Filler 5 - cinzas




O suor frio e quente molhava seu coração abrasado pela fervorosa chama. O solo naquele dia parecia mais um rio de lava coberto de cinzas, o céu chafurdava no vermelho opaco que refletia nas nuvens o atual por do sol. O grito de dor brandiu o mundo, as lágrimas de Datte afundaram em seu coração o ódio, e o amor ali morto repousava inerte e dilacerado.
Era a imagem do inferno, chamas em volta e labaredas pulando das estacas de madeira, aquela que outrora foi a humilde e majestosa casa dos Uusaki ensopava-se em chamas que em um vermelho ávido regozijavam das cinzas.
Um homem apareceu entre aquela inundação, era atrás desta barreira de lágrimas que Datte enxergava e através disto apenas via aquela silhueta em meio a fogo... Aquela visão macabra daquele assassino assombrara o garoto por toda a vida, enfim chegou o dia em que as contas seriam pagas.
Em uma rápida retrospectiva seria impossível prever que na volta daquelas estranhas férias com Shounan aquilo teria acontecido, primeiro fora a morte de Hanna que feriu seu peito, e agora em sua frente sua mãe moribunda jazia-se no chão quente daqueles restos de sua casa.
- Fale comigo... Abre os olhos, por favor, eu imploro! Perdoa-me, eu juro que não grito mais com você, por favor, me responde... – O garoto ajoelhado ao lado daquele corpo frio abraçava-o ignorando a falta de resposta, ele falava com uma voz tão súplica que se transformara e um gemido precário.
As emoções eram inexplicavelmente nulas, o corpo do jovem estava entorpecido com a imagem, à sua frente aquela que o cuidou desde criança estava morta e fria com os lábios roxos em uma eterna súplica.
Lágrimas caiam.
As vestes da mãe estavam decadentemente queimadas e quase inexistentes, as chamas haviam consumido-as e a fumaça assassinado-a, seu seio esquerdo estava exposto tal como sua barriga e sua perna direita mostrando algumas leves queimaduras... Em volta do ninja as chamas extinguiam-se lentamente e do céu caiam as cinzas como flocos de neve após uma tempestade, seria lindo se a fumaça e a morte não a tivessem acompanhando.
- Por quê? Você não tem coração? Você não é humano? Seu... Seu demônio! – A cabeça do garoto que pendia para o lado em um olhar fixo na mãe levantava-se encarando aquela silhueta que surgia no meio do fogo quase extinto.
- Cira... Ela foi atingida. - O homem falava enquanto erguia a mão para cobrir o rosto em um leve sinal de comoção. – Foi uma idiota, foi culpa dela se ela não foi fazer as compras, ela mereceu esta morte.
Ryokaru andava mais para perto do corpo com aquele olhar de uma maligna pena.




- Pai, porque?... – Datte soluçou e engasgou. – Eu irei te fazer pagar, por tudo! – O ninja levantava-se em um salto e logo sacando a foice pulava em cima do pai em um histérico e doloroso grito, suas lágrimas misturavam-se com o suor e o calor do fogo em volta esquentava seu sangue em meio aquele olhar assassino.
Era doloroso levantar a foice e descarregá-la sobre o pai e novamente varias vezes. Era frustrante tanto atacar e não conseguir passar pela kunai do inimigo. Era desanimador não conseguir fazê-lo sangrar... Era desesperador não conseguir matá-lo...
- Katon! Gõkakyu no jutsu! – O pai pulara para trás e efetuava selos ao dizer tais palavras, o resultado foi uma imensa bola de chama tão intensa e grande que se tornou impossível se desviar, a bola de fogo varreu o terreno queimando a tudo inclusive Datte que foi parar a alguns metros com o corpo coberto de queimaduras e feridas.
- Eu não desisti! Eu nunca vou desistir! Mesmo que você queime meus membros e incinere meus olhos! Eu vou te matar! Eu irei te fazer sofrer! – O garoto gritava em alto e bom som, a esta altura uma camada de curiosos rodeava a cena à muitos metros dali.
Datte soltou a foice e ali mesmo de joelhos começara a fazer selos enquanto postava-se a levantar e correr em direção ao pai.
- Doton! Hebi ganseki no jutsu!! - E rapidamente voltava a fazer selos gritando. - Doton, Senbon Soushi no Jutsu!
Pequeninas cordas surgiram perto do pai que em seus incríveis reflexos conseguiu desviar pulando, em seu segundo momento cinco senbouns surgiram do solo materializando-se das rochas em direção ao homem, o mesmo com a arma na mão sorria enquanto as senbouns eram materializadas.
- Garoto idiota! O mesmo jutsu não vai funcionar em mim novamente! – O homem logo se postava com duas kunais nas mãos e preparava-se para defender as senbouns, foi quando o próximo movimento de Datte impressionou-o.
- Shuriken kage bunshin no jutsu! - O garoto fazia três selos enquanto parava próximo aonde seu pai começara o salto, e o homem ainda no ar via as cinco senbouns multiplicarem-se dúzias.
- Garoto insistente! – Ryokaru resmungava para si mesmo em simultâneo à sua mão que se movia em uma velocidade incrível efetuando os selos. – Katon! Karyū Endan! E da boca do pai de Datte um intenso jato de fogo incinerou as senbouns que vinham à frente.
- Ainda não! – O garoto com um passo para trás preparava-se fazendo os selos calmamente enquanto o pai voltava ao solo e quando este estava já próximo as palavras foram ditas. – Doton! Gaban kyu! – O ninja dava um forte passo no chão enquanto concentrava o chakra para expeli-lo pelos pés e materializá-lo no que queria.
Vário pilares de rocha e terra envolveram Ryokaru que nada pôde fazer já que ainda estava no ar quando as placas fecharam-se sobre ele, Datte observava ao pai com um brilho maligno no olhar e com um sorriso desfez os selos nas mãos. – É o fim!
A cúpula feita de rochas e terra ao comando do Gennin fechava-se sobre o homem. Uma explosão inesperada fez o chão tremer e de dentro da cúpula agora destruída uma cabeça de um dragão de fogo imergia com cabelos flamejantes vindos de trás dos chifres amarelos e do meio das rochas quebradas a silhueta de seu pai jazia calma e fria, parecia que nem mesmo todas aquelas chamas eram capazes de derreter aquele olhar congelado.
- Você é fraco Datte, e é por isso garoto... Que você morrerá. – O homem em palavras ininteligíveis ordenou algo a cabeça de dragão ambulante que em segundos virou-se à Datte e em uma incrível velocidade se arremessou a este.
Seu corpo estava sem forças, havia feito quatro jutsus seguidos e já não agüentava ficar de pé, apostava na morte do pai apenas com aquelas técnicas. O gajo fechou os olhos e sentiu aquele calor, realmente... Era o fim.


Seus olhos se abriram e a primeira coisa que o garoto pensou foi “Porque não morri? Ainda tenho que viver essa vida idiota?!”
Seu corpo estava inerte, parecia que tudo ali havia falecido menos sua mente e seus olhos, a cor de seu corpo a muito já havia desaparecido e as cinzas ainda caiam do céu dando aquela impressão de neve, havia uma leve dor no braço mas fora isto nada era sentido, a julgar pelo o que aconteceu ele deveria estar com graves queimaduras e nu, já não importava, só queria que a mote chegasse logo.
Sons? Nada, tudo estava silencioso, muito silencioso até, parecia que o mundo todo havia prendido a respiração a fim de ouvir seus pensamentos, era tudo o que restava, os seus pensamentos.
- Datte! Pelos céus garoto! Datte! Datte! Uma voz vinha do norte enquanto Datte pensava, porque era tão barulhento?Em segundos Shounan aparecia no seu limitado campo de visão, ele dizia algo desesperado o qual o garoto pouco entendeu, só ficou meio preocupado quando ele disse:
- Datte! Seu braço! – E depois disso tudo ficou confuso, mais outros chegaram e nenhum destes era conhecido, em segundos tudo escureceu novamente.
Um som irritante estava ao fundo, Datte sentia que estava sem roupa de baixo e abrindo os olhos descobria que estava deitado em uma cama de hospital, várias faixas revestiam seu corpo e algumas até mesmo sua face, dos dois apenas o olho direito estava descoberto o que permitia uma precária visão do ambiente.
Sua mão passou sobre seu ombro, algo fazia falt, seu braço já não estava lá.
- O- O que aconteceu? – Datte perguntava a quem estava a seu lado, o ninja não sabia, mas já imaginava quem era. – porque não morri? – Sua voz era quase inaudível e a melancolia fazia-se amostra.
- Houve um ataque... Espiões tentaram matar seu pai e... Ele pensando que estava só na casa foi contra eles com força total, sua mãe acabou sendo ferida por estar na cozinha... A casa se foi totalmente.
- Eu... Trouxe isto para você, não é tão bom quanto eu braço, mas pode ajudá-lo enquanto não tem este. – O homem de máscara estava sinceramente sensibilizado, até porque todas as suas esperanças estavam depositadas naquele garoto.
Tirando do bolso da jaqueta um pergaminho azul logo abria-o e bata a palma da mão sobre este. Uma pequena fumaça branca aparecia e n lugar um aparentemente resistente braço de madeira aparecia, era feito de uma madeira escura com entalhações de cobre na lateral, as juntas eram de ferro e as mãos bem estruturadas realmente parecendo humanas por baixo de luvas.
- Este é seu novo braço.


é o fim /o/

muito bom cara
apesar de alguns erros por falta de palavras
só uma coisa juntas de ferro num braço de madeira?
tasse a esquecer o ambiente húmido de kirigakure

Cara, seu filler tá interessante. Apenas acho que a sua escrita está bem vaga.

Você citou nomes no seu filler que, mesmo quem revira todos os outros fica "?". Procura descrever mais os aspectos dos outros personagens e não só do datte, pois eles farão parte da história, e quem acompanha deve saber sobre eles(a menos que sejam aqueles caras fuckups e misteriosos, mas mesmo assim tem que dar a entender que o cara é misterioso =B)

Lembra-se que você está escrevendo para pessoas que nunca ouviram falar do datte na vida. É algo novo, logo, você tem que "apresentar" a história de forma mais clara, pois talvez para você que conheça o dattte e o criou, seja tudo bem claro, mas realmente eu queria mais clareza

Tav escreveu:

Cara, seu filler tá interessante. Apenas acho que a sua escrita está bem vaga.

Você citou nomes no seu filler que, mesmo quem revira todos os outros fica "?". Procura descrever mais os aspectos dos outros personagens e não só do datte, pois eles farão parte da história, e quem acompanha deve saber sobre eles(a menos que sejam aqueles caras fuckups e misteriosos, mas mesmo assim tem que dar a entender que o cara é misterioso =B)

Lembra-se que você está escrevendo para pessoas que nunca ouviram falar do datte na vida. É algo novo, logo, você tem que "apresentar" a história de forma mais clara, pois talvez para você que conheça o dattte e o criou, seja tudo bem claro, mas realmente eu queria mais clareza

Ora aí está, é exactamente isto que penso.
Tens de começar a ter mais calma com a história e descrevê-la o mais possível. O teu objectivo deve ser agradar quem lê o que escreves e, sobretudo, fazer com que percebam isso. Não deves ter como objectivo fazer algo demasiado confuso e rápido, pois assim perde o interesse.
Sou-te sincero, acho que depois de um excelente começo no 1º filler com este personagem, tens vindo a descer na qualidade dos fillers. Ficam sempre demasiado rebuscados e confusos, o que não é nada bom.

Segue os conselhos que te dão e vais ver que melhoras, eu vou estar aqui para ler o próximo. Boa sorte ^^

numa boa sennin, não te preocupas em reclamar ^^ Na verdade tenho percebido isso, não sei o que há comigo e ja não estou conseguindo fazer algo melhor que o primeiro Mas com certeza vou tentar melhorar o/

Já disse o que tinha a dizer, gostei do filler, mas achei as figuras de estilo um tanto exageradas e forçadas.

Tchéé, que cena ._. nunca pensei que ele fosse ficar sem um braço ._.
Também concordo com eles, podias ter descrito um pouco mais, de qualquer maneira gostei do filler e a história está a ficar muito interessante ^^

New arm olé, olé! Estou a gostar do rumo da história mas este Filler misturou muitas coisas que deviam de ter intervalos o que acabou por ficar confuso. Nem reparei que o Datte já tinha começado a lutar contra o pai, só quando vi tanto Jutsu =/

Vou continuar a ler, espero que melhore ^^