[Filler] - Normal ou Anormal?!
Começou o dia, os galos continuavam com a cabeça enrolada no corpo nas suas caminhas de palha quando Akio acordou. Eram por volta de cinco da manhã, já que, às seis da manhã este teria que se encontrar com o seu sensei, Hajime.
Akio sai à rua, depois do seu grande banho e da sua miséra refeição. O sol brilhava pouco ou nada, o céu estava nublado e ao longe avistava-se uma nuvem negra prestes a meter as pessoas de volta a casa.
Este mete-se a caminho do campo de treinos; ao longe avistou Kuhaku, correndo atrás dele e pousando uma mão no seu ombro disse-lhe um brilhante e alegre "ola". Por outro lado, Kuhaku não lhe respondeu; parecia perturbado com alguma coisa, triste.
- O que se passa contigo coirão? (diz Akio na espectativa que Kuhaku respondesse como sempre, com um carolo e a falar mal)
Continuou sem fala, parecia estar quase a chorar. Triste ou não, Akio teria que falar com ele sobre o que se passara para ele estar naquele estado; assim o fez.
- O que se passa amigo? (parando Kuhaku pelos ombros)
- Não me chateies a cabeça. (Diz Kuhaku desenfreado)
Akio parte para a violência, dando-lhe um murro. Kuhaku não riposta, muito pelo contrário, continua a andar em direcção ao campo de treinos.
Já passavam das cinco e meia e a conversa tornava-se repetitiva. Akio perguntava o que se passava e Kuhaku não lhe respondia ou dizia um simples, "nada". Akio começava a ficar preocupado com este assunto quase que ridículo.
- Eu sou teu companheiro! Sou do mesmo time que tu, acorda Kuhaku, estou aqui para te ajudar!
- Pronto, eu conto. O Kogure, o rufia que vive ao meu lado passa a vida a gozar comigo por não saber usar ninjutsus e eu tenho aguentado; ontem, ele passou para a violência e eu perdi o combate; o combate foi durante a noite e está combinado haver outro combate amanhã, às quatro da tarde.
- Vou-te ajudar, eu e a Hurenai (piscando o olho para Kuhaku). Agora vamos encontrarmo-nos com o sensei e com Hurenai que já estamos atrasados, logo tratamos disso.
- Obrigado...
Já no campo de treinos, estavam Hajime e Hurenai sentados os dois a conversar sobre raparigas. Hajime estava apaixonado por uma jounin; chamava-se Tsui e era muito mas mesmo muito feia, sabe-se lá como podia um homem gostar de uma pedra daquelas.
- Chegámos (diz Akio convencido de que a sua presença mudava o mundo como ele era)
- Boa, já agora, olá e bom dia. (Diz Hajime interrompendo a conversa com Hurenai) Passo a informar-vos sobre a missão do dia: Terão que descubrir a vossa habilidade em combate, uma simples mas eficaz; algo que caracterize o vosso estilo de luta.
- Hai! (dizem os três simultaneamente)
- Podem andar por toda a vila para treinar essas habilidades, descubram as melhores recantos para desenvolvê-la. Ao fim do dia quero que tenham cada um a sua habilidade decente de ser apresentada perante mim.
Os três desapareceram como o vento que leva a folha. Todos em direcções diferentes, com o mesmo destino entre mãos, descobrir a habilidade que permanecia adormecida dentro deles.
" Eu só sei utilizer taijutsu", pensa Kuhaku ficando com uma incógnita na cabeça. Do outro lado do bosque já estava Hurenai a pontapear uma erva de tanta incerteza, aborrecida deveras. Esta não tinha jeito para nada, a única coisa em que era boa era em estratega de combate; organizava grande armadilhas e boas emboscadas aos inimigos, não sabia utilizar ninjutsus muito complexos nem tinha uma força divinal.
Akio estava todo contente a correr pelos bosques da folha sempre a pensar na morte da bezerra, quer dizer, neste caso era mesmo em novas peças de roupa que ele estava a pensar. Estava calor, época do Verão e ele com gola alta e manga comprida, não fazia qualquer sentido continuar a vestir-se daquela forma; sentia-se relativamente pesado, mal se podia mexer com tantas peças de vestiário; para além disso, já não fazia sentido ter os "tapa-orelhas".
- Bem, está na altura de uma mudança de visual (convicto de que com esta mudança algo iria mudar na sua aparência)
De repente pára de correr e começa a andar. (ao entrar na vila) Entra numa pequena loja que tinha numas mesas, roupas, sandálias, e leite, sim, leite; por mais ridículo que pareça era mesmo leite, Akio esqueceu o leite e continuou as suas pseudo-compras.
Escolheu uma t-shirt amarela e comprou uma capa preta, sem mangas que tinha o símbolo dos Uchiha nas costas; apesar da vergonha que tinha, este teria que vestir alguma peça com um símbolo do seu clã. Depois comprou umas calças pretas e umas sandálias da mesma cor que as calças.
Estava pronto a sair, saiu a caminho a casa para buscar algumas ligaduras para tapar os punhos e os joelhos. Assim fez depois de chegar a casa; tapou os joelhos e colocou preso à coxa, a sua bolsa ninja, com a sua estimada arma. Depois os punhos e para os "estrear" socou a sua cama várias vezes.
- Pronto, já me pareço mais com um shinobi.(Olhando para o seu mini-espelho todo sujo com a sua colecção de remelas matinais)
Depois desta grande mudança de visual, Akio sentia-se leve como uma pena, parecia pairar no ar. Passando essa fase, este mete-se a caminho das cabeças dos Hokages para tentar descobrir a sua habilidade; embora ele já tivesse conhecimento do seu talento para ninjutsu.
Já nas cabeças do Hokages, Akio encontra Kuhaku a treinar taijutsu e Hurenai a dizer-lhe o que fazer.
- O que é isto?(Diz AKio espantado)
- Estamos a trabalhar em conjunto, já todos temos o nosso talento descoberto logo não valia a pena estar a tentar descobri-la; com isso concluo que devamos treniar os três juntos e mostrar o que sabemos fazer como time ao nosso sensei. (Hurenai impondo a sua presença)
- Faz sentido; como esperado da nossa querida estratega, Hurenai. (Diz Akio, rindo-se)
- Cala-te e faz o que te digo (Diz Hurenai "adulta")
- Hai! O que faço?
- Nada. Simplesmente está calado e medita.
- Que ridículo. (Diz Akio aborrecido)
- Faz o que te digo, vais ver que depois consegues controlar o teu chakra muito melhor que agora.
Os três poêm-se a meditar desenvolvendo o seu controlo de chakra, pelo corpo todo.
Eram duas da tarde, os três ainda não tinham almoçado e estavam a meditar há mais de uma hora. Por fim, Hurenai levanta-se e dá um carolo aos dois que tinham adormecido há cerca de vinte minutos.
- Levantem-se! Seus camelos! Acordem! (diz, furiosa)
- Ai mãezinha do céu! Acudam-me! (Grita Akio desperto e super assutado)
- Deixa-me dormir mais fofinho. (diz Kuhaku ressonando)
- O QUÊ!? (Gritam os dois, Akio e Hurenai com dúvidas sobre a orientação sexual de Kuhaku)
- hahahahahaha, que virado Kuhaku! (ri aos altos berros Akio)
- Hun? Que disse eu? (Inocente...)
- Disses-te que gostavas de ramen, muahahaha. (rindo-se para dentro)
- E gosto, é normal não? Ramen é delicioso! (Ainda mais inocente)
- Pois é, é verdade. (sustendo uma gargalhada)
- Bem, mexam-se, vamos almoçar e depois vamos pôr em prática um bocado do que tivemos a treinar há um bocado. (Diz Hurenai com um sorriso de gozo na cara)
Os três começam a andar a caminho do melhor Restaurante de Konoha, serviam um ramen delicioso e para além do ramen também tinham várias refeições divinas. Estavam eles a caminho do restaurante quando surge uma estranha pergunta por parte de Akio.
- Ó Kuhaku, gostas de raparigas certo? (desconfiado)
- Claro, querias o quê? Que gostasse de rapazes!? Não sejas parvo...(responde calmamente)
- Era só para saber, ahah. (rindo-se)
Depois desta pergunta um pouco ou quanto estranha, seguem caminho para o almoçinho. Chegam ao restaurante cansados, parecia que tinham andado nas colheitas de arroz ou a correr a meia-maratona. Entram no tão falado estabelecimento e ficam pasmados a olhar para o balcão...
Algo teria acontecido, mas o quê!?
Continua...
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