- Espera lá que eu já te apanho. – Resmungou Sasame, arregaçando as mangas do casaco e com a fúria a arder-lhe no olhar.
Mo escondera-se num meio de uns pequeno arbusto ali perto, concentrando-se para dissimular o seu chakra do faro infalível da sensei, sentia-se estupidamente feliz, adorava brincar à apanhada.
Sasame passou junto ao arbusto, sem no entanto conseguir sentir o chakra da pequena criatura, que assim que a sensei estava a uma distância segura concentrou chakra na ponta dos dedos criando 4 pequenas esferas luminosas que voaram até ao pé de Sasame e a circundaram.
- Que básico. – Resmungou, cortando o fluxo de chakra tentanto quebrar o genjutsu ao interromper o seu fluxo de chakra, mas as esferas continuavam a rodopiar à sua volta. – Mas que merda. KAI!
- Bakuhatsu Hankei! – Gritou Mo, depois de concentrar o chakra Raiton suficiente para criar quatro pequenas esferas de electricidade concentrada que explodiram mesmo no peito da sensei, que apanhada de surpresa não teve tempo de se defender, sendo electrocutada e caindo no chão com um ruído seco.
Mo olhou a sensei caída no chão, com a cabeça inclinada sobre o ombro sorrindo de maneira que arrepiaria qualquer um, Sasame permanecia imóvel e de vez em quando o seu corpo era percorrido por espasmos musculares resultantes do choque eléctrico que levara.
A pequena criatura aberrante aproximou-se da sensei e mexeu-lhe com um pequeno galho procurando saber se esta estava viva ou não.
- Ganhei? – Perguntou com um entusiasmo infantil, mas antes que pudesse cantar vitória o pé esquerdo de Sasame atingiu-lhe a cara com extrema violência, projectando Mo na direcção de uma enorme rocha. Recorrendo ao seu sangue frio e rapidez Mo conseguiu concentrar chakra suficiente para executar os selos para o kawarimi e trocar de lugar com uma pedra que se desfez no embate com a enorme rocha.
- Vou-te matar! – Gritou Sasame enfurecida, já não lhe bastava que aquela aberração andasse a cheirar as suas cuecas e a dormir na sua máquina de lavar roupa, e tinha de a humilhar. – Onde estás?
- Aqui. – Qual morcego Mo, estava de cabeça para baixo com os pés colados a um ramo de uma árvore com o Kinobiri, concentrando chakra na planta dos pés.
- Queres brincar? – Perguntou Sasame maldosamente.
- Sim, sim! – Respondeu Mo batendo as palmas de contentamento e olhando Sasame nos olhos. – Começo eu!
- Mas que… - As palavras morreram-lhe na garganta quando começou a ouvir inúmeras gargalhadas, olhou em volta e viu Rima, o seu irmão, os membros do clã Kurohoshi e todos os seus amigos a rirem-se dela à gargalhada e apontarem-lhe o dedo.
Foi então que a kunoichi sentiu uma aragem agradável nas partes íntimas e olhou para baixo, para em horror, ver os seus calções em baixo e as suas confortáveis cuecas de avó cor-de-rosa com amorosos corações vermelhos. O seu maior segredo, a sua maior vergolha, a sua… Wait a minute.
- Kai! – Exclamou a kunoichi cancelando a ilusão de Mo e respirando aliviada ao ver que os calções continuavam bem presos à sua cintura. – Pensavas que era assim tão fácil ó bola de esterco?
Mo não respondeu, e começou a multiplicar-se em clones que se sentavam em torno da sensei e se riam todos daquela maneira irritante e sinistra em perfeita sintonia, o que fez Sasame ranger os dentes. Não queria descontrolar-se e fazer barbecue com Mo, nem matar aquela aberração da Natureza, mas Mo tinha o condão de deixar Sasame fora de si e quase fazê-la roçar o
inconsciente.
- Katon: Bi Naga no Jutsu! – Sussurrou a kunoichi após concentra chakra Katon e curpira uma enorme serpente flamejante pela boca que destruiu todos os Mo’s à sua volta e se dissipou no ar, que continuou quente. No entanto os clones desfeitos em algo que parecia óleo regeneravam-se e voltavam a rir da mesma forma. Logicamente que o original não estava ali, não lhe cheirava a queimado. Tão embrenhada nas maneiras que imaginava que iria torurar Mo assim que este lhe apareceu à frente não reparou num circulo de folhas que rodopiou à sua volta.
- Olá. – Cumprimentou Mo descendo graciosamente de uns ramos onde se havia escondido por entre a folhagem.
- Agora é que.
- Sasame! – Uma voz conhecida fez Sasame calar-se e desviar as atenções de Mo e o que viu deixou-a embasbacada. – Aju-da-me.
- Por um momento apanhaste-me confesso. – Declarou Sasame quebrando o fluxo de chakra e quebrando a ilusão de Mo, que lhe sorriu de cabeça inclinada deixando antever os olhos vermelhos a que a luz do luar dava um brilho sobrenatural. – Mais alguma coisa?
- Zubonshita no jutsu! – Declarou concentrando chakra e executando um último genjutsu.
- Que raio… - E antes que terminasse a frase deu por si a desabotoar os calções e a baixá-los deixando antever os boxers femininos de cor negra que se ajustavam sensualmente às suas curvas femininas, quando voltou a si ouviu um assobio de um shinobi que por ali passava, corada até à raiz dos cabelos puxou os calções para cima e tentou encontrar Mo com o olhar.
- Ó estrela! Queres cometa? – O shinobi que assobiara acabava de lançar um piropo digno de um homem das obras à kunoichi que ficou hirta e se virou lentamente para trás fitando o homem com um ar assassino de fazer gelar as entranhas.
- Tens 1 minuto de avanço Mo! – Gritou Sasame fazendo estalar os nós dos dedos e caminhando na direcção do seu admirador.