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[Filler 10][Tenjouno Yuu]: Confronto EJWNGUN
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[Filler 10][Tenjouno Yuu]: Confronto EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Filler 10][Tenjouno Yuu]: Confronto

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SP-KK

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MensagemAssunto: [Filler 10][Tenjouno Yuu]: Confronto   [Filler 10][Tenjouno Yuu]: Confronto Icon_minitimeQua 9 Set 2009 - 0:18

Filler 10 - Confronto
Este filler já deveria ter sido postado há mais tempo, mas passou-me de ideia >3< Temporalmente, ocorreria após o episódio Kadmos x Itari (yai, publicidade grátis >.<)

-Então, aquele rapaz...?
-Sim, algo do género.
Akari finalmente havia conseguido encontrar Hyun, após ter passado algumas horas à procura do homem. Este havia-a levado até uma das salas da academia ninja, a maioria delas encontrando-se vazia de momento dado o avançar da hora. Akari achara aquilo ligeiramente estranho, principalmente tendo em conta a hospitalidade que Hyun sempre demonstrara. Qual seria o problema de falarem em casa dele?
-Entendo. Mas porquê sujeitá-lo a tudo isto? Quer dizer, até eu consegui perceber claramente que ele não era grande coisa...
-Eu “confrontei-o” há uns tempos. Não faças essa cara, até fui bastante brando. - Bradou Hyun, vendo a expressão reprovadora que invadia as feições da sua jovem interlocutora. - Sim, ele não se mostrou nada de extraordinário. Mas deixou-me bastante interessado no seu modo de pensar, e nas alternativas que consegue arranjar durante o combate. Quero apenas ter a certeza de que são qualidades tão boas quanto eu percebi na primeira vez. - Hyun parecia querer parar de falar por aqui, mas a expressão intrigada de Akari obrigou-o a explicar melhor o que lhe ia na cabeça. - Caso sejam, não o vou tentar afastar da Yuu. Se ela se relacionar com ele será inevitável adquirir uma ou outra característica que ele possua, conhecendo-a como a conheço. E afinal de contas, ele não representa grande perigo.
-Adquirir... Características? Desculpe, essa nem eu engulo.
-Mais importante que isso... - Hyun deteve-se por momentos, aguardando até que Akari se conformasse com a resposta que ele se recusara a proferir. O tom de voz que utilizou a seguir foi claramente mais controlado, quase como se tivesse receio de ser ouvido. - Alguma pista nova sobre a YamaSeii?
-Segundo o relatório do meu pai, não. - Akari, que até então se mostrara mais séria do que era costume, adquirira agora uma postura que fazia com que ela se assemelhasse a uma espécie de advogada de defesa em plena acção. - Eles são demasiado discretos, e desde a invasão de Iwagakure... É como se tivessem desaparecido.
-Achas que eles poderão estar ligados à Karasuemo?
-Pelos dados que temos, pouco provável. Duvido que eles tentassem uma aliança com outras organizações.
-Muito bem. Quanto aos...
-Não, ainda não temos nenhuma pista em relação aos Shinkikai. Pensávamos ter localizado um no extremo norte de Amegakure, mas acabou por ser uma pista falsa. Como sempre.
-Ultimamente temo-nos deparado imenso com essas...
-O meu pai assume-as como pistas falsas, mas... - Akari deteve-se por um momento, olhando para Hyun com bastante apreensão. - Receio que sejam mais que isso.
-Estás a tentar dizer que... Eles conseguem alcançá-los mais rapidamente que nós.
-Eu sei que não encontrámos provas que comprovassem o que estou a dizer mas... Basicamente sim, é isso que eu acho.
-Bem, não podemos propriamente esperar para comprovar se a tua teoria é verdadeira ou não. - Hyun parou por momentos, parecendo ponderar o que fazer a seguir. - Pede ao teu pai que tenha um grupo de intervenção preparado para agir imediatamente caso localizem outro Shinkikai. E pede-lhe que transmita essa ordem aos restantes grupos, para já não me posso arriscar a revelar a minha posição com mensagens desse teor. Mais alguma coisa?
-Na verdade... Queria falar-lhe sobre a Yuu.
-Yuu? - A atenção de Hyun pareceu, mais do que nunca, focar-se totalmente nas palavras de Akari. - Que tem a minha filha?
-Não se preocupe, ela está bem. - Atalhou Akari rapidamente, apercebendo-se da aflição na voz de Hyun. - Ela está em minha casa por agora. Teve de ficar mais algum tempo em Konoha.
-Por que carga de água...?
-Um ninja da vila ficou impressionado com a prestação dela no exame e ofereceu-se para lhe dar alguns treinos, só isso. - Esclareceu Akari de imediato. - E é provável que ela fique por lá mais algum tempo, portanto... Tente não se vingar no pobre rapaz, ele não tem culpa do atraso dela.
-Que rapaz?
-Raios, aquele de que me falou há pouco!
-Ah, Itari... - Hyun fixou o chão por momentos, provavelmente ponderando o pedido de Akari. - Verei o que posso fazer.
-Para além disso... Aconselhava-o a não esconder tanta coisa da Yuu.
-Esconder?
-Sim... - Continuou Akari perante a confusão aparente de Hyun. - Ela já começou a fazer perguntas sobre a invasão. E sobre a Karasuemo. Hyun-sama deveria saber melhor que ninguém que ela é esperta demais para ser mantida na ignorância. Ela vai descobrir a verdade mais cedo ou mais tarde, só depende de si se ela a sabe a bem ou a mal.
-Enquanto a puder poupar à verdade fá-lo-ei. Não precisas insistir, obrigada, não vou mudar de ideias.
-Poupá-la à verdade, uh... Tal como faz com a sua mulher?
Hyun olhou espantado para Akari. A rapariga de longos cabelos negros, largamente conhecida pela sua personalidade sorridente, respondia-lhe agora com um sorriso claramente trocista, acompanhado por uma voz ousada e algo venenosa.
-Terei de te relembrar com quem estás a falar? - Preveniu Hyun imediatamente, o seu génio mal-humorado cada vez mais à flor da pele.
-Oh, eu sei muito bem com quem estou a falar: alguém demasiado cobarde para deixar a filha voar pelas suas próprias asas. Algo bastante contraditório para alguém que defendia que ela se transformaria numa bela ave, um dia...
-Akari... Não vás por aí. - Hyun levou uma das suas mãos até à testa, aparentemente perturbado pelo rumo que a conversa estava a tomar. - Não és mãe, provavelmente não irás entender, mas... Tudo o que um pai quer é a felicidade dos filhos. A verdade e a felicidade são conceitos que raramente andam de mãos juntas. Prometi ao meu pai, e a Reiko, que faria tudo o que estivesse ao meu alcance para proteger a Yuu... E é isso que tenciono fazer.
-Mesmo que isso signifique mantê-la na ignorância? Já lhe disse que mais cedo ou mais tarde ela descobrirá a verdade, e vai acabar a odiá-lo por saber que lhe escondeu tudo, mesmo tendo toda a informação que ela procura em seu poder.
-Conheço-a melhor que tu, Akari. Sei que aparentemente ela é muito controlada, mas o tipo de informação que ela procura acarreta tantas consequências... E eu não estou pronto para lhe entregar de mão beijada a informação que sei poder descontrolá-la por completo. E tu também não deverias.
-Não o farei. Não sou mãe dela para lhe responder a todas as dúvidas que ela atira ao ar.
-Ainda bem. - Um suspiro acompanhou a expressão claramente aliviada de Hyun. - Bem, se for tudo... Podes regressar.
E com essas simples palavras, Hyun desapareceu numa onda de fumo bruxuleante, deixando Akari ligeiramente assarapantada. Ao acalmar-se, Akari tomou consciência de que se encontrava sozinha no interior de uma sala completamente vazia. Uma sensação de abandono, frio e solidão a que ela não estava nada acostumada. Um pensamento súbito rompeu-lhe os pensamentos.
-Será que é assim que te sentes...?

----------

-CUIDADO COM ISSO!
O aviso chegara tarde demais. Um feixe de luz azul, frio e ténue, trespassou a sala envolvida na penumbra em toda a sua largura. O homem cujo grito fora ignorado encontrava-se apoiado numa mesa, ofegante, pálido como a cal: parecia ter acabado de ver a morte à frente. E talvez tivesse mesmo.
-Desculpa.
-Quê?!? É SÓ ISSO QUE TENS A DIZER?!?
A sua interlocutora, de quem ele apenas conseguia distinguir os contornos suaves por entre a escuridão, parecia mais entretida a analisar o objecto que originara o feixe de há pouco do que com o facto de quase ter apagado a existência do seu companheiro. Apenas anuiu levemente em resposta à pergunta dele, pegando sem qualquer restringência no objecto que estivera a analisar até então.
-Cuidado com isso! - Voltou o homem a repetir, enfiando-se debaixo da mesa antes que ela voltasse a fazer asneira.
-Acalma-te. - Resmungou ela com uma voz entediada, como se tivesse acabado de ser insultada. Não cometo o mesmo erro duas vezes.
-Já... Já informas-te Araya da descoberta? - Inquiriu o homem, meio a medo. Apesar de estar longe do alcance dos olhos dela, era-lhe fácil perceber que ele estava aterrorizado, provavelmente a tremer. Amador...
-Estás amedrontado a ponto de nem a ligação poderes fazer?
Imediatamente o homem apressou-se para uma mesa próxima, mexendo em algo atabalhoadamente. Mal a conhecia, mas sabia que aquela mulher não poderia ser encarada como os seus parceiros anteriores. A começar pelo facto de ela não o encarar como um parceiro. De todo.
-Araya-sama...
-Espero que haja um bom motivo para me contactarem a esta hora... - Apesar de distorcida pelas colunas que a transmitiam, aquela voz profunda exalava uma tenebrosidade extraordinária.
-Conseguimos encontrar o terceiro reflector. Mugenday Sai.
Um longo silêncio seguiu-se à declaração feita pelo homem amedrontado.
-Onde é que ele está? - A voz tenebrosa voltou a fazer-se ouvir, desta vez temperada com uma pitada de ansiedade.
-Tenho-o aqui mesmo. - Proferiu a mulher que até há pouco se deixara ficar nas sombras, deixando os seus longos cabelos castanhos escorregarem-lhe do colo em direcção ao solo. Nas suas mãos tinha agora o objecto que analisara há pouco: assumia uma forma oval, percorrida por um padrão de linhas irregulares e com o azul-turquesa como cor predominante. Quem olhasse aquele objecto repentinamente provavelmente ficaria com a ideia de que olhara para um espelho já bastante antigo.
-Como era de esperar. - A ansiedade foi substituída por uma espécie de excitação disfarçada, que tornava a voz ligeiramente mais gutural que antes. - As Dádivas deram-te algum trabalho?
-Estavam demasiado ocupados a verificar Amegakure. - A mulher parecia claramente mais descontraída. - A este ritmo cedo deixarão de representar uma ameaça para nós.
-É bom ouvir isso. - Um curto silêncio preencheu a sala, deixando-a navegar pelo ronronar mecânico dos vários aparelhos que se encontravam espalhados pelo espaço. - Já o experimentaste?
-Uh? - O homem atemorizado, que até agora ficara apenas a assistir à conversa dos outros dois, pareceu acordar subitamente para a realidade quando a sua parceira se colocou mesmo em frente dele. A mulher que há pouco o atingira olhava agora para ele com uma expressão praticamente indecifrável. Já havia visto aquela expressão uma vez, e esperara nunca a ter direccionada ao seu rosto. - Mo... Motoyo, por favor...
Pela terceira e última vez naquele dia, o pedido do homem foi ignorado por completo. Sentiu o seu corpo ser levemente empurrado para trás quando várias pontadas dolorosas invadiram o seu corpo, causando-lhe uma dor tal que lhe dava a sensação de ter o corpo penetrado por vários objectos pontiagudos e extremamente largos. A última coisa que sentiu foi o seu corpo a ser rasgado, enquanto o que quer que fosse que o tivesse atingido forçava a sua saída em direcções opostas. Motoyo, que até então se mantivera à distância, esticou o seu braço de modo a apanhar o mesmo objecto azul que envergara há pouco, não se dando sequer ao trabalho de olhar para o amontoado de sangue e carne que antes fora o seu “parceiro”.
-Parece estar a funcionar bem. - Concluiu ela para Araya, o seu rosto completamente inexpressivo e sereno.
________________________________________

Alguns termos que convinha serem traduzidos:
Shinkikai ~» Instrumento Divino
Mugenday Sai ~» Juiz Infinito
Motoyo ~» Poderá ser traduzido como "Nascer de uma nova geração". Dará jeito para referências futuras. Probably. Maybe.

E prantes, a diversão começa a desenrolar-se aos poucos. Finally...
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