– 3 Toneladas do queijo tradicional de Tsuki no Kuni! – Declarou, enquanto Lee e Hikari olharam-se com gotas na cabeça.

- Nani?! – Perguntou o Rei exaltado – Tanto? Precisamos de cerca de dois meses para arranjar tanto queijo!
- Têm até à meia-noite de amanhã. – Cortou o mensageiro enquanto o rei o olhava estupefacto.
- Mas é impossível! – Declarou o rei.
- Lamento, mas se não forem cumpridas estas exigências nunca mais verá o Príncipe. – Respondeu com um sorriso diabólico.

- E a rapariga? – Perguntou Hikari.
- O acordo não diz respeito à rapariga, nunca mais a verão com vida. – Declarou antes de desaparecer numa nuvem de fumo.

Lee e Hikari entreolharam-se preocupados, esperavam que Teshin ou Kenichi conseguissem apanhar o rasto da kunoichi. E eis que surgem os dois shinobis com a preocupação estampada no rosto.

- Não conseguiram pois não? – Perguntou Hikari. Os olhares dos rapazes ditaram a resposta que a sensei temia. – Idiotas!

[Barracão/Esconderijo]

Rima acordou com a cara inchada e doía-lhe as costas dos pontapés que levara, olhou em volta com dificuldade devido ao olho direito inchado. O príncipe olhava em volta em pânico, quando olhou para a kunoichi esta devolveu-lhe o olhar com segurança e o príncipe pareceu acalmar-se um pouco. Os seus captores tinham aparentemente saído do edifico, deixando-o sem vigilância.

Tentou concentrar chakra nos pulsos e soltar-se mas cedo deu conta que as cordas ou o que quer que lhe tivessem atado aos pulsos a impedia de concentrar o seu chakra.
Praguejou mentalmente a sua pouca sorte, de súbito o seu corpo é invadido por um calor anormal, e os seus olhos adquirem um tom dourado e a kunoichi perde os sentidos, Hikaru olhou assustado a kunoichi.

- A precisar de uma mãozinha? – Perguntou a “Voz” num trocista que fez com que uma veia na testa de Rima começasse a pulsar assustadoramente. – Queres ajuda?”
- Nem que estivesse pela hora da morte! – Vociferou a kunoichi, caminhando em círculos naquele vazio escuro.
- Tanto ódio… - Picou. – Isso é tudo por teres perdido a tua irmãzinha?
- Não te atrevas a falar da Sora! Podias ter-me ajudado! Podias ter impedido isto! – Gritou.
- És extremamente irritante… Não sei o que tens de especial… Tens de usar a luz. – Falou.
- Luz? Do que é que estás a falar? – Perguntou confusa.
- Credo, como és lenta! – Suspirou. – O Poder que libertaste e te fez rebentar com as paredes do Labirinto.
- Sei lá eu como o usei!
- Olha, desenrasca-te, não tenho paciência para ti.
Rima recupera subitamente os sentidos, ao mesmo tempo que os seus olhos retornam ao normal.

“Obrigadinho sim?” Agradeceu frustrada, ao fim de um bocado reparou que o Príncipe da Lua a olhava de olhos arregalados, provavelmente a julgá-la louca ou algo do género.
“Vejamos…” Rima procurava concentrar-se e recordar-se do que acontecera no dia em que Sora morrera e inexplicavelmente conseguira rebentar com as espessas paredes do labirinto. “´E isso!”
Fechou os olhos e procurou concentrar todo o seu chakra nos tornozelos, tentando reproduzir a panóplia de sentimentos que a inundaram nesse dia, a raiva, o ódio, a frustração, a dor e o sentimento de impotência. Sentiu o seu corpo a aquecer de forma sobrenatural especialmente nos tornozelos para onde tentava canalizar essa “energia”, todo o seu corpo brilhava. E tentou a sua sorte afastando subitamente os tornozelos fazendo com que a corda ceda, fez os mesmo com os pulsos e assim que se viu livre tirou o pedaço de fita-cola da boca, expirando profundamente.

Quando deixou de se concentrar parou de brilhar e sentiu os joelhos a ceder, caindo no chão. Rapidamente se recompôs e apressou-se a soltar Hikaru, que lhe agradeceu imensas vezes até que a kunoichi se forçou a mandar calá-lo.
Mas eis que quando se preparavam para sair daquele barracão duas sombras interpõem-se no seu caminho os ninjas que Rima e a sua equipa haviam aparentemente derrotado na viagem de barco para a ilha da Lua.

- Olá boneca! – Rosnou venenoso o ninja de cabelos roxos desembainhado as suas duas espadas, enquanto que o companheiro de cabelos azuis a fitava sem expressão com uma mão na anca. – Acho que temos contas a ajustar.







Bem, senti-me inspirada pelo regresso de certas almas ao fórum e decidi limpar a pó desta saga e a ver se a acabo. Sinceramente já me esqueci do que tinha planeado para a Saga, por isso não esperem nada de mais, vai ser só para andar com isto e voltar à saga principal.
Fiquem bem.