https://www.youtube.com/watch?v=o4KpFFxQFpY --- OST
- Citação :
- -- Eu paro-as! – disse Maiko. Fazia força com as duas mãos para baixo, como se empurrasse algo. Lentamente as chamas diminuiam, mas não era o suficiente.
-- Afastem-se! – gritou Serena. Entre as suas mãos encontrava-se uma esfera de água que rapidamente apagava e congelava a entrada do quarto de Maiko.
-- Saí agora Maiko! Salva-te! – disse a sua mãe.
-- “Salvo-me a mim, mas não consigo salva-la… Salvo-me a mim, mas continuo a ser um inutil…” Não! Eu apago-as! Agora! – gritou Maiko com furia. Com um movimento rápido com as mãos, um movimento com força e furia, as chamas extinguiram-se quase de imediato. – Consegui… - disse Maiko. O seu olho direito encontrava-se cheio de sangue, e Maiko caía redondo no chão…
-- Maiko! Maaaiko… - a voz da sua mãe ouvia-se cada vez mais longe. Sentia-se pesado, como se a sua cabeça fosse estilhar-se toda mal tocasse no chão…
A sua cabeça caiu finalmente no chão. A sua visão apagou-se. A escuridão reinou.
Na mão aberta de Maiko, que estava inconsciente para preocupação de todos, encontrava-se um pequeno pendente, reconhecido apenas por este... Qual é o limite entre o sonho e a realidade?
Ventos de Bonança
Chapter I
O Despertar depois das Chamas
https://www.youtube.com/watch?v=eV1ilRlYmgE --- OST
Lentamente, uma pequena palpebra fazia força para se erguer. O cheiro a fumo e a queimado ainda era intenso, e parecia ter ficado retido no nariz de Maiko.
-- Estás a acordar? – perguntava uma voz feminina. – Ainda bem… - mostrava um tom de preocupação, mas tambem de falta de interesse.
Maiko abria os olhos, meio confuso com a situação. A sua visão ainda se encontrava meia enublada mas conseguia reconhecer facilmente com quem falava. O seu, outrora longo cabelo rosa, encontrava-se agora bem mais curto, pelo nivel dos ombros, mas algo se mantinha igual. Aqueles olhos de rosa ofuscante, que brilhavam naquela sala indepentemente da luz ser diminuta.
-- Ah és tu Serena… - disse Maiko tentando levantar-se com alguma dificuldade. Encontrava-se tonto e um pouco desorientado.
-- “Ah és tu” grande obrigado. – disse Serena gritando em direcção do primeiro andar. – TIA! Ele já acordou! – Voltou a olhar para o seu primo. Maiko ficara sempre um pouco desconfortavel sempre que falava com Serena, e sempre que ela o olhava daquela maneira. Notava nela um misto de confusão. Eram familia, mas não gostavam um do outro. Apesar disso trabalhavam e admiravam-se mutuamente, mas Serena já o tinha desafiado para um Duelo de Sangue. O que Maiko notava, esses sentimentos todos, não eram só de Serena. Maiko tambem os conseguia transmitir.
-- Sabes… Há algo que queria falar contigo… Há muito tem…
-- MAIKO!? Até que enfim! Pregaste-nos um susto bem grande! – dizia a sua mãe descendo rapidamente as escadas. Apesar de ser umas três da manhã Anko parecia não se mostrar muito preocupado com o eventual barulho que criasse na casa. Chegado á sala, apareceu de subito á frente de Maiko e começou a procurar feridas nos seus olhos e cara. O corpo já ela tinha analisado. – Estás bem? Alguma coisa ferida? Queimaste-te? –um rol de perguntas seguiu-se.
-- Eu estou bem. – dizia Maiko enquanto parava a sua mãe antes desta lhe começar a analisar a lingua. – Eu estou bem. A sério que estou…
-- Mas aquelas chamas… aquilo tudo… - perguntava Anko confusa.
-- Tive um pesadelo… Algumas emoções ao rubro… Chakra descontroulou-se…
-- O Doujutsu manifestou-se? – perguntou Anko agora num tom mais sério.
-- Sim… Mas já está tudo controlado…
-- De certeza?
-- Yai… - disse Maiko sorrindo.
-- Ainda bem. – disse Anko colocando a sua mão no sei peito e suspirando. – Ah! Tinhas uma coisa na mão… Mas nunca a vi. – disse Anko um pouco confusa e curiosa. Estendeu e abriu a sua mão, mostrando um pequeno colar com um pendente. Maiko ficou a olhar para o pendente e agarrou nele, colocando-o calmamente ao pescoço. Ainda de cabeça baixa disse:
-- Era da Akiko. Foi a ultima coisa que ela me deu… - disse um pouco cabisbaixo. A sua mãe percebeu e levantou-se. Levantou o queixo de Maiko com a sua suave mão e beijou-lhe a testa e depois despenteo-o.
-- Compreendo… Bem dorme bem… - dizia Anko.
-- Dorme… Bem? Onde? – perguntava Maiko um pouco confuso.
-- Ora no sofá… Ou preferes dormir numa cama queimada? – disse Anko rindo-se graciosamente colocando a sua mão é frente da boca. – Dorme bem meu anjo.
Maiko sorriu. Levantou-se e procurou momentaneamente Serena na sala ou nas habitações perto. Calculou que tivesse ido dormir e que de certo o que esta iria-lhe dizer poderia esperar por mais umas horas. Estava estafado de tudo. Deitou-se no sofã e tapou-se com um cobertor.
--
”Não lhe vais contar?”-- “Não vale a pena estar a preocupa-la. Não com tudo o que se passa á sua volta… Não neste momento..” – disse Maiko colocando-se confortavel para tentar dormir. Fechou os olhos e lembrou-se do que tinha acontecido apenas algumas horas… Akiko… Kanzou… Sayure… tudo…
-- Trinta e três… Trinta e quatro… Trinta e cinco… É esta. – disse Maiko ao parar em frente a uma casa. Tinha um pequeno papel na sua mão, com uma morada rabiscada. A rua encontrava-se estupidamente limpa, decorada com pequenas flores em canteiros e vasos. O Sol da manhã reflectia nos oculos de Maiko, camufulando as pequenas olheiras que este tinha. Tocou á campainha. Esperou mais um pouco até que alguem disse que podia entrar. Era uma voz masculina e calma.
-- Com permissão! – disse Maiko entrando dentro da resindência passando por um pequeno jardim verde com flores rasteiras. Chegando á porta um homem abriu-lhe a porta. Cabelo preto, curto, olhos pretos, pele pálida. Era um pouco mais alto que Maiko mas ambos partilhavam o mesmo fisico. Tinha as mãos e a cara borradas com algumas manchas de tinta.
-- Hmm… A Ino-sama está? – perguntou Maiko. O homem abanou afirmativamente a cabeça, enquanto ainda mantinha uma mão a segurar a porta.
-- Pode chama-la ou posso entrar? – perguntou Maiko. O homem ficou calado, a analisar Maiko de cima a baixo. Maiko fazia o mesmo. Depressa os seus olhares entrecruzaram-se.
-- Sim sim… podes entrar. – disse finalmente. Largou a porta e afastou-se.
-- Obrigado… - disse Maiko um pouco confuso. – “Que homem tão estranho…” – pensou Maiko.
-- “Que rapaz tão estranho” – pensou.
A casa encontrava-se muito bem decorada com quadros e pinturas. Pelo corredor que levava ao jardim traseiro da casa encontravam-se diversos quadros excepcionalmente belos. Um deles captou a atenção de Maiko. Uma figura de cabelos loiros encontrava-se de costas para o Chunnin. No fundo podia-se ver a grande Montanha Hokage com grande destaque no Terceiro, Quarto e Quinto Hokage, na qual a luz brilhava muito mais brilhante. Em baixo, podia-se ver a cidade de Konoha a ser reconstruida. Aquele homem louro era sem duvida alguma Uzumaki Naruto, e encontrava-se em cima de um post de electricidade. Por baixo do quadro um pequeno rectangulo de madeira bem trabalhada dizia “Esperança”.
-- Quadro muito belo. É seu? – perguntou Maiko. O homem abanou com a cabeça. Maiko reparara que naquele corredor era o único quadro com nome. Finalmente chegara ao jardim.
-- Ohayo Maiko. – disse Ino sorrindo enquanto parava o seu exercicio. Ao fundo, no muro, encontravam-se vários shurikens, kunais e rosas roxas espetadas em diversos alvos, com precisões incriveis. – O que queres tão cedo? O treino seria só daqui a algumas horas.
Dito isto Maiko colocou-se em joelhos de cabeça no chão.
-- Por favor, ensina-me os jutsus do clã Yamanaka! – disse Maiko. Ino ficava um pouco alarmada e confusa.
-- Sai, querido, podes-nos deixar a sós? – perguntou Ino.
https://www.youtube.com/watch?v=1vb67fbojuQ --- OST
-- Claro… Vou continuar o teu desenho. – disse este sorrindo e indo-se embora. Depois da saida de Sai, Ino aproximou-se de Maiko e respondeu-lhe.
-- Não. – disse esta calmamente. Maiko olhou para ela incredulo.
-- Mas… Mas o que tenho de fazer então? Já provei que mereço, e foste tu mesma que disseste que me ias ensinar.
-- Sim mas ainda não mostraste ser capaz de fazer algo que os Yamanaka fazem tão bem, quase naturalmente. Estar em sintonia com a sua mente e alma.
-- Mas… Mas… Isso é absurdo… - disse Maiko. Ino deu dois passos atrás, encostando-se a uma árvore.
-- Shintenshin no Jutsu. – disse esta. Maiko foi apanhado de surpresa. De subito via-se pressionado contra uma das grandes paredes brancas que era a sua mente. Olhou para o lado e via Akiko e Aoiro na mesma situação.
--
Ola… – disse Aoiro fazendo um sorriso um pouco forçado, fechando os olhos.
-- Um membro do clã Yamanaka não deixa que a sua mente seja perturbada. – disse Ino no centro da sala.
Os três olharam uns para os outros. Akiro abriu a boca para falar.
-- Um membro do clã Yamanaka têm total controlo sobre a sua mente, e a mente dos outros. – e com um movimento de mãos uma faixa era colocada na boca de Akiro impedindo-o de falar. Continuou – Um membro do clã Yamanaka têm total controlo sobre as suas memórias, e as memórias dos outros – disse. Três pequenas portas surgiam naquela sala branca, abrindo-se rapidamente.
-- Que portas são estas!? – perguntava confuso Maiko. Ino ignorou e continuou. Mantinha um tom frio e emperialista. Passava algo a Maiko, que lhe fora passado desde muito cedo.
-- Um membro do clã Yamanaka têm total controlo sobre a sua mente… e como destroi a mente dos outros. – disse por fim. Estalou os dedos e a sala perdeu o brilho e enumeras lanças apareciam apontadas ao corpo de Maiko, Aoiro e Akiro. Para grande aflição de Maiko, este tremia bastante, temendo pela sua vida. Com outro estalar de dedos tudo voltava ao normal. Maiko abria os olhos e voltava a ter controlo sobre o seu corpo. Encontrava-se no jardim de Ino, e via-a a levantar-se, sacudindo a sua roupa.
-- Como vês, falhaste a quase tudo. – disse Ino. – Até resolveres os teus erros, não posso sequer em pensar-te em ensinar nada.
Maiko encontrava-se desiludido. Não sabia bem o que dizer, mas depressa Ino o reconfortou-o.
-- Sabes o que poderia ser agradavel? Umas férias… Longe de tudo, longe do caos de Konoha e do Mundo. Vai para o Templo de Fogo. Levas um convite meu, e do Hokage. De certo que lá entrarás em contacto contigo mesmo. – disse Ino sorrindo.
-- Sim mas …
-- Mas?
-- Mas parece tudo tão… estranho. Tão… nada a ver comigo. – confessava Maiko.
-- Ohhh… O menino Maiko está confuso? – disse Ino gozando com Maiko. – BAKA! – disse esta dando-lhe um valente cauduço na cabeça que enviara a cabeça de Maiko em direcção ao solo. – Achas mesmo que ias para lá descansar? Lá vais encontrar um velho amigo de Konoha. Vais treinar com eles Jutsus Fuuton. E lá vais entrar em contacto contigo próprio… Depois… Depois logo se vê. – disse Ino rapidamente. Maiko ainda coçava a cabeça mas possui agora um sorriso… com lágrimas. Mas não deixava de ser um sorriso.
-- Obrigado Ino-sama… - dizia este esboçando a sua felicidade.
-- Agora vê-lá se não te demoras muito a ir ter com o Hokage… - disse Ino atirando uma kunai de uma bolsa e continuando o seu treino. – Boa sorte.
Maiko saiu rapidamente do jardim, mas Ino estava a pensar sobre algo. - Onde estaria a Midoro? - perguntou-se a si mesma quando lançava uma ultima kunai...
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-- Bem acho que com isto fica tudo oficial. – Dizia Loki enquanto assinava algo. – E não tenhas receio. Mesmo sendo de Kumogakure não vai existir qualquer problema com eles. – O Hokage esboçava um sorriso enquanto fechava uma pasta. – Toma. – dizia estendendo-a.
-- Obrigado Loki-sama. – Agradecia Maiko.
De subito uma grande explosão abate-se sobre Konoha e ao fundo vê-se claramente uma nuvem a erguer-se nos céus. Maiko colocou-se logo em sobressalto mas Loki manteve-se calmo, mas virou-se rapidamente para a janela.
-- O que foi aquilo? – perguntou Maiko.
-- Não sei. Será melhor enviar alguem. – disse Loki levantando-se da sua cadeira. – Hatano! Iwamura! – Dois ANBUS, masculino e femenino, apareceram rapidamente na sala, emergindo das paredes e do solo. – Vão ver o que aconteceu. Rápido! – disse o Hokage. Os dois ANBU’s sairam logo da sala. – Quanto a ti Maiko, seria melhor tu voltares para casa e arrumares as coisas. Podes partir a qualquer momento. – disse este. Maiko agradeceu novamente e saiu da sala.
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- Citação :
- Maiko entrou na sala do loki e cumprimentou respeitosamente, viu Kazuki a olhar para a janela, sabe-se lá o que fazia e então Loki abordou-o primeiro.
- Soube que tens uma saída importante, para o templo, mas preciso que faças algo antes. É de máxima prioridade. Por isso não posso permitir que vás até estar tudo tratado!
- E posso saber que assunto de máxima prioridade é esse? – perguntou ele gentilmente, Loki pegou seu lápis e ficou batendo na mesa, o suspense começou a intrigar maiko a ponto de akiro ficar impaciente.
- "Que está ele a pensar? Fala imediatamente que temos coisas mais importantes para fazer!" – Pensava Akiro.
- A Habitação de Kazuki Hitsuyaga foi destruída, e ele está sem sitio para ficar, preciso que o abrigues em tua casa e olhes por ele por alguns dias até que tudo se resolva!Já falei com a tua tia e ela disse que ele poderia ficar em tua casa, sem preocupações.
- Hai! – Respondeu Maiko simplesmente, e depois de responder os seus óculos caíram com o susto que teve mudando a sua expressão para um enorme de imediato gritando. – NANII!!!! –
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Primeiro Chapter desta Saga ^^
A continuação será já amanha ou assim, com a saga do Datte
Espero que gostem