No filler anterior…
- Comeram Bolacha. – Declarou com a voz entaramelada.
- Han? – Perguntou confusa.
- Posso dormir aqui? Está frio lá fora.

- Não quero ser má, mas… DESANDA DAQUI! – Gritou Sasame apontando a saída para Mo, que saiu arrastando os pés.
Mo caminhou errante pelas ruas da vila do Trovão, sem saber muito bem para onde queria ir, deu por si a sair da vila em direcção ao local onde vira Nadja ser atingida por uma seta de Ekel, e acabou por encontrar o sítio onde esta fora enterrada.

Deitou-se junto ao monte de terra remexida e adormeceu, sonhando com as suas vozes, com esquilos voadores caçadores de cavalos, medusas a dançar o bailinho da madeira e lobisomens a fazer tricô.

[Esconderijo de Rima]

A rapariga dormia dentro de uma pequena tenda que Taro lhe emprestara, o ruido dos animais da floresta não lhe fazia a mínima impressão, mas o súbito aparecimento de um chakra desconhecido no ar despertou-a, saiu da tenda brilhando levemente, tentando descobrir a origem daquele chakra estranho.

Ouviu o relinchar de um cavalo e o barulho do seu trote, correu, perseguindo o barulho e encontrou uma mulher que montava uma grande e imponente cavalo negro. O imponente cavalo elevou-se sobre as patas traseiras e relinchou de maneira assustadora, mas Rima não se moveu um milímetro.

A mulher, envolta numa capa de seda branca desceu da sua montada, afagando-lhe o dorso, parecendo indiferente à presença de Rima.
- Que raio és tu? – Perguntou Rima, começando a iluminar-se.
- Rev. – Declarou olhando Rima com os seus olhos vermelhos a brilharem sob o luar. – E acho que vamos ser grandes amigas.
- Claro, que tal fazermos trancinhas uma à outra e falarmos de gajos? – Perguntou sarcástica, enquanto os seus olhos adquiriam uma tonalidade dourada e brilhavam intensamente.

- Tu queres algo e eu posso ajudar-te nisso. – Declarou a mulher calmamente.
- Já me deixei disso, obrigada pela sugestão. – Respondeu bruscamente.
- Eu sei quem matou a tua irmã e o teu namorado. – Corta Rev, Rima hesitou por uma fração de segundos mas permaneceu impávida.
- No shit Sherlock. – Respondeu, já irritada. – Espera. Como raio sabes da minha irmã e do Zero?
-Pormenores. Achavas que sozinha derrubarias um clã de assassinos? Eu sou a única que te pode ajudar.

- Porque raio é que me queres ajudar? Não me conheces de lado nenhum, e eu nunca vi o teu focinho em lado algum.
- Eles têm algo que eu quero. – Limitou-se a responder, Rima continuou sem se deixar convencer. – Que achas de criarmos uma pequena sociedade? Eu ajudo-te a entrares na Mansão dos grandes Niirokamen, e eu consigo o que quero.
- Eu não confio em ti. Rev.
- Isso não me apoquenta.
- Seja, vou rebentar com os cornos daqueles idiotas.

- Perfeito. – Declarou, sorrindo e montando em Kuroi Keisei. – Vemo-nos por ai Kurohoshi Rima. – Despediu-se, afastando-se a galope, enquanto Rima a observava e o brilho que cobria todo o corpo ia desaparecendo lentamente.
- Raios partam, só me calham anormais na rifa.

O barulho de folhas a remexerem fez Rima atirar um par de kunais em direcção a uns arbustos.
-Ai! – Queixou-se uma vozinha.
- Quem está ai? – Perguntou Rima irritada, um pequeno ser de gorro na cabeça surge entre os arbustos, revelando uma kunai cravada no braço esquerdo.
- Mo. – Declarou a pequena criatura tirando a kunai do braço, fazendo com que a ferida começasse a sangrar.

- E o que estás a fazer a estas horas no meio da floresta? Não está na hora do leitinho? – Perguntou Rima, deixando Mo aproximar-se.
- Fui dormir ao pé da mulher sem cabeça. – Respondeu levando os dedos à ferida e fazendo um esgar de dor.
- Cum Caralho… - Resmungou a rapariga levando a mão à testa. – Anda cá que eu ajudo-te com isso.

- Tu falas mal. – Murmurou Mo, enquanto Rima lhe fechava a ferida com o Chiyute no jutsu.
- Já te fechei a ferida. – Respondeu Rima sem ligar, Mo fitou-a intensamente com os seus olhos cor de rubi e a rapariga sentiu-se incomodada, como se aquele olhar tivesse descoberto todos os seus segredos. – Agora desaparece que eu quero dormir.
- Não confies nela. – Declarou Mo, antes de desaparecer no meio da vegetação, deixando Rima a olhar para a escuridão da noite a pensar porque raio toda a gente conhecia toda a gente, menos ela.

[No dia seguinte, num campo de treinos em Kumo]

Sasame, Touya e Kuwabara esperavam, para não variar, por Mo, a sensei batia o tacão dos saltos altos no chão de terra impaciente e furiosa com uma veia a palpitar-lhe na testa de maneira assustadora.
- Juro que vou fazer carne picada daquela criatura. – Resmungou Sasame.
Nisto aparece Mo, a saltitar alegremente como se não fosse nada com ele, aproximou-se da sua equipa e olhou a sensei com um grande sorriso no rosto.

- Onde é que andaste ranhoso? – Perguntou Sasame, tentando controlar-se ao máximo antes de partir para a violência física não justificada.
- Fiz uma amiguinha nova. – Declarou feliz e contente. – Ela fala mal como tu.
- A sério, começas a assustar-me com essa treta dos amigos imaginários. – Declarou Sasame, olhando Mo de lado.
- Ela chama-se Rima. – Declarou fazendo malabarismos com três pedrinhas.

- O QUÊ?! – Exclamou Sasame agarrando Mo pelos ombros, abanando-os freneticamente fazendo com que largasse as pedras e estas caíssem mesmo em cima da sua cabeça.
- Au! – Queixou-se Mo, massajando o topo da cabeça, com Sasame ainda a agarrar-lhe os ombros com ar de louca. – Também é tua amiga?
- Onde é que ela está imbecil?!
- Na floresta, a cerca de 700 metros a Este dos portões. – Declarou, com um rigor que surpreendeu os presentes. Sasame largou-o e correu dali para fora em direcção à floresta.

- Bem, presumo que não vamos ter treino, querem vir beber chá? – Perguntou Touya alegremente a Kuwabara e Mo.
- Vou jogar batalha naval. – Declarou Mo dirigindo-se a destino incerto, Touya olhou esperançada para Kuwabara.
- Preferia cortar os pulsos. – Resmungou deixando a rapariga sozinha com ar de quem lhe mataram o cão.

[Acampamento de Rima]

Rima encontrava-se encostada a uma árvore a palitar os dentes para tirar os restos de um bife que Taro lhe trouxera, ao ouvir barulho pôs-se em posição defensiva pronta para o que ai viesse.
- RIMA! – Ouviu uma voz conhecida. Demasiado conhecida.
- Sasame?! – Perguntou confusa ao ver uma kunoichi de cabelos lilás despenteados a correr na sua direcção e a saltar-lhe para cima, abraçando-a.

- Tive tantas saudades tuas… - Declarou Sasame, entre lágrimas e soluços, enquanto Rima lhe dava palmadinhas nas costas meio atrapalhada com a demonstração efusiva de carinho da prima.

Ahaha agora sim um pouco de comédia ^^. Tipo, a Mo é tão fora, sempre no seu mundo e a dar respostas totalmente ao lado das perguntas , MO FTW

Citação :

sonhando com as suas vozes, com esquilos voadores caçadores de cavalos, medusas a dançar o bailinho da madeira e lobisomens a fazer tricô.

Isto parecem efeitos de droga, onde é que a Mo andou?

A história desenvolve-se aos poucos, a Rima conheceu uma Power Ranger num cavalo e encontrou o carismático Mo a cagar nos arbustos, very well Rima!

Continua ^^

Ainda bem que gostaste, daqui para a frente a história vai-se centrar um pouco na Rima e na sua cruzada para matar os assassinos da irmã e do namorado.

Mo é algo de awesome, nem precisa de tomar drogas para alucinar.

Fico contente por teres comentado, estou a ver que é so meu único leitor assíduo. Só por isso mereces uma bolachinha. ^^

Hatake Tixa escreveu:

Só por isso mereces uma bolachinha. ^^

How could you?! Eu ainda a fazer o luto pelo pobre do Bolacha e tu vens oferecer "bolachinas" às pessoas

Quanto ao filler, penso que teria sido mais produtivo se a Rima tivesse espancado logo a Rev em vez de deixar para mais tarde mas veremos o que vai sair daí.

Citação :

Eu ajudo-te a entrares na Mansão dos grandes Niirokamen, e eu consigo o que quero.

Como é que é possível alguém dizer esse nome e manter-se sério durante um diálogo? x)

Edit by Tsu: Andas mesmo a treinar para o Edo Tensei . Amo-te Tixa