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Naruto RPG
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E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
Registo Ninja Nome: Ryo (dinheiro): Total de Habilitações: 24
Assunto: [Remake] Episódio 2 - Sangue e orgulho. Seg 29 Nov 2010 - 23:51
Ishimaru havia melhorado depois de dois dias de descanso no hospital. Depois da declaração de Antóny, Ishimaru iniciou uma preparação mental para os desafios que se avizinhavam. Muitas vezes, durante a noite calma e silenciosa, essa preparação colidia, nos seus pensamentos, com os horríveis feitos que tinha praticado enquanto passara alguns anos ao lado da organização “ShinRâ”. Naqueles dias, Ishimaru só pensava em conseguir poder, isso obrigou-o a criar uma armadura fictícia para que as emoções não o assaltassem quando tivesse de roubar a vida a pobres inocentes. Aprendera a controlar o sentimento de misericórdia perante as crianças e frágeis velhos. A misericórdia que havia recebido de Loki e a oportunidade que o seu avô lhe dera faziam-no pensar no quanto foram injustiça as decisões de Vida ou Morte que por si passaram. ---- Manhã ---
- Ishimaru, acorda! – A voz de Antóny penetrava no sono do rapaz, interrompendo-lhe o estado de sonolência profunda em que se encontrava. - Está bem… depois... – O rapaz loiro gesticulou involuntariamente com as mãos enquanto se voltava na cama e se aconchegava. - ACORDA RAPAZ! – Antóny cerrou os punhos, a sua face ficou vermelha e notou-se uma veia de fúria surgir-lhe num dos cantos da testa. Ishimaru despertou agitado, como se uma buzina lhe tivesse tocado aos ouvidos. Olhou freneticamente para todos os cantos do quarto. Ao observar os movimentos estapafúrdios do neto, Antóny olhou-o com uma seriedade incrédula e franziu uma das sobrancelhas farfalhudas por cima dos óculos - Aqui! – Anunciou o velho tentando parar os gritos desvairados do rapaz. - Hanahanoahah não… O padeiro hoje chegou mais cedo! Antóny levantou o punho e acertou em cheio na cabeça de Ishimaru. - AQUI! – Gritou ele, abrindo a boca num rugido temível e impaciente. Ishimaru levou as mãos à cabeça, gemeu e olhou o avô: - Acho que devia existir um livro chamado “Como acordar calmamente uma pessoa.” – Ishimaru testou o seu sarcasmo no avô
PARAR A OST
Antóny olhou-o com desagrado e falou: - Anda, vamos para a floresta! – Disse virando costas e saindo do quarto de Ishimaru - Mas…– O rapaz notou a seriedade das palavras ditas pelo seu avô e limitou-se a vestir rapidamente a sua roupa. - Espero por ti lá fora! – Antóny executou um gesto rápido para que o neto se movesse. Durante o caminho para a floresta, Ishimaru olhava o avô em silêncio, não queria falar, talvez tivesse medo. A vila estava movimentada, caminhavam pelo afilado de casas ouviam o pregão repetido dos comerciantes. Antóny parecia observar o neto pelo canto do olho. ---------------- Floresta ----------
Saltando de árvore em árvore, avistaram um pequeno contraste de luz e sombra que indicava o fim do aglomerado de árvores e o inicio da floresta. Ali está! – Anunciou Antóny, colocando um dos pés na árvore que se seguia. Ishimaru imitou-lhe o feito. A ansiedade crescia dentro do seu peito como um explodir de um vulcão que adormecera durante anos. Após percorrem mais dois pares de árvores, chegaram ao fim do seu caminho. Antóny desceu da última árvore e aterrou de pés sólidos no solo arenoso. A sua túnica branca esvoaçava ao vento. Ishimaru fez o mesmo. Depois de observar a floresta rodeada de altas arvores, sentiu o vento dar-lhe levemente as boas-vindas, acariciava-lhe o rosto com um toque suave e divino. Antóny falou fitando o neto: - Este vai ser o teu primeiro desafio! – Silenciou-se dando a vez ao vento para entrar em cena e criar um momento de intriga. Antóny fez vários selos de mão e colocou a mão ossuda no chão e gritou “kuchyose no jutsu”. O velho foi repentinamente coberto por uma nuvem de fumo. Ishimaru esperou com ansiedade para que pudesse ver a que estava por trás da mesma. Apareceu um macaco de cabelo branco e pelo castanho, vestia um fato ninja e usava uma headband de Konoha de chapa reluzente. Ishimaru adoptou uma expressão boquiaberta: - INCRIVEL!! – Os seus olhos azuis reluziam como se nunca tivesse visto algo assim. Antóny ronqueou para captar a sua atenção e falou: - Eu sei, agora vais tentar fazê-lo tu! – Exclamou o velho homem, apontando um dedo a Ishimaru como se fosse escolhê-lo para formar uma tropa de ninjas de elite. Antóny fez desaparecer o macaco e retirou um pequeno pergaminho da sua túnica branca, límpida e de ceda macia. Desenrolou o pergaminho de uma forma teatral e estendeu-o no chão arenoso: - Trinca o dedo até verter sangue e, depois, escreve o teu nome com mesmo! – Pediu Antóny, exemplificando com simples gestos. O neto não conteve uma reacção estranha mas preferiu não questionar o seu avô. Apertou a pele macia do dedo polegar entre os dentes e grunhiu um silvo de dor. - Já está! – Disse ele ao acabar de escrever o seu nome no pergaminho que continha um selo oval e vários nomes escritos a negro a sua volta. A tinta estava gasta, tais nomes não eram perceptíveis à sua compreensão. Antóny voltou a recolher o pergaminho e a deixa-lo enrolar-se sozinho no ar. Agarrou-o com uma mão e voltou a guarda-lo na túnica de peito aberto. - Agora poderás tentar invocar o animal. Tens dois dias para conseguir executar tal mérito. O ninja conecta a sua alma com o animal que lhe guardará a vida... – Antóny levou dois dedos unidos à frente lábios e desapareceu. Ishimaru ainda o tentou parar para obter mais informações, mas quando se apreçou para o parar, esbarrou-se contra o ar. Antóny havia desaparecido, deixando para trás réstias de neblina branca. - Raio do velho. – Falou irritadamente para com os seus pensamentos. Ishimaru estava com um turbilhão de dúvidas ferverem-lhe na cabeça. Por onde deveria ele começar? Colocou-se na posição que o avô demonstrou e, depois de fazer os selos, fez a sua mão chocar freneticamente contra o solo: - KUCHYOSE NO JUTSU!! – Berrou as palavras com toda a força que as suas cordas vocais permitiram. O gritou soou como clareza na floresta, até se tornar apenas um eco ténue por entre à procura de refugio p entre as altas árvores. Não obteve sucesso ou algum fio de sorte no resultado. Apenas o vento respondia suavemente à sua desilusão. - Outra vez! – Cerrou os dentes e executou os selos com determinação no rosto. - Kuchyose no jutsu! – Voltou a fazer a mão cortar violentamente o ar e embater no chão. As tentativas multiplicaram-se durante longas horas, ambas tinham algo em comum, o fracasso. A tarde começava a desaparecer e a dar lugar ao manto escuro que é a noite. A luz da lua apareceu sorrateira e rutilante como é pedido numa noite de verão. O céu estava pintado de um azul-escuro e cintilante. Aquela cor que o seu erguia era rara. Ishimaru nem tinha dado pelo passar das horas, perderá a completa noção do tempo. As suas pernas cederam e o suor tornou-se um incómodo. Ishimaru olhava o tinha o céu como amigo e a lua como amante. Deitou-se por terra e olhou de forma distante a vasta cintila. Fazia os pedaços de terra arenosa deslizarem-lhe entre os dedos finos. O vento embalou-o num sono profundo e reconfortante. A manhã invadiu-lhe o sono, com o sol a despertar os seus sentidos matinais. Abriu vagarosamente os olhos para se habituar ao vasto clarão e espreguiçou-se com prazer. O chão era duro e Ishimaru tinha a prova de tal facto representado numa dor de costas. Recomeçou lentamente o treino: - Kuchyose no Jutsu! – A sua mão estava dolorida pelos múltiplos embates do dia anterior O meio-dia chegou anunciado pelo sol e Ishimaru havia tentado efectuar a tal técnica durante toda a manhã. O seu corpo vacilava e fora assaltado por tonturas vertiginosas.
- Eu lembro-me de… - Parou para pensar. – “O ninja conecta a sua alma com o animal que lhe guardará a vida” o que quis o velho dizer com isto? – reflectiu ele, parando para pensar sobre as complicadas palavras do avô. Após reflectir e tentar juntar as peças de um complicado puzzle na sua cabeça, pareceu ter uma ideia radiante. - Ha.. já sei.. – Parou para rectificar a sua linha de raciocínio. – Com isto quer ele dizer que eu devo entregar a minha alma ao animal! – Concluiu. Preparou-se para voltar a tentar: - Kuchyose no jutsu! – Sentiu a sua mão banhar-se em sangue, ouviu o estalido de uma neblina brotar a seu lado. Não conseguiu ver nada, os olhos cerraram-se numa treva de cansaço. Os seus níveis de chakra desceram friamente. O seu corpo caiu sobre um omboro reconfortante e familiar. Uma voz silvou: - O sangue Sarutobi flui quente nas tuas veias… meu neto!
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Este deu-me um trabalho e uma pica muito grande.
Espero que gostem....
Leiam, comentem e critiquem.
Kadmos
Membro | Suna
Sexo : Idade : 34 Localização : Queluz Número de Mensagens : 2852
Registo Ninja Nome: Maketoshi Ingo Ryo (dinheiro): 450 Total de Habilitações: 24
Assunto: Re: [Remake] Episódio 2 - Sangue e orgulho. Ter 30 Nov 2010 - 12:04
Primeira coisa que te digo... Revê o texto!
Citação :
Ishimaru olhava o tinha o céu como amigo e a lua como amante. Deitou-se por terra e olhou de forma distante a vasta cintila.
Já viste o que é um gajo estar a ler muito bem e depois começa a parecer que anda aos solavancos num autocarro enquanto tenta ler? Parece que saltei algo importante na frase que me impede de saber o que querias dizer...
Entendo que tenhas tido pica... Afinal voltar ao NRPG e fazer os Remakes deve ser algo que te ponha "maluco" Li já ambos os fillers (li a 5 minutos o 1º), o primeiro parecia mesmo Shippuden, mas nada contra. Apenas acho que ainda tens que melhorar um pouco a escrita. Se não formos pela OST há partes que o discurso não se encaixa no ambiente da cena do filler. Tens exemplo disso neste filler, que como descrevias tanto o ambiente que o rodeava, quase não se dava conta ao longo da leitura do desgaste do Ishimaru. Tinhas apenas leves referências como "A sua mão estava dolorida pelos múltiplos embates do dia anterior ", enquanto passas mais tempo a descrever a lua, o céu e tudo mais. Resumindo... Acho que devias tentar descrever mais o personagem, para mim estavas a focar-te no alvo errado para a descrição.
Mantém-te Saru... Ainda não me esqueci da última que aprontaste, mas venho na mesma ler-te os textos
Convidad
Convidado
Registo Ninja Nome: Ryo (dinheiro): Total de Habilitações: 24
Assunto: Re: [Remake] Episódio 2 - Sangue e orgulho. Ter 30 Nov 2010 - 19:58
Obrigado Kad ^^
Vou ter em atenção os pontos que referiste.
Também vou começar a rever os textos antes de postar
Muito obrigado pela critica construtiva
L Mars
Membro | Iwa
Sexo : Idade : 31 Número de Mensagens : 9648
Registo Ninja Nome: Arice Tsukihoshi Ryo (dinheiro): 875 Total de Habilitações: 56,5
Assunto: Re: [Remake] Episódio 2 - Sangue e orgulho. Ter 30 Nov 2010 - 20:05
Concordo com o Kad. Havia partes que parecia poesia, e isso não é no bom sentido Ao leres uma historia e tens noção que estas a ler atenta e detalhadamente uma cena só pode acontecer duas coisa: ou a cena é realmente algo importante na historia (um local incrivelmente belo e importante ou assim) ou o autor esqueceu-se do seu foco.
Esta bem escrito, mas tens de tomar prioridades ^^ Boa sorte
Convidad
Convidado
Registo Ninja Nome: Ryo (dinheiro): Total de Habilitações: 24
Assunto: Re: [Remake] Episódio 2 - Sangue e orgulho. Ter 30 Nov 2010 - 21:12
Também achei que o "mérito" de conseguir realizar a técnica foi muito pouco descrito.
Mas, de facto, perdi-me na descrição da floresta (em demasia)
Adoro descrever a noite e as suas "virtudes"
mas isso fez-me desviar um pouco do personagem
Obrigado Mars...
Podem crer que o próximo filler será mais equilibrado (com descrição e foco no personagem)
Obrigado mesmo pessoal.
Rich
Moderador | Konoha
Sexo : Idade : 26 Localização : Não olhes para trás neste momento... Número de Mensagens : 1776
Registo Ninja Nome: Uchiha Takeshi Ryo (dinheiro): 630 + vale de 200ryos na loja de armas Total de Habilitações: 257,5
Assunto: Re: [Remake] Episódio 2 - Sangue e orgulho. Qui 17 Nov 2011 - 23:07
Fiquem sem perceber se ele invocou o macaco ou não.... Mesmo assim ADOREI!
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Assunto: Re: [Remake] Episódio 2 - Sangue e orgulho.