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Naruto RPG
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E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
Sexo : Idade : 28 Localização : Belem/ Pa - Brasil Número de Mensagens : 3178
Registo Ninja Nome: Azura Inugami Ryo (dinheiro): 4965 Total de Habilitações: 502,25
Assunto: (Datte) Filler 7 - Folhas secas Seg 31 Jan 2011 - 23:28
Aquela voz me guiava em meio ao vácuo. Era até mesmo surreal, mas aparentemente eu estava hipnotizado. Fazia pouco tempo desde que já tinha saído das fronteiras da vila e mesmo assim seguia o som sem hesitar. Repito; Era surreal. Talvez um sonho... Não sei ao certo. Admito também que era assustador, aquela floresta de pinheiros à meia-noite era indubitavelmente traiçoeira, sob meus pés as folhas secas da estação produziam aquele irritante som ao se quebrarem e o vento soprava para o norte trazendo o cheiro inacreditável de flores. Eu não enxergava para onde ia ao certo, a luz do luar me guiava ali onde nenhum outro brilho existia. As arvores retorcidas pela escuridão tomavam formas distinta e igualmente sinistras, em vários momentos senti que elas me observavam, era mesmo estranho não ouvir o som do vento nos galhos...Dava a impressão de que elas prendiam a respiração apenas para me ouvir arrastar os pés naquelas folhas secas. Nota: Eu odeio folhas secas. Ah, e porque eu estaria andando por ai há esta hora? Talvez você não tenha lido bem a primeira frase, eu estava seguindo uma voz. Não certamente uma voz. Talvez um ruído. Uma cantiga? É, pode ser até um ronronar, aqueles que gatos manhosos fazem quando são acariciados. Pois bem, voltando ao relato; Aquilo começou de repente, eu estava deitado em casa, quando algo veio aos meus ouvidos, uma canção, mas não em palavras, mas um ronronado manhoso formando uma bela canção, ao ouvi-la e agi de forma estranha pois pus-me a vestir uma jeans e várias camisas – Estava muito frio – E desde então tenho caminhado seguindo a canção. Foi quando percebi, meu instinto shinobi falou mais alto, de repente a canção cessou e eu também parei, foi algo meio que automático, e foi neste momento que eu me perguntei pela primeira vez; Onde eu to? Quando realmente me interessei em olhar onde tinha ido parar me encontrei rapidamente, percebi que estava a pouco mais de 1km da vila em um floresta próxima, mais precisamente estava parado (e com medo) no meio de uma clareira banhada pela luz da lua, ao meu redor a mata parecia fechar-se em uma muralha de folhas, era como se a clareira fosse isolada do resto da floresta, o que mais arrepiava era que a luz apenas residia onde eu estava, a partir do momento que as folhas se fechavam para dar inicio a floresta uma escuridão inimaginável caiai movida pelas sombras das arvores. Eu queria muito ficar dali, mas meu instinto logo me alertava contra.
E então três vozes em unisom disseram-me: - Comida! Ô doce comida! Estais perdido? – Quando ouvi eu quase ri, era uma espécie de coro, trez vozes diziam em simultâneo o que parecia uma ameaça, mas eu não dei muita importância de qualquer forma. - Er... Quem ta falando? E porque estariam aqui em uma hora dessas? São ninjas inimigos? – Eu disse meio incerto. – Revelem-se! - oh... O garoto parece esperto... Vale à pena come-lo... – Eles sorriram, e parece que se espalharam, no inicio estavam em um único local, mas depois começaram a se mover. Eu não podia ver nada por estarem escondidos na relva escura, mas sentia a tensão. E então, novamente me perguntei; onde eu realmente to? À minha frente um grande leão quase da minha altura surgiu em meio às folhas das arvores, ele era colossalmente imponente, na verdade eu nunca tinha visto um antes, mas esse com certeza não era normal, ele se aproximou lentamente em seu agourento paço felino, à luz do luar eu via seus pelos sedosos brilharem e seus músculos se contraírem, ele vinha frontalmente em uma lentidão quase macabra, minha vontade era de correr, mas minhas pernas não mexiam-se. Ele ronronava baixinho quase comemorando a refeição talvez, e quando ele estava a poucos metros de mim, para melhorar a situação, mais animais estranhos apareceram. À direita uma cabra negra caminhava despreocupadamente olhando diretamente para mim, ela me dava arrepios, suas órbitas eram completamente vazias sendo preenchidas apenas por um lúgubre brilho amarelado. Ela não demonstrava vontade de me comer, só estava olhando o show eu acho. Ah, eu já ia me esquecendo, a visão mais macabra que vi. Era uma espécie de lagarto gigantesco, superava o tamanho do pobre leão, se for para resumir, eu diria que era uma cobra gorda com quatro patas e dentes enormes... Ele vinha em um andar preguiçoso e seus olhos mostravam rapidamente a inteligência de um seria killer, bom, como já se pode notar, eu tava praticamente morto. E é nestas horas que eu me adoro, sinceramente, eu pensei “Bom, eu vou morrer e não consigo fugir, eu vou no mínimo morrer lutando...” Ok, foi um pensamento de um louco mas era o que me movia, eu em poucos segundos iria ver minha mãe e precisava chegar lá nem que seja com um pouco de glória. Eu peguei minha foice e encarei o leão, estava claro que eu iria morrer para ele, mas eu TINHA que tentar algo, eu ataquei. Minha foice rasgou o ar em direção a cabeça do leão, mas este inteligentemente ficou sobre as patas traseiras, desviou do ataque e desferiu um golpe com as garras de uma pata dianteira, eu voei, senti o sangue quente escorrer meu ombro até que bati de encontro a uma arvore. Meu sangue ferveu quando eu ouvi novamente um ronronar vindo do leão, ele tava rindo?! Me levantei em um salto e outra vez investi contra o animal, eu estava em uma espécie de frenesi de batalha e não parava de investir, o leão por outro lado não parava de defender com as garra. Era irritantante!
Eu pulei, e parece que tudo ficou em câmera lenta, eu senti que tudo passava-se lentamente, e meus pensamentos corriam em uma velocidade que ultrapassava a da luz, eu queria girar no ar e cortá-lo com minha foice, mas tudo foi abaixo, quando eu olhe onde cairia vi o leão pulando também com a boca aberta, ele estava a poucos metros se aproximando lentamente em seu salto e eu também lentamente caia sem poder desviar, meu coração pulsava e tal forma que parecia que a qualquer momento explodiria, meu sangue esquentou e meus dedos gelaram, era uma sensação incrível! Eu me movi enquanto caia e em uma boa velocidade fiz selos. - Dorotama no jutsu! De minha boca vários disparos de lama se sucederam e acertaram a cabeça do animal que em reação caiu novamente no chão, era a minha chance! Eu peguei a foice e apontando para o pescoço do leão pretendia usar o impacto da minha eminente queda para rasgá-lo. Eu estava tão perto! Eu acabaria com aquele leão idiota e veria seu sangue jorrar pelo chão! Foi então que senti, estava a poucos metros de acertar o animal no chão, mas dois chifres acertaram-me pelo lado em cheio. O impacto fora tão forte que imediatamente senti uma de minhas costelas quebrarem, eu cai a alguns metros dali e só parei depois de um bom tempo rolando no chão. Parecia que uma espada estava sendo enfiada em meu pulmão, eu não conseguia respirar e aquela agonia apenas me dava um ódio maior. Doeu muito, mas eu consegui me levantar. Usei a foice como apoio e novamente de pé olhei quem me atacou. Ao lado do leão a cabra estava prontamente armada para o combate enquanto o leão levantava-se respirando rápido, novamente o lagarto-gigante (o qual deduzi ser um dragão) apareceu ao lado, parecia que dessa vez eu teria que lutar contra todos, estava cansado... Pouco a pouco comecei a andar e lentamente corri com a foice em mãos, mas foi muita ingenuidade minha pensar que poderia fazer algo nesse estado, antes mesmo que pudesse pensar o leão já estava em minha frente com uma das patas erguidas, ele descarregou aquelas garras e mim e fez um profundo ferimento no meu peito, por trás o dragão surgia em uma imensa velocidade e me acertava com a cauda, eu voei e quase desmaiando senti a cabra novamente me acertar com seus chifres, eu estava todo quebrado. Eu era apenas uma poça de sangue e ferimentos, eu tremia e arfava rapidamente, os três animais me olhavam sérios, parecia que já não riam de mim, eu senti orgulho de vê-los me respeitando, neste momento eu senti que não podia mais lutar... E é nessas horas que eu também me adoro, finquei a foice no chão e pouco a pouco me apoiei nela para tentar me levantar, na verdade não consegui nada e o máximo que pude foi ficar ajoelhado. A escuridão descia sobre meus olhos e eu desmaiava, ou morria? Não sei ao certo, mas Andes de perder a consciência vi dentes fechando-se sobre mim.
Eu abri meus olhos e senti um delicioso balanço, era como se estivesse sendo carregado “Eu morri?” eu me perguntava com freqüência. Eu não sentia meus dedos por ter dormido e minha boca estava seca. Eu aos poucos recuperava as memórias da batalha, e em um salto olhei em volta, e quando percebi, vi que estava nas costas de algo. - O-onde estou...? - Yo! – Eu olhei para o lado e ali estava a cabra negra a qual quebrou minha costela. – Nossa! Você é forte heim garotinho, quase que acaba com o Leon-kun. Se não fosse eu ele seria omelete agora. - Porra voce fala demais Cabra. – ma voz próxima disse. – Chegamos, desce ai merdinha. O leão movimentou as costas e me jogou no chão, eu percebi imediatamente, estava próximo da vila. - O que houve? Eu não ia ser comido? – Estava confuso admito. - Não abusa da sorte ô merdinha, apenas, julgamos que você deve ser o suficiente para nós. – O leão disse deitando-se ali perto e cruzando as patas da frente. - Como assim? – Eu olhei a todos e percebi que o lagarto-gigante estava ali próximo me observando. - É que tipo, gostamos do seu desempenho, vamos te empresta nosso poder, é isso pô. – A cabra falou animada. - hã? – Eu olhei-a confuso. E tudo começou a mudar, era na verdade nojento, de uma hora pra outra o leão começou a se transformar em uma massa disforme igualmente aos outros dois, e quando os três viraram totalmente aquela gosma começaram a unir-se até se transformarem a maior meleca de nariz que eu vi. Aos poucos começaram a tomar forma até novamente serem sólidos. - Isso... Foi nojento... – Eu disse. - Para de reclamar. – as três vozes falaram ao mesmo tempo. Era uma espécie de monstro ou um erro de experiência cientifica, exibia uma única cabeça de leão igualmente com o seu tronco, as patas eram a de uma cabra negra e a cauda se transformara em uma única extensão sem pelos e com alguns espinhos. - Quer? Ser nosso subordinado? – O ser falou imponentemente, ali estando de frente a ele parecia que sua voz vinha de todas as direções. - Eu... Sim! Quero! Isso... Vai me fazer mais forte? A criatura riu. - É claro! Garoto ingênuo, para selar nosso contrato... Temos uma condição. – Seu tom de voz mudou, parecia mais profundo e maligno. – Temos que trocar nosso sangue. eu levantei os olhos para a besta, mas sinceramente não senti que mentia, afinal, se ela quisesse me matar já teria feito. Tirou do bolso sua kunai, seu corpo ainda doía muito por causa da batalha, mas tinha que resistir e não desmaiar, com a lâmina cortou a palma da mão e pressionou o ferimento. - Arg... Aqui. – eu erqui mão para frente, a besta se aproximou e abriu a boca deixando a minha mão. O sangue escorreu e novamente ouvi aquele ronronar de regozijo. Uma boa quantia de sangue se foi, pois logo senti tontura. - Já é o bastante. – A besta se afastou e fechou a boca. – É a sua vez... – Ele com uma das garras fez um pequeno ferimento no pulso da outra pata. E então ergueu-a para o mim. - eu... Tenho que beber? – engoli em seco. Ele me olhou e parecia ofendido. - Ok Ok, eu bebo. – Abri a boca e me aproximei, pouco-a-pouco aquele liquido vermelho e denso entrava em minha boca, seu gosto era horrível, mas ligeiramente interessante. - Já é o bastante. - Ela retirou sua pata de cima de minha boca e incrivelmente em segundos a ferida fechou-se. – Agora somos oficialmente irmãos de sangue, você sempre irá me ajudar quando eu lhe chamar e eu sempre irei lhe ajudar quando lhe chamar. E o mais incrível, eu bebi aquele sangue e aos poucos senti meu corpo mais rigoroso e enérgico. Minhas feridas fechavam-se e meus sentidos voltavam ao normal. Bom, esta noite foi realmente estranha, aqui estou eu, na casa de Shounan em meu quarto, escrevendo em um pergaminho qualquer o que aconteceu agora apouco, isso deve ser uma medida para que eu não esqueça ou para ter certeza que não foi um sonho, já deve ser quatro da manhã, vou dormir, cambio e desligo (Eu sempre quis escrever isso)
Katake
Membro | Suna
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Registo Ninja Nome: Ryousei Osamu Ryo (dinheiro): 1000 Total de Habilitações: 24