Treino 2
O sol subia e aquela névoa fria dispersara-se dando lugar aos quentes raios de sol de meio-dia.
- Bom, já te deu seus equipamentos básicos... Agora vou ensinar-te dois jutsus novos...
- uoooh! Não brinca! – O garoto com brilho nos olhos sorria nostálgico. – e o que será? Algum jutsu incrivelmente destrutivo? Rank B?
- Não garoto, calma. – O sensei fazia um facepalm. – irei te ensinar primeiro algo chamado “Karasu bunshin no jutsu” Consiste em uma técnica que cria clones sólidos que quando são destruídos dispersam-se em corvos.
- uoooh! Ensina! Ensina!
- Ótimo, faça estes selos. – O ninja efetuou alguns selos rapidamente. – e depois concentre seu chackra expelindo-o com brutalidade para fora de seu corpo e depois... Karasu bunshin no jutsu! - Um clone do sensei logo apareceu ao seu lado com perfeita similaridade.
- Uoooh, incrível! E o que ele faz?
- Estes clones quando destruídos explodem-se em corvos que servem para milhares de fins, podendo atacar ou distrair o inimigo.
- Cool! Eu... Acho que vou tentar...
Datte efetuou os selos bem devagar, e então fechou os olhos para sentir o chackra, começou com ele concentrado no peito, ele sentia a energia fluir pel seu peito e fracamente pelos seus braços, e com um comando e concentração, logo explodiu mo chackra tentando expeli-lo e tomar forma.
- Karasu bunshin no jutsu! – O garoto lentamente abriu os olhos e viu ao seu lado um corpo disforme cheio de penas ligeiramente semelhante a ele.
- Isso é seu karasu bunshin? Decadente, repita!
- Mas...
- Faça!
O garoto novamente juntou as mãos e desta vez efetuou os selos mais rapidamente e outra vez fechando os olhos sentiu o chakra mos pulmões e com uma explosão expeliu-os, mas desta vez imaginou ele mesmo.
- Bom, já é uma melhora. O sensei olhando a copia deitada no chão como um morto dizia em tom cansado. – novamente!
Datte olhou furioso para o mestre e uma vez mais juntou as mãos efetuando os selos, e explodindo chackra do peito, o resultado desta vez fora um segundo Datte perfeitamente igual.
- Ótimo garoto. O sensei parecia sorridente. – Há outro... Este será um pouco mais difícil... Doton: gaban kyu! - O sensei após fazer vários selos em uma velocidade incrível gritava e concentrava-se enquanto quatro grandes placas de pedra envolviam uma arvore ali perto e depois de cobri-la completamente fechava-se e liquidando.
- Incrível! – A boca de Datte abria-se enquanto seus olhos arregalados não acreditavam no que estavam vendo.
- Ótimo, agora faça você, primeiro concentre seu chackra nas pernas e depois espalhe-o pela terra direcionando sua vontade em criar as placas.
O ninja empolgado em uma concentração incomum efetuava o selos com atenção para não errar e rapidamente remanejava seu chackra para as pernas expelindo-os no chão.
- Doton! Gaban kyu!Do chão surgiram duas placas de pedra solida que se fecharam sobre... o esquilo?
- Então isto é tudo o que pode fazer? Cinco centímetros de pedra para capturar esquilos? Você não merece seu nome garoto, você não merece ser um Uusaki.
Po este segundo de uma forma incrível Datte viu em seu sensei o pai, os mesmo olhos de reprovação, a mesma voz fria.
O homem virou-se e começou a andar lentamente indo embora dali.
Datte sentia ódio por aquele homem estranho o subestimar! Ele não era fraco e ele e seu pai descobririam isto!
Bateu as duas mãos com força e raivosamente executou os selos com perfeição gritando ao mesmo tempo que expulsava o chackra pelas pernas:
- Doton! Gaban kyu! – cinco placas de pedra e terra fecharam-se sobre sensei deixando apenas um pequeno espaço onde pôde-se ver os olhos indignados e impressionado do homem