Maria-chan era um ninja com vontade de subir mais alto, mas ao mesmo tempo era bastante humilde e generosa e gostava de ajudar os outros.
Eram 12 h e Maria estava a fazer o seu almoço e a preparar uma cesta com fruta e pão para ir levar a uma família com três crianças bastante pobre, que vivias numa barraca que se encontrava a dois quarteirões da sua casa.
Acabou tudo e ás 12h e 30 saiu de casa de barriga cheia e mãos ocupadas. Empurrou o portão perro da sua entrada, sendo aquela casa muito velha. Maria não tinha direito para uma casa melhor já que aquele era alugada a partir do dinheiro que a sua avó mandava.
Começou a andar pelo passeio da estrada principal quando viu um pessoa com um capuz preto enfiado na cabeça a utilizar kunais para matar um pequeno cachorrinho que estava á porta de uma florista a guardar a comida que a sua dona tinha comprado e que tinha deixado do lado de fora da loja enquanto ia comprar uma flores. O ninja negro matou o cão rapidamente agarrou na comida e começou a fugir em direcção a Maria. Esta com os nervos na pele sentia-se completamente inútil por tudo aquilo, mas a raiva por ter visto um ninja a fazer uma coisa tão cruel apoderava-se dela completamente.
O ninja negro vinha a correr cada vez a uma maior velocidade e quando chegou á curva olhou para trás para ver se vinha alguém atrás dele e chocou com Maria, que deixou cair tudo o que tinha nas mãos para o chão. Toda a comida foi parar ao meio da estrada, e os carros passaram por cima de tudo.
Maria encheu-se de fúria virou-se para o ninja e disse:
- Não tens vergonha, estás a ver o que fizeste?
- Não estivesses na minha frente (disse rindo-se), se não estivesses ai ...
E nem acabou a frase, tirou o capuz da cabeça, pô-lo na mão de Maria, de forma a que esta nem percebe-se o que estava a acontecer, e começou a fugir.
De repente Maria olhou para a frente e vinha a dona do cãozinho a correr para ela e a gritar:
- Seu monstro, MONSTROOOOOOOOOOOOO, matas te o meu cachorrinho (dizia chorando)
- (Eu nem acredito que isto me está a acontecer) – pensava Maria.
- Seu monstro, BUAAAAAAAAAAAAA
- Calma minha senhora não fui eu que....
- Cale-se, seu monstro, nem tem a coragem de admitir.
- Mas minhas senhora, eu sou uma verdadeira ninja, estou aqui para ajudar os outros, não para fazer o mal, por favor acalme-se.
Calmamente Maria explicou tudo o que se tinha sucedido á senhora, e esta percebeu que ela estava a falar a verdade devido ás lágrimas que tinha nos seus olhos.
Desde esse momento Maria jurou a si própria que encontraria aquele ninja negro e faria justiça, não só por este ter morto o cão, mas também porque era um ninja (pois tinha uma shuriken) e estava a fazer o mal, e porque nem sequer tinha dado a cara e tinha culpado Maria-chan.
Maria sabia que um dia havia de encontrá-lo. Tinha visto o seu relógio, também todo preto, com o vidro rachado e com um ar velho. Iria procurar o dono daquele relógio até ao fim dos seus dias .
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