Para quem estiver interessado em ler o combate: http://www.narutoportugalrpg.com/treinos-f161/hakujou-tenjin-treino-1-t7230.htm
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- Spoiler:
O meu avô declarou-me como vencedor, ajudou Sendo a levantar-se e, de seguida, fomos para casa onde estava o meu pai.
- Finalmente voltaste. Já preparei tudo para partires. - Disse o meu pai, Hakujou Zatoh, assim que cheguei a casa com o meu avô.
- Como é que sabias que eu ia ganhar? - Ele não me respondeu mas também não precisava, eu já sabia a resposta e esta baseava-se na KG do nosso clã. À porta de casa tinha já uma mochila pronta com tudo o que iria precisar e dinheiro suficiente para, pelo menos, uma semana.
- Tenjin, tenho aqui uma coisa que quero que leves para a tua viagem. - Afirmou o meu avô depois de ir ao seu escritório buscar um pequeno livro de capa castanha. - Este livro contém toda a informação de que necessitas para aprender os Hijutsus do clã Hakujou criados até ao momento. Espero que os vás aprendendo à medida que aumentes o teu poder. - Terminou ele, com um sorriso na sua face.
- Obrigado. Bem, vou partir. - Declarei eu enquanto vestia o meu casaco e colocava a mochila às costas. - Têm mais algum conselho para me dar?
- Se durante a tua viagem encontrares pessoas que precisem de ajuda deves oferecer os teus serviços, boas coisas vêm para quem ajuda os outros. Para além disso, se conseguires encontrar o clã Hasegawa, não os deves enfrentar sozinho, tenta arranjar companheiros fortes que te possam ser úteis na missão. - O meu pai não parecia estar muito de acordo com os conselhos do meu avô mas eu até os acheis úteis.
- Não tenho nada para te dizer, filho. Deverás aprender com os teus erros durante a tua jornada. Nos meus tempos de assassinato, costumava usar esta máscara para que não me reconhecem. Leva-a contigo, poderá ser-te útil. - Disse o meu pai, entregando-me uma máscara preta com um raio prateado sobre o esquerdo.
- Obrigado, espero voltar o mais rápido possível com a notícia de que a minha missão foi um sucesso. - Afirmei, despedindo-me dos dois e partindo em direcção ao porto onde iria apanhar o barco em direcção ao país do Fogo. À medida que ia passando por elas, despedia-me das pessoas da vila do clã. Toda gente parecia atarefada com os seus trabalhos diários e apenas paravam para dizer adeus. Alguns minutos depois, cheguei ao porto onde me esperava um velho barco que ainda assim parecia conseguir manter grande estabilidade perante as fortes ondas que rebentavam no cais. Embarquei e dirigi-me ao meu camarote onde aproveitei para dar uma olhadela no livro que o avô me tinha oferecido e acabei por adormecer.
- Spoiler:
*Uma semana depois*
A viagem de barco finalmente terminou e cheguei agora ao país do Fogo. O porto não é muito diferente do existente daquele de onde parti no país da Água mas olhando para a paisagem, vê-se claramente que aqui existe um número bastante superior de florestas e o clima também não é tão negro e nublado.
São 12:00h e o sol encontra-se no seu pico, trazendo consigo um calor abrasador e obrigando toda a gente a abrigar-se nas sombras. Caminhei em direcção a uma densa floresta com o objectivo de me proteger do sol e continuar o meu caminho, procurando por alguma aldeia onde tivesse a possibilidade de pedir informações acerca do clã Hasegawa ou talvez encontrar algum ninja forte para se juntar a mim.
Após algumas horas de caminhada, acabei por conseguir avistar uma pequena aldeia, constituída por algumas dezenas de velhas casas de madeira e uma bela fonte no seu meio, a qual parecia encontrar-se na praça da vila. Parecia ser apenas uma pequena aldeia perdida no tempo e os seus habitantes aparentavam não estar habituados a forasteiros, lançando-me olhares hostis. Andei até à fonte onde me pude refrescar um pouco, despejando água sobre a face, e depois entrei num pequeno café cujos únicos clientes eram meia-dúzia de bêbados que estavam sentados ao balcão a beber as suas cervejas e conversar. Sentei-me ao lado deles e esperei que me atendessem, mudaram de conversa assim que se aperceberam da minha chegada e pareciam até desconfiados com a minha presença naquele local. Limitei-me a ignorá-los e beber o meu sumo de laranja.
No entanto, passados poucos minutos, fez-se ouvir uma bela música que parecia vir de uma flauta. Os clientes do café pareceram ficar agitados com o seu som mas, de um momento para o outro, entraram num sono profundo deixando cair as suas cabeças sobre o balcão.
- Este som! É o... - O empregado do café acabou por adormecer e cair no chão, enquanto apontava para a porta, antes de conseguir terminar a sua frase. Ainda tentei olhar para a entrada mas também já havia sido apoderado por aquela vontade de dormir e a única coisa que consegui ver antes de cair no chão foi o vulto de um rapaz que aparentava estar a tocar uma flauta.