Descrição: O fornecedor do Ramen Shop não poderá fazer a próxima entrega por motivos de saúde. Devem ser vocês a fazer a entrega, mas tenham cuidado pois existem criminosos que poderão querer roubar essa entrega. Tomem atenção e cuidado.

Recompensa: 600 ryos + 1 scroll de novo jutsu + 1 ponto de cumprimento

Número de Ninjas: 2 a 3 ninjas

Pessoas Inscritas:

Inscrevo-me

Inscrevo-me juntamente ^^

E comigo fica completa a equipa

Comecem por essa ordem E Boa sorte meninas!

Era uma manhã clara, nem muito quente, nem muito fria, o sol acolhedor, borboletas a voar, o vento a sacudir as folhas das árvores que pareciam dançar ao canto dos pássaros, tudo perfeito. Hana e Tora estavam embaixo de uma árvore a sorrir, conversando sobre coisas relacionadas à vida pessoal de cada uma, de repente Hana avista uma linda garota, mais parecia uma mulher, pelo aspecto físico percebe que se trata de Ayame Midori, a componente que faltava no time.

_ Ohayou, sou Yamanaka Hana e essa é minha amiga Nara Tora. Estávamos aguardando sua chegada. – dizia Hana a se levantar e estender a mão para a kunoichi.

_ Prazer em conhece-las, devo confessar que estou um tanto quanto curiosa quanto à essa missão de garotas. – falou a Midori um pouco tímida.

_ Sim, pelo que vi em sua ficha você sonha em ser ninja médica também, certo? - pergunta Hana com uma resposta positiva da garota. _ Então temos muito a conversar. Tora também tem habilidades em suporte, será uma missão feita por kunoichis de suporte, ahhaha. – sorria Hana.

_ Bem, Hana-chan, creio que devemos ir, o comerciante já deve estar nos aguardando, podemos ir conhecendo Ayame no caminho. – dizia Tora a dar um sorriso tímido.

As kunoichis então iniciam a jornada até a pequena aldeia de onde saíam os suprimentos para o Ramen Shop. A garota Midori de cabelos castanhos ia na esquerda, atenta à floresta, parecia em casa no meio da vegetação; a jovem Nara de cabelos azuis ia na direita atenta à qualquer movimento; e a loira Yamanaka ia ao centro, utilizando o ninjutsu da telecinese a flutuar atenta à qualquer chakra estranho. Calma e belamente o trio de kunoichis vai seguindo o caminho de árvores que se tornavam cada vez mais denso.

_ Acho que ouvi algo. – disse Tora a sacar uma kunai. Após o comentário Hana retira algumas senbous e Ayame toca em uma árvore a fechar os olhos.

_ Bem, com meu ninjutsu não pude sentir nenhuma alteração na vegetação, nenhuma pisada na grama, kunais em árvore, nada do tipo. – dizia Midori.

_ Também não consigo sentir nenhum chakra Tora, provavelmente seja algum animalzinho^^ - falou Hana a guardar suas senbous. _ De qualquer forma melhor dobrarmos a atenção. – terminou Hana a sorrir.

_ Hana, como tem sido sua experiência como ninja médica? – questiona Ayame interessada no assunto.

_ Bem, já fui para a guerra, fui aos WarGames, participei de algumas missões e posso te falar uma coisa, não é nada tão agradável. Muito sangue, sofrimento, dores, além de tudo você tem que evitar lutas pela regra médica que diz que o médico deve ser o último de pé para curar os feridos. Mas ao mesmo tempo em que é triste e doloroso é tão satisfatório poder salvar uma vida, aliviar a dor, dar um pouco de si ao próximo. Verá como é recompensador. – terminou Hana ainda flutuando a pegar na mão da aliada como sinal de força. _ Espero que um dia nos encontremos na divisão médica da ANBU. – finalizou e ambas sorriram.

_ Essa é sua primeira missão, certo? – pergunta Tora direcionada à garota Midori.

_ Sim, sim. Quando soube que seria uma missão feita somente por kunoichis fiquei mais animada ainda. – respondeu com rosto meigo.

_ Desculpe-nos se estamos te irritando, mas é que eu e Tora já nos conhecemos e queremos saber mais de você, além do que está em sua ficha ninja. – comenta Hana.

_ Sem problemas. – termina Ayame soltando um sorriso tímido.

Assim foram as três por todo o caminho, conversando e conhecendo uma à outra, sem perder claro o foco na missão.

_ Tem algo ali. – falou a Hana a interromper sua telecinese e pousar no chão.

_ Logo ali, segundo o mapa, é a pequena vila onde devemos pegar a carga. – falou a Midori.

_ Não, mas tem ninjas ali. Sinto chakra. Vamos lá ver. – disse Hana para as companheiras que a seguiram.

Após uma caminhada de alguns minutos chegaram até um vilarejo, Hana aponta a direção em que eram emitidos os sinais de chakra, mas sem muita certeza. Andando pelos telhados das casinhas avistam 3 homens colocando algumas caixas em uma carroça e um velho ao chão, na porta do depósito, amarrado e amordaçado.

_ Aquele homem está estranho. - comenta Ayame.

_ Sim, ele está doente. Olhe os olhos dele o quanto estão amarelos, a pele pálida e com manchas, além que ele está a tremer e suar que pode ser sinal de febre. - completou Hana.

_ Deve ser o senhor da missão e aqueles outros... Saqueadores! – exclamou Tora. _ Vamos pensar num plano. - falou por fim a jovem kunoichi.

- Temos de agir com calma, para que eles não o façam refém... ele parece bem debilitado... - dizia timidamente Ayame.
- Bem, posso fazer um Hana Kage Bushin para auxiliar-nos... assim lutamos um contra um, além do senhor ali ter os cuidados necessários. - dizia Hana. As outras kunoichis concordaram, e logo a Yamanaka fazia os selos necessários, enquanto um Hana Kage Bushin surgia ao seu lado. - Muito bem, irás socorrer aquele senhor, enquanto nós três mantemos os saqueadores ocupados, ok? - completou, dirigindo-se ao bushin.
- Hai!
As três kunoichis surgiram por entre as árvores. A high gennin delicadamente perguntou:
- Por que estão a saquear esta mercadoria? E tratar tão mal a um senhor doente?
- Ora, ora, o que temos aqui. Três lindas kunoichis. Isto será divertido - dizia um dos homens.
- Não ouvistes a pergunta? - perguntava a Nara.
- E ainda temos uma nervosinha, Akio-san! Hahahaha, realmente será bem divertido! - dizia um outro.
- Kunoichis? Então lutaremos com garotinhas kawaiis? Terminemos logo com isso, a mercadoria precisa ser entregue. - dizia um terceiro homem.
- Esta mercadoria foi encomendada por Konoha... portanto nós que devemos levá-la - retorquiu Tora.
- Muito bem, tu nervosinha, serás a primeira a morrer! - respondeu o homem.
Ele desembainhou uma katana que levava às costas, e correu em direção à Nara. Enquanto Tora não sabia como reagir, já que estava acostumada a armas de pequenos porte, a garota Midori posicionava-se à sua frente, manejando uma outra katana, defendendo a Nara do ataque:
- Eu cuido deste, Tora-san. - dizia, enquanto o tinir do encontro metálico ainda ecoava.
- Arigatou, Ayame-san! Tenha cuidado! - respondeu a jovem, deixando Ayame
Enquanto isso, o bushin de Hana corria em direção ao velho homem, já retirando suas amarras e mordaça:
- Estou aqui para ajudá-lo senhor, por favor acalme-se! Consegue levantar-se?
O homem estava apavorado, e o kage bushin tentava acalmá-lo. Um dos bandidos notou a ajuda ao velho, e sorrindo avançou em direção a ambos, sendo prontamente detido pela Hana original:
- Ora, então são gêmeas? - perguntava sorrindo.
- Idiota, uma delas é clone das sombras! - gritava o último dos homens, correndo na mesma direção de Hana. Tora porém obrigou-o a parar:
- Sua oponente sou eu! - dizia, séria.
- Então a nervosinha quer lutar, certo?
- Claro. Essa carga pertence ao Ramen Shop de Konohagakure. Não serão meros nukenins que farão três kunoichis de Konoha falharem em uma missão - completava, empunhando uma kunai.
- Muito bem, cuide logo desta Isao-san, eu cuidarei da loirinha.
- Por quê vocês querem a carga? - perguntava a jovem Yamanaka.
- Ora, deixes de ser ingênua, somos nukenins, não temos missões como vocês das vilas shinobi... De que outra forma vocês acham que sobrevivemos? - perguntou o oponente de Hana, arremessando kunais em sua direção.
Ela desviou-se sem dificuldades. Ele então sacou um bom número de projéteis, e Hana concentrou chakra no cérebro, formando um escudo mental que a protegeu das kunais:
- O... o que... o que é is... isso? - gaguejava, completamente atônito.
- Não vistes nada ainda. - dizia Hana, preparando-se para revidar.
Do outro lado, Ayame travava uma luta de katanas:
- Ora, uma usuária de katanas... pensava que as garotas preferiam algo mais sutil, como senbous ou kunais e shurikens... - dizia sarcástico.
- Pois é, garotas sabem surpreender - respondia Ayame, a desviar-se de uma investida do rival. Ele porém deu-lhe uma rasteira, que a Midori não caiu por pouco, já que fincou a katana no solo e usou-a como apoio. Ele logo avançou, mas a kunoichi rapidamente recuperou o equilíbrio, retirou a katana do solo e defendeu-se do ataque, enquanto pétalas de cerejeiras caíam onde ambos lutavam:
- O que é isso? Um genjutsu? - perguntava ele, enquanto concentrava seu chakra e libertava-a de uma vez. - KAI! Isto não irá atingir-me... Quê? ainda continua? Que jutsu é este? - disse desnorteado, ao ver as pétalas ainda a cair, enquanto Ayame sorria.
Mais à frente, Tora lançava várias shurikens em seu oponente, que desviava-se com facilidade. Este provocava-lhe:
- Ora garotinha, só sabes kenjutsu? Hahahahaha, como és fraca e inútil!
- Não me subestime, idiota! - dizia a retirar kemuridamas e jogando-os no seu oponente, mas não apercecebeu-se que ele tinha desviado e havia escondido-se numa árvores. Pensando ter conseguido capturá-lo na nuvem de fumo, ela concentrou chakra no punho direito, dando um poderoso soco no chão esperando projetar seu oponente com o impacto de seu soco. Mas o que ouviu foi uma risada:
- Hahahahaha, então quer dizer que não sabes apenas manejar kunais e shurikens? Interessante, embora tenhas gastado uma boa dose de chakra nisto. Vamos ver como te sais com isto. Katon: Gōkakyū no Jutsu! - dizia, a expelir uma imensa bola de fogo.
- Suiton: Mizurappa! - a gennin ouviu uma voz conhecida.
- Arigatou Hana-san! - agradecia a kunoichi.
- Tome cuidado com ele, Tora-san! - Hana dizia enquanto voltava-se para o seu oponente.
E por fim, mas não menos importante, o kage bushin de Hana cuidava do velho senhor, enquanto ele não parava de falar em um tal de líder. Resolveu escutá-lo, embora sua febre ainda fosse alta, talvez ele falasse algo útil:
- Ah, minha querida, eles disseram que se eu chamasse Konoha iriam matar-me! Por favor, como aquelas garotas estão lutando com os subordinados, o líder deve estar estranhando a demora, certamente virá até aqui! Tire-me daqui, tire-me, imploro-te mocinha! - dizia, desesperado, enquanto o bushin mantinha o controlo do chakra no escudo rosado de cura e esforçava-se para acalmá-lo, tentando fazê-lo falar tudo o que sabia.

O bunshin de Hana olhou para as colegas, preocupada. Se o homem estivesse a falar a verdade, teriam uma companhia ainda mais perigosa em breve. Era então prioritário tentar baixar a febre do senhor para distinguir a realidade de um possível delírio febril. Colocou parte do peso do senhor aos seus ombros e levou-o para junto da sombra de uma árvore próxima para reduzir a temperatura corporal. Tinha que o conseguir fazer de maneira eficaz; a veracidade urgente da informação dependia de si. No entanto, não deveria ter muito tempo. Procurou na sua bolsa algo para assistir o tratamento, mas não tinha nada de útil consigo para aquela situação. Talvez se Ayame tivesse trazido algum do material médico fabricado pela sua família…
Entretanto, Tora observava o seu adversário. Ainda estava a repor o chakra utilizado no Okasho. Não queria mesmo ter que utilizar kuchiyoses contra ele, pois não sabia se a missão acabaria de facto ali e poderia necessitar de energia e chakra. Olhou rapidamente para a situação atrás de si. As outras kunoichi estavam também a lutar sozinhas. Seria melhor mudar de estratégia rápido. Regressou ao seu combate, onde o seu adversário a olhava com desdém. Estava definitivamente a subestima-la.
- Diz-me então, rapariguinha. Que sabes fazer tu? Atirar umas kunais? – riu sarcasticamente o homem.
Tinha que pensar numa estratégia eficaz. Enquanto isso, precisava de enganar o seu adversário, levando-o a pensar que ela estava de facto a dar tudo de si. Utilizou o Shunshin no Jutsu, desaparecendo e reaparecendo nas costas do seu adversário. Tirou algumas shurikens da sua bolsa, espalhando-as entre os dedos. Concentrou chakra nestas para tentar aumentar o dano e a velocidade de rotação delas e atirou-as o mais rapidamente que conseguiu, tentando que o seu adversário não conseguisse desviá-las a todas. O homem não se voltou e tirou uma kunai, que usou para se defender de algumas das shurikens que se aproximavam. Tora conseguira acertar com algumas, fazendo-lhe cortes nos braços e nas pernas. Utilizou novamente o Shunshin no Jutsu para mudar de localização e lançou algumas Kibaku Fuda, que explodiram assim que entraram em contacto com o ninja e atirou-o alguns metros para a frente.
Ayame também se esforçava como as suas colegas ninja, tentando acompanhar o ritmo de luta do seu adversário. Conseguira enganá-lo com o Hana no Tsukuru, confundindo-o, uma vez que este pensava que seria um genjutsu. Sabia que tinha visivelmente menos força que este, mas era bem mais rápida. Reviu os seus jutsus mentalmente, na esperança de poder usar algum. Acabou por desistir e avançou para o seu adversário com a katana em riste, apanhando-o de surpresa. Trocou alguns golpes com ele até que este resolveu atacar lateralmente. Com um rápido Kawarimi, Ayame trocou o seu corpo por um ramo, utilizando de seguida um Shunshin no Jutsu para se colocar no lado oposto do seu adversário. A sua velocidade compensou, uma vez que o apanhou novamente de surpresa. No entanto, a retaliação foi demasiado forte e arrastou-a dois metros para trás. Colocou a mão no chão, tossiu com o pó que levantou e partiu em velocidade para o seu oponente. Fintou o seu ataque ao baixar-se e mandou-lhe um murro no estômago antes que este tivesse tempo de se defender.
Hana sabia que estavam em desvantagem. Eram ninjas de suporte e o seu ataque não era muito poderoso. Sabia que tinha a sua kekkei genkai, mas estando tão longe seria impossível atacar todos ao mesmo tempo para ajudar as colegas. A voz do seu adversário despertou-a.
- Então, loirinha, não sabes o que fazer? – disse ele, rindo-se. – Ou preferes que tome a iniciativa?
A Yamanaka encarou-o. Precisava de mais um pouco de tempo para pensar numa estratégia. Tinha que empatar o seu adversário enquanto o fazia. Aproveitando as pétalas que flutuavam do Hana no Tsukuru de Ayame, usou o Hana Shunshin no Jutsu para se colocar nas costas do seu adversário, tirou algumas senbons e, com o Suiton: Mizu Semai Heiki Bunshin, criou algumas dezenas de cópias. De seguida, usou o Sōshūjin e as agulhas voaram em direcção ao seu adversário, que não teve quaisquer hipóteses de se defender contra a velocidade de Hana. Antes que ele se levantasse, invocou o Santen Kesshun, o escudo de defesa, enquanto observava atentamente se as colegas precisavam de apoio.
O bunshin de Hana deixou um Santen Kesshun com o mercador e aproximou-se rapidamente de Ayame com um Shunshin. Não queria intrometer-se na sua luta, mas precisava de uns segundos para falar com esta. Com o Koero no Yamagoshi no Gen, atacou o adversário de Ayame com uma chuva de cortes de vento. Assim acabou por ganhar o tempo que necessitava.
- Ayame-san, precisava de baixar a febre do mercador. Tens contigo algum unguento que ajude? – disse rapidamente o bunshin, com a voz entrecortada graças ao esforço de manter o genjutsu de pé.
Enquanto Ayame vasculhava a sua bolsa, o homem que enfrentavam disse:
- Eu já vi isto em algum lado… Kai!
O genjutsu desapareceu, assustando as kunoichi. Ayame atirou duas pequenas caixas ao bunshin de Ayame, agarrando na sua katana para se defender.
- Mistura os dois! – aconselhou ela, algo atrapalhada, ao partir novamente para o seu adversário.
O bunshin voltou entre um Shunshin para junto do mercador, algo nervosa com a situação. Não estava a prever uma luta fácil para ninguém. Parecia que todas tinham adversários com muita resistência, apesar de não terem um rank muito elevado como ninjas, e nenhuma tinha um ataque eficaz.
A rapariga morena foi enganada pelo adversário, que já se tinha escapado de si. Fora com demasiada força e pouca velocidade, dando-lhe tempo para desviar. Aproveitando a sua posição lateral, concentrou chakra nas pernas e deu um pontapé, que fez o seu adversário voar para próximo das outras lutas. Isso deu-lhe uma ideia súbita sobre uma possível estratégia para vencer.
- Hana! Tora! – chamou. Assim que as raparigas olharam para si, ela imitou o gesto de um murro para o chão. As raparigas pareceram entender e começaram a fazer os selos para um jutsu.
- Okasho! – exclamaram ambas em uníssono, ao estender o punho fechado em direcção ao chão. O impacto no chão atingiu os seus adversários, que, curiosamente, se tinham aproximado, formando um grupo ferido no centro das três kunoichis. Eles voltaram a levantar-se. Alguns começaram a rir.
- Então finalmente as meninas dão luta – disse um deles e colocaram-se todos em posição para contra-atacar.
Ayame invocou novamente pétalas com o Hana no Tsukuru. Apenas queria que a estratégia de confusão funcionasse novamente.
- É um genjutsu! Não acreditem! Kai! – avisou aquele que tinha lutado contra si. Rapidamente os outros tentaram utilizar o Kai, embora em vão. Não era uma ilusão. Ficaram confusos, pois não percebiam como é que o kai não parava o suposto genjutsu.
- Sakura no Shigure! – bramiu a Midori, que levou a que as pétalas se reagrupassem junto dos seus adversários, caindo em espiral. Deixou que o jutsu absorvesse mais chakra para aumentar um pouco mais a área do jutsu de modo a afectar todos os adversários. Adicionou também os esporos das flores. Não tardou mais de dois segundos para ver os resultados do seu jutsu.
As kunoichi perceberam a sua estratégia de imediato. Ayame queria juntar os adversários para que pudessem funcionar como equipa e não separadamente. Afinal, muitos dos jutsus de todas eram de suporte e não iriam resultar numa batalha. Ela estava agora ali a tentar deter os adversários o mais que podia. Tinham que aproveitar para atacar. Era a oportunidade perfeita para lançarem tudo. Eram uma equipa e iriam confiar umas nas outras.
- Koten Zanshun! – invocou Hana, enquanto Tora atacava com o resto dos Kibaku Fuda que lhe restavam.

Spoiler:

- Tora-san, não precisava ter tentado explodir os inimigos. Agora terei trabalho para curá-los. - dizia a Yamanaka, a correr em direção aos inimigos.
- Gomen. - respondeu Tora. - Apenas não resisti - completou, a olhar os oponentes feridos com um ar triunfante.
Hana estava quase na metade do caminho entre suas companheiras e os rivais. Ouviu algo e parou subitamente:
- Algo errado, Hana-san? - perguntava Ayame.
- Estou sentindo um chakra por aqui, é mais forte do que estes três...
- Então o senhor não estava delirando... - dizia o kage bushin.
- Delirando? Do que estás a falar? - perguntava a Nara.
- Ele não parava de falar que sua vida corria perigo, que ele precisava sair daqui antes que acabasse morto por ter chamado Konoha... Parece que ele estava a ser ameaçado por um nukenin, e certamente alguém bem mais forte que estes parvos... - continuava.
- Então ainda haverá mais lutas?! - inquiria novamente Tora.
- Provavelmente, pois está vindo em nossa direção! - dizia a Hana original. - Kage Bunshin, proteja o senhor acima de tudo, ele não possui técnicas ninjas e seu estado de saúde o deixa ainda mais vulnerável. Tora-san, Ayame-san, vamos - dizia Hana quando é interrompida por pesados passos que amassavam as folhas secas caídas ao chão:
- Então os idiotas foram derrotados por três kunoichis? Tsc, que ridículo. - falou o homem que surgiu por entre as árvores.
Os oponentes das kunoichis, embora feridos, tentavam (sem sucesso) levantar-se. O recém-chegado gargalhou por uns instantes, e de repente adotou um semblante frio e carrancudo. Encarou os homens, que pateticamente diziam "gomen", enquanto fechava seus olhos e calmamente dizia:
- Tsc, realmente vocês não merecem viver. Derrotados por meigas garotas? Morram! - dizia enquanto realizava alguns selos.
Percebendo sua intenção de usar um provável Gokakyu, Hana usou o Hana shunshin, rapidamente chegando ao local onde os feridos encontravam-se. Eles tinham o olhar vazio e perdido, como se já tivessem aceitado a morte. A Yamanaka fez o selo da concentração, enviando chakra ao seu cérebro e criando um escudo ao seu redor e daqueles homens. Um deles olhava a jovem quase como uma santa ou deusa, jamais imaginaria que ela pudesse proteger um inimigo, quanto mais três. O homem interrompeu a sua técnica, fascinado pela ação da kunoichi. Intrigado, perguntou-a:
- Estes parvos queriam matar a ti e a tuas lindas companheiras até pouco tempo atrás... por qual motivo defendeste-os? Estava a fazer-te um favor!
- Matando a teus próprios companheiros?! - perguntava a loira, indignada.
- Se para nada prestam, não merecem viver - dizia, secamente.
As kunoichis estavam atônitas com tamanha crueldade. Pelo que Hana havia falado, ele era ainda mais forte que aqueles três, então elas teriam muito trabalho. Tora e Ayame decidiram então ir ter com a companheira de equipa, embora não soubessem bem o que poderiam fazer. O misterioso homem encarou-as, e tornou a fechar os olhos em seguida, dizendo calmamente:
- Um time de belas garotas. Mas salvo algumas raríssimas exceções, as kunoichis servem apenas para embelezar uma equipa. Quem será a primeira a morrer? Talvez a pequena de cabelos azuis, tão frágil que com um sopro deve partir-se hahahaha.
- Não subestime-nos! - gritava a Nara, furiosa com o comentário.
- Acalme-se, Tora-san, é exatamente isto que ele quer, que percamos a cabeça para agirmos em desatino. Temos de fazer exatamente o oposto, assim ele não terá brechas para atacar-nos. - dizia polidamente a Midori.
- Exato, Ayame-san! Não sabemos o quão poderoso ele é, sequer sabemos de suas técnicas e habilidades, além de ele poder usar Gokakyu de Katon...
- Blá blá blá, acham mesmo que três meras kunoichis hão de derrotar-me? Por favor, poupem-me, não vim aqui brincar, eu preciso de dinheiro para viver, e a minha carga está à espera. Tenho de ir, antes que alguém roube-a.
- Ladrão que rouba ladrão é ladrão, mas no seu caso ele merece 100 anos de perdão - dizia sarcasticamente Tora. - Eu não importo-me de ser chamada de ladra... por que esta carga vai conosco! - bradava, retirando uma kunai de seu equipamento.
- Hahahahaha, garotinha, já disse-te que um sopro é o suficiente para partir-te. Mas muito bem, se queres morrer por minhas mãos, dar-te-ei este gostinho... - dizia calmamente.
Os olhos da Nara pegavam fogo de tanto ódio que estava pronto para cegá-la. Hana, que já conhecia sua companheira há um tempo, pousou-lhe a mão no ombro pedindo calma:
- Não conseguiremos nada agindo por impulso Tora-san. E não temos apenas nossas próprias vidas a proteger. Temos o fornecedor do rámen, além destes pobres coitados, queiramos ou não, eles são seres humanos.
- Hai, Hana-san. Prometo controlar-me ao máximo.
- Ele agora sabe teu ponto fraca, Tora-san,e certamente fará o impossível para deixar-te fora de controle - a Yamanaka sussurrava em seu ouvido. - Tens de ser muito mais forte que pensas! - finalizou.
Sorrindo, a jovem Nara respondeu-lhe:
- Como diz o Shikamaru, mulheres são complicadas... e tê-las como oponentes, não é uma escolha muito feliz... Procede, Ayame-san, Hana-san? - dizia, olhando fixamente o homem misterioso.
- Hai! - suas companheiras disseram enquanto uma desembainhava sua katana e a outra sacava senbous.

O inimigo mantem-se calmo enquanto olha as garotas tomarem posições ofensivas, “O que 3 garotinhas podem fazer?”, pensava ele. Hana concentra chakra em seu cérebro e une à sua força mental realizando o ninjutsu da telecinese para levitar as senbous, depois com mais alguns selos ela faz com que as agulhas se multipliquem, tendo uma soma de aproximadamente 30 senbous a flutuar com o ninjutsu dela. Tora lança sua kunai e saca outra instantaneamente, enquanto o inimigo com uma pequena espada se defende da kunai lançada, Ayame avança com sua katana, deferindo diversos golpes com toda sua força, golpes que tentavam acertar a cabeça, logo após tendo como alvo o braço direito, depois a lâmina tentava cortar a barriga, mas todos golpes eram defendidos pelo inimigo. Hana por sua vez, utiliza a telecinese para tomar altitude e ainda com as senbous sob o controle do seu chakra lança todos os projécteis em direção ao ninja, Ayame ao ver o ataque da colega se afasta e junta-se à Tora. Porém o inimigo faz alguns selos rápidos e surge uma parede de terra que o protege de todas as senbous.

_ Ora, ora, uma lança kunai para dar o sinal para que a outra invista ataques que tentam me distrair para que a outra dê o ataque principal... Nada mal, se eu não tivesse essa parede defensiva com certeza estaria ferido. Pena que o oponente de vocês é alguém tão forte. A propósito, me chamo Jinzo. – falava o homem enquanto Hana diminuía a altitude ficando a flutuar baixo ao lado de suas amigas.

_ E agora, o que faremos? – perguntava Midori à suas colegas.

_ Bem, eu tenho meu jutsu que deixa o oponente imóvel, mas precisaria chegar muito próxima dele. – pensava Tora em voz alta.

_ Bem, minha telecinese funciona num raio de 5m... e Ayame tem o jutsu que deixa o oponente um pouco confuso, talvez esse jutsu seja a abertura para você paralisa-lo e eu acertar com as senbous alguns pontos estratégicos para que ele não se mova por um bom tempo, afinal, precisamos dele vivo para que Konoha retire informações dele que possam ser úteis. Mas antes temos que cansá-lo um pouco para podermos captura-lo. – completou Hana.

_ Ei, as mocinhas já pararam de planear algo e já estão prontas para a luta? – falava Jinzo com sarcasmo.

As kunoichis não respondem às provocações do inimigo, Hana inicia alguns selos e concentra certa quantidade de chakra em sua boca, de onde expele um fluxo de água com extrema pressão, o que obriga o inimigo a se desviar, porém ao desviar ele se encontra com com Ayame que investe mais alguns golpes de katana, ouve-se das espadas somente o som do atrito entre as lâminas, que era algo intenso. Hana faz mais alguns selos e fica com o selo do pássaro em mãos, ao fazer isso insere um pouco do seu chakra no inimigo fazendo o seu fluxo ser alterado e assim cair em um genjutsu.

Jinzo em meio ao conflito de lâminas com Ayame sente algo bater em seu corpo, eram os ‘ventos’ do genjutsu de Hana que estavam a corta-lo, fazendo-o achar ser alvo de um ninjutsu fuuton, uma dessas rajadas de vento bate fortemente em seu braço no exato momento que a lâmina de Ayame bate na espada do inimigo, fazendo-o largar a espada e assim tomar distância já que estava desarmado. O que ele não esperava era que Tora, que estava em cima de uma árvore, saltasse com um pouco de chakra concentrado em mãos e ao bater no chão causasse alguma destruição, consequentemente fazendo o inimigo perder o equilíbrio, mas como a gennin ainda não tinha prática com o jutsu acaba por não ser forte o suficiente e Jinzo recobra o equilibro velozmente e salta para um lugar seguro e longe das kunoichis.

_ Vejo que subestimei muito as jovens kunoichis. – falava o inimigo ofegante.

Hana já havia desfeito o genjutsu e agora ao lado das parceiras passa todas as suas kibaku fuudas para Tora e shurikens para Ayame.

_ Eu só uso minhas senbous mesmo, talvez para vocês sejam mais úteis esses equipamentos. – falou a High Gennin a sorrir.

_ Arigatou. Hana-san, estou preocupada com o seu nível de chakra, você utilizou muitos jutsus. – falava Tora para a colega.

_ Pode usar -chan como todo mundo. E quanto ao chakra não se preocupe, eu nunca gasto mais do que o essencial. – respondia Hana para tranquilizar sua amiga.

_ Bem, e então o que faremos? – pergunta Tora.

_ Que tal nos defender do jutsu? – falava Ayame ao ver que o inimigo fazia alguns selos.

_ Santen Kesshun! – exclamava Hana após concentrar uma quantidade de chakra em sua tatuagem e de lá sair um escudo triangular rosa que protege as kunoichis das várias senbous de terra do inimigo, porém ele faz mais alguns selos e mira para o velho fornecedor e libera uma grande bola de fogo.

_ Proteja o senhor. – gritava Hana para seu Kage Bunshin que concentra chakra em sua tatuagem e cria também um escudo triangular rosa fazendo com que a bola de fogo seja detida.

_ Não precisa se preocupar, eu estou atenta à luta e o senhor já está praticamente curado graças ao remédio do clã Midori unido ao meu ninjutsu Souten Kisshun, o processo de cura foi muito acelerado e ele já está bem, agora só está dormindo para descansar a mente. – falava o Kage Bunshin tranquilizando as kunoichis que agora poderiam lutar com 100% da atenção no inimigo.

_ Vejo que será inútil continuar a usar técnicas de rank baixo contra vocês, vou ter que pegar mais pesado. – falava Jinzo com raiva de estar a ser detido por 3 garotas.

O inimigo então pega sua espada que se encontrava no chão e coloca em sua bainha que estava em sua cintura, passa as mãos nos cabelos para arruma-los e bate nas roupas para tirar a poeira. Faz selos rápidos e um grande dragão de terra é formado e vai para cima das kunoichis.

_ Desviem, esse é muito forte para defender. – bradou Hana para suas parceiras que vão cada uma para um lado e Hana com seu chakra concentrado no cérebro usa a telecinese para ir para o alto. “Droga, ele só queria nos separar.”, pensava Hana agora já tarde e quando o dragão bate no chão levanta uma enorme quantidade de poeira impossibilitando a visão do que acontecia lá dentro para quem estava distante.

O inimigo parte para cima de Tora com o punho firme e quando a garota percebe, Jinzo já estava a poucos metros, fazendo-a cruzar os braços e se proteger do golpe que acertaria o seu nariz. Ela rapidamente tenta acertar um chute na cintura dele, mas ele protege com a mão e gira acertando um chute no rosto dela, fazendo-a ser lançada a alguns metros, Ayame que também estava naquela poeira percebe um pequeno grito de Tora vindo da sua direita e tenta ir para lá ver o que houve, mas também é pega de surpresa pela lâmina do inimigo que bate na sua quando de repente ouve-se:

_ Kuchiyose no jutsu! – falava Tora aproveitando o sangue de sua boca para invocar suas corujas Tsumetai e Netsu. _ Tsumetai, tire esse poeira. – ordenou Tora e a coruja lança grande quantidade de vento que tira toda aquela poeira e mostra Ayame a trocar investidas com o inimigo, a garota já estava exausta e Jinzo parecia brincar com ela.

Hana agora já a par da situação tenta lançar 2 senbous mirando na panturrilha e no ombro de Jinzo, mas ele percebe a loira no alto e se afasta de Ayame, deixando as 3 kunoichis e as corujas juntas.

_ Ele ainda está a brincar com a gente, mas aumentou consideravelmente a força. – falava Ayame depois de trocar golpes com o inimigo e fazer uma pequena análise.

_ Pois comigo ele não pareceu brincar. – dizia Tora a colocar as mãos no rosto dolorido pelo golpe inimigo.

_ Garotas se concentrem. Tora, você gastou muito chakra agora a pouco, ainda não tem uma reserva tão grande ou um controle ideal, temos que – falava Hana quando é surpreendida pelo seu Kage Bunshin.

_ Primeiramente não se preocupem, o fornecedor está bem, aproveitei a poeira para esconde-lo em um lugar distante. Sobre o chakra eu posso passar um pouco para você Tora, também posso curar esses pequenos ferimentos. – dizia a Kage Bunshin da Yamanaka a concentrar chakra no peito e criar um escudo rosa em volta da garota Nara a cura-la e passar um pouco do seu chakra para ela.

_ Ayame-san, vamos com as corujas ganhar um pouco de tempo, só um pouco para Tora ganhar uma quantidade de chakra razoável, ao menos para ativar kibaku fuudas ou usar o hijutsu de clã e técnicas base. – dizia Hana a ter um aceno positivo da garota Midori.

Ayame parte para cima do inimigo utilizando o shunshin, dá alguns golpes de katana, defendidos por ele, Hana lança algumas senbous com cuidado para não acertar a garota Midori, mas Jinzo é mais ágil e desvia dos projécteis ainda tendo tempo para acertar um chute na barriga de Ayame que é lançada, mas antes que pudesse cair no chão Hana, com seu chakra no cérebro, faz o ninjutsu da telecinese e segura a companheira. As corujas então usam um combo de Fuuton + Katon, criando um grande fogo que queima tudo a frente.

_ Pessoal, estou pronta. – falou Tora a se aproximar das kunoichis, o Kage Bunshin de Hana ficou bem distante de toda a luta, ele tinha que permanecer vivo para curar os feridos.

Jinzo sai do chão, onde tinha se escondido para livrar do combo das corujas e agora voltava com um rosto diferente, mais nervoso, cansado de brincar com aquelas garotas que podiam mata-lo a qualquer momento.

_ Então, vamos acabar com ele. – falava a Midori exalando confiança e determinação, ambos sentimentos compartilhados pelas companheiras Nara e Yamanaka.

Ayame olhou para o adversário. Iriam utilizar a estratégia de Hana. No entanto, ele podia facilmente libertar-se dos jutsus se tivesse oportunidade. Teriam que o cansar. Até que uma ideia se atravessou na sua mente. Também o podiam atordoar um pouco antes de atacar para que ele não tivesse hipótese de contra-ataque. Um pontapé triplo funcionaria. Perguntava-se se as colegas aceitariam fazê-lo.
Hana e Tora repararam no seu ar pensativo e, antes que Jinzo iniciasse qualquer ataque, a rapariga de cabelos cor de avelã explicou a sua ideia, à qual ambas assentiram. Era mais simples que ter que o cansar. Espalharam-se em locais específicos de modo a que conseguissem deixá-lo atordoado e não tão magoado. Ayame ficou à direita de Jinzo, Hana ficou à frente, Tora ficou à esquerda. Ao sinal da Yamanaka, assim que esta viu alguma acção por parte de Jinzo, as três lançaram-se para o seu adversário, rezando para que ele não conseguisse conter a força das três juntas.
Jinzo não sabia qual rapariga defender quando as três pareciam vir contra si. Acabou por optar por Ayame, que se encontrava à sua direita. No entanto, embora tenha contido a força aplicada pela rapariga, o pontapé das outras duas levou-o para trás, sendo arrastado pelo chão. Ainda se estava a tentar levantar quando ouviu alguém a gritar “agora”. Sentiu-se tonto, confuso, algo dormente. Ainda há segundos estava bem. Viu algo rosa a rodar à sua volta. Devia ser um jutsu, um genjutsu.
- “Raparigas estúpidas. Como se isto fosse suficiente para me parar” – pensou ele.
Pensou em juntar os braços e as mãos para usar o Kai, mas não conseguiu. O seu corpo não acompanhava a sua mente. Estava imobilizado. Fora apanhado na armadilha das kunoichi e estava à sua mercê.
Tora conseguira usar o Soaku Kage Mane no Jutsu depois do Sakura no Shigure de Ayame, que lhe dera oportunidade de se aproximar e usar sem qualquer receio. Apenas precisava de o manter imobilizado por uns segundos enquanto Hana iniciava o ataque. Sentia o chakra a fluir por si e a força que o jutsu exigia de si. Jinzo era bastante forte. Se não fosse o trabalho organizado e mantido em equipa, não seriam capazes.
Entretanto, Hana iniciou o seu jutsu de Telecinese. À sua ordem, dezenas de senbons saíram da sua bolsa, flutuando ao seu lado. Graças à sua orientação, estas dirigiram-se para lugares específicos para paralisar o oponente de acordo com os livros que havia lido. Jinzo gemeu de dor quando algumas das agulhas penetraram a sua pele, acabando por cair num desmaio provocado enquanto era ainda atacado.
- Conseguimos! – explodiu Tora, cheia de alegria, desfazendo o seu agora inútil jutsu. As pétalas deixaram também de cair e desvaneceram no ar.
Hana caiu de joelhos no chão, cansada. Tinham conseguido parar tantos homens intrometidos. Podiam finalmente acabar a missão em paz. Aceitou o apoio que Ayame lhe oferecia e levantou-se, apoiando-se no ombro da rapariga enquanto tentava recuperar um pouco de chakra. Agora que estavam sozinhas, o seu kage bunshin era inútil. Assim que este apareceu por perto, realizou o Souten Kisshun e transferiu seu chakra para Hana, logo após se desfazendo e deixando a kunoichi com uma boa quantidade de chakra reposta.
As raparigas ainda tinham que repor as caixas para serem entregues à Ramen Shop. Aproveitaram a carroça, continuaram a empilhar as caixas e colocaram os corpos dos ladrões para que fossem julgados perante a lei ninja. Isso já não lhes competia. Hana sentou-se com o fornecedor na parte posterior da carroça, junto das caixas para que o pudesse cuidar. Ayame ficou de vigiar os ladrões um pouco mais atrás, embora estes se encontrassem atordoados. Caso alguma coisa acontecesse, poderia mantê-los naquele torpor. Tora ficou com a tarefa de guiar a carroça até Konoha.
Assim que atravessaram os portões da vila, alguns ninjas vigilantes vieram ao encontro das kunoichi, que deram uma rápida explicação do que acontecera. Os ninjas despojaram-nas da tarefa dos ladrões, levando-os consigo. No entanto, a missão só ficaria concluída depois de entregarem as caixas na Ramen Shop e se dirigirem ao escritório do kage para receberem a recompensa. Não tardou muito a chegarem à loja, onde o dono lhes agradeceu o esforço e as convidou para comerem uma refeição como recompensa. Elas agradeceram e disseram que ainda tinham que ir ao escritório, que passariam lá mais tarde. Foram rapidamente recebidas no escritório do kage, onde receberam a sua recompensa pelo cumprimento da missão e saíram em grupo para aproveitar a refeição oferecida.

Spoiler:

Tudo bem Shibi
por mim, está acabado ^^

Reservada (Só poderei avaliar amanhã ou depois)

Hana

Ninjutsu: 22+2=24
Taijutsu: 5,25+0,5=5,75
Kenjutsu: 6,75+0,25=7
Genjutsu: 12,25+0,5=12,75
Selos: 12,5+0,5=13
Trabalho de Equipa: 6,75+1=7,75

Força: 1
Agilidade: 9,75+0,25=10
Controlo de Chakra: 25,5+1,25=26,75
Raciocínio: 7+0,5=7,5
Constituição: 10,5+0,25=10,75

Pontos: 7


Midori

Ninjutsu: 4,25+1,25=5,5
Taijutsu: 1,5+0,75=2,25
Kenjutsu: 1,5+1,25=2,75
Genjutsu: 3+0,5=3,5
Selos: 3
Trabalho de Equipa: 1+1=2

Força: 1,5
Agilidade: 3,25+0,5=3,75
Controlo de chakra: 4,25+0,75=5
Raciocínio: 2,25+0,25=2,5
Constituição: 3+0,5=3,5

7


Tora

Ninjutsu: 7,25+0,75=8
Taijutsu: 7+1,25=8,25
Kenjutsu: 7,25+1=8,25
Genjutsu: 1
Selos: 2,5
Trabalho de Equipa: 4,25+1=5,25

Força: 4,25+0,25=4,5
Agilidade: 7,75+0,5=8,25
Controlo de Chakra: 7,75+0,75=8,5
Raciocínio: 5,5
Constituição: 7+0,5=7,5

6


Peço desculpa pela demora, mas estava difícil arranjar tempo para avaliar. Peço desculpa em adiantado se cometi algum erro na avaliação.

Quero dar parabéns as três meninas , ups, as duas meninas e ao menino (se formos pelos personagens são todas meninas) . Gostei bastante da missão, ficou bastante agradável e a construção da historia foi muito bem feita na minha opinião.
Utilizaram as personagens dos parceiros muito bem, utilizaram tanto a vossa personagem como a dos outros, o que eu apoio imenso nas missões, em especial.
Ou seja, não gosto de estar em missão, e um dos membros só pensar no dele e fazer as coisas com o dele, como acontece as vezes.

Muito boa missão por isso são recompensados

Muito obrigada pela avaliação, killer! ^^
Só tenho uma coisa a dizer. O Sakura no Shigure (jutsu da Ayame) é um genjutsu. Obriga à utilização de um ninjutsu anterior (Hana no Tsukuru), mas é um genjutsu. Por isso seria mais justo se dividisses a pontuação que deste ao ninjutsu entre o ninjutsu e o genjutsu, na minha opinião.
Não sei se mais alguém tem algo a dizer... Mas pronto, era só um ponto que reparei. ^^

Obrigado Shibi, amanhã estou com mais tempo e revejo isso, pode ser?

killer999 escreveu:

Obrigado Shibi, amanhã estou com mais tempo e revejo isso, pode ser?

Claro, à vontade. Obrigada ^^

Killer, quando puderes, dá uma vista de olhos nisto para arrumarem a missão, ok? É só uma pequena alteração na pontuação entre ninjutsu e genjutsu. Diria equilibrar ambas, por exemplo. Obrigada ^^

Feito, peço desculpa