Filler 01 - "Duvidas, Decisões"
Capítulo 02 - "Decidir, ou tortura"
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Um grande salão escuro. As paredes eram feitas de metal, e em alguns cantos, no chão, haviam ranhuras, por onde entrava um pequeno rasto de luz, e pelo qual entrava o vento que rangia nas paredes, causando um som aterrorizador. Um vulto preto, quase indestinguivel no meio da escuridao, encontrava-se estupefacto, a olhar para o meio do salão. No meio do salão, duas grandes correnter econtravam-se presas ao tecto, e outras duas presas ao chão. Ambas as correntes prendiam uma outra pessoa, este um pouco mais baixo.
A luz permitia ver um jovem, magro, cabelos castanhos, todos emaranhados, de tronco nu, e calçoes, ao qual permitiam ver cortes prefundos no tronco, braços, e pernas. Sangue escorria pela sua pele, enquanto que o vulto que se encontrava junto á parede, lentamente se aproximava do centro, a passos leves. Agora os unicos sons quase inaudiveis que ocupavam o salão escuro eram os passos do vulto, a respiração do jovem, e o vento que entrava ao de leve na sala.
- Achas que já chega? – Respondeu o vulto. Tinha voz uma faz suave, feminina, doce. Com um estender de mão, puxara uma manivela que se encontrava ao lado do jovem de cabelos castanhos, e puxava lentamente para baixo.
Um gemido repentino enchera por completo o salão. As correntes que prendiam o rapaz estavam agora a esticar o corpo do mesmo, causando uma sensação de dor horrivel.
- Penso que já chega por hoje… - Falara novamente a senhora, com uma uma voz ainda mais doce que antes, e com a sua mão direita, puxara a alavanca, mas desta vez para cima, aumentando o tamanho da correntes. – Ficas aqui, até decidires se o fazes ou não.
- Mãe… - Respondera o jovem. Para uma pessoa que levara tantas chicotadas, e que tinha sido torturado, mantinha uma voz firme.
- Pensavas que isto era só um treino? Quando tomares uma decisão, avisa o empregado…
Ouvirasse passos novamente, e agora a senhor caminhava novamente para o canto do qual se encontrava antes. Levantara a mão esquerda e acendera a luz, iluminando o salão por completo. Era uma jovem, com pouco mais de 20 anos. Vestia um grande vestido rosa que lhe caia sobre os pés, e um chapéu igualmente rosa. Tinha um grande cabelo loiro, que lhe caia pelas costas, e uma pequena porção de cabelo tapavalhe o olhos esquerdo, que não tinha propriamente um olho, mas sim um pedeço de ferro, com um rectangulo preto, ao qual uma pequena bola vermelha andava de um lado para o outro sem parar. Dira-se que era uma mulher bonita se não fosse o pedaço de ferro no olho.
- Vê se tomas a decisão rápido – Nesta altura, o “olho” encontrava-se a mexer ainda mais rapido, e agora o olho era verde. Lançando um olhar assutador, e sádico, a jovem abandonara o salão, deixando Asamo, ali sozinho, apagando a luz do salão novamente.
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Já se fazia tarde. A pouca luz que entrava no salão era cada vez menos, e cada vez menos se via. Começara a ouvir passos no exterior perto da porta. De repente, o som de uma chaves, e a porta abrira-se. Um novo vulto entrara. Acendera a luz, e caminhara para o jovem, que se encontrava de cabeça levantada para tentar perceber o que se passava. Era um velho. Pele descaida, cabelo branco desde a nuca até a meio das costas.
Uma grande barba até a barriga, dividida em “duas tranças”. Tinha vestido um kimono azul com linhas amarelas, e uns sapatos brancos, largos, com a ponta dos sapatos em uma roda. Era o avó de Asamo. Parecia um pouco preocupado, e caminhava rapidamente ao local onde se encontrava a manivela. Puxara toda para cima, e carregara num botão que se encontrava no chão, libertando assim, Asamo, que se encontrava caido no chão.
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Com um abraço, o seu avó ajudara Asamo a se levantar. O jovem Asamo olhara com um sorriso para o avó – Arigato -. O velho respondera igualmente com um sorriso, e caminharam para fora do salão. Subindo as pequenas escadas, o funcionario começara a falar sobre ordens que tinha de senhora “patroa”, e o avó de Asamo lançara um olhar ameaçador, calando o homem. Asamo sentia uma leve sensação de libertação, como nunca havia sentido.
Nunca pensara que o seu avó, que fora submetido a “treinos” destes quase todos os dias em criança, ajudara o jovem herdeiro de Zauldink. Continuaram a andar por um corredor, em direcção ao quarto de Asamo, para tomar um banho e vestir umas roupas.
-Eu sei o que estás a pensar Asamo – dissera olhando para o neto, que se encontrava cheio de sangue e cortes na cara – mas os tempos mudaram quer eu o aceite ou não. Sabes que eu e o teu pai estámos contigo, independentemente da forma como o teu pai é.
Uma breve pausa entre os dois, enquanto viravam em mais um grande corredor cheio de portas.
-Mas sabes, a tua mãe não é a mesma depois do incidente… Isso deixoua muito abatida e desmoronada, tens de lhe dar um desconto – O velho sentia-se agora estranho por ter tocado no assunto, mas continuou a falar – mas não te preocupes, a tua mãe vai deixar de ter estas maluquices, vai ter de parar, mais tarde ou mais cedo…
Chegavam finalmente a uma porta, bem perto de um grande aquário com piranhas.
-Deixa avó, eu agora vou sozinho. Arigato…
O jovem Asamo entrara no quarto, enquanto o avo fazia um ultimo sorriso para animar o neto.
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Um pequeno textuzito para verem um pouco de como as coisas funcionam numa familia de assassinos como esta ^^
Espero que gostem/tenham gostado ^^