No filler anterior…
- Spoiler:
- Tive tantas saudades tuas… - Declarou Sasame, entre lágrimas e soluços, enquanto Rima lhe dava palmadinhas na mão meio atrapalhada com a demonstração efusiva de carinho da prima.
- Como descobriste que eu estava aqui? – Perguntou Rima quebrando o abraço.
- Aquela criaturazinha aberrante contou-me. – Respondeu, ainda sem parar de chorar e sorrir como louca.
- Mo? – Perguntou Rima.
- Sim, é meu aluno e..
- Espera lá! – Interrompeu Rima. – Tu ensinas? Deixam-te ensinar?
- Hai, não tive outro remédio. Foi a única maneira de me deixarem cá ficar. – Respondeu Sasame.
- O que vieste fazer a Kumo? É por causa das lésbicas?
- Mas porque é que toda a gente acha que vim para Kumo andar no engate? – Perguntou, parecendo ofendida.
- E não vieste?
- Não! Eu vim à tua procura! – Respondeu fitando Rima nos olhos, esta abriu a boca mas não saiu nenhum som, limitou-se a olhar para a prima com cara de parva. – Tu desapareceste da face da terra. Eu tinha de te encontrar.
- Oh… Eu… - Balbuceou atrapalhada.
- E onde arranjaste essas cicatrizes? E que andas a fazer escondida no meio do mato? – Perguntou Sasame, Rima suspirou. Vinham ai as perguntas chatas.
- Pouco depois da morte do Zero os meus pais levaram-me para o Mundo Sagrado dos Gorilas para fazer uma espécie de cura espiritual, mas parece que a coisa correu mal e despertei a nossa KG no nível Corrompido com todos os pensamentos negativos. – Explicou, inspirando novamente. – Destrui parte da mansão do clã e…
- E? – Insistiu Sasame, Rima olhou a prima com receio das próximas declarações.
- Empalei a tua mãe.
[Sede da Empresa Fokkaso]- Muito agradecida, pode sair. – Agradeceu Rev a uma senhora que deixou uma pilha de papéis na sua secretária, folheou alguns, passando pela genealogia do clã Kurohoshi e a da KG própria deste, até informações do quase secreto clã Niirokamen. – Gentinha mais básica. Já viu papá? Uma criança que nasce apenas para servir de recipiente caso o Mestre do clã morra. A miudinha está perto… Sim. Sim, sim papá. Obviamente. A mamã ainda está aborrecida? Calculo. Sora…
Acho que não diria melhor.
[Acampamento de Rima]Rima jazia no chão, a sangrar abundantemente do nariz, o punho ensanguentado de Sasame indicava que havia sido ela a autora de tal acto de violência.
- Como pudeste fazer isso?! – Perguntou, entre lágrimas. – Eu sabia que ela era uma vaca de merda, mas era minha mãe!
- Desculpa, eu… - Pediu levantando-se, mas Sasame não a deixou acabar e deu-lhe outro soco, desta vez no estômago. – Perdoa-me…
- No que é que tornaste Rima… Diz-me, valeu a pena? Valeu a pena andares a destruir-te para vingares o Zero e a Sora?!
- Lamento, mas não vou voltar atrás. – Respondeu endireitando-se a adquirindo uma postura fria e distante. – E se me deres outro soco vais bater com os cornos na árvore mais próxima.
- Metes-me nojo. Só de pensar que me apaixonei por uma pessoa como tu. – Declarou, olhando Rima com desdém antes de virar as costas e afastar-se.
Rima deixou-se cair sobre os joelhos, desatando a chorar, magoar as pessoas que lhe queriam bem pelo caminho não estava nos seus planos. Mas agora já não podia voltar atrás.
[Algures em Kumo]Mo caminhava por uma movimentada rua da Vila do Trovão, falando ocasionalmente com os seus amiguinhos imaginários sem se importar com os transeuntes que olhavam a cena embasbacados.
Nisto embate numa mulher, ambos caiem no chão.
- Sua aberração! - Queixou-se a mulher de cabelos brancos levantando-se do chão, e eis que os olhos vermelhos de ambos se cruzaram. E ai souberam. Souberam que eram iguais. Souberam que não eram os únicos a vê-los. – Quem és tu?
- Mo. – Respondeu com desconfiança levantando-se e observando atentamente a mulher à sua frente.
- Rev. Quer dizer Fokkaso Rei. Mas podes chamar-me Rev. – Apresentou-se meio atrapalhada, olhando por cima do seu ombro.
- Também os vês. – Declarou simplesmente. – Também a sentes.
- Hai. – Respondeu retomando o porte altivo que a caracterizava. – E aconselho-te a não te atravessares no meu caminho. Mo. – Sussurrou maldosa ao ouvido de Mo, que permanecia com ar de “I don’t give a fuck” de sempre.
[…]Rev regressara à sua mansão, colocara a sela em Kuroi Keisei e partira a galope para a Floresta, mais propriamente ao acampamento de Rima.
- O que estás a fazer aqui? – Perguntou Rima com azedume à recém-chegada.
- Eles andam à procura da Sora. – Declarou, saltando da sua montada, Rima olhou-a sem perceber. – Da pequena que encontraste em Suna.
- Mas porquê? Ela é apenas uma criança.
- Ela é um recipiente dos Niirokamen, um plano de suporte caso o Mestre seja assassinado.
- O quê? Mas como é que ela tem a mesma KG que eu? – Perguntou a nukenin.
- Porque é o espirito da tua irmã que está na posse do recipiente. E eles sabem e andam à procura dela.
[…]Mo corria de um lado para o outro sem parar, rindo sem parar, de súbito para e senta-se no chão começando a roer as unhas.
- A Rima ainda está na floresta, sim. Ela fala mal. Mas eu gosto dela, o Bolacha havia de gostar dela. – Declarou, sem reparar que um Jounnin passava atrás de si, e corria em direcção ao escritório do kage, a contar-lhe o que ouvira.
- Chamem o Ekel! Ele deve dar conta dela. – Declarou O Raikage.
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Nota: A Sasame apaixonara-se pela Rima antes de saber que eram primas, este “pequeno” pormenor pareceu nunca afectar Sasame que não deixou de amar a prima. Rima nunca cedeu aos avanços de Sasame, mas beijara-a para fazer ciúmes ao falecido namorado. O que levantou dúvidas quanto à verdadeira orientação sexual de Rima.
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Bem, já tenho uma data de fillers da saga escritos, e o fim já está traçado.