Era de madrugada. Desta vez Aruko conseguiu lembrar-se de acordar cedo para ir para o treino. Levantou-se, vestiu-se e colocou as armas nos bolsos assim como os makimonos. Tirou uma kunai para brincar pelo caminho. Enfiou o dedo indicador na argola e começou a rodopiála. Pelo caminho encontrou Kugetsu, este foram juntos para o treino. Quando chegaram não havia ninguém, apenas eles os dois. Esperaram alguns momentos até que Hatori chegou acompanhado por Rika. Cumprimentos. Aruko estava extasiado, queria aprender mais alguns jutsus.
“Sensei, o que vamos treinar hoje?”, perguntou Aruko.
“Hoje vai ser treino em grupo com as nossas armas.”
“Tipo tiro ao alvo?”
“Sim, e não só”
“Estou preparado”, disse Aruko.
Hatori colocou três alvos ao lado uns dos outros, e os três gennins moveram-se para frente de cada um deles. Aruko tirou algumas kunais assim como Kugetsu e Rika tirou shurikens. Começou a atirá-las aos alvos, uma acertou mesmo no meio, mas as restantes dispersaram-se. Usou um shunshin para chegar mais rapidamente perto das kunais anteriormente projectadas e recolheu-as. Pegou nas três a atirou-as uma de cada vez. Esta deram pequenas pancadas secas no alvo. Tinham todas acertado no circulo do meio. Aruko ficou contente mas continuou a treinar. Fez um shunshin novamente e recolheu as kunais. Colocou-as no bolso, e retirou senbons. A sua forma era diferente assim como a maneira de atirar. Pegou em três e atirou-as de forma continua. No alvo nenhuma das três estava no meio. Fez um shunshin, recolheu-as e voltou ao lugar. Atirou mais uma rajada e desta vez duas tinham acertado no meio. Recolheu-as novamente e atirou-as mais uma vez. Estava a ficar cansado, mas mesma assim conseguiu acertr com as três no circulo do meio. Mesmo a tempo.
“Podem parar.”, ordenou Hatori. “Agora tenho outro desafio para vocês.”
“Porreiro, diga lá sensei.”, disse Aruko.
“Atrás de mim estão 60 troncos, 20 para cada um de vós. O objectivo é eliminarem os troncos de qualquer maneira como se fossem pessoas.”
“Bacano, vai-nos ajudar muito mesmo.”
“Só há mais uma coisa a dizer, os torncos vão aumentando de resistência à medida que vão progredindo.”
“Percebi, vai ser um bom treino.”, disse Rika.
“O primeiro a acabar pode sair do treino mais cedo.”
“Optimo, estou a precisar de tempo.”, disse Aruko.
“Podem começar.”
Os três gennins avançaram rápidamente para os troncos que ainda estavam longe. Chegado ao primeiro, Aruko atirou três senbons para o primeiro que formaram uma linha vertical. Um já estava. Seguiu para o próximo e atirou mais três senbons, mas em cada mão. As seis senbons fizeram uma cruz. Próximo. O terceiro tronco parecia tão fraco como os ateriores, então Aruko caminhou para ele e deu-lhe um pontapé. O tronco desmaiou para trás. Experimentou a mesma técnica no quarto tronco e o resultado foi igual apesar deste ser um pouco mais consistente. Continuou rapidamente, nos próximos seis “matou-os” com kunais que os perfuravam. Estavam a ficar mais resistentes e Aruko tinha de mudar a tecnica. Um simples pontapé não podia derrubar estes troncos. Retirou chaveiros explosivos do bolso, eram três. Passou rapidamente com um shunshin pelos três e prendeu os chaveiros nos troncos. Caminhou para o outro tronco e ouviu uma explosão, olhou para trás para verificar se estavam todos “mortos”. Estavam, concentrou o chakra fez os selos necessários para executar o jutsu e...
“Mizu no Muchi.”
Um fio de água chicoteou o tronco prendeu-se nele, ao fim de uns segundos fez pressão e quebrou o tronco a meio. Correu para o próximo e concentrou chakra novamente, os selos necessários e mais uma vez o chicote de água prendia-se no tronco. Outro tronco quebrado a meio. Ia para o tronco número 16 e olhou para os lados para verificar onde se encontravam os seus colegas, atrás dele por enquanto mas tinha de se despachar. Concentrou chakra novamente e fez os selos que já tinha decorado há muito, e gritou o nome da técnica. A visão repetitiva do chicote de água aparecia de novo. Prendeu-se ao tronco e destava vez não o conseguiu partir ao meio, mas lascou-o bastante. O suficiente para o dar como morto. Tirou um makimono do bolso, abriu-o e dele saiu a sua Cani Mace que tanto gostava. Pegou nela e ao aproximar-se do tronco, levou a Cani Mace atrás e depois para a frente dando com ela no meio do tronco e este desfez-se em dois. No próximo tronco fez o mesmo e este desfez-se também. Faltavam apenas dois troncos. Calculou que estes fossem os mais dificeis. Mesmo assim tentou derrubar o penultimo com a Cani Mace, deu-lhe com uma força brutal e a moca em forma de crustáceio arrasou com o tronco. O último. Deu um pequeno pulo para cima do tronco e com um pé impulsionou-se para cima ficando no ar alguns segundos. Olhou para baixo atirou a Cani Mace que tomou uma forma mais aerodinâmica e caiu em cima do tronco desfazendo-o por completo e criando ainda cum cratera pequena no chão. Quando voltou ao chão, olhou para o lado e percebeu que tinha ganho.
“Parabens Aruko, parece que ganhas-te.”
“Sim.”
“Podes ir embora, este treino foi pequeno mas bom, não te preocupes.”
“Arigato sensei.”