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Missão Privada de Rank D - Dia de Cobrança EJWNGUN
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Missão Privada de Rank D - Dia de Cobrança EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 Missão Privada de Rank D - Dia de Cobrança

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MensagemAssunto: Missão Privada de Rank D - Dia de Cobrança   Missão Privada de Rank D - Dia de Cobrança Icon_minitimeDom 29 Abr 2012 - 12:37

Descrição: As autorizações anuais para comércio na rua B, em Kirigakure, vencem no dia de hoje. Sua missão é ir até a rua, em todos os estabelecimentos, cobrar a taxa obrigatória e entregar os pergaminhos com a nova concessão anual.

Recompensa: 150 ryos + 1 scroll de novo jutsu + 1 ponto de cumprimento

Ninjas: Kimura Endo [Orochi]
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MensagemAssunto: Re: Missão Privada de Rank D - Dia de Cobrança   Missão Privada de Rank D - Dia de Cobrança Icon_minitimeDom 29 Abr 2012 - 15:36

O dia estava estranhamente quente e movimentado. A rua do comércio estava fervilhando de vida. Pessoas zanzavam de um lado a outro, comprando e vendendo, carregando sacolas e comendo, um verdadeiro formigueiro. E lá no inicio da extensa rua estava um pálido genin. Ele segurava cerca de quinze pergaminhos brancos, todos eles adornados em dourado e continham o selo do Kage em parafina. Kimura suspirava, pois seu dia seria longo. Havia sido escalado para cobrar o tributo de comerciantes, em troca da renovação da licença para comercializar na Vila. Seu itinerário já havia sido definido pela administração, ficando Kimura responsável por cinco estabelecimentos que ficavam em rua paralela à principal, um beco apertado de quase dois quilômetros de extensão, que também fervilhava de clientes.

- Bom. Vamos começar. – Pensou alto.

Guardando os pergaminhos dentro da mochila que carregava rente à cintura, lá foi Kimura andando pelo meio da multidão que se apertava no beco. Pela sua baixa estatura, não conseguia enxergar as placas em meio a tantas pessoas, por isso demorou quase trinta minutos para encontrar o primeiro estabelecimento, graças à placa de informava: Porcelanas Hakusho. O genin vasculhou os pergaminhos e confirmou o local. Era uma loja de porcelanas ornamentadas. Tudo bonito e a mostra na vitrine. Os vasos brancos ficavam perfilados milimetricamente nas estantes de madeira e protegidos por finas camadas de seda para evitar a poeira e marcas de digitais. Kimura achou a loja muito elegante para estar naquele beco apertado, mas deu de ombros e entrou na loja, sendo logo recebido por uma das atendentes.

- Pois não, garoto. Posso ajudá-lo? – Disse a mulher uniformizada.
- Pode sim, vim entregar a licença de comércio.
- Ah, certo. Por aqui, por favor.

A mulher levou Kimura até a sala da gerência, onde uma senhora grisalha fazia algumas anotações. Ela logo procurou saber o que o genin fazia lá, e de forma muito carismática e sem se incomodar, a senhora abre o cofre e retira algum dinheiro, entregando a Kimura. Este então pegou o pergaminho com o endereço do estabelecimento e entregou à senhora, despedindo-se de forma apressada. Assim, ao sair da sala da gerência, o jovem não deixou de notar que um homem cambaleante desfilava perigosamente pelas prateleiras a procurar alguma coisa. A princípio Kimura não se interessou, entretanto, quando se aproximou, descobriu o porquê do homem estar cambaleando. Seus olhos vermelhos, sua fala arrastada, além do forte cheiro de saquê brotava dele senhor, evidenciavam o óbvio: estava completamente bêbado.

O garoto então tentou sair da loja por outro caminho, mas o bêbado, ao olhar o símbolo de Kiri no braço do genin, tomou um susto, desequilibrando-se. Mas, para não cair, amparou sua queda na prateleira de madeira, fazendo-a balançar. Todos os vasos de porcelana balançaram fortemente, mas somente alguns estavam com risco de cair. Então, ao perceber o que havia provocado, girou rapidamente o corpo em volta do tio bêbado, posicionando-se em frente a estante, onde se preparou para interceptar os vasos que possivelmente cairiam. E foi o que aconteceu. O primeiro veio da última prateleira, balançando e caindo há cerca de um metro de Kimura, rapidamente esticou a mão, conseguindo pegá-lo em pleno ar. O segundo e o terceiro, distantes um do outro, vieram da segunda prateleira. Kimura então jogou o primeiro vaso nos braços do tio bêbado, que já estava sentado balbuciando coisas sem nexo como se estivesse a fugir.

Girou mais uma vez em seu eixo, esticando seus dois braços com chakra, conseguindo interceptar os dois que quase tocaram o chão. Então viu o quarto vaso que se precipitou da terceira prateleira, mas que por sorte, estava caindo exatamente onde estava. Com as mãos ocupadas, Kimura esperou o momento certo para dar um pequeno salto, avançando as pernas, agarrou o quarto vaso com os joelhos, fazendo-o rolar, amortecendo sua queda. Mas o perigo ainda não havia terminado. Um quinto vaso ainda balançou, balançou na beirada, e caiu. O genin já não tinha como pegá-lo. De joelhos e com as duas mãos ocupadas. Entretanto, numa rápida manobra, ele impulsionou os joelhos para cima, e com um rolamento desajeitado conseguiu deitar-se a tempo de amortecer a queda com sua barriga, fazendo o vaso rolar suavemente para o lado. – Ufa! – Desabafou.

Kimura olhou em volta e viu a dona do estabelecimento e sua funcionária de boca aberta numa expressão assustada. Isso fez bem ao ego de do genin, entretanto este sabia que foi mais sorte do que agilidade. Despedindo-se mais uma vez, ele entrega os jarros às mulheres e sai à procura do próximo estabelecimento no meio da multidão. Agora procurava uma floricultura chamada “Dentes de Leão”. Zanzou entre as pessoas até que encontrou o que procurava. Era uma pequena floricultura. Havia algumas tulipas e margaridas em grandes jarros de barro, pendurados por correntes, além de diversos mensageiros-do-vento que balançavam numa música tranquila. Kimura sentiu-se bem, pois o ambiente da floricultura era pacífico. Muito diferente do nervosismo do beco.

- Ohayô, senhora! – Chamou o genin na entrada da floricultura.

Uma senhora idosa saiu de trás de um arbusto, sorrindo e pedindo para que Kimura entrasse. O garoto então buscou na mochila a licença do estabelecimento e aguardou a senhora buscar a quantia. Enquanto isso, ele ficou admirando a variedade da fauna que a floricultura possuía. Muitas flores que nunca havia visto. E o aroma do local era maravilhoso. Então a senhora retornou com um envelope e o entregou sempre sorridente. Kimura agradeceu e se dirigiu à porta de saída quando escutou alguns gemidos vindos de dentro. Curioso, Kimura viu a senhora idosa tentando arrastar um pesado jarro de barro, mas este sequer saía do lugar. A consciência do garoto começou a incomodar, então, suspirando, retornou a entrar com vontade de ajudar.

- Ah, muito obrigada! – Disse a senhora.
- Sem problema. Mas para onde devo arrastá-lo? – Perguntou.
- Lá para o quintal, estou a plantar uma árvore.

A distância não perecia ser grande, parecia ter apenas dez metros até a porta dos fundos. Então, segurando firmemente com as duas mãos no jarro, começou a puxar com esforço. Era pesado, mas Kimura tinha energia para poder arrastá-lo vagarosamente. Lembrou que ficou preocupado com os gemidos de esforço da senhora, mas agora era ele que rangia os dentes. A cada puxada, mais energia gastava, mais força despendia. Até que, quando conseguiu arrastá-lo por três metros, decidiu descansar um pouco. Pegou um lenço que trazia e enxugou o suor que escorria na testa. Assim, após cinco minutos, novamente esforçou-se para levar o jarro até a marca de sete metros. Já podia ver a árvore escavada no quintal. Faltava pouco. Felizmente, pois Kimura já dava sinais de exaustão.

Assim, após quase vinte minutos de luta, Kimura conseguiu levar o jarro até a árvore. Limpou novamente o suor enquanto já se dirigia à saída. Estava atrasado para sua atribuição, logo os comerciantes fechariam para almoçar e Kimura teria que esperar reabrirem, e isso ele não queria, senão perderia toda a tarde e deixaria de treinar. Então, após ouvir vários agradecimentos da senhora, perdeu-se no meio da multidão já procurando o próximo estabelecimento. Uma petshop que se chamava “Gouken-kun”. Procurou por quase dez minutos e logo encontrou o local. Era uma loja pequena, com uma vitrine que tomava quase toda a extensão da entrada, e atrás do vidro, diversos filhotes de cachorros, gatos e furões. Tudo uma fofura. Kimura se permitiu admirar por alguns segundos os animais. Ficava se perguntando por que seus pais nunca haviam deixado que tivesse um destes bichinhos. E após alguns minutos de admiração, ele entrou.

A loja não era grande. Como qualquer loja de animais havia muito ruídos dos bichos que ali ficavam. Muitas gaiolas aprisionavam pássaros no teto alto, além de outras gaiolas que descansavam no chão, onde filhotes brincavam. Ainda encantado, o genin mal percebeu a aproximação de um rapaz. Ele se apresentou como Hiruka, e era um rapaz magro com cabelos e olhos pretos. Estava de avental com a marca do estabelecimento. Kimura então avisou do que se tratava, assim, pedindo para acompanha-lo, o genin ainda olhava os animais enquanto aguardava o retorno do rapaz com o dinheiro da concessão. E num rápido descuido, sem querer, o menino acabou enganchando seu quimono na tranca de uma das gaiolas, abrindo-a por completa. Quatro de gatinhos saltaram para fora em disparada. A sorte de Kimura é que havia fechado a porta da frente. Entretanto, os gatinhos traquinas, corriam por toda a loja, derrubando os produtos das prateleiras.

O menino estava enrascado. Precisava recapturar os gatinhos antes que o rapaz retornasse. Então começou a correr atrás por toda a loja, sempre tomando cuidado com as outras gaiolas. Os gatinhos eram difíceis de perseguir. Dois deles saltaram entre duas colunas de gaiolas vazias, e para pegá-los, Kimura concentrou seu chakra nas juntas dos braços, esticando-os. Ele os alcançou e os agarrou firme, que protestaram com arranhões em seus antebraços, vertendo um pouco de sangue. Assim, com pressa, levando-os imediatamente para a gaiola. Faltavam dois. Novamente em perseguição, o terceiro gatinho subiu nas cortinas e acabou por ficar preso na viga de madeira que sustentava o telhado. Miando, o pobre não sabia descer. Vendo isso, o genin saltou e, focalizando seu chakra nas mãos usando o Kinibiri, prendeu-se próximo de onde o gatinho estava. Flexionando seus braços com força, ele conseguiu subir na viga e resgatar o filhote. Faltava apenas um. Já conseguia ouvir o rapaz terminando o que fazia nos fundos. Kimura então se apressou em capturar o último gatinho.

Descendo da viga, ele colocou o filhote de volta na gaiola e viu o último gatinho tentando brincar de se esconder, pois o via pondo um cantinho de sua cabeça para fora de um labirinto de gaiolas vazias. Ele teria que ser rápido. Assim, já com uma estratégia em mente, ele concentrou novamente seu chakra, fez alguns selos e sussurrou: Bunshin no Jutsu. E de quatro pequenas explosões de fumaça, clones intangíveis se formaram, indo em direção ao gatinho, que, sem diferenciar qual deles era verdadeiro, corria pelos corredores de gaiolas vazias. Até que as quatro imagens conseguiram empurrá-lo até a única saída disponível, onde o verdadeiro Kimura conseguiu agarrá-lo. E neste exato momento, o rapaz retornou com o dinheiro em mãos. Ele estranhou que o gatinho estivesse em suas mãos, mas não falou nada, apenas entregou-lhe o dinheiro e recebeu de volta o animal e a concessão. Então, já na saída, notou que alguns comerciantes já fechavam suas lojas. Estava na hora do almoço e faltava apenas mais um estabelecimento para visitar. Então, numa veloz corrida, ele atravessou a rua até chegar ao local e se decepcionou.

- Droga! - Reclamou ao ver o açougue fechado. Kimura falou com os comerciantes que fechavam naquele momento e eles informaram que o açougueiro sempre almoçava dentro do estabelecimento e que por ventura ele poderia bater à porta que o dono atenderia. Assim, não querendo perder mais tempo, o genin apertou na sineta, bateu nas janelas, gritou chamando-o, mas ninguém o atendeu. Impaciente e furioso, pois dessa maneira iria perder muito tempo de seu treino, Kimura resolveu invadir o local e procurar pelo dono que, segundo informações, estaria almoçando. Assim, olhou em volta do local e notou que não seria fácil, pois o local estava todo fechado com grades e cadeados. "Muita segurança para um simples açougue." - Estranhou. Com tristeza, ficou certo de que precisaria retornar mais tarde e assim, saltou até o toldo que protegia o estabelecimento do sol, e com a mesma velocidade, girou o corpo e no momento certo soltou a madeira, sendo ejetado para o teto, onde olhou em volta. Previa retornar a sua casa evitando a turba que ali passava. Entretanto, lá do alto percebeu, para sua felicidade, que havia uma claraboia entreaberta que lhe dava acesso ao interior do imóvel.

O genin ainda tentou chamar o açougueiro algumas vezes pela fresta da claraboia, mas não obteve resposta. Entretanto, ouviu alguns ruídos estranhos, mas longínquos vindos de dentro. Preocupado, o genin terminou por decidir entrar. Guardando o pergaminho na pequena mochila que levava, deixou a maior encostada na claraboia. Assim, concentrando seu chakra, focalizando-o por todo o corpo, ele fez o selo necessário e realizou o Henge no Jutsu. Então, de uma pequena nuvem de fumaça surgiu uma serpente fina e azulada, que rastejou até a abertura, esgueirando-se pela fina fresta e entrando no açougue através das vigas de madeira que sustentavam o telhado. De lá, Kimura voltou a sua forma original e saltou silenciosamente até o chão, onde pôde ver o ambiente. Para um açougue, era um local limpo e organizado. Possuía balcões de mármore e, por trás, caixas frigoríficas que conservavam toda a carne. "Parece mais uma loja de grife." - Estranhou. No fundo, o balcão da gerência e em cima do balcão, a caixa registradora aberta e sem nenhum dinheiro.

Entretanto preocupou-se, pois percebeu que havia algumas moedas jogadas no chão, além da cadeira estar derrubada no chão por trás do balcão. Mais ao fundo, de uma porta entreaberta, alguns papéis revoavam com a força do ventilador de teto. E lá dentro, mais um escritório, só que este totalmente revirado. Agora Kimura sabia que havia algo de errado. Então, enquanto Kimura procurava por alguns sinais da localização do açougueiro, alguns passos e vozes vinham do assoalho. Foi então que Kimura percebeu um alçapão no chão, próximo a um grande tapete que havia sido empurrado para o lado. Não tendo tempo para realizar novamente o Henge, saltou ao teto, girando o corpo enquanto focava seu chakra nas mãos e pés, só então os grudando silenciosamente no forro de madeira do teto usando o Kinobiri, próximo ao ventilador. Quieto foi e quieto ficou até que dois homens saíssem do alçapão. Eram homens com trajes de operários. Sujos de sangue, eles foram até um quadro grudado na parede, abrindo-o e deixando à mostra a porta de um cofre de cor prata com adornos dourados.

- Pensei que ele guardasse o dinheiro lá embaixo. - Falou um deles.
- Bom, ele falou, não falou? - Respondeu outro. – Agora falta a combinação.

Os dois então desceram pelo alçapão novamente, logo fechando a entrada. Só então Kimura desfez o Kinibiri, caindo novamente ao chão sem qualquer ruído. Agora sabia que o açougueiro estava enrascado. Aqueles bandidos queriam o dinheiro dele. Precisava salvá-lo. Assim, sem pensar em estratégia, abriu o alçapão vagarosamente, até que conseguiu passar pela abertura até uma escadaria iluminada por luzes brancas. Descendo os degraus, ouviu gritos de dor vindos do fundo. As escadarias terminavam numa espécie de grande depósito refrigerado, onde dezenas de caixotes com carne eram armazenadas. E lá no fundo, quatro homens vestidos com quimonos surrados, espancavam outro amarrado numa cadeira de madeira. “Qual a combinação?!” – Gritavam. Com pavor e frio, Kimura percebeu que teria que agir. Sacando a tanto, ele avançou rapidamente. Os homens só perceberam que estavam sob ataque tarde demais.

- Konoha Shofu! – Gritou ao se por logo abaixo de um dos homens, dando-lhe um poderoso pontapé ascendente, que atingiu suas gônadas. O homem soltou um grito seco e se chocou violentamente no teto rebaixado, caindo inconsciente ao chão. Os outros, surpresos pelo ataque repentino, apenas recuaram de susto e então levantaram ameaçadoramente seus ganchos de prender carne. Rapidamente Kimura atingiu com seu tanto os pés de trás da cadeira que o açougueiro estava amarrado, cortando-os num só golpe, fazendo-o cair no chão, ficando relativamente protegido dos ataques. Vendo que se tratava apenas de um garoto, os três avançaram com fúria assassina. O primeiro balançou seu gancho tentando agarrar-lhe o braço, enquanto o segundo vinha por trás, jogando seu gancho para o ombro direito do genin. O terceiro, por sua vez, correu até a porta do alçapão, trancando-a e ficando com a chave. Kimura aguardou o momento certo e realizou o shunshin, sumindo da vista dos meliantes, ressurgindo atrás do homem que tentava golpeá-lo pelas costas.

Os dois ainda o procuravam quando Kimura recomeçou o ataque. Na retaguarda, com um forte chute, ele atingiu as partes internas dos joelhos do homem, que, com o choque, agachou-se de joelhos. Só então o genin o usou para apoiar uma de suas mãos no seu ombro, visto que ainda segurava o tanto na outra, e girou a perna concentrando o chakra na junta do joelho, esticando a perna com o Nan no Kaizo. Foi suficiente para acertar a cabeça do outro que, com o impacto, caiu no chão e soltou sua arma. Mais uma vez, o primeiro tentava levantar-se levantando seu ganho para as pernas de Kimura. Com os ruídos de socorro do açougueiro, Kimura não conseguiu esquivar-se, levando um grande corte na panturrilha. Aquilo o fez gemer ao mesmo tempo em que o enfureceu. “Malditos!” – Gritou. Com agilidade na tanto em suas mãos, o genin se defendeu de todos os ataques desferidos. Só então saltou por cima da cadeira derrubada e espetou o braço direito do primeiro homem e logo deu uma cotovelada no nariz do outro, tirando sangue.

Seguindo o movimento, Kimura fez mira no terceiro que retornava e arremessou três certeiros shurikens. Os projéteis acertaram o alvo que se surpreendeu com sua velocidade, atingindo a perna esquerda, seu braço direito e seu ombro do mesmo lado. O homem caiu no chão coberto de sangue, gritando de dor. Aquilo fez Kimura rir consigo. O sofrimento alheio estranhamente o agradava. Neste momento, os outros dois responderam seus ataques. Primeiro o chutaram e depois tentaram acertá-lo mais uma vez com os ganchos, mas Kimura efetuou um Kawarimi, deixando para trás um extintor de incêndio que foi perfurando pelos dois, esguichando fumaça gélida e ofuscante. Agora de olhos fechados, eram alvos fáceis. Desativando o Kinobiri e caindo novamente atrás de um deles, o frio genin corta o tendão esquerdo do pé do homem que cai gemendo de dor. Enquanto isso, o outro saiu correndo em direção contrária da saída.

Ainda com dores, mas sentindo prazer do desespero do homem em fuga, que coçava os olhos para poder enxergar, Kimura concentrou seu chakra mais uma vez, fez os selos necessários e sussurrou: - Kohoki no Jutsu. Com seu genjutsu, o genin fez o alvo pensar que os degraus da saída estavam a sua frente, onde na realidade existia uma parede fria. Desesperado, e enxergando mal, o homem dispara para a parede e se choca com uma força brutal, desmaiando no ato com nariz ensanguentado. Quando a luta acabou, Kimura foi até o açougueiro que até então testemunhara o embate. O homem estava tremendo de medo, e ao ver o genin se aproximar, tentou afastar-se, mas como estava amarrado, não conseguiu. O jovem então cortou suas amarras com frios golpes de tanto, libertando-o. O homem o agradeceu e explicou a situação. Quem o sequestrara eram seus próprios funcionários. Eles queriam seu dinheiro e estavam dispostos a mata-lo para consegui-lo. Assim, após contato com autoridades policiais do local, os feridos foram entregues e serão julgados.

Como o açougue era sua última parada, Kimura entregou a concessão ao dono do estabelecimento e foi direcionado para o hospital, onde recebeu os cuidados com seu ferimento. Seu treino da tarde havia sido cancelado, mas pelo menos havia salvado uma vida. Estava feliz com isso, quando retornou a sua casa ainda no início da noite. Entretanto, aquele estranho desejo por sangue e sofrimento o fizeram se perguntar o que estava acontecendo com ele. Aquele apreço pela decência, e pela vida o estava abandonando. Pensou em falar com seus pais quanto a isso, mas resolver deixar para lá, pois talvez fosse apenas uma reação de sua ansiedade em terminar logo a seu dever. Racionalizou. Mas não obteve respostas concretas. Teria que conviver com o medo de perder o controle. Algo perigoso, mas que o conduziu para a vitória. Foi quando novamente aquele sorriso frio e sinistro surgiu enquanto ele se olhava no espelho. Parecia que outra pessoa estava dentro dele.

FIM

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Hana

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MensagemAssunto: Re: Missão Privada de Rank D - Dia de Cobrança   Missão Privada de Rank D - Dia de Cobrança Icon_minitimeTer 1 maio 2012 - 14:46

AVALIAÇÃO

Ninjutsu: 15,75 + 1,25 = 17
Taijutsu: 11 + 0,5 = 11,5
Kenjutsu: 11,25 + 0,5 = 11,75
Genjutsu: 2,5 + 0,25 = 2,75
Selos: 4 + 0,25 = 4,25
Trabalho de Equipa: 3,5

Força: 9,5 + 0,5 = 10
Agilidade: 12,25 + 0,5 = 12,75
Controlo de Chakra: 14 + 0,75 = 14,75
Raciocínio: 3,5
Constituição: 16 + 0,5 = 16,5

Total: 5/7
Total de Habilitações : 103,25 + 5 = 108,25

Na hora dos vasos, acho que poderia ter deixado cair ao menos um, além de dar maior coerência seria uma pitada engraçada, ainda mais se caísse na cabeça do bêbado :p
Na hora da floricultura, você se enganou colocando fauna (animais) ao invés de flora (vegetais).
Não sei como são os açougues em sua cidade, mas costumam ser locais limpos e bem apresentáveis aqui, hahaha. Realmente não entendo o porque de tantos giros, às vezes são desnecessários e não acrescentam nada, acho que se tornou um vício seu.
Pensei que o extintor atrapalharia tanto os inimigos quanto Kimura...
Agora elogiando né, gosto muito quando fazem de coisas banais algo legal para ganhar pontos, como o vaso de barro e os gatinhos, a luta nem é tão diferente, mas os outros eu gostei bastante, é bom ver a criatividade em pequenas coisas, gostei muito mesmo. Ficou pequena, mas com qualidade. Parabéns Orochi^^


Última edição por Iryo-nin em Qui 3 maio 2012 - 21:43, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Missão Privada de Rank D - Dia de Cobrança   Missão Privada de Rank D - Dia de Cobrança Icon_minitimeQui 3 maio 2012 - 15:05

Bumpinho. Razz
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MensagemAssunto: Re: Missão Privada de Rank D - Dia de Cobrança   Missão Privada de Rank D - Dia de Cobrança Icon_minitimeQui 3 maio 2012 - 16:18

"Eita nóis"
Orochi se eu reservei pode ter certeza que não esqueci (isso no meu caso só hahahh), mas tudo bem tá no seu direito^^, é só que a avaliação eu fiz no outro pc e tem gente mexendo nele então só poderei postar depois.

Atualizado
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MensagemAssunto: Re: Missão Privada de Rank D - Dia de Cobrança   Missão Privada de Rank D - Dia de Cobrança Icon_minitimeSex 4 maio 2012 - 15:12

Caramba, para ser sincero, realmente percebi o quanto utilizei o verbo "girar". Vou me policiar. Very Happy Além disso, muito obrigado pela avaliação. Gostei bastante.

PS.: Só faltou colocar a recompensa. Missão Privada de Rank D - Dia de Cobrança 767733 O "dindin" e o ponto de cumprimento. Oh yeah!
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MensagemAssunto: Re: Missão Privada de Rank D - Dia de Cobrança   Missão Privada de Rank D - Dia de Cobrança Icon_minitimeSex 4 maio 2012 - 18:21

Gomenasai, gomenasai, milhões de desculpas.

Primeira vez que me esqueço disso D=

Vou já arrumar, obrigado por lembrar, desculpa de novo
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MensagemAssunto: Re: Missão Privada de Rank D - Dia de Cobrança   Missão Privada de Rank D - Dia de Cobrança Icon_minitime

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