Afastei-me da mansão, para espairecer ou para treinar, para fazer alguma coisa. Não sabia o quê, ao certo, mas não estava com vontade de ficar a assistir a um monte de Gennins fúteis a celebrar terem passado a segunda fase do exame. O clima era ameno e o sol quente era agradável, juntamente com a brisa fresca que passava.
Caminhei por entre as árvores, calmamente, até que o meu Sharingan, que andava quase sempre activado, detectou algo vindo da minha esquerda. Pulei para trás, desviando-me de três kunais que acertaram numa árvore.
Então um rapaz revelou-se juntamente com outros quatro, que apareceram atrás dele.
- O que querem? – perguntei irritado.
- Não te lembras de nós? – perguntou.
Olhei melhor para os seus rostos e eram os rapazes de quem tínhamos fugido no fim da segunda fase e com eles estavam mais dois.
- Não me lembro de coisas insignificantes – respondi num tom jocoso.
- Insignificantes!? – perguntou, o que parecia ser o líder – Já vais ver.
Os cinco saltaram e cercaram-me. Estes lançaram-me e eu reagi, fazendo um selo, enquanto concentrei chakra pelo meu corpo, rapidamente, e desapareci.
- Onde é que ele foi? – perguntou um deles.
Voltei a aparecer no mesmo lugar, e saquei a minha Zanbatou. Estiquei o braço, o mais que pude e de seguida rodopiei, cortando ligeiramente cada um dos ninjas. Estes afastaram-se, com um salto. Aproveitei e movimentei-me rapidamente com a minha Zanbatou, trespassando um dos ninjas, que tinha um hitayate de Kumogakure. Puxei a minha espada e deixei-o cair, no chão, com um fio de sangue a correr-lhe da boca e rapidamente, passou para o outro mundo. Cravei a espada no chão e virei-me para os restantes. Dois deles começaram a fazer alguns selos e do nada, uma mão surgiu da terra e deu-me uma enorme bofetada, que atingiu o corpo todo e me projectou contra uma árvore. Levantei-me e levei com uma rajada de vento, que me projectou novamente contra outra árvore, e depois mais uma rajada me atingiu e pressionou-me contra a árvore, provocando-me dores nas costas. Depois, juntei as mãos e executei alguns selos, enquanto reunia o chakra necessário para a técnica e a seguir, pulei no ar, lançando várias pequenas bolas de fogo em várias direcções atingindo os três ninjas, nos membros superiores e inferiores, fazendo queimaduras ligeiras. Juntei os dedos, concentrando mais algum chakra, mas fui bruscamente interrompido por dois dos ninjas, que me deram ao mesmo tempo um enorme pontapé no estômago, vindo do nada, que me lançou para trás, fazendo-me cair no chão.
- Encham-no de porrada! – disse o líder.
Os ninjas lançaram-se a mim, como um leão para a sua presa e começaram a esmurrar-me. Os socos vinham aos pares: dois, quatro, seis, oito, dez, doze, catorze murros. Cuspi algum sangue, deixando-o a escorrer-me pelo queixo. E eles voltaram à carga, deliciados ao ver o meu sangue. Mais punhadas vieram, e as dores intensificavam-se, cada vez mais. Depois levantaram-se e um deles deu-me um pontapé na barriga. Tossi, cuspindo mais algum sangue.
- Está pronto para morrer então – disse o líder, sorrindo, enquanto sacava uma kunai e se aproximava pronto para me executar.
Executei um selo, e concentrei o máximo de chakra que o tempo, de curta duração permitiu e movimentei-me rapidamente para o meio das árvores, afastando-me da clareira, onde era mais visível. Lancei uma kunai, revelando a minha posição, propositadamente e executei alguns selos, preparando a minha próxima jogada. Reuni algum chakra e assim que os ninjas inimigos se aproximaram, ficaram presos no meu genjutsu. Comecei a correr por entre as árvores e depois com um selo e algum chakra concentrado e de seguida libertado, movi-me rapidamente, usando o Shunshin, para a clareira. Nas árvores, os quatro ninjas separaram-se, começando, cada um deles, a correr em círculos, procurando-me. Voltei para a floresta, em direcção ao primeiro. Formei alguns selos e depois reuni chakra, que libertei, olhando directamente nos olhos do inimigo de Kumo. Este parou de correr e ficou paralisado, enquanto visões da morte lhe passavam pelos olhos.
- Sayonara – disse, com uma expressão malévola.
Retirei uma kunai e cortei-lhe a garganta. O rapaz caiu no chão, esvaindo-se em sangue. Então, segui para o próximo. Movimentei-me rapidamente e apareci atrás dele. Este voltou-se e projectou-me com um pontapé. Rapidamente me recompus e depois de fazer os sete selos necessários, concentrei chakra nos pulmões e expeli um enorme Goukakyuu que o atingiu em cheio, a uma distância muito reduzida, que resultou numa carbonização do seu corpo, por completo. O rapaz desta vez de Suna, gritou nos seus últimos momentos, enquanto o fogo consumia o seu corpo e a sua vida e talvez também a alma.
Mais uma vez, aproximei-me do próximo inimigo. Mas, este não era tão estúpido como os outros, tinha percebido que estava no genjutsu e tinha usado o Kai, e agora procurava cuidadosamente, juntamente com o líder do grupo, que devia ter sido igualmente inteligente.
- Já não tenho muito mais chakra para desperdiçar – pensei – È melhor acabar com os dois de uma vez.
Não me foi difícil lembrar como. Juntei as mãos e fiz os selos, enquanto reuni nos pulmões o chakra e depois libertei-o, em forma de gás, silenciosamente, em direcção aos inimigos que nem se aperceberam. Saltei bem alto, para não ser apanhado pela explosão e reuni mais um pouquinho de chakra e libertei uma pequena bola de fogo que ao atingir a nuvem de gás criou uma enorme explosão, dando cabo dos dois que faltavam.
- Missão cumprida – disse.
Voltei para junto do primeiro que tinha assassinado e retirei a minha espada do chão.
- Bem, talvez não cometas os mesmos erros numa próxima vida – disse, dando uma leve gargalhada e depois um pensamento ocorreu-me – MERDA! O Hayato queria treinar comigo! Já estou atrasado!
E comecei a correr…

Reservado.

Ninjutsu: 11,25 + 0,5 = 11,75
Taijutsu: 4,75
Kenjutsu: 3,75 + 0,5 = 4,25
Genjutsu: 6,25 + 0,25 = 6,5
Selos: 6,25 + 1 = 7,25
Trabalho de Equipa: 1

Força: 2,75
Agilidade: 5,5 + 0,25 = 5,75
Controlo de Chakra: 14,25 + 1,5 = 15,75
Raciocínio: 1,75
Constituição: 4,25 + 1 = 5,25

Total: 5/5