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[Filler 11] Harmonia EJWNGUN
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[Filler 11] Harmonia EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Filler 11] Harmonia

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Brufan

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Brufan

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MensagemAssunto: [Filler 11] Harmonia   [Filler 11] Harmonia Icon_minitimeDom 27 Jun 2010 - 16:54

Aviso:
Este capítulo tem descrições um bocado sádicas que podem perturbar quem não goste mesmo nada do assunto. Contudo não o pude evitar, visto que é essencial dar uma pequena perspectiva desta personagem, devido à sua importância para a história. Quem não estiver à vontade, não leia. Não me responsabilizo por danos mentais xd
E agora:

Harmonia

A rapariga deu mais uma volta na cama. A chuva beijava o vidro gelado, ajudando o pequeno objecto repousado na mesa-de-cabeceira, a espantar-lhe o sono. Apesar da noite já se encontrar a mais de metade, Aruko permanecia totalmente desperta. A memória da avó morta no caixão encontrava-se tão viva na sua mente, que tornava impossível entregar-se ao sono. E além disso, de dois em dois minutos os seus pensamentos recordavam-na da pequena chave que descobrira na noite anterior.
Não conseguia decidir o que era mais estranho: o facto da avó ter sido enterrada com ela e ninguém reparar, ou o facto de ela saber da sua existência e localização. Virou-se para o outro lado, a imagem da rapariga de cabelos negros a aparecer por trás dos seus olhos fechados.
A rapariga tentara dizer-lhe onde estava a chave durante todo aquele tempo, utilizando pistas que sabia que ela conseguiria compreender. Como, isso ela não sabia. Tal como não sabia a maneira como ela soubera da sua localização. E o assunto dava-lhe dores de cabeça. Sentou-se, derrotada. A sua mão alcançou facilmente o que pretendia e levantou-a ao nível dos olhos. De metal velho, sem qualquer adorno, sendo estranha apenas na sua ponta, em que o recorte era irregular. Que fechadura poderia aceitar aquele tipo de chave, era uma incógnita tão grande como todas as outras que a rodeavam.
O seu corpo caiu para trás, o seu cabelo longo espalhando-se livre na almofada. Estava totalmente perdida e Atsuko não tinha sido grande ajuda. Depois de horas a olharem para a pequena chave em extrema especulação, nenhuma ideia brilhante os atingiu. Talvez ela saiba. Expirou, irritada. Como é que isso seria possível?! Ela era uma perfeita estranha! E no entanto, parecia saber mais do que qualquer outra pessoa.
Deitou um último olhar ao insignificante objecto antes de o deixar de novo na mesa-de-cabeceira, cobrindo-se com o cobertor pérola. Recusava pedir ajuda à sua perseguidora pessoal. Principalmente porque parte de si sabia que receberia auxílio dela, quisesse ou não.
____________________________________

— Os teus pais ficaram chateados por teres passado aquela noite fora?
— Disse-lhes que tinha estado contigo. Tiveram a sensibilidade de não fazer mais perguntas.
A rapariga engasgou-se, largando o copo de água que acabara de beber. — Tu tens a noção de como isso soa?
O rapaz sorriu de lado — Não menti.
— Tu percebeste perfeitamente o que eu quero dizer!
— Só previ o futuro.
— Previste o quê? — perguntou o pai da rapariga, entrando na divisão.
— Nada! — interrompeu Aruko de imediato, impedindo o amigo de responder.
Takuya acompanhou o rapaz nas gargalhadas, antes de sair da cozinha pela porta de acesso à rua. Assim que a porta se fechou, o silêncio voltou a reinar na divisão, quebrado constantemente pelo tique-taque do relógio. Atsuko suspirou, antes de apontar para a mão da amiga.
— Alguma ideia de onde isso pertence?
A mão dela abriu-se, revelando o objecto que a impedia de dormir decentemente. — Não. Nem sequer formulei hipóteses. — admitiu, derrotada.
— Tens a certeza que a tua avó nunca falou deste assunto?
— Atsuko, acho que me iria lembrar se a minha avó me dissesse que ia levar uma chave pró túmulo e que eu a tinha que utilizar para abrir o que quer que seja. — respondeu, friamente, fazendo-o debruçar-se sobre a mesa, tocando no pedaço de metal inanimado.
— Está a mentir-nos.
— Quem? A chave? — questionou ironicamente, esboçando um sorriso de escárnio.
— Em conspiração com o armário — replicou o moreno, antes de revirar os olhos — Agora a sério, estamos a ser enganados.
— Sobre?
— A Emi.
Aruko controlou-se a si mesma para não revirar os olhos de irritação. A mente do amigo oscilava entre ela e a loira que não aparecia a uma semana. Pessoalmente, não tinha qualquer tipo de problema com a sua ausência.
— O Tomoko-sensei disse que ela teve uns problemas familiares, lembras-te? É normal que ela não apareça.
— Mas não achas estranho não sabermos absolutamente nada dela? Nem sequer um bilhete a avisar que ela está viva?
— Porque é que não haveria de estar?
— Tu percebeste! — cortou o rapaz, antes de suspirar de frustração — É estranho ela desaparecer sem deixar rasto.
— O sensei já falou com ela. Se tivesse acontecido alguma coisa tenho a certeza que nos tinha avisado.
Atsuko pareceu ponderar, antes de se levantar num salto, empurrando a cadeira para trás — Vamos visitá-la!
A morena fitou-o, perplexa — O quê?
— Exactamente! Em tempos difíceis, é sempre bom ter os amigos por perto!
— E desde quando é que eu sou amiga dela? — questionou descrente, erguendo as sobrancelhas.
O rapaz lançou-lhe um olhar de repreensão — Nós somos colegas de equipa. Temos que ser unidos. E eu fui contigo a um cemitério a meio da noite, por isso, deves-me uma.
Aruko encarou o amigo, irritada. Aquilo era chantagem! Pura e simples chantagem, e ele não parecia minimamente incomodado com isso. Encostou-se às costas da cadeira, cruzando os braços, chateada. Aquilo não era justo!
— Depois disto, estamos totalmente quites. — sibilou, fazendo com que a determinação desaparecesse do rosto do amigo, dando lugar à aura vitoriosa que sempre procedia a uma batalha ganha.
— Combinado.
_________________________________

— Combinado.
O homem à sua frente acenou ligeiramente, antes de se levantar e virar-lhe as costas. Relaxou na cadeira desconfortável. Tinha que arranjar uma maneira de desta vez dar tudo certo. Não podia dar-se ao luxo de falhar novamente. Engoliu em seco.
Estavam todos a ficar nervosos com esta nuvem por cima das suas cabeças. A possibilidade de serem apanhados a qualquer momento estava a destruir-lhes os nervos, dando azo a erros idiotas e a ataques de pânico. O director não estava satisfeito, e a sua paciência parecia esgotar-se a velocidade galopante. Se aqueles documentos chegassem às mãos do Mizukage…
Enterrou o rosto nas mãos. Aquilo não era nada bom. Os responsáveis por aquela situação foram postos nas mãos da Z, apesar de terem implorado por qualquer outro. Deviam ter adivinhado que um erro daquela magnificência teria um único destino: a menina dos olhos do director.
E ela tinha tido o mesmo destino. Não sabia se a rapariga ainda respirava, ou se já fazia parte da colecção interminável da mulher de cabelos vermelhos flamejantes. De qualquer forma, isso não o preocupava. Tinham um novo plano, e ele era uma parte essencial. Não havia margem para erros. Principalmente porque um, podia pô-lo nas mãos dela.
_________________________________

A sala estava às escuras. Luz era incomodativa para aquele tipo de ritual. Inspirou profundamente, o cheiro que amava a penetrar-lhe as vias respiratórias. As paredes eram pintadas de negro, tal como todas as que compunham as casas dos que seguiam a mesma filosofia. Não havia candeeiros, nem mesas, nem qualquer outra peça de mobiliário fútil. Apenas existiam paredes, tecto, chão e uma kunai. Tudo o que ela precisava.
A respiração acelerada do seu convidado deliciava-lhe os ouvidos. O medo emanava dele, tal como o cheiro proveniente do corte na sua perna. Avançou mais um passo, não se admirando por não ouvir qualquer som. Fora treinada para isso. Actuar, mesmo antes que a vítima se apercebesse da sua presença, garantindo que a sua identidade não era comprometida. O riso tentou escapar dos seus lábios. Como se fosse possível alguém a ver e sobreviver para a denunciar.
Mais um passo. O cheiro mais intenso. Sorriu abertamente. Ele estava sentado no chão negro, encostado fortemente contra a parede, como se tentasse ao máximo fundir-se com a pedra gelada e esquivar-se da mulher à sua frente. Os seus olhos, apesar de abertos, nada viam, graças à maior aliada da sua inimiga. O sorriso dela expandiu-se ainda mais, torcendo-lhe as feições. A escuridão tornava, sem dúvida, tudo ainda mais deliciosamente interessante.
Parou no lugar, fitando o exacto local onde sabia que a sua vítima estava.
— Por favor, não! Eu não sei de nada! Por favor! — repetiu pela enésima vez, no mesmo tom de desespero que lhe era tão familiar.
Ela não gostava de pessoas que imploravam. Porque é que eles insistiam em fazê-lo? Em aborrecê-la?
— Não está nas minhas mãos decidir o que quer que seja. Se estás neste quarto comigo — riu baixinho — é porque assim foi decidido. Não adianta choramingares e perturbares os meus ouvidos com a tua voz nojenta.
— Por favor! Imploro! — continuou, a sua voz subindo uma oitava.
Revirou os olhos. Se o ritual não fosse estragado por isso, a primeira coisa que ela faria era cortar-lhes as gargantas. Aquelas vozes perturbavam a sua felicidade. A voz do homem esganiçou-se ainda mais, devido à falta de respostas. Porque é que eles insistiam em destruir a sua felicidade?
Avançou sobre ele num salto. Os seus pedidos foram substituídos por um grito de dor, quando a kunai dela cortou em profundidade o braço que ele utilizava como escudo. O cheiro a sangue acertou-lhe frontalmente, inebriando-a por instantes. O líquido quente e viscoso tocou-lhe na mão, fazendo-a sorrir sadicamente, antes de forçar a kunai pela pele dele, rindo loucamente, à medida que percorria cada centímetro do peito do homem, que desmaiara de dor.
Mais um centímetro, mais sangue a impregnar-lhe nas roupas, mais um minuto de sentir a lâmina a cortar a barreira protectora com que todos nasciam, mais um segundo de êxtase. Não se importou quando o coração dele parou de bater. Ainda tinha mais uns minutos para que o sangue quente lhe tingisse as roupas, antes de arrefecer. Riu sadicamente, enquanto desfigurava o homem nos seus braços, como se estivesse a arruinar um desenho criado por um rival.
Sabia que quando terminasse e fitasse o seu reflexo na janela, ela estaria perfeita, compondo uma harmonia ideal. Cabelo, roupas e lábios. Todos da mesma cor. Todos condizentes com o nome que era apenas seu, e que nascera do derramamento de sangue.




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Nocas


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MensagemAssunto: Re: [Filler 11] Harmonia   [Filler 11] Harmonia Icon_minitimeDom 27 Jun 2010 - 17:00

Hey! go Z go Z go Z
love it =D

P.S.: sempre as ordens bru ^^
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Drialmeida

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MensagemAssunto: Re: [Filler 11] Harmonia   [Filler 11] Harmonia Icon_minitimeQui 1 Jul 2010 - 11:49

Muito bom Brufan *___________*

E quanto aquela parte nao perturba nada xd pelo menos a mim, ja se leu coisas piores por aqui ^^

Tu consegues passar as emocoes para a escrita, e tive a certeza disso neste texto lol
Manda o proximo rapido! De preferencia nesta semana xd
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Brufan

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MensagemAssunto: Re: [Filler 11] Harmonia   [Filler 11] Harmonia Icon_minitimeQui 1 Jul 2010 - 14:19

Ainda bem que gostaram ^^
Dri, não peças demais xd
Joking, assim que a criatividade me bater à porta, escrevo o próximo ^^
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MensagemAssunto: Re: [Filler 11] Harmonia   [Filler 11] Harmonia Icon_minitime

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