- Heey, hey, hey. Seu maldito Barman, eu já pedi outra rodada fazem horas. Cadê a porra do meu saquê? - Gritou um gajo indignado enquanto com aos murros no balcão demonstrava sua frustração.
- Se não tem dinheiro para pagar o que quebrar no estabelecimento, não toque em nada. Até porque eu já lhe disse, chega de Saquê por hoje, Sanji.
- Tsc, desgraçado.
Lentamente o rapaz ia se retirando do bar.
Do lado de fora, um breu tampava toda a visão do rapaz, aquele era o resultado da escuridão da noite misturada a névoa de Kiri.
Enquanto Sanji ia caminhando lentamente, percebeu um mal cheiro. Pensou que poderiam ser os insetos que vivem num beco que fazia fronteira com o bar, estando a sua direita.
- Gatus imundyos. - Gaguejou ele bastante bêbado enquanto soluçava. - Quero dizer... Ratos. *GLUB* -
Corajoso e meio sem noção de onde estava indo, o bêbado entrou no beco.
- Por aqui devo chegar em casa mais rápido. - Raciocinou ele.
Alguns ruídos perturbantes vinham do local. Lentamente Sanji foi andando quando chocou-se numa cena. Um homem todo encapuzado e com uma vestimenta toda social devorava os corpos de dois cadáveres estendidos sobre o chão. Seu terno tinha várias manchas de sangue e o Chapéu de abas longas o dava um ar de mistério.
- M-mas que porra é esta que tá acontecendo aqui? - Gritou pasmo, Sanji. Logo começou a correr.
- Onde pensa que vai? - Murmurou o gajo que segurava um braço decepado com os dentes. - Puxa, como é lento, nem terá graça.
O rapaz todo misterioso estendeu a mão direita e estralou os dedos. Segundos depois houve uma explosão e o muro que cercava o beco fora aos ares virando um monte de monturo que obstruiu a passagem de Sanji.
- Eu previ que a vitima que viesse para cá estaria bêbada, logo iria correr para frente quando se deparasse com a minha cena sem hesitar acabando naquele muro sem saída. Por isso aproveitei e coloquei um kibaku fuuda, assim eu poderia cercar-lhe mais facilmente.
Sanji num golpe de desespero concentrou sua força na mão direita e com o punho cerrado tentou socar o Gajo que vinha em sua direção, infelizmente fora muito lento dando a oportunidade do inimigo desviar e rapidamente contra-atacar com um soco lhe partindo a face.
- Narakumi no jutsu - Murmurou o rapaz de terno, que sorriu e esperou alguns meros segundos.
Sanji ajoelhou-se de um jeito como se estivesse assustado com algo, logo mais berrou. Nos seus olhos veias vermelhas demonstravam seu medo. Com seus olhos, a sua volta viu um turbilhão de folhas ilusórias o cercar, logo em seguida, ao abaixarem, viu alguns familiares e conhecidos mortos, presos a parede por uma estaca, logo não resistiu ao medo e desmaiou.
- Meu genjutsu... Venceu. Isto foi entediante. - Murmurou o Gajo em pé.
Lentamente ele se aproximou de Sanji, caído no chão, agachou-se e com os dentes perfurou o braço direito do bêbado. As primeiras gotas de sangue jorraram.
- Isto é bom, muito bom mesmo. - Gritou, enquanto entrava em êxtase.
Com uma força brutal arrancou o braço direito do rapaz caído. Logo deu-lhe algumas mordidas enquanto lambia o sangue que escorria.
- Não consigo me conter. Que sangue delicioso ! - Gritou mais uma vez.
---
Passados alguns minutos, ele estava em pé, enquanto olhava apenas os ossos e alguns órgãos do rapaz sobre alguns pedregulhos. Ele havia devorado tudo.
- É tão bom, ESTAR DE VOLTA ! - murmurou o rapaz que ao retirar seu chapéu negro revelou um rosto temido pelas pessoas da região.
O homem colocou suas mãos dentro dos bolsos e vagarosamente saiu do beco. Lá dentro, entre os pedregulhos, com uma poça de sangue existente ele escreveu, "Kenji, O canibal voltou !"