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- Citação :
O nosso mundo é ainda um mistério por revelar, por essas mesmas razões devemos-nos aventurar nele o máximo que podermos. Apesar de actualmente, possuirmos técnicas para trazer algo morto de volta ao mundo, essas mesmas técnicas são perigosas ao ponto de sacrificar outra vida, executando assim uma manobra que levanta várias questões éticas.
Assim como os seres vivos, desde a mais simples bactéria até a complexos humanos, todos estão condenados, seja uma morte dolorosa ou indolor, tudo tem um fim.
Logicamente, um Apocalipse em termos mundiais, que porá fim a tudo o que conhecemos e esperamos conhecer, já se encontra agendado. Vários cientistas pesquisaram sobre isso, e os seus cálculos tiveram todos resultados não exactos, mas semelhantes, prevendo assim a razão e a data da conclusão do mundo. Estes, por mais estranhos que pareçam, indicam que o nosso universo é suportada por várias variáveis, e um distúrbio nestas poderá apagá-las. Tudo o que nos rodeia é diferente do que conhecemos, os nossos olhos, os nossos ouvidos, o nosso tacto, tudo o que conhecemos é falso, sendo que a realidade é representada por uma quantidade infinita de números, cada valor indica algo, como a localização exacta de uma partícula, em todo o espaço, a densidade da mesma, a direcção em que se está a mover e a correspondente velocidade. Essas variáveis somam-se, subtraem-se e fazem outras operações complicadas para que o tempo corra.
Infelizmente, como as variáveis também se dividem e multiplicam, um valor exacto de zero poderia terminar com o universo. Por mais inacreditável que seja, o Apocalipse está previsto para cerca de...
O resto da carta encontra-se repleto de sangue, ou simplesmente tão riscado que a compreensão é impossível.
Última noite...
Uma tosse forte escapulia-se da boca de Riseen para fora, esta encontrava-se já uma criança de doze anos de idade, a sua situação perante a família encontrava-se semelhante, não igual devido ao nascimento do seu irmão. Este nasceu exactamente dois anos, um mês e um dia depois de mrs. Misatsu ter dado o seu primeiro rebento à luz.
Estava agora a rapariga numa débil situação, perduravelmente por uma simples constipação que tinha-se prolongado pelo tempo. Os seus pais nunca concordaram anteriormente em levá-la a um médico, afirmando que era uma "coisa ligeira" que passaria em poucos dias. Porém esse caso não se verificou.
A pele suave de infante que possuía, encontrava-se agora arrepiada, o seu peito tremia acompanhado de uma respiração ofegante e demente. Quando esta encontrava-se á beira do desmaio, o casal Misatsu finalmente levou-a onde esta já devia ter ido. Para piorar a situação, a chuva costumada de Kirigakure no Sato não perdoava a pobre criança, precipitando-se de uma forma bastante grossa e fria.
As pálpebras já não aguentavam, a dor, o cansaço, tudo, era demais para um pequeno ser como ela. E lentamente, como uma cortina de um teatro que anuncia o final da peça, os olhos da criança fecharam-se.
Meia noite exacta, Riseen Misatsu morreu.
Ao aperceber-se disso, os pai da criança colocaram o seu corpo estafado no chão, estava branca, exageradamente branca. Uma lágrima escapou pelo olho de Kikai, que nervosamente limpou a cara à sua roupa. Nemos então estendeu a mão no ar, e seguidamente de vários selos, colocou-a sobre o peito da sua filha fazendo emergir uma aura azulada.
Poucos segundos depois exclamou:
- Ainda há esperança, rápido!
A sua mulher acenou a cabeça verticalmente, e entre vários Shunshins desapareceu, levando consigo o corpo mole e desalmado da sua filha.
Parar a música
Riseen sentia-se agora uma outra pessoa, estava mais leve, e livre de sentimentos, era como se a sua existência tivesse-se tornado muito mais fácil de repente.
O ambiente era negro, apenas ela existia, ela e uma névoa negra que a rodeava. Questionou-se onde estava, mas seguindo-se a outro acontecimento, esqueceu-se de essa interrogação:
Dentro da névoa apareceram seis luzes formando um círculo, e por mais estranho que seja, a rapariga encontrava-se no centro de uma das luzes.
Dentro dessas luzes apareceram vários símbolos, dos quais apenas entendeu um deles, que era o representante do número um em numeração japonesa. Então as luzes desapareceram, prevalecendo os símbolos iluminados de seis cores diferentes, o um era branco. E aí, a rapariga começou a desvanecer, evaporando-se pelas trevas do estranho local onde estava.
Kikai ainda se encontrava a correr pela chuva carregando o corpo sombrio da sua filha às costas, até mesmo ela se estava a estafar, encontravam-se agora a alguns quilómetros de distância de Kirgakure, era uma praia rochosa com uma temperatura fria, ao respirar fundo, o cheiro de carne podre e animais mortos penetrava nas narinas de uma forma tão concentrada que era o suficiente para um humano vomitar. Mesmo assim, a mulher lutou com todas as suas forças para alcançar um faról abandonado, com uma altura não identificável devido ao nevoeiro que cobria o céu.
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Mais um filler caninito para terminar o prólogo, sei que preferem grandes, mas tenho a certeza que também há alguns que preferem assim, afinal não se pode agradar gregos e troianos...
Vou tentar agora manter-me no nrpg, e sim, eu sei que o texto tá sem qualidade, tou destreinado =B
Quanto ás imagens que se encontram acima (da carta e da experiência pós-morte) são uma colecção de acontecimentos importantes para o desenvolvimento da história, depois quando abrir um tópico de mais informações da char, ponho lá um post com todos os "momentos memoráveis" e um link para o filler onde estão.
Hope you like it, escrevi com carinho D: