Este filler segue a cronologia do Duelo do Mars


https://www.youtube.com/watch?v=3RJn5GWe0DY&feature=channel_page


- A luta foi excelente... Desculpa-me... – Seyur não sabia em que pensar, olhava inúmeras vezes para o ombro de Maiko, onde outrora os seus dentes foram cravados sem qualquer piedade, o próprio não queria mas não parava de olhar em intervalos irregulares, ficando um pouco envergonhado.Que raio se passava com ele. Por momentos caiu na sua própria mente.

Em missões, não tenho medo em matar...Não tenho medo em colher uma vida, menos insignificante do que parece...Ninguém deveria morrer assim. Sempre que activo a KG fico um pouco mais violento, mesmo que não seja no modo para tal. Hoje descontrolei-me, devo apanhar um raspanete do meu pai e provavelmente algo pior. Isto só prova como preciso de ganhar mais calma em mim mesmo...Isto só mostra o quanto tenho para evoluir...

- Desculpas aceites... – Sorria Maiko num tom dócil, suficientemente calmante para acordar Seyur que parou de olhar por momentos as feridas do seu amigo.

- Bem, vou-me embora, espero-te ver uma próxima vez? – Retribuía Seyur o sorriso, virando costas após um amigável aperto de mão. Em poucos passos encontrava-se mais distante de Maiko do que em qualquer momento da batalha, algo escorria abaixo pela cara do rapaz, um gemido, estava a chorar. Mesmo assim mantia uma postura firme, até ao túnel pelo menos, assim que deixou de ser visto por Maiko deixou-se cair de joelho, apoiado pela palma das mãos, onde no rude chão outrora pisado por imensos ninjas, incluindo seu pai, suas gotas caiam formando círculos irregulares. Num violento gesto levou o seu punho ao chão deixando uma pequena cratera, enquanto das pedras cravadas, sangue escapava por pequenas feridas. Seyur fazia selos muito lentamente enquanto num movimento seco retirava algum sangue das suas mãos: Kuchyiose no Jutsu – Pronunciou, Suiho apareceu. Seyur precisava urgentemente do melhor remédio para as dores, abraçou Suiho enquanto que este na sua mente gesticulava sobre o que raio se estava a passar. Pouco depois algo enorme difundiu os dois, numa luz intensa azul Suiho lia a mente de Seyur e Seyur lia a mente de Suiho, este começava-se a mudar, apartir das gotas de choro de Seyur água ia agrupando-se pelo corpo da invocação, mudando o seu aspecto aos poucos. Suiho estava muito diferente, Seyur boquiaberto, uma expressão nunca antes vista.

- “Fantástico” – Pensava Seyur
- “Seyur!!!Olha para mim!” – Ouviu na sua mente, assim que recebeu a mensagem, afastou-se de Suiho com alguns passos.
- “Isto assusta...”
- “Não te assustes” – Ao escutar isto foi o enterrar final, que raio se passava ali?... Que voz era aquela, tão distante mas tão acolhedora e familiar, então Suiho aproximou-se já com a metamorfose completa – “Sou eu...”
Por momentos o rapaz olhou bloqueado para a sua invocação, apercebendo-se do que passava e como se tinha passado, já não havia mais que fazer, na sua mente tudo se ilucidou. A mente de Suiho e Seyur eram agora um só. Sorriu.

Estava fechado.

Os dois; Seyur andando normalmente e Suiho que o acompanhava com curtos passos rápidos, caminhavam em direcção a Kumo, a viagem iria demorar alguns dias, nada com que não se pudesse habituar.

Três dias depois chegaram à sua vila. Bom era estar de novo em casa, bom era cheirar o típico perfume que limpava o ar, e, no maior hábito de Kumo, nuvens tapavam o céu, ficando o sol sempre livre, visto que as mesmas eram generosas.

Viam-se pessoas a caminhar pelas ruas, Ninjas, civis, crianças, mulheres e avós, sempre com um sorriso na cara como se o mundo estivesse perfeito. Suiho andava ao lado de Seyur, mas começava a ficar cansado.

- Anda, sobe – Dizia Seyur apontando para as suas costas, o sol começava-se a pôr e já nem tantas pessoas se viam, mulheres tinham de preparar o jantar, maridos vinham do trabalho, crianças voltavam das suas brincadeiras. O pequeno tinha adormecido e Seyur já nem se lembrara que o tinha às costas, acomodara-se ao peso, isso era bom.

- Melhor será voltar a casa... – Bocejou à medida que se deitava no monte de relva - ...Mas esperar um bocado não será mau.




- AU! – Gritou Seyur em plenos pulmões, tinha levado uma forte chapada
- “CHIU, MAIS BAIXO” – Ripostava Suiho fazendo um gesto para Seyur se calar, estava a agarrar nos ombros do seu mestre levantado na sua barriga
- Tu falas?! – Seyur recordou-se do que se passara na arena – “Esquece Suiho, desculpa lá...”
- “Não têm problema” – Sorriu, aumentando os espinhos de suas bochechas – “Mas já é noite cerrada...”
- “Bem...Vamos para casa.”

Sem muitas discórdias os dois se levantaram. Não havia perigo nas ruas de Kumogakure, a noite estava calma, porém não se via ninguém na rua.

- “Não quero acordar ninguém...”
- “Subimos pelas paredes e entramos no quarto...” – Dissera Suiho através de pensamentos
- “Bem visto” – Os dois assim o fizeram.

- “Já não via a minha cama à muito tempo.” – Disse Seyur passando a mão pelo lençol e abrindo a cama.
- “Vamos dormir.” – Suiho encontrou o seu primeiro lugar na cama, ao lado da cabeça de Seyur, pelas suaves expirações os dois adormeceram, antes disso, Seyur passou a sua mão pelo rosto de Suiho, aproximando-o da sua cara. O respirar estava sincronizado.




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E sim, Suiho deixou de ser um Kuchyiose

Comentários são aceites.

Bom filler ^^
Gostei deste momento tem uma sensanção comodo ^^

Gostei bastante... essa do Suiho não estava a espera...

Muito bom filler!
Tambem nao estava a espera dessa do suiho...

Bom filler Wood ^^
Andas a melhorar bastante, gostei de ler. Keep going

A tua evolução na escrita é notável, melhoras de um para o outro!
Gostei disso do suiho ^^
Continua Wood!

Obrigado a todos os que comentaram e que não comentaram mas leram ^^
Damn the cronology xP

Bom filler Madeira!
Continua assim