NOTA:Antes da Missão: Uma série de Desgraças É uma cronologia lixada eu sei xP”Quebrar o Hábito”- Mais um novo dia! – Exaltava Seyur levantando-se da cama bruscamente – Acorda rapaz...Temos trabalho a fazer – ia movendo a sua mão no dorso de Suiho rapidamente na tentativa de o despertar.
- “Bom dia” – Telepatizava este até Seyur
- “Bom dia.Ainda não percebi uma coisa...Não consegues falar...Normal? Estar sempre a mexeres nos meus pensamentos faz dores de cabeça”
- “Mas eu falo normal” – Bocejou – Mud! – Gemeu – “Vês? Eu falo normal...”
- “Eu percebo-te mas as outras pessoas não... Acho que isto é algo a que nos vamos ter de habituar...”
- “Isso é normal, habituas-te com o tempo. Vá...Quero comer!”
- “Não temos nada preparado para ti. Vamos ter de sair...”
Ligeiros passos se ouviram e sobrepondo-se a eles, outros mais pesados. O ritmo era completamente diferente, os passos mais leves eram mais rápidos e os pesados mais lentos, dando espaço de se ouvirem um ao outro.
Naquele momento caia um balão sobre a sua cabeça...
- Ham? – Perguntava-se ele agarrando no mesmo
- Bem...Vindo de volta – Dizia uma voz tensa, amarga e cansada.
- M...Mãe? – Seyur inclinava-se um pouco para tentar albergar alguma coisa, mas fora mais que alguma coisa...Mãe, Pai, Tio, Três Irmãos e duas irmãs. - CALMA E PÁRA ALTO! – Gritou Seyur acordando todos os presentes do seu sono profundo – DESDE QUANDO SOMOS 6 CÁ EM CASA?!
- Ah...Cumprimenta o teu novo irmão Seyur...Tokedo, Naturo Tokedo. – Do berço Seyur imediatamente viu os traços únicos da família, sem dúvida saia à mãe e um pouco à avó, tinha cabelos castanhos com algumas madeixas loiras.
- Bem vindo a casa. – Exclamava Liro com um cigarro na mão
- Ah agora tu fumas meu gande porco?! Saio eu de casa e vêm apocalipse, sinceramente – Não havia mais outro gesto que fazer, só havia uma coisa a dizer... “Damn.” – Seyur levou a mão à cara.
- É óbvio que vais ter de trabalhar mais para sustentarmos o teu irmão.
- Vocês não precisam da minha ajuda para nada, o pai já recebe bem – Desprezou o rapaz no seu modo de egoísmo no seu pico, virando a cara. – Sem contar com a herança de família.
- Se não te habituares a ajudar desde cedo que será de ti rapaz...? – Perguntava Liro num tom calmo – Eu nem sei como este cigarro foi aqui parar – Disse deitando ao chão e assobiando à medida que empurrava o mesmo para debaixo do sofá. – Sabes o que te espera, não sabes?
- Sei... – Seyur imeadiamente recordou-se do incidente do duelo
- Sabias que podias ter morto o rapaz não sabes?
- Sei...
- Olha para mim e responde, sabes mesmo?
- Sei...
- Tens a certeza?
- Sim.
- ENTÃO PORQUE RAIO O FIZESTE – Repreendeu num único momento de tom elevado e ríspido, o suficiente para calar Seyur e o fazer olhar para o chão. Tens muito a aprender meu menino e tens muito que treinar. Tu vens comigo.
- Explica-me só uma coisa...Para que era tudo isto?
- Isto...Simples...Tivemos todos a pressa de te organizar uma pequena surpresa...Em vão, isso relembra-me. Como raio entraste em casa...Como raio passaste pelo portão?
- Tenho os meus truques... – Quando era novo, Seyur construíra túneis suficientemente grandes para um adulto passar para entrar em casa, ainda hoje ele os utiliza.
Então algo prendeu a atenção de todos os presentes à excepção de Seyur, que atrás de si, uma “desconhecida” criatura para os restantes aparecia.
- “Seyur...Acho que eles estão com medo...”
- “Têm nada.”
- “Eles não me conhecem...”
- “Conhecem sim...Só não conhecem essa tua nova ‘faceta’ “
- Este é Suiho – Cortou Seyur todas as dúvidas
- Suiho? O teu Kuchyiose, para que raio o invocaste? – Perguntou Yamadara, tio de Seyur
- Não invoquei...E muito provavelmente não será necessário...Suiho deixou de ser um típico Kuchyiose.
- Estranho...Isso não deveria acontecer...Pelo menos não é normal... – Interpelava-se o tio.
- Sim...Mas não é por isso que te safas do raspanete, chispa! Prepara-te para o duro! Tens cinco minutos para te vestires.
Todos os presentes começavam a arrumar diversas coisas preparadas para Seyur, bolos, sumos, e diversos.
- Esperem, esperem! Não arrumem tudo que ainda não comi nada.
Pouco depois lá estavam Suiho e Seyur de torrada na boca a correrem pelas ruas de Kumo, tentando acompanhar seu Pai.
- “ausjiaskiodsj” – Babava-se Seyur
- “Tira isso da boca” – Se Suiho pudesse fazer Face Palm, sem dúvida o faria.
- “Iasds” – Seyur comeu o último bocado – “Tens a noção para onde ele vai?”
- “Não faço a mínima ideia...”
- “iasmkas..Kakak ah ghaaaaaaaaaaaaa”
- “HAM?” – Esbarrava Suiho
- “Desculpa, um bocado da côdea ficou na garganta...”
- “Ah...” – Suiho revirava os olhos.
- Chegámos! – Anunciava Liro, a sua mão apontava para uma gigante cachoeira com uma cascata enorme onde pedras dispostas irregularmente, só como a natureza sabe dispor, adornavam o local. A água era límpida, Seyur até se aproximou para beber um bocado.
- Já lá para dentro! – Gritava uma voz, num momento a calma no outro...MOLHA!
- Pwned filho. – Liro tinha-o empurrado – E os castigos ainda nem começaram... Não sais daqui enquanto não aprenderes pelo menos Cinco Jutsus e teres ganho umas mil nódoas negras...
- Para que raio preciso disso?
- Eu explico-te com todo o gosto – Liro estalava os dedos, Seyur já sabia o que vinha, estava condenado. – É para a próxima vez que estiveres numa final, o que duvido com esse comportamento...PARA NÃO PERDERES!
- Mas... – Seyur foi violentamente levado contra uma rocha através de um impacto de um potente murro. – AHHHHHHHHHHHH! Porra isso dói!
Liro aparecia agachado de cigarro na boca, utilizando o Mizu no Kinoribi num ar de gozo, como se de uma brincadeira se tratasse.
- A tua sova...Prepara-te para a maior que já levaste na tua vida...
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Como o Terasu diria...Vêm aí uma orgia de treinos... 8D
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