua frente com uma expressão feroz.
- Nah...Estou só a brincar, nada de sovas – Disse dando umas palmadinhas na cabeça do filho – Mas foste pwned na mesma... Segue-me – Seyur levantava-se apoiando-se na água com o Mizu no Kinoribi, andava calmamente até onde a cascata e o gigante lago se cruzavam. O seu pai confundia-o, talvez o nível de estupidez hoje estivesse a quebrar os limites...Depois pensou outra vez; “Está normal...”
Liro colocou-se abaixo da cascata em pé e de costas para Seyur, por mais força que esta tivesse parecia nem incomodá-lo, virou-se olhando para o filho no mesmo momento em que os cabelos começavam a descair, sentou-se em posição de meditação.
Seyur não precisou de nenhuma ordem, imitou a postura do pai e Suiho colocou-se no seu colo, fechou os olhos e ignorou todo o mundo.
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- Venho aqui desde miúdo, digamos que é um local passado de geração para geração...Sabe bem meditar aqui... Consegues-te abstrair de tudo o resto.
- Entendo... – Seyur abrira os olhos só para ouvir o seu pai e quando a explicação terminou voltou a fechá-los. A água fazia-o concentrar mas de uma maneira mais liberal, a água passava por todas as partes que o seu corpo permitia, limpava todos os momentos maus e recordava os bons... Afinal a morte não era a única maneira de se ver a vida à frente...Não enquanto se está aqui um bom bocado, sentia-se capaz de passar ali dias inteiros sem preocupações. Fome não era um problema, alimentaria-se de boas recordações, claro que isto era exagero, mas, se alguém se pusesse naquele mesmo local saberia que afinal isso era possível.
Relembrou-se dos seus dias na academia, onde conheceu dois dos seus melhores amigos, amigos esses que os acompanhariam para o resto da vida...Lembrou-se da forma como passou no exame, lembrou-se de como conheceu Ranmaru na floresta de Kumo e das suas conversas, dos seus treinos secretos e da forma como se olhavam os dois tão amigavelmente.
Durante um longo período de treinos e missões, tornou-se mais forte, disputou um duelo onde saiu vencido...Percebeu a moral do clã e despertou a sua linhagem, descontrolou-se pela primeira vez com a mesma.
Foi passar uns dias a Kiri onde aprendeu a herança do clã, Doringan, onde em treinos o torna cada vez mais forte... Visitou o templo de Poseidon e viu as maravilhas que o mar pode oferecer, conheceu os seus Kuchyioses.
Conheceu os Kuchyioses e treinou mais um pouco, finalmente iria entrar no seu primeiro evento Shinobi, o torneio Gennin. Muito bom resultado, saiu em quarto lugar, vencido pelo que acabou pisando o ponto mais alto do pódio.
Treinou mais, Ranmaru ficou doente...Ranmaru melhorou...Ranmaru desapareceu...Ranmaru voltou com muitas feridas...Ninguém soubera o que fora...Ninguém quisera falar mais nisso.
Foi destacado para uma missão simples onde acabou por ser mais do que isso, com os seus colegas, Manel e Marcelos, onde falharam e Denkou os desculpou...Mas era mais do que isso.
Treinou mais forte ainda, passou bons momentos, passou maus momentos, mas a alegria sempre o iria acompanhar.
Entrou nos exames Chunnin, tirou uma má nota, superou a Segunda Fase e conheceu mais um amigo, Yor. Abriu caminho até à final disputando fortes e competitivas lutas chegando à final onde fortaleceu o seu elo de amizade com Maiko, num combate que deu muito mais do que uma derrota.
Pouco depois disso um milagre...Se é assim que lhe pudemos chamar...Suiho deixou de ser um ser para invocação...Estava aqui, carne e osso, com o seu coração a bater freneticamente...Seyur conseguia ouvir os seus batimentos sincronizados.
Nalgo tão profundo...Numa vida de percalços, será que o nosso destino está mesmo destinado a ser aquilo que alguém mais superior deseja? Sendo assim qual era o propósito de viver...
Não acredito em muitas coisas...Não acredito que a Morte seja a meta final...Acredito que o ódio é medo no seu estado defensivo... Acredito que tenho muito para aprender... Acredito que não acreditarei nisto daqui a uns anos...Mas sobretudo, sei quem sou, onde devo estar.Um trovão rompeu os céus e as nuvens começavam-se a agrupar...
- O meu lugar é aqui... – Os seus dentes estavam afiados e os seus olhos brilhavam, estava activo o modo Zou da sua Kekkei Genkai, Liro estava à sua frente pegando numa kunai e fazendo um corte na sua pele à medida que mudava de feição. Colocava lentamente o seu braço ao pé da cara de Seyur. Não havia respostas, o seu filho tinha aprendido a controlar-se a si próprio, a controlar a sua metamorfose.
- Percebes agora, porque chamamos a este local uma herança? – Sorria Liro fazendo pressão na sua ferida.
- Hai – Seyur abraçava o pai com um sorriso - ...Hai...
- Vamos – Liro despegava-se do filho e caminhava com o Mizu No Kinoribi até à superfície. Seyur caminhava mais lentamente e assim que deu um primeiro passo ouviu-se um estrondo. Seyur caía na água desamparado. Um trovão acertara em cheio na água e caminhara até aos pés do rapaz subindo pelo seu corpo e electrificando-o. Liro queria agarrar, mas no último momento apercebeu-se, entrava na água e era electrocutado também, não entrava e ficava com uma mancha de sangue para toda a vida.
- O meu lugar é aqui... – Num manto de água Suiho puxava Seyur até a superfície sendo ele também afectado pela electricidade. Mantendo-se indiferente mordia o Kimono do seu mestre. Seyur começava a despertar, abrindo os olhos em curtos espaços de tempo.
- “Acorda!” – Telepatizava Suiho mordendo ainda mais a camisola.
- “Suiho?” – Seyur recordava-se apenas de cair na água – “Diz-me o que se passou!?”
- “Um trovão embateu no água...Tu foste atingido pela mesma electrificada”
Seyur agarrava a cabeça à medida que outro trovão explodia. Liro abraçava-o com força e Seyur fez o mesmo à medida que era levantado pelo pai. Olhando pelo ombro do mesmo via na sua mão pequenos fios de electricidade a viajar pelo mesmo e a desaparecer em seguida.
- Nunca vi trovoadas tão fortes...Vou ter com Denkou – Afirmava Seyur – Talvez ele saiba algo...
Em conseguinte: Missão, Uma série de desgraças